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Solte a palhaça que existe em você… ou palhaço

A paulista e a argentina ministram oficinas gratuitas. Fotos: Divulgação

A paulista Andrea Macera e a argentina Letícia Vetrano  ministram oficinas gratuitas. Fotos: Divulgação

Vão até o dia 30 de agosto as inscrições para os workshops gratuitos Oficina Intensiva de Clown, com Letícia Vetrano e Escola de Palhaças (só para mulheres), com a paulista Andrea Macera. Os dois cursos breves são oferecidos pelo PalhaçAria – Festival Internacional de Palhaças do Recife, realizado pela Cia. Animée, com curadoria de Enne Marx e Nara Menezes.

O PalhaçAria chega à terceira edição de 13 a 17 de setembro e atualiza a pesquisa de linguagem do espaço feminino nessa arte cômica. O programa que tem incentivo do Funcultura vai contar com atrações nacionais e internacionais, cortejo cênico e fórum, além das oficinas.

Além da oficina, a argentina Letícia Vetrano apresenta o espetáculo Fuera, no dia 13/09 no Teatro Apolo. foto Amondine Dooms / Divulgação

Além da oficina, Letícia Vetrano exibe o espetáculo Fuera, no dia 13 no Apolo. foto Amondine Dooms / Divulgação

Para a argentina Letícia Vetrano, o clown é um estado de disponibilidade física, emocional e espiritual. O artista surpreende o espectador com algo inesperado. Ela vai preparar o corpo do ator com treinamento físico, respiração e jogo para encontrar a máscara. Letícia vai trabalhar elementos da técnica como projeção, urgência, comunicação pública, transparência, permeabilidade e surpresa. A Oficina de Clown será realizada nos dias 14 e 15 de setembro das 9h às 15h, no Sesc Casa Amarela, e oferece 18 vagas para Palhaços e Palhaças com experiência.

Andréa Macera é também mestra de cerimônias do Cabaré Varieté 2, com sua palhaça Mafalda Mafalda!, no encerramento do Palhaçaria, no dia 17. Foto: Divulgação

Andréa Macera é a mestra de cerimônias do Cabaré Varieté 2, com sua palhaça Mafalda Mafalda!, no dia 17. 

A Palhaçaria Feminina de Andrea Macera – a palhaça Mafalda Mafalda – busca extrair a figura-síntese e pessoal de cada participante na linguagem do palhaço. Os encontros consistem em treinamento físico e da máscara, além de uma pesquisa do material individual/cênico para a composição do personagem e de números individuais. As aulas ocorrem nos dias 14 e 15 de setembro das 9h às 15h no Sesc Casa Amarela e serão disponibilizadas 16 vagas.

Para participar, o candidato precisa enviar currículo e carta de intenção até 30 de agosto para o email contatopalhacaria@gmail. A lista dos selecionados será divulgada em 10 de setembro/2017 por email.

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Encontro com Hilda Hilst

Fabiana Pirro estreou primeiro monólogo. Foto: Renata Pires

Fabiana Pirro estreou primeiro monólogo. Foto: Renata Pires

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A peça teatral contraria o seu próprio título e é pouco pornofônica, lasciva, desbocada, devassa, libidinosa, indecente, despudorada, escandalosa. Outro jeito de ser Hilda Hilst. A obra da criadora paulista é rica e ampla, escapa de rótulos. Seus textos estão além, porque ela é múltipla. É certo que a fase mais popular de escritura de Hilda é de conteúdo deliberadamente erótico e pornográfico. Mas a encenação cria deslocamentos e lembra que a palavra “Obscena” também remete para aquilo que está fora da cena.

O espetáculo agrega trechos dos escritos e de entrevistas de Hilst, rasgos de memória e dos estudos da atriz Fabiana Pirro e de Luciana Lyra (atriz, diretora e dramaturga pernambucana radicada em São Paulo, que assina a dramaturgia e encenação) para criar sua poética cênica.

Os questionamentos íntimos da intérprete vão buscar ressonância na elaboração criativa da escritora, que articula um eixo propagador de invenção no teatro – e através do teatro. É assim que a relação com os homens de sua vida, principalmente o pai, passa por ajustamento ficcional e friccional da composição de personagens de teatro, que estabelecem diálogos e buscam respostas.

