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O preço de uma vingança

The suit, em cartaz no Young Vic. Fotos: Johan Persson/divulgação

If this could be a dream
But it´s not a dream

A que ponto pode chegar uma vingança? A que ponto pode chegar o ciúme, o sentimento de traição, a dor por ela causada? Impossível dizer. Mas Can Themba, que nasceu em Johannesburgo, na África do Sul, na década de 1950, soube dar essa medida quando escreveu The suit. ” ‘This will change our life and make our fortune’, He told his wife – but fate decided otherwise. Apartheid decided otherwise. Like all black authors dead or alive his books were banned and Can Themba was exiled to Swazilland where he quickly died of poverty, sadness and drink”, diz o programa da montagem que está encerrando temporada esta semana no teatro Young Vic, em Londres.

O diretor Peter Brook, que ano passado apresentou Uma flauta mágica no Brasil, já tinha se rendido ao texto de Themba na década de 1990 no seu grupo Théâtre des Bouffes du Nord. Nessa nova versão, explica, trata mais de perto do tema do apartheid. Brook, Marie Hélène Estienne e Franck Krawczyk, compõem tudo de forma tão simples. E tão bonita. Tudo tão essencial. Algumas cadeiras coloridas, umas mesas, um móbile que pode ser uma janela, uma porta, um ônibus. Belas vozes. Atores competentes. E, mais do que tudo isso, uma história para contar.

Alguns podem dizer que ele foi muito sentimental. E é verdade. Mas quem já viveu o bastante para saber que a vida pode ser muito dura, de alguma forma vai se sentir tocado.

Matilda trai o marido Philemon

Matilda (Nonhlanhla Kheswa) é uma mulher que teoricamente tem tudo. E tudo é o amor de um marido atencioso (William Nadylam) que levanta devagarzinho para que ela não acorde e depois traz o café na cama. Ironia da vida, não é o suficiente. Ou, ao menos, em determinado momento, ela achou que não fosse. Certa manhã, Philemon descobre que está sendo traído. Mas é capaz de se esconder no armário para não encarar tão de frente essa situação. Só que o dito cujo escapou deixando para trás uma lembrança não só emocional, mas física: um terno.

There is to be no violence in this house!

Philemon passa então a tratar aquele terno como um convidado especial em sua casa. Daqueles que participam de todas as refeições e são levados para passeios em domingos de sol.

Perhaps she should run away but…

A certa altura, Philemon até parece ter esquecido essa vingança tão cruel com sua esposa e consigo mesmo – mera ilusão. Ele esperou a oportunidade certa para humilhar a mulher. Uma festa em sua casa. Faz com que ela dance com o terno.

Just this once, Philemon.

E aí quando aparentemente está pronto para seguir adiante, é tarde demais.

You have the choice to forgive and forget.

E no meio do turbilhão de sentimentos desse relacionamento, Brook vai construindo o seu cenário. Um local em que o negro até ganha a bíblia de presente depois do culto, mas não pode acompanhar a pregação do mesmo local que os brancos.

This is not for you.

Ou em que um músico negro é brutalmente assassinado com vários tiros, mas não sem antes ter os seus dedos cortados.

He began to sing and they shot him.

A história é contada em terceira pessoa com a ajuda ainda de Jared Mc Neil (em ótima atuação, timing para comédia e drama, e uma linda voz) e a participação de Rikki Henry, que assina também a assistência de direção (ele é também assistente de direção do Young Vic). A luz é de Philippe Vialatte e a cenografia e figurino de Oria Puppo.

Nonhlanhla (que nome difícil, hein!?), que nasceu em Soweto, em Johannesburgo, também está muito bem em cena e tem uma voz linda. William Nadylam trilha perfeitamente bem um caminho difícil – ser o marido traído e, ao mesmo tempo, provocar raiva no público, que se questiona porque ele está fazendo aquilo!

A música é mais uma vez fundamental ao trabalho de Peter Brook. E aqui vai de Scubert a Miriam Makeba, tocada por um pequeno grupo de músicos que também pode fazer ótimas pontas como senhoras da comunidade – momentos impagáveis na montagem! São Arthur Astier, Raphaël Chambouvet e David Dupuis.

