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Escola João Pernambuco enfrenta abandono

São mesmo muitos os problemas enfrentados por quem decide se dedicar às artes cênicas em Pernambuco. E isso começa já na formação do artista. Recebemos o link deste vídeo através de uma amiga do Satisfeita, Yolanda? no Facebook. É da TV Câmara (e aí, claro, temos os políticos sendo ouvidos), foi exibido no dia 16, e mostra a situação caótica, de abandono, em que se encontra a Escola João Pernambuco. Se há uma tentativa para instaurar um debate, segue aqui mais um elemento para discussão e reflexão.

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Um por todos, todos por um?

Centro Apolo-Hermilo

A Prefeitura do Recife abraçou a convocatória sobre os destinos do Centro Apolo-Hermilo, articulada pelos rapazes do espetáculo Ilusionistas e por outros artistas. O encontro foi realizado ontem, no Teatro Hermilo Borba Filho, e contou com as presenças da secretária de Cultura, Simone Figueiredo; do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, André Brasileiro; de coordenadores do setor de teatro (Clara Camarotti e Roberto Lúcio), Jorge Clésio, Júnior Afro. Tinha até um funcionário das finanças para explicar que a PCR só pode agir dentro da lei. Of course.

Tinha muita gente. E quem quis se pronunciar o fez. Ao final da reunião, foi criada uma comissão, formada por Claudio Malaquias, Carlos Ferrera, José W. Junior, Duda Freyre, Nara Menezes, João Lima, Maíra Bruce, Mica (Conselho de Cultura), André Brasileiro, Jorge Clésio e Clara Camarotti. Esse grupo vai entregar um documento na próxima quarta-feira, 22 de agosto, às 18h30, na Sala de Dança do Teatro de Santa Isabel, com as propostas e sugestões retiradas das ideias surgidas durante a audiência pública.

Existia uma tensão no ar, mas tudo transcorreu com civilidade. Liana Gesteira deu as boas-vindas e apresentou o formato do ato público. A ordem dos trabalhos estava calcada em cinco pontos: 1. Leitura de partes do Regimento do Centro de Formação e Pesquisa das artes Cênicas Apolo-Hermilo; 2. Ponto de situação (identificação das dificuldades, problemas e virtudes do Centro Apolo-Hermilo); 3. Espaço de fala para Gestão e/ou representantes da Prefeitura do Recife; 4. Sugestões para o melhor funcionamento do Centro Apolo-Hermilo; 5. Formas de atuação; 6. Redação de carta, a apresentar na prefeitura.

Duda Freyre leu um documento de 2000, que resume o projeto do Centro Apolo Hermilo. Criação, fomento, formação, programação de espetáculos de qualidade, lugar de referência, biblioteca e videoteca especializada, espaço de exposição, formador de plateias adulta e juvenil e de redes de programação.

“Falta de equipamentos técnicos para execução dos espetáculos tais como refletores e sistema de som. Decadência aponta para a falta de manutenção. A equipe técnica é insuficiente e deficiente. Administração do centro não cumpre os acordos com os seus usuários (artistas). Mal funcionamento do centro de documentação (…). Contrato não deveria ser de sessão de pauta e sim uma parceria”. Esses pontos foram apresentados por Carlos Ferrera, a partir da leitura de um documento.

A questão do orçamento específico e da transparência no uso dos recursos foi lembrada pelo bailarino José W Junior. “Já tive o privilégio de trabalhar no Apolo-Hermilo e trouxe documentos da época em que atuei aqui”. Os documentos que ele apresentou mostram que existia um previsão para o Centro dentro do planejamento anual da Prefeitura, para ser executada no ano seguinte. Ele perguntou onde foram parar esses recursos. E disse que está ocorrendo uma ingerência dos espaços.