Na cena, as complexas relações com Deus, com o pai, com a natureza, com os animais são apresentadas em camadas. A personagem Líria, uma mulher de mais de 40 anos, investiga desejos e lacunas; revezando com a figura da própria Fabiana, que dá espaço para a voz narrativa da atriz em solilóquio ou em diálogos com interlocutores fictícios.

A representação de uma árvore assume as forças divinas e da natureza, de extrema importância para o desenvolvimento da encenação, seja como cenografia ou elemento articulador do discurso.

No espetáculo, Fabiana Pirro vive Líria

No espetáculo, Fabiana Pirro vive Líria

Obscena é o primeiro solo de Fabiana Pirro e costura sentimentos. É um espetáculo de desenho bonito no palco, palavras fortes. A montagem apresenta uma intérprete que se jogou de cabeça nesse projeto. Que faz reluzir desejos, vindos da experiência. Que cresceu como atriz. A montagem deve amadurecer. Mas já nasceu bonita.

A expressividade da atriz ainda pede uma modulação mais definida do seu repertório vocal que, em muitos momentos, está impregnada das vozes de espetáculos anteriores. Não vejo acréscimo nos breves momentos de nudez e isso me fez lembrar um show de Gal Costa dirigido por Gerald Thomas, em que a cantora aparecia de peitos à mostra.

As sutilezas também podem ser intensificadas com uma possível temporada e o azeitamento do espetáculo. A poesia inundou a equipe de criação, mas a emoção, a intensidade, o que arde de misto de loucura e invenção, amor e desejo são comportas que não foram liberadas totalmente para atingir o público nas duas sessões.

Obscena foi apresentada no Teatro Marco Camarotti, como parte da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos.

Montagem tem direção e dramaturgia de Luciana Lyra

Montagem tem direção e dramaturgia de Luciana Lyra

Ficha técnica:

Idealização do projeto e atriz-criadora – Fabiana Pirro
Dramaturgia, encenação e direção – Luciana Lyra
Trilha sonora – Ricardo Brazileiro
Preparação corporal – Silvia Góes
Direção de arte – Nara Menezes
Design de luz – Agrinez Melo
Operação de luz – Leo Ferrario
Figurino – Virgínia Falcão
Colaboração artística – Conrado Falbo
Produção – Fabiana Pirro e Lorena Nanes
Filmografia – Ernesto Filho e Renata Pires
Design gráfico – Tito França
Fotos – Renata Pires
Realização – Duas Companhias, Unaluna e Coletivo Lugar Comum

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Música de palhaças!

Com a banda de palhaças As Levianinhas é um “problema” atrás do outro. Mas como para o clown o “erro” é a magia da criação, tudo certo. Enne Marx (Mary En), Juliana de Almeida (Baju), Nara Menezes (Aurhelia) e Tâmara Floriano (Tan Tan) são um quarteto fantástico em As Levianinhas em pocket show para crianças, espetáculo apresentado durante o Janeiro de Grandes Espetáculos. O entrosamento, as gags, o humor na medida exata. Humor sem subestimar a capacidade e a inteligência da criança.

E cada uma das atrizes consegue delinear muito bem o seu clown, tem o seu personagem. Fica claro para as crianças a mandona, a chefa que é Mary En; ou a criança grande que é Tan Tan com a voz gasguita. Quem tem a referência anterior do espetáculo adulto, sabe que esse era um dos desafios da Cia Animè ao decidir montar a versão para crianças: trazer essas palhaças para um universo infantil. Como tirar de Mary En a bebida? Da dramática e sentimental Baju os seus comprimidinhos? E ainda assim conseguir estabelecer a mesma identidade para esse clown?

As escolhas musicais tornam o espetáculo um passeio muito divertido. É um repertório cheio de referências afetivas e ao mesmo tempo completamente adequado ao espetáculo. Como na cena com Aurhelia de bíquini amarelinho; e todas as suas trapalhadas.

A participação do público na montagem é de fato muito orgânica; não é só pra estar na moda do “teatro interativo para crianças hiperativas”. Faz sentido, cabe. E as crianças são a prova disso. Se divertem horrores na hora de trocar as palavras da música ou ao verem seu nome dizendo que elas não lavam o pé! Podem ajudar a alavancar de forma surpreendente o espetáculo; mas são sempre um risco – porque não sabemos a reação da criança. E nessa hora o trabalho consistente e a experiência gritam! Para estar muito atenta à criança pequena que não vai saber cantar a música toda ou para aproveitar aquele pequeno inquieto que faz questão de participar.