Notes

– “(…) theatre is always a self-destructive art, and it is always written on the wind. (…) from the day it is set something invisible is beginning to die” (Peter Brook em The Empty Space)

– Troquei algumas palavras com o ator Jared Mc Neil e ele me disse que, depois de Londres, o grupo vai fazer um intervalo nas apresentações. Deve voltar em janeiro em Nova York e há a previsão de fazer uma turnê por toda a América do Sul, se não me engano, começando pela Colômbia.

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Uma ópera essencial

Peter Brook tirou a grandiloquência das óperas tradicionais em Uma flauta mágica. Fotos: Ivana Moura

A essência minimalista no teatro do encenador inglês Peter Brook predomina em Uma flauta mágica, espetáculo que fez três apresentações no festival 18º Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas, de quarta-feira a ontem. Na temporada brasileira, a montagem já havia passado pelo Rio e São Paulo, sempre com casas cheias e acirradas disputas por ingressos. É Peter Brook, um dos grandes mestres do teatro mundial da atualidade.

A adaptação de Brook (em parceria com sua assistente Marie-Hélène Estienne e do pianista Franck Krawczyk) da ópera de Wolfgang Amadeus Mozart (com libreto alemão de Emanuel Schikaneder) rejeita a grandiloquência das encenações operísticas tradicionais e aposta em teor camerístico.

O amor do príncipe Tamino por Pamina, filha da Rainha da Noite, prossegue como fio condutor da peça. Mas uma pequena mudança no título já indica uma nova visão desse diretor inglês de 86 anos. Com sensibilidade, Peter Brook faz da ópera A flauta mágica (1791), Uma flauta mágica, deixando bem claro que a troca do artigo significa a amplitude de possibilidades.

Rainha da Noite e Pamina

Cenário quase vazio, algumas varas de bambu e uns pedaços de tecido. Os bambus são manipulados para sugerir os lugares e, junto com a iluminação, indicam a floresta, o palácio da Rainha da Noite ou a prisão dos dois amantes, Tamino e Pamina, no palácio de Sarastro. Ou mesmo armas e subterrâneos.

Tamino e Papageno

Diversidade étnica do elenco, outra marca de Brook também está lá. A ópera de Mozart é cantada em alemão, com diálogos em francês, e com legendas em português. E não tem orquestra. Apenas o piano magistral de Franck Krawczyk acompanha os cantores e atores.

É uma montagem limpa e límpida, como os olhos azuis do encenador, mas que não abre mão da magia e da ternura da obra. O tempo, é certo, foi reduzido de cerca de quatro horas para uma hora e meia de espetáculo. Mas os aspectos fundamentais estão lá. As mais célebres árias, interpretadas de forma a arrebatar a plateia, ficando a narrativa para os diálogos, o que evidencia o primado da palavra.

Companhia veio ao Brasil com dois elencos

A ação é concentrada e o elenco, que atua de pés nus, é dividido em dois grupos que se revezam. Na noite em que assisti, o tenor Roger Padullés (Tamino), a soprano norte-americana Julia Bullock (Pamina) e Virgile Frannais, como o divertido Papageno, dividiam os papeis centrais e deixaram o público encantado. Ao final, apesar das trevas de alguns personagens, parte do público manifestou que sentiu uma injeção de ânimo, vontade de viver e até de cantar. Mas para além desses desejos, ficam as imagens vigorosas de Peter Brook e sua doação exposta na simplicidade.

Espetáculo já tinha sido apresentado no Rio e em São Paulo

Curioso como criança – Desta vez, o encenador Peter Brook não veio ao Brasil. Enquanto a assistente do diretor, Marie-Hélène Estienne, cuidava dos detalhes da montagem, coube ao pianista Franck Krawcyk falar com a imprensa. Krawcyk trabalha com Peter Brook desde 2007. A pedido do inglês, em 2009, ele idealizou e interpretou um acompanhamento musical para Sonetos de Shakespeare (Love is my sin). A parceria continua agora em Uma flauta mágica.

O pianista Franck Krawcyk participou da adaptação da ópera

Em Porto Alegre, Krawcyk conversou com os jornalistas sobre processo de trabalho. Foi muito simpático e disse que Brook não gosta de discursos. “Ele vai lá e faz”. Sobre as notícias de que o Brook estaria gradualmente deixando a direção do seu Théâtre des Bouffes du Nord (comandado por ele desde a década de 1970), o pianista diz que não percebe isso. “Ele é onipresente. Mesmo que não esteja aqui, estamos o tempo todo ao telefone, ele sabe de tudo, como foram as apresentações, dá direcionamentos”, conta. “Não há sinais de que ele esteja se retirando, nem delegando funções”. O pianista revela ainda que o inglês radicado na França é “verdadeiramente um homem. Aberto a novas experiências, curioso como uma criança, com uma visão ampla da vida, tolerante, de fácil convívio”.