O ator e bialarino João Lima, um dos articuladores do movimento, disse que o Hermilo é uma joia rara. “Em termos de qualidade, de acústica, de chão, é uma joia rara que precisa ser cuidada”. E apresentou os problemas enfrentados por seu grupo durante a temporada de Ilusionistas. Três ensaios foram cancelados por indisponibilidade da equipe administrativa. Ele também garantiu que gastou R$4.000 para montar refletores. “Um teatro dessa dimensão tem três refletores e 45 carcaças jogadas lá atrás”. Ele também reclamou do sistema de limpeza do teatro: “Acho uma pena voltar para o Recife e ver esses dois espaços muito piores do que há oito anos, sobretudo em relação à falta de compromisso. A falta de trabalho e vontade política é inadmissível. A gente não está exigindo nada demais”.

Representantes da Prefeitura e artistas discutiram o Centro Apolo-Hermilo

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Aprendizes frustrados

Elenco do projeto Terra Queimada, proposto pelo Aprendiz Em Cena

No último mês de fevereiro, escrevi uma matéria sobre o projeto Aprendiz Em Cena, promovido pelo Centro Apolo-Hermilo. É um projeto bastante importante, de experimentação e fomento às artes cênicas, que já teve vários formatos. Ano passado, a ideia foi que um diretor estreante pudesse formar um elenco e, sob a coordenação e orientação artística/pedagógica de Vavá Schön-Paulino (que dirige o Centro), montar o texto Terra queimada, o mais premiado do dramaturgo pernambucano Aristóteles Soares (1910-1989). Era condizente, aliás, com outro projeto da Prefeitura do Recife, o relançamento da obra de Aristóteles, que aconteceu durante o Festival Recife do Teatro Nacional de 2010.

Em fevereiro, a matéria era sobre o ensaio aberto da montagem – que tinha previsão de estrear, na realidade, no Janeiro de Grandes Espetáculos, o que não aconteceu. Depois do ensaio, o que foi anunciado é que o espetáculo iria cumprir temporada em abril no Teatro Hermilo Borba Filho, mas isso também nunca saiu do campo das promessas.

Além do diretor Ivan Ferreira, que trabalha com teatro desde 2005 e mantém um espaço chamado Engenho de criação, o processo envolvia, como atores, Aryella Lira, Daniel Barros, Dulce Pacheco, Durval Cristóvão, Rodrigo Félix e Marinho Falcão. A direção, criação e execução musical eram de Diogo Lopes.

Diante da inexistência de uma temporada, do retorno de um projeto supostamente (será que ainda?) tão importante para a cidade, mandamos uma entrevista para os atores de Terra queimada, que foi respondida por Daniel Barros e Dulce Pacheco.

ENTREVISTA // Daniel Barros e Dulce Pacheco

Como foi o processo de montagem? Pessoalmente, houve crescimento? Foi o que vocês esperavam nesse sentido?
A melhor coisa desse projeto foi poder encontrar novas pessoas. Ivan, Ary, Dulce, Durval, Rodrigo, Marinho e Diogo foram como um copo de água gelada no meio do deserto. Especialmente Ivan que, com muita gentileza e amor incondicional pelo teatro, teve a capacidade de semear coisas boas no meio desse caos todo, que foi a produção do Aprendiz. Passamos muitos meses mergulhados no universo de Terra queimada, estudando e descobrindo a nossa forma, juntos, de fazer teatro. Isso foi mais importante dentro do processo: a possibilidade do encontro, a possibilidade das ampliações de consciência propostas por Ivan. Saímos muito modificados e, consequentemente, machucados disso tudo. Esperávamos cuidado e respeito do Centro Apolo-Hermilo. Foi como um filho abortado. Quase um estupro pro artista. Mas pelo menos uma coisa boa aconteceu: crescemos muito e ainda hoje estamos juntos e vivendo essa nossa experiência de se encontrar, independente do Centro.

