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Uma década de companhia

Cênicas realiza nova leitura de Mamãe não pode saber

A Cênicas Cia. de Repertório faz dez anos no dia 12 de junho. Para comemorar (até porque não é todo dia que um coletivo teatral completa uma década!), o grupo montou uma programação especial que começa hoje, no Espaço Muda. A companhia decidiu repetir a leitura de Mamãe não pode saber, realizada no dia 26 de abril. O texto é de João Falcão, foi montado na capital pernambucana na década de 1990, e tinha no elenco nomes como Aramis Trindade, Lívia Falcão e Magdale Alves.

Na leitura da Cênicas, o elenco é formado por Alexandre Guimarães, Ana Souza, Antônio Rodrigues, Bruna Castiel, Sônia Carvalho e Vinícius Vieira, com direção de Antônio Rodrigues. É um jogo divertido que consiste basicamente na interpretação de mais de um personagem por ator. Além disso, a história é cheia de personagem querendo se dar bem! Bruna Castiel se destaca. A jovem atriz tem uma voz forte e talento de sobra para ser lapidado. Uma grande aposta do nosso teatro nos próximos anos! A leitura será às 20h, com contribuição espontânea.

A programação continua no dia 11, também no Muda, às 21h, com ingressos a R$ 10. O grupo apresenta Que muito amou, uma adaptação do livro Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu. A peça estreou em 2004. Nesse mesmo dia, a partir das 23h, será realizada a festa de dez anos e o lançamento Jornal Virtual – Cênicas Acontece, um informativo sobre as atividades do grupo. A festa é gratuita e outros artistas podem participar com performances.

No dia 18, o grupo reapresenta Que muito amou, às 21h. E no dia 22, às 20h, com contribuição espontânea, Bruna Castiel apresenta Natureza morta, com direção de Antônio Rodrigues. É o lançamento do projeto Cênicas Em Cena, solos construídos a partir das improvisações dos atores do grupo. Esse é ainda um experimento do que será um espetáculo com estréia prevista para agosto.

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Palco em capítulos

As atrizes Fabiana Pirro e Lívia Falcão

Foi quase um mês de programação teatral. O Palco Giratório deste ano no Recife lotou teatros e articulou conversas entre criadores e o público. Promoveu oficinas. Ganhou reforço da Cena Bacante (no Espaço Muda) e da Cena Gastrô (em vários restaurantes). E encerrou sábado com o Over 12, no Sesc de Casa Amarela, com 12 horas de programações artísticas (teatro, artes plásticas, cinema, lançamento de livro e mais). Vamos começar a postar sobre alguns espetáculos que ainda não comentamos. Aos pouquinhos, como que em pequenos capítulos.

Caetana

A montagem Caetana, do grupo Duas Companhias, abriu o programa no Teatro Luis Mendonça (no Parque Dona Lindu), no dia 6 de maio. Lotado. A peça já percorreu uma longa estrada de sete anos e esse tempo de experiência e convivência entre as atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro azeitou a peça.

A Caetana do título vai buscar inspiração armorialista, da figura utilizada pelo dramaturgo Ariano Suassuna em suas obras e poemas, como identidade da morte. Na peça dirigida pelo espanhol Moncho Rodriguez, com texto de Rodriguez e do poeta Weydson Barros Leal, Benta (Lívia Falcão) é uma rezadeira, que ganha dinheiro encomendando as almas paraseu destino. Mas Caetana aparece para cobrar a sua parte. Para buscar Benta.

O jogo que se segue é divertido e se mostra herdeiro de uma tradição ibérica. Benta tenta engabelar a morte. Enquanto Lívia puxa para o lado mais cômico, Fabiana envereda pelo imagens sombrias dessa figura que amedronta os humanos.

Caetana tem direção de Moncho Rodriguez, com texto de Rodriguez e do poeta Weydson Barros Leal

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Resumo da ópera deste fim de semana

Caetana abre Palco Giratório às 19h30. Foto: Roberta Guimarães

O Palco Giratório começa hoje. Decidi então postar um resumo das opções “giratórias” para este fim de semana. A abertura da maratona é com a rezadeira Benta, que encomendou muitas almas aos santos, mas não estava preparada para encarar a própria morte. Essa é a sinopse da peça Caetana, que será encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro. A apresentação única e gratuita será hoje, às 19h30, no recém-inaugurado Teatro Luiz Mendonça, que fica no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A sessão contará com o recurso da audiodescrição, para pessoas com deficiência visual.

Depois de Caetana e da pré-estreia de Essa febre que não passa, no Hermilo (off Palco),vamos conferir a Cena bacante, no Espaço Muda. Lá, as meninas da Cia Animé apresentam As levianas. Tem ainda as comidinhas da Cena Gastrô e vinho Rio Sol.