Sobre a adaptação de Uma flauta mágica, o pianista explica que transformou a ópera numa apresentação de música de câmara. Ainda ópera, mas toda ao piano. “Mozart escrevia ao piano e o que buscamos é o Mozart pianista. O cerne da orquestra, aliás, é o piano”, avalia. “Deixamos de lado também os cenários grandes, as convenções da época do Mozart e isso é difícil, porque Mozart era genial com as convenções, e ficamos só com a música”, complementa.

Franck Krawcyk diz que Uma flauta mágica é um espetáculo simples, mas não simplista. “Peter é musicista, Marie-Hélène Estienne é musicista. Mas, como eles vêm do teatro, têm uma noção mais livre do canto. E estávamos procurando a voz natural dos cantores. O que importa é a história, o sentimento e não a ópera”, encerra.

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Maioridade do Porto Alegre em Cena

O Théâtre du Solleil faz temporada em Porto Alegre em dezembro

Começa terça-feira o mais importante festival de teatro do país, o mais internacional dos festivais de artes cênicas brasileiras e um dos maiores da América Latina: o Porto Alegre em Cena. A festa dos 18 anos do festival leva para a capital gaúcha alguns convidados que revolucionaram a forma de fazer teatro, como Bob Wilson, Ariane Mnouchkine e Peter Brook. O programa dedicado à maioridade do festival se estende até o dia 27 de setembro, também com grandes nomes da música, a exemplo dos internacionais Philip Glass, Marianne Faithfull, Estrella Morente e dos brasileiros Cida Moreira, Ná Ozzetti, Adriana Calcanhotto, José Miguel Wisnik e Celso Sim. E Maria Bethânia com poesia.

De Pernambuco seguem as encenações Cordel do amor sem fim e O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas. Além da participação Monica Feijó que vai dividir com Monica Tomasi o show de encerramento. Há espaço também para shows e peças teatrais argentinas e uruguaias.

São 55 espetáculos, entre eles 18 internacionais, e será aberto com o show dos portugueses Maria João e Mário Laginha.

É uma oportunidade também de conferir e atuação de Bob Wilson em Krapp”s Last Tape (A Última Gravação de Krapp), um dos textos mais conhecidos de Samuel Beckett. O inglês Peter Brook leva sua versão de A Flauta Mágica.

O festival será esticado até dezembro (5 a 11 dezembro) para a apresentação extemporânea do Théâtre Du Soleil, de Ariane Mnouchkine, com Les Naufragés du Fol Espoir, a partir de texto de Jules Verne. Nesta segunda turnê Théâtre Du Soleil ao Brasil, o grupo francês volta a São Paulo (5 a 23 outubro) e aterrissa pela primeira vez no Rio de Janeiro para uma temporada em novembro (de 8 a 19 novembro). Imperdível.

Aliás, a programação só desperta a vontade de arrumar as malas e passar uma temporada no Rio Grande do Sul.


PROGRAMAÇÃO DE ESPETÁCULOS E SHOWS

SHOW INTERNACIONAL

Maria João e Mário Laginha abrem o o festival Porto Alegre em Cena, nesta terça-feira

Maria João e Mario Laginha – Portugal
Dias 06/09 e 07/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Dupla volta a Porto Alegre para abrir a edição comemorativa do Em Cena. A cantora Maria João e o instrumentista Mario Laginha já gravaram vários trabalhos. Com Chocolate, ambos privilegiam uma de suas influências mais fortes, o jazz.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Andromeda Mega Express Orchestra – Alemanha
Dia 10/09, às 21h – Teatro do CIEE
Andromeda Mega Express Orchestra é uma jovem orquestra especializada nas improvisações jazzísticas, Liderados por Daniel Glatzel, com a participação de 20 jovens de diferentes países.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

An intimate evening with Marianne Faithfull & Doug Pettibone – Inglaterra
Dias 16/09 e 17/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show é baseado no álbum Horses and high heels, 23º de sua carreira, de Marianne Faithfull. Mistura rock, blues e folk que, na verdade.
Duração: 1h15min/ Classificação: Livre