Qual foi a participação de Vavá Schön-Paulino?
Vavá é o coordenador do centro Apolo/Hermilo. O primeiro dia de reunião do elenco foi com ele, todas as informações do projeto inteiro foram dadas por ele; quanto e quando iríamos receber, quanto tempo de ensaio, espaço cedido pra ensaio, data de estreia, data de temporada. Tudo foi dito no primeiro dia. E também ele seria o orientador pedagógico do Aprendiz. Nada do que foi dito aconteceu. Vava só viu um ensaio nosso, não encontrava Ivan pra falar da parte artística do projeto, não atendia os telefonemas ou respondia e-mails. Nem os cachês foram pagos, nem estreamos no Janeiro de Grandes espetáculos e só fomos informados disso que a programação do festival saiu no Facebook. Não houve uma preocupação em avisar por telefone ou e-mail. A grande participação de Vavá nisso tudo foi na falta de informação, que era grande e total. Não sabíamos de mais nada quanto à produção do projeto, quando iríamos receber ou quando iríamos estrear. Nada!! E não adiantava procurar. Orientador? Produção? Com a gente nunca existiu. Ele tinha uma assistente – Daniela Mastroianni – que teoricamente era pra facilitar a ponte entre Vavá e o grupo, mas que, na prática, sumiu tanto quanto ele. O que mais revolta é a falta de consideração com o profissional da arte. No Recife, nós lutamos tanto pra sairmos do patamar de “amadores” (no sentido não profissional), mas não somos tratados como profissionais. Nem um pouco. Nem por um Centro que deveria cuidar melhor dos profissionais que ali estão.

Porque o projeto nunca foi encenado?
Depois da frustração de não estrearmos no Janeiro de Grandes Espetáculos, procuramos o coordenador para uma reunião. Pressionamos e conseguimos uma data uma semana antes do carnaval para fazer um ensaio aberto, pois foi muito tempo de trabalho, muita dedicação, muito dinheiro gasto por todos pra estarmos ensaiando o projeto Aprendiz Em Cena. Não era um projeto nosso, era um projeto do Centro Apolo-Hermilo. Enfim, no meio disso, vai batendo uma indignação, pois foi muita falta de respeito. Dia 10 de fevereiro foi realizado o ensaio aberto, sem figurino, sem cenário…mas com muita vontade de mostrar para as pessoas nosso processo, mostrar o resultado de nossos quatro meses de trabalhos intensos. Foi engraçado que, ao final da apresentação, com casa cheia, o orientador enfim apareceu, com toda pompa de orientador, batendo no peito e falando: “nós criamos!”. Nós onde? Que a pessoa nunca viu nada, nunca orientou? É o efeito plateia. E então depois do ensaio aberto teríamos uma temporada marcada para os finais de semanas de abril. Vejam bem, isso foi dito ao final do ensaio para as pessoas que presenciaram nosso ensaio aberto e combinado com todo elenco. Nos programamos para essa temporada. Mesmo sem receber um centavo fizemos o ensaio aberto. E logo depois retomamos os ensaios para a temporada em abril. Como Recife é uma cidade muito pequena, todo mundo sabe e se conhece, ficamos sabendo que já teria outro grupo no mês de abril ocupando o mesmo horário que foi prometido à temporada de Terra queimada. Esperamos uma informação e nada aconteceu. Nada foi dito e passou o mês e a gente nunca soube de nada. Então resolvemos parar o projeto, até hoje, dia 9 de agosto de 2012 (dia em que a entrevista foi concedida, por e-mail). É importante ressaltar que o grupo tentava incessantemente entrar em contato com o “coordenador” e ele nunca atendia os celulares. Parecia que tudo estava jogado, não só o nosso grupo com o projeto do Centro, mas vários outros que, em conversas informais, nos informavam que estavam na mesma situação.