Ceronha Pontes e Hermila Guedes em Essa febre que não passa. Foto: Ivana Moura

Já no sábado, o Palco começa a sua programação com a Cia Polichinello, de São Paulo, que apresenta Frankenstein no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, reduto do teatro infantil neste festival, às 16h30. A peça será reapresentada no domingo, no mesmo horário. O grupo, que pesquisa o teatro de bonecos, traz a história do cientista Victor Frankenstein, que abandona a sua criação.

Frankenstein faz duas apresentações no Marco Camarotti

À noite, às 20h, no Hermilo Borba Filho, o Coletivo Angu de Teatro estreia o seu quarto espetáculo: Essa febre que não passa (a gente vê hoje e conta tudo por aqui amanhã. Ivana Moura esteve no ensaio ontem para tirar fotos!), baseado em contos do livro homônimo da jornalista e escritora Luce Pereira. Também no sábado, no Teatro Capiba, às 20h, no Sesc Casa Amarela, o grupo Teatro Independente apresenta Rebú. O texto de Jô Bilac mostra o sufoco de Bianca, obrigada a receber em casa a problemática cunhada Vladine e ainda um “protegido” dela. No domingo, a montagem será reapresentada às 20h, com os recursos da audiodescrição. Também no domingo, mas em São Lourenço da Mata, na Praça Senador Carlos Wilson, o grupo Grial de Dança apresenta gratuitamente o espetáculo A barca, às 17h.

No domingo, outra opção de teatro adulto é a peça A galinha degolada, da Persona Cia de Teatro & Teatro em Trâmite, de Santa Catarina. A montagem conta a história de um casal que tem quatro filhos portadores de uma doença mental incurável; a rotina é alterada quando eles têm uma menina que não sofre do mesmo mal. A encenação será no Teatro Apolo, às 19h. Os ingressos para as peças custam R$ 10 e R$ 5.

A galinha degolada faz apresentação única no Apolo

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Corpo em trânsito

Kleber Lourenço em Portugal. Fotos: Jorge Pereira

Ele não aguentou ficar longe do carnaval pernambucano. Encontrei-o trazendo a mala no elevador de um prédio no Centro da cidade, poucos dias antes da folia, dizendo que tinha conseguido agilizar a volta para casa depois de alguns meses em Portugal. Foi lá que Kleber Lourenço concretizou o seu terceiro espetáculo solo de dança contemporânea: Estar aqui ou ali?. Agora, mais uma vez, o bailarino, ator, diretor, performer vai experimentar o deslocamento. Estreia o espetáculo hoje, às 16h, em Petrolina, dentro de uma circulação promovida pelo Sesc, chamada Encena PE.

Muito coerente, aliás, já que o solo trata exatamente do trânsito, das identificações culturais construídas num percurso e os estranhamentos que decorrem desse processo. “Passei três meses sozinho em Portugal, mergulhado no trabalho. Buscando uma relação de reconhecimento nos lugares. E fiquei em Lagos, uma cidade turística, que tem semelhanças com o Recife. Tem uma ligação também com a história da colonização, com a rota de escravos”, conta.

A viagem foi realizada através do Programa de Candidaturas Internacionais do LAC – Laboratório de Actividades Criativas da cidade de Lagos. “Ano passado, oito artistas internacionais foram contemplados por esse projeto, de música, artes plásticas, com quem eu trocava muito”, relembra. Para compor o seu espetáculo, Kleber também viajou por todo o Nordeste à procura de identificar semelhanças e diferenças, estereótipos, a sensação de ser estrangeiro e de como é a adaptação a essa situação.

Já de volta ao Recife, na sala de ensaios do Teatro de Santa Isabel, Lourenço contou com a ajuda do coreógrafo Jorge Alencar, diretor artístico do grupo baiano Dimenti (ele assina a cocriação e colaboração dramatúrgica); e do músico Zé Guilherme, mais conhecido como Missionário José, que cuida das músicas dos espetáculos do intérprete desde Negro de estimação, segundo solo do bailarino. “Desta vez estamos tentando combinar coisas que teoricamente não se misturam, além de discutir a não-negação das músicas do ambiente, já que o espetáculo será apresentado na rua”, explica Missionário José.

Estar aqui ou ali? estreia hoje, em Petrolina

Em Petrolina, para a estreia e a realização da oficina Práticas corporais em trânsito (que já teve as incrições encerradas), o bailarino contará com a ajuda de Jorge Alencar, que tinha sido convidado por Kleber desde 2008 para compor o projeto. “Como colocar as teorias em prática, transformando em cena, isso me interessa bastante”, explica Alencar.