Well Wishing – Binari – Coréia do Sul
Dias 22 e 23, às 21h – SESI
Dulsori (batida de coração da terra, literalmente) é um grupo de percussão e tambores gigantes que trabalha a tradição dos ritmos coreanos e os transforma em música contemporânea, com direção artística de Yong Bu Ha e direção e produção de Kap Hyun Moon.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Estrella-Morente é considerado o maior nome da música flamenca

Mujeres – Estrella Morente – Espanha
Dias 24/09 e 25/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Estrella Morente, com apenas três discos gravados, é apontada hoje como o maior nome da música flamenca. Tem participado de algumas películas de Carlos Saura. É dela a voz de Volver, no célebre filme de Almodóvar.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Philip Glass – Estados Unidos
Dia 19/09, às 21h – Theatro São Pedro
Um dos compositores mais importantes do século 20, o norte-americano Philip Glass vai apresentar seus mais recentes Estudos para piano, composições de notável complexidade.
Duração: 1h20min/ Classificação: Livre

SHOW NACIONAL
A dama indigna – Cida Moreira /SP
Dia 20/09, às 21h – Theatro São Pedro
Com direção do gaúcho Humberto Vieira, Cida Moreira, acompanhada apenas de seu piano essencial, mostrará canções que fazem parte de seu último disco, A dama indigna.
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

A revolução fictícia – RS
Dias 9/09 e 10/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O espetáculo de Hique Gomez mistura projeções em um telão transparente que toma toda a boca de cena, de maneira que animações com proporções cinematográficas se alternam com ações teatrais no palco.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Alma boa de lugar nenhum – Carlos Careqa – SP
Dias 12 e 13, às 19h – Instituto Goethe
Carlos Careqa mostra, em clima de cabaré, canções de seu último álbum, no formato de piano e voz. Arrigo Barnabé, Mário Bortolotto e Rodrigo Barros participam virtualmente.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Ná Ozzette vai apresentar show Meu quintal. Foto: Marcos Hermes/Divulgação

Meu quintal – Ná Ozzetti – SP
Dia 18, às 21h – Teatro do CIEE
Ná Ozzetti vai mostrar o show de seu último disco, Meu quintal, onde explora também seu lado de compositora. Serve também para comemorar os 30 anos de carreira.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

O micróbio do samba – Adriana Calcanhotto – RJ
Dias 13 e 14, às 21h – Theatro São Pedro
Adriana Calcanhotto faz show de lançamento de seu mais novo CD, O micróbio do samba que é totalmente dedicado às diferentes possibilidades sonoras do gênero.
Duração: 1h20min / Classificação: 12 anos

Zé & Celso – canções do Teatro Oficina / José Miguel Wisnik e Celso Sim – SP
Dia 11, às 20h – Teatro Renascença
Zé Miguel Wisnik e Celso Sim, ao lado de Sergio Reze e Márcio Arantes, apresentam diversas canções criadas especialmente para o mítico Teatro Oficina, nos últimos 20 anos.
Duração: 2h / Classificação: Livre

TEATRO / DANÇA /ÓPERA INTERNACIONAL

Robert Wilson no palco, uma das opções imperdíveis

Krapp’s last tape – Itália/Eua
Dias 23 e 24 às 21h e 25 às 18h – Theatro São Pedro
Robert Wilson assume os papeis de ator e diretor do monólogo Krapp’s last tape , de Samuel Beckett. No solo um ator no palco mantém uma conversação com a sua própria voz gravada há muito anos. Com Robert Wilson.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Médée – França / Burkina Faso
Dias 24 e 25, às 20h – Teatro Renascença
Texto de Max Rouquette, inspirado na Medéia de Eurípedes, originalmente escrita em um dialeto do sul da França, como um espelho perfeito para o “barnabara”, idioma falado na zona rural de Burkina Faso. No solo africano, a superstição e o sagrado estão inseparavelmente entrelaçados com a realidade da vida cotidiana.
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Out of context – For Pina – Bélgica
Dias 13, 14 e 15, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Out of Context, de Alain Platel, busca em sua pesquisa corporal uma linguagem que conecte o movimento à inconsciência e ao que não pode ser controlado. O subtítulo, Pina, dá a pista para a justa homenagem que o célebre coreógrafo presta à Pina Bausch .
Duração: 1h25min / Classificação: 16 anos