Vocês receberam pagamento? E cenário, figurino, foram pagos?
Depois de muito esquecimento, perguntas sem respostas, falta total de respeito aos artistas envolvidos estamos no processo de recebimento do cachê, mas somente os cachês do elenco e do diretor. O projeto, isso dito pelo coordenador, é de 20 mil. E juntando os cachês do elenco e do diretor só chega a 13 mil. Para onde vão os outros 7mil? Não sabemos. E iremos receber sem nunca fazer uma temporada. É dinheiro público. Esse dinheiro, talvez, nunca volte para o povo. Pois quase um ano depois ainda não sabemos se iremos fazer uma temporada.

Qual o sentimento que fica?
Frustração, todo mundo muito frustrado, decepção. Decepção com relação aos tipos de profissionais que estão no poder. Que tomam conta da verba pública e do espaço público como quem toma conta de uma coisa qualquer, sem importância.

O grupo não pensa em apresentar o projeto por iniciativa própria?
Sim, mas temos o entrave de ser um projeto que leva o nome do Aprendiz em cena. Não é nosso, teoricamente, ainda tem o vínculo com o Centro. E ficamos desestimulados.

Procuramos uma resposta da Prefeitura do Recife e publicamos na íntegra a nota que recebemos:

“A Secretaria de Cultura do Recife e o Centro Apolo-Hermilo estão empenhados em solucionar pendências do projeto Aprendiz Encena. A equipe da Secult entrou em contato com o responsável pelo grupo selecionado para a retomada do projeto e para efetuar o pagamento do valor previsto para o desenvolvimento das atividades. Atenta a importância do processo de formação, característica do projeto, a Secult convidará um coordenador artístico-pedagógico para dar continuidade a criação da montagem”.

Ah, também recebemos outro e-mail da assessoria da Prefeitura do Recife. E, qual a surpresa, convocando para uma “ouvidoria”. Qualquer semelhança não é mera coincidência, caro leitor. Segue, então, a convocatória:

“A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura, convida a classe artística e Entidades Representativas do Teatro e da Dança, para a Ouvidoria que irá proceder no dia15 de agosto próximo, às 18:30h, na Sala Beto Diniz do Teatro Hermilo BorbaFilho, na Rua Martin Luther King s/n, Bairro do Recife, onde irá ouvir os anseios e necessidades acerca do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo e, na oportunidade, apresentar as ações e providências já realizadas.
Atenciosamente,
Secretaria de Cultura do Recife”

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É tempo de chutar o pau da barraca

Reunião vai discutir situação do Centro Apolo-Hermilo. Foto: Arquivo PCR

Que os teatros do Recife estão acabados, todo mundo sabe. Não há nem como disfarçar. Onde chegamos, não só os artistas, mas agora até o público comenta. As deficiências são de todas as ordens: estrutura física, manutenção, de pessoal. O Teatro do Parque – parece piada, e de péssimo gosto – está fechado. Há quanto tempo? Por quanto mais quanto tempo?

Só para se ter uma ideia comparativa, desde 2008 para cá, o orçamento do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), gerenciado pela Prefeitura do Recife e que, como o nosso Festival Recife do Teatro Nacional, está completando 15 anos, caiu em 70%. E os teatros? De quanto mesmo terá sido essa redução? E a classe artística? Qual o papel dela nisso tudo? Ir para a avaliação do festival e ficar com a cara mexendo de raiva quando dizem que…”ah..a situação não é tão ruim assim como vocês fazem parecer”? Ruim não. É péssima.

Mas parece que há alguma luz no fim do túnel – ou ao menos uma tentativa de mobilização para discutir esse caos. Está circulando na internet uma convocatória para uma reunião que vai debater a atuação do Centro Apolo-Hermilo. Claro que as Yolandas apoiam e estarão lá para contar tudo por aqui. Segue a convocatória na íntegra:

“Convocamos atores, bailarinos, músicos, coreógrafos, diretores, professores, produtores, técnicos, iluminadores, cenógrafos, figurinistas e público em geral, para reunião na próxima quarta-feira, dia 15, às 18h30, no Teatro Hermilo Borba Filho (Sala Beto Diniz), Rua do Apolo, 121 – Recife Antigo, para discutirmos a atual gestão do Centro de Formação e Pesquisa das artes Cênicas Apolo-Hermilo, propondo formas de atuação que melhorem o seu funcionamento.