Estar aqui ou ali? ainda vai passar por Araripina, Bodocó, Buíque, Belo Jardim, Surubim, Caruaru e São Lourenço da Mata. No Recife, a apresentação será dentro da Cena bacante, projeto do Palco Giratório, no Espaço Muda, dia 27, às 23h, com a participação de Catarina Dee Jah e Júnior Black. Só aqui na capital pernambucana é que o espetáculo será apresentando num espaço fechado; nos outros lugares, o artista pretende interagir com a cidade e com os seus estímulos, se apresentando em feiras, praças, locais de grande circulação de pessoas.

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Maio é mês de Palco Giratório

O mês de maio traz promessas de muitos espetáculos no Recife. Nesta segunda-feira, o Sesc vai anunciar a programação do festival Palco Giratório, que deve tomar conta da cidade a partir do dia 6. Além dos espetáculos que fazem parte do circuito nacional e de grupo convidados, Galiana Brasil, coordenadora do Palco em Pernambuco, já tinha dito que iria privilegiar espetáculos que estão estreando ou que não tiveram tanta visibilidade.

Este ano, temos pelo menos duas novidades. Uma delas é um circuito gastronômico com pratos que vão homenagear espetáculos da programação. A criação seria do chef César Santos. A outra é uma programação chamada Cena bacante, que deve ser realizada no Espaço Muda, ao final das noites, com espetáculos em horários alternativos e celebração.

Estamos sabendo de alguns espetáculos pernambucanos que devem compor a grade. Caetana, por exemplo, da Duas Companhias, deve ser apresentado na próxima sexta-feira, noite da abertura do festival, no Teatro Luiz Mendonça, agregando a casa de espetáculos do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, ao festival.

Caetana, deve abrir o festival no Luiz Mendonça. Foto: Val Lima

No dia seguinte, deve ser a estreia da montagem Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife. Ainda teremos, provavelmente (afinal, a coletiva é só amanhã!), a estreia de Palhaços, com Williams Santana e Sóstenes Vidal; As joaninhas não mentem, infantil (adulto!) com direção de Jorge Féo; Kléber Lourenço estreando seu projeto Estar aqui ou ali ? e ainda apresentando ao lado de Sandra Possani a peça O acidente; e o Mão Molenga Teatro de Bonecos (selecionado para a circulação nacional do palco) reapresentando na cidade O fio mágico. Esquecemos alguém?

Essa febre que não passa é o quarto espetáculo do Angu de Teatro

Pela programação já apresentada pelo Palco nacional, pelo menos treze grupos de outros lugares devem trazer espetáculos para cá. Olha só quem são esses grupos e as sinopses dos espetáculos:

Cia. Dita (CE)
Espetáculo De-vir
Sinopse: Quatro performers pontuando as interferências do corpo com seu ambiente. O corpo entendido como uma mídia que avança por acelerações, rupturas, diminuições de velocidade, desmembrando, constantemente, uma nova roupagem. De-vir propõe intensificar esses movimentos ondulatórios engendrando a idéia de um novo design, que pode re-compor a disposição e a ordem dos elementos essenciais que compõem as estruturas físicas de uma pessoa.

Grupo: Corpo de Dança do Amazonas (AM)
Espetáculo: Cabanagem
Sinopse: Foi uma revolta popular em que negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política regencial. A pesquisa para o espetáculo partiu da literatura de Márcio Souza e Marilene Corrêa. A obra não é narrativa. O espetáculo apropria-se da essência da Cabanagem e utiliza a linguagem de Mário Nascimento para traduzir o espírito de resistência, de luta, de revolta, de preservação das culturas de determinado local.

Grupo: Cia do Tijolo (SP)
Espetáculo: Concerto de Ispinho e Fulô
Sinopse: Uma Rádio Conexão SP/Assaré anuncia que uma Cia de Teatro de São Paulo chega para entrevistar o Poeta Patativa. O que seria uma entrevista costumeira se transforma num diálogo entre o popular e o erudito, o urbano e rural e culmina com a denúncia de um dos primeiros ataques aéreos contra civis em território brasileiro que não está nos livros de história.

Concerto de Ispinho e Fulô, Cia do Tijolo

Grupo: Armatrux (MG)
Espetáculo: No pirex
Sinopse: Boquélia (A dona da casa), Bencrófilo ( O garçom jovem), Bonita (A cozinheira), Ubaldo ( O garçom velho), e Alcebíades (O velho) são os cinco personagens que, em volta de uma mesa, dão vida a essa história que mais parece um pesadelo cômico. Ou um jantar surrealista? Uma festa macabra? Uma versão gótica do Mad Tea Party do país das maravilhas? Tudo isso ou nada disso: a piração do No Pirex é aberta a múltiplas leituras do público.