Montagem de Peter Brook, A Flauta mágica

Une flûte enchantée – França
Dias 21, 22 e 23, às 21h – Teatro do Bourbon Country
A Flauta Mágica (Une flûte enchantée) é a encenação de Peter Brook para a célebre ópera de Mozart. Brook reduziu a duração do espetáculo de quatro horas para uma hora e meia e subverteu cada uma das convenções da ópera.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

TEATRO NACIONAL

A lua vem da Ásia – RJ
Dias 16 e 17, às 21h e 18, às 18h – Theatro São Pedro
A loucura é o tema central do espetáculo. Da obra de Campos de Carvalho. Monólogo com Chico Diaz . Direção de Moacir Chaves e a supervisão de Aderbal Freire-Filho.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

A história do homem que ouve Mozart e da moça do lado que escuta o homem – RJ
Dias 17, 18 e 19, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Um professor de literatura, perseguido pelo passado, chega a uma hospedaria e não se dá conta que, no quarto vizinho, habita a “moça do lado”. Ambos solitários, à beira do abismo. Com Roberto Birindelli, e Adriana Zattar. De Francis Ivanovich. Dirigido por Luiz Antonio Rocha
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

A Senhora de Dubuque – SP
Dias 10 e 12, às 21h e 11, às 18h – Theatro São Pedro
Do norte-americano Edward Albee. Direção de Leonardo Medeiros . Com Karin Rodrigues e Alessandra Negrini.
Duração: 1h45min / Classificação: 14 anos

A vida como ela é – SC
Dias 12 e 13, às 21h – Teatro do CIEE
Cinco tragicomédias do cotidiano escritas por Nelson Rodrigues. Direção de Luís Artur Nunes, convidado pela Cia. Teatro Sim… Por que Não?!!!, de Santa Catarina.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Agreste malvarosa – RJ
Dias 21, 22 e 23, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
Do pernambucano Newton Morenoa. Com direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, da Cia. Amok Teatro. Uma fábula que se conta pela voz dos personagens/narradores, onde a morte desponta como personagem fundamental.
Duração: 1h / Classificação: 12 anos.

Bethânia e as palavras – RJ
Dias 22 e 23, às 21h – Teatro do CIEE
Bethânia prioriza o amor pela palavra, pela poesia e pelos nossos grandes poetas. O canto sublinha autores como Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e s outros, em uma montagem minimalista, onde tudo é construído para valorizar o conteúdo de grandes escritores de nossa língua.
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

Montagem pernbambycaba Cordel do amor sem fim

Cordel do amor sem fim – PE
Dias 8, 9 e 10, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Texto da baiana Claudia Barral, encenado pelo pernambucano Samuel Santos. às margens do rio São Francisco. Na cidade moram três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza.
Duração: 1h05min / Classificação: 12 anos

Dentro da noite – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O monólogo interpretado por Marcus Alvisi e dirigido por Ney Matogrosso mostra a literatura através do teatro/Adaptação para o palco de dois contos do escritor carioca João do Rio
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Dois perdidos numa noite suja – SP
Dias 08, 09 e 10, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O texto de Plínio Marcos. uma montagem não naturalista, Dirigido por André Garolli, – fundador da Cia. Triptal de Teatro,. que já trouxe ao festival o projeto Homens ao mar, baseado em obras de Eugene O’Neill –
Duração: 1h25min / Classificação: 14 anos

Dueto para um – SP
Dias 7, 8 e 9, às 20h – Teatro Renascença
O espetáculo é um emocionante mergulho na alma de uma artista, a violinista Stephanie Abrahams, condenada à paralisia em decorrência de esclerose múltipla, incapacitada de tocar, e seus encontros com o psiquiatra, Dr. Feldman
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Histórias de amor líquido – RJ
Dias 15, 16 e 17, às 21h – Teatro CIEE
Direção de Paulo José inspirada na leitura da obra “Amor Líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos”, do sociólogo alemão Zygmund Baumann. O tema recorrente no livro são os vínculos sociais possíveis no mundo atual. Texto: Walter Daguerre
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Labirinto – RJ
Dias 07, 08 e 09, às 21h – Teatro do CIEE
O espetáculo carioca reúne três textos – “As relações naturais”, “A separação de dois esposos” e “Hoje sou um e amanhã outro” – do célebre dramaturgo gaúcho Qorpo-Santo, todas mostrando a impotência do ser humano diante do paradoxo de uma estrutura social que o impede de viver de forma plena. O encenador Moacir Chaves,
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Ninguém falou que seria fácil – RJ-
Dias 19, 20 e 21, às 22h – Teatro de Câmara
Relações em constante transformação. Um jogo de amarelinha para adultos. No espetáculo, uma discussão de casal inicia um vertiginoso jogo de troca de papéis. Texto: Felipe Rocha. Direção: Alex Cassal
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Espetáculo pernambucano O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas – PE
Dias 09, 10 e 11, às 22h – Teatro de Câmara
A peça, inspirada em folhetim do pernambucano Carneiro Vilela, dá conta da história de uma moça que teria sido emparedada viva pelo próprio pai. A montagem pernambucana, amparada na mais deliciosa linguagem de melodrama circense
Duração: 1h30min / Classificação: 12 anos