Grande parte dos artistas, que nos últimos anos apresentaram as suas obras no referido Centro Apolo-Hermilo, deparam-se com inúmeras dificuldades: a falta de manutenção do material técnico dos seus dois teatros, a escassez de refletores, o não cumprimento dos horários de trabalho e disponibilidade da equipe técnica e administrativa, e a ausência de um direcionamento, no que diz respeito ao fomento das reflexões e das práticas cênicas.

Sabemos todos que é de responsabilidade dos centros artísticos oferecerem as mínimas condições de funcionamento, e também temos consciência de que o atual momento brasileiro não nos permite responsabilizar a possível precariedade de recursos como o motivo do abandono. É preciso vontade política e um plano de trabalho.

Ao pensarmos que teatros são espaços públicos de potência, de encontros, e de criação de possíveis, devemos exigir da Prefeitura da Cidade do Recife o maior comprometimento das condições que oferece à pesquisa e à criação artística para proporcionar resultados satisfatórios à sociedade.

São muitos os artistas, jovens ou com larga trajetória, descontentes com esta situação. Compreendemos que as razões são variadas e propomos este encontro, objetivando juntar forças e defender este espaço privilegiado que é o Centro de Formação e Pesquisa das artes Cênicas Apolo-Hermilo, que com sua história, localização e características arquiteturais é de extremo valor para a cidade do Recife, enquanto polo irradiador de conhecimento e transformação.

Segue ordem de trabalhos do encontro:

1. Leitura de partes do Regimento do Centro de Formação e Pesquisa das artes Cênicas Apolo-Hermilo;

2. Ponto de situação (identificação das dificuldades, problemas e virtudes do Centro Apolo-Hermilo);

3. Espaço de fala para Gestão e/ou representantes da Prefeitura do Recife;

4. Sugestões para o melhor funcionamento do Centro Apolo-Hermilo;

5. Formas de atuação;

5. Redação de carta, a apresentar na prefeitura.

Recife, 12 Agosto 2012”

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Curadoria será de Lúcia Machado

Ainda não chegou o “momento oportuno” para a entrevista de Simone Figueiredo, mas ontem à noite mesmo já recebemos da Prefeitura do Recife outra nota sobre o Festival Recife do Teatro Nacional. De acordo com o texto, a curadoria será só de Lúcia Machado.

Publicamos a nota na íntegra:

“Nota sobre o Festival Recife do Teatro Nacional

A Secretaria de Cultura do Recife reafirma que o Festival Recife do Teatro Nacional é um evento de grande relevância para a gestão municipal. Por isso, tem buscado a cada ano valorizar e investir cada vez mais na
realização do evento já consolidado na cidade. No Festival deste ano, a curadoria será da atriz e diretora, Lúcia Machado. O evento já está em fase de pré-produção, na qual já foi realizada uma ouvidoria pública, que elegeu um grupo de trabalho formado por André Filho, Ana Medeiros, Maria Clara Camaroti, Roberto Lúcio e Lúcia Machado. Além disso, já foi lançada uma chamada pública nacional para a seleção dos espetáculos e foram definidas algumas mudanças como a realização da mostra paralela de teatro popular e maior investimento na área de formação.

Com relação à pendência com o grupo que encenou a peça Jaguar Cibernético em novembro de 2011, a Secretaria volta a informar que o pagamento será efetuado dentro de 15 dias. A Secretaria tem honrado os pagamentos aos grupos que se apresentam nos eventos desenvolvidos com apoio da gestão municipal e em 14 edições do Festival Nacional nunca houve problemas com documentação e pagamentos dos grupos participantes.”

Lúcia Machado assume curadoria. Na foto, Lúcia em 2009, quando era coordenadora do mesmo festival. Foto: Val Lima/divulgação

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