No pirex, da Armatrux

Grupo: Teatro Independente (RJ)
Espetáculo: Rebú
Sinopse: Em Rebú, Matias e Bianca são recém-casados e moram numa casa isolada em meio a um descampado. O jovem casal prepara-se para receber Vladine, irmã adoentada de Matias, que traz junto seu bem mais precioso: Natanael, uma espécie de filho. A hiperbólica e exigida cautela com a saúde da hóspede e a presença do seu acompanhante fazem com que Bianca, aos poucos, crie uma rivalidade com ambos, levando o embate às últimas conseqüências.

Grupo: Namakaca (SP)
Espetáculo: É nóis na xita
Sinopse: Mostra o convívio entre três personagens: os palhaços Cara de Pau, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de inspiração e improvisação. Utilizando-se de linguagem e técnicas circenses como malabarismo, monociclo, acrobacias, equilibrismo e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com instrumentos como o cavaquinho, o pandeiro e diferentes efeitos percussivos.

Grupo: Amok (RJ)
Espetáculo: O dragão
Sinopse: É uma criação sobre o conflito entre israelenses e palestinos a partir de fatos e depoimentos reais. Através do olhar de quatro personagens – dois palestinos e dois israelenses, de suas trágicas histórias e de suas humanidades expostas, o Amok Teatro propõe revelar o interior das pessoas nesta experiência comum da dor, onde as diferenças não separam mais, mas simplesmente as distingue e as religa. Ultrapassando as barreiras históricas e geográficas, o espetáculo coloca em foco o homem, diante da violência de sua época.

O dragão, da Amok. Crédito: Fernanda Ramos

Grupo: Cia. Polichinelo (SP)
Espetáculo: Frankenstein
Sinopse: Em seu laboratório, Victor Frankenstein está muito ocupado costurando uma imensa criatura e para que todos saibam de sua proeza, Victor anota tudo em seu diário. Depois de atingida por um raio, a criatura finalmente ganha vida, mas é abandonada por Victor que, com medo de sua própria criação, foge para longe, deixando de lado seu experimento. Com medo, as pessoas recusam se aproximar do “monstro”, mas ele encontra amizade em alguns pequenos momentos.

Grupo: Moitará (RJ)
Espetáculo: Quiprocó
Sinopse: É um espetáculo lúdico, que se alimenta do universo cultural brasileiro para criação de “tipos” genuínos, com seus sonhos, crenças e costumes, fazendo alguns paralelos entre os arquétipos e a Commedia Dell’Arte. Num encontro oportunista, três “personagens-tipos” – cada um na sua rotina – tentam saciar seus desejos, utilizando artimanhas de sobrevivência e, num jogo divertido de quiproquós, são deflagrados conflitos dos sentimentos humanos.

Grupo: Persona Cia de Teatro & Teatro em Trâmite (SC)
Espetáculo: A galinha degolada
Sinopse: Conta a história do casal Mazzini-Ferraz e seus 4 filhos. Portadores de uma doença mental incurável, os meninos sofrem todas as conseqüências da falta de amor entre os pais. Passado certo tempo, nasce uma menina, que não é acometida pela mesma doença, mas que acaba revelando o verdadeiro sentido da falta de cuidado e amor do casal.

Grupo: Delírio (PR)
Espetáculo: O evangelho segundo São Mateus
Sinopse: A partir do acontecimento dramático do desaparecimento de um filho e seu hipotético retorno à casa dos pais, depois de um longo período, mãe, namorada, irmão e pai iniciam uma investigação emocional e psicológica pelos caminhos percorridos pelo rapaz em sua longa ausência. Esse conflito familiar é o ponto de partida para uma longa reflexão sobre a condição humana, no que ela tem de bela, doce, engraçada, cruel e trágica. O Evangelho de Mateus surge então como palavra utilizada para discorrer sobre o homem e seus descaminhos. Mateus, o filho que retorna é um segredo a ser desvendado pelo público.

O evangelho segundo São Mateus, Grupo Delírio

Grupo: Caixa do Elefante (RS)
Espetáculo: A tecelã
Sinopse: Uma tecelã, capaz de converter em realidade tudo o que tece com seus fios, busca preencher o vazio de seus dias criando, para si, o suposto companheiro ideal. O espetáculo trata, de forma poética, da solidão feminina, das dificuldades de relacionamento e do poder criativo como possibilidade de transformação.

Grupo: IN.CO.MO.DE-TE
Espetáculo: Dentro fora
Sinopse: O espetáculo é uma metáfora sobre o ser humano contemporâneo. Conta o momento de duas personagens, chamadas apenas Homem e Mulher, que se encontram presos dentro de duas caixas. A peça explicita a imobilidade do ser humano perante a vida.

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