Como o espetáculo adulto é uma referência ainda muito pulsante para mim (e a gente inclusive teve a honra de tê-las se apresentando no primeiro aniversário do Yolanda ano passado!), ainda acho que o adulto tem mais ritmo, é mais dinâmico, tem uma velocidade maior. É como se As levianinhas me parecesse mais arrastado, lento. Também tenho recordações da utilização dos elementos sonoros por Mary En no adulto de forma mais interessante e engraçada. E olhe que elementos não faltam para que ela utilize todos os brinquedos, sonoros ou não.

É um espetáculo que provavelmente muda o tempo inteiro; se teatro é a construção constante, aqui mais ainda. Pela possibilidade de alterar o repertório, de testar o que funciona ou não com as crianças e fazer mudanças, pelo encontro sempre criativo dessas palhaças em cena.

Note
É preciso registrar a maestria com que a Cia Animé conduziu a cerimônia de encerramento do Janeiro de Grandes Espetáculos, no Teatro Apolo. As Levianas arrasaram! Uma cerimônia que todo ano é tão difícil, porque é longa, com aquele número enorme de categorias, esse ano foi divertida, elétrica. E, claro, muito merecido os prêmios que vocês ganharam. Para quem ainda não sabe, elas levaram: melhor espetáculo infantil pela comissão julgadora, melhor atriz (para Juliana de Almeida e Tâmara Floriano), cenografia e trilha sonora.

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Baju recebendo carinho

Baju recebendo carinho

Mary En

Mary En

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Palhaças

Palhaças

Tan Tan

Tan Tan

Aproveitando o ensejo…É Carnaval! 🙂

As Levianinhas se apresentam no Recbitinho, no dia 11, às 17h:

As Levianinhas

As Levianinhas

E amanhã, quinta-feira, às 18h, tem o Miolo Mole, dos Doutores da Alegria, saindo da Rua da Moeda, no Bairro do Recife.

Doutores da Alegria

Doutores da Alegria

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Premiados Apacepe – Teatro Infantil

Tam Tam e Baju dividiram prêmio de melhor atriz. As outras ficaram com ciumes!

Tam Tam e Baju dividiram prêmio de melhor atriz. As outras ficaram com ciumes!

Melhor Espetáculo Pela Comissão Julgadora:
Indicados:
As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças (Cia. Animée)
Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona (Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança)
Seu Rei Mandou… (Cia. Meias Palavras)
Vencedor: As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças (Cia. Animée)

Melhor Espetáculo Pelo Júri Popular: Seu Rei Mandou… (Cia. Meias Palavras)

Melhor Diretor:
Indicados:
Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)

Mary Enn toda assanhada agarrando Luciano Pontes. Foto: Pollyanna Diniz

Mary En toda assanhada agarrando Luciano Pontes. Foto: Pollyanna Diniz

Melhor Ator:
Indicados:
Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Melhor Ator Coadjuvante:
Indicados:
Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Ewerson Luiz (Cantarim de Cantará)
Flávio Santana (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Sóstenes Vidal (Cantarim de Cantará)
Vencedor: Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Melhor Atriz:
Indicados:
Enne Marx, Juliana de Almeida, Nara Menezes e Tâmara Floriano ( todas de As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedores: Juliana de Almeida empatada com Tâmara Floriano (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Maquiagem:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Vencedor: Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Arnaldo Rodrigues e Alexsandro Silva, de Palhaçadas - Histórias de um circo sem lona

Arnaldo Rodrigues e Alexsandro Silva, de Palhaçadas – Histórias de um circo sem lona

Melhor Figurino:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Eri Moreira (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Sérgio Ricardo (Cantarim de Cantará)
Vencedor: Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)

Melhor Cenografia:
Indicados:
Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedor: Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Trilha Sonora:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Flávio Santana e Deivson Wesley (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes e Gustavo Silvestre (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Iluminação:
Indicados:
Cindy Fragoso (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciana Raposo (Seu Rei Mandou…)
Saulo Uchôa (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedor: Luciana Raposo (Seu Rei Mandou…)

Não houve indicação para as categorias de: Ator e Atriz Revelação e Melhor Atriz Coadjuvante.

Comissão Julgadora Dança: Cláudio Lacerda, Íris Campos, Marisa Queiroga, Míriam Asfóra e Paulo Henrique Ferreira

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Um por todos, todos por um?

Centro Apolo-Hermilo

A Prefeitura do Recife abraçou a convocatória sobre os destinos do Centro Apolo-Hermilo, articulada pelos rapazes do espetáculo Ilusionistas e por outros artistas. O encontro foi realizado ontem, no Teatro Hermilo Borba Filho, e contou com as presenças da secretária de Cultura, Simone Figueiredo; do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, André Brasileiro; de coordenadores do setor de teatro (Clara Camarotti e Roberto Lúcio), Jorge Clésio, Júnior Afro. Tinha até um funcionário das finanças para explicar que a PCR só pode agir dentro da lei. Of course.

Tinha muita gente. E quem quis se pronunciar o fez. Ao final da reunião, foi criada uma comissão, formada por Claudio Malaquias, Carlos Ferrera, José W. Junior, Duda Freyre, Nara Menezes, João Lima, Maíra Bruce, Mica (Conselho de Cultura), André Brasileiro, Jorge Clésio e Clara Camarotti. Esse grupo vai entregar um documento na próxima quarta-feira, 22 de agosto, às 18h30, na Sala de Dança do Teatro de Santa Isabel, com as propostas e sugestões retiradas das ideias surgidas durante a audiência pública.

Existia uma tensão no ar, mas tudo transcorreu com civilidade. Liana Gesteira deu as boas-vindas e apresentou o formato do ato público. A ordem dos trabalhos estava calcada em cinco pontos: 1. Leitura de partes do Regimento do Centro de Formação e Pesquisa das artes Cênicas Apolo-Hermilo; 2. Ponto de situação (identificação das dificuldades, problemas e virtudes do Centro Apolo-Hermilo); 3. Espaço de fala para Gestão e/ou representantes da Prefeitura do Recife; 4. Sugestões para o melhor funcionamento do Centro Apolo-Hermilo; 5. Formas de atuação; 6. Redação de carta, a apresentar na prefeitura.

Duda Freyre leu um documento de 2000, que resume o projeto do Centro Apolo Hermilo. Criação, fomento, formação, programação de espetáculos de qualidade, lugar de referência, biblioteca e videoteca especializada, espaço de exposição, formador de plateias adulta e juvenil e de redes de programação.

“Falta de equipamentos técnicos para execução dos espetáculos tais como refletores e sistema de som. Decadência aponta para a falta de manutenção. A equipe técnica é insuficiente e deficiente. Administração do centro não cumpre os acordos com os seus usuários (artistas). Mal funcionamento do centro de documentação (…). Contrato não deveria ser de sessão de pauta e sim uma parceria”. Esses pontos foram apresentados por Carlos Ferrera, a partir da leitura de um documento.

A questão do orçamento específico e da transparência no uso dos recursos foi lembrada pelo bailarino José W Junior. “Já tive o privilégio de trabalhar no Apolo-Hermilo e trouxe documentos da época em que atuei aqui”. Os documentos que ele apresentou mostram que existia um previsão para o Centro dentro do planejamento anual da Prefeitura, para ser executada no ano seguinte. Ele perguntou onde foram parar esses recursos. E disse que está ocorrendo uma ingerência dos espaços.

O ator e bialarino João Lima, um dos articuladores do movimento, disse que o Hermilo é uma joia rara. “Em termos de qualidade, de acústica, de chão, é uma joia rara que precisa ser cuidada”. E apresentou os problemas enfrentados por seu grupo durante a temporada de Ilusionistas. Três ensaios foram cancelados por indisponibilidade da equipe administrativa. Ele também garantiu que gastou R$4.000 para montar refletores. “Um teatro dessa dimensão tem três refletores e 45 carcaças jogadas lá atrás”. Ele também reclamou do sistema de limpeza do teatro: “Acho uma pena voltar para o Recife e ver esses dois espaços muito piores do que há oito anos, sobretudo em relação à falta de compromisso. A falta de trabalho e vontade política é inadmissível. A gente não está exigindo nada demais”.

Representantes da Prefeitura e artistas discutiram o Centro Apolo-Hermilo

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