O fantástico reparador de feridas – SP
Dias 19, 20 e 21, às 20h – Teatro do SESC
Três personagens, quatro monólogos e a história de uma trupe que viaja por cidadezinhas do interior, apresentando um número que se situa na fronteira entre a representação teatral e o culto religioso de cunho sobrenatural. O texto, assinado por Brian Friel, o mais famoso dramaturgo da Irlanda. Direção: Domingos Nunez
Duração: 1h40min / Classificação: 14 anos

O ruído branco da palavra da noite – SP
Dias 14, 15 e 16, às 20h – Teatro do SESC
A peça parte de cartas trocadas entre artistas que participaram do período de formação do Teatro de Arte de Moscou – como Tchekhov, Stanislawski, Górki e Meierhold, entre outros, reunidas no livro “O cotidiano de uma lenda – cartas do Teatro de Arte de Moscou”, de Cristiane Layher Takeda. Texto e direção: Caetano Gotardo e Marina Tranjan
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Os Credores – SP
Dias 21, 22 e 23, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Com um humor cáustico e misógino, August Strindberg aborda nesse texto o seu tema preferido, a guerra entre os sexos. A montagem do Grupo TAPA vem abrir um novo ponto de vista sobre a obra do célebre autor sueco. O espetáculo é assinado por Eduardo Tolentino de Araújo.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Pequeno inventário de impropriedades – SC
Dias 22, 23 e 24, às 22h – Teatro de Câmara
Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Texto: Max Reinert / Direção: Denise da Luz
Duração: 45min / Classificação: 16 anos

Pterodátilos – RJ
Dias 17, às 21h e 18, às 18h – Salão de Atos da UFRGS
Comédia violenta e provocadora de Nicky Silver. Na descrição precisa de Daniela Thomas, que assina a cenografia, um espetáculo de doer o estômago, porque tanto provoca o riso frouxo quanto a contração nervosa. Dirigido por Felipe Hirsch, com Marco Nanini e Mariana Lima.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

TEATRO / SHOW MERCOSUL

Amar – Argentina
Dias 11 e 12, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Seis atores, três homens e três mulheres, dão vida à uma encenação crua e real, ressaltando o jogo cênico estabelecido entre os personagens, confinados pelo bosque do lugar, uma pista de baile, um bar e com o ruído do mar como trilha. O diretor Alejandro Catalán é um exímio diretor de atores, reconhecido em Buenos Aires por sua exigência e preparo técnico.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

Blackbird – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 20h – Teatro Renascença
Aos quarenta anos, já considerado um dos maiores dramaturgos escoceses da atualidade, David Harrower nos oferece um texto difícil e espinhoso, onde trata do reencontro de uma jovem (Uma) com o homem (Ray) com o qual manteve uma relação amorosa quando tinha apenas doze anos. Direção: Margarita Musto
Duração: 1h15min / Classificação: 18 anos

Dolor exquisito – Argentina
Dias 20 e 21, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Sophie Calle é uma das mais renomadas artistas da França contemporânea. Emilio García Wehbi, um dos grandes diretores do teatro argentino, fundador do mítico grupo “El Periférico de Objetos”. A atriz Maricel Alvarez, há mais de dez anos atua em estreita colaboração com Emílio.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Ella – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 19h – Instituto Goethe
Dentro de uma sauna dois homens discutem violentamente. Essa disputa física e verbal é provocada premeditadamente para que um arranque confidências do outro, já que ambos experimentam sentimentos de insegurança pelo amor da mesma mulher. Texto: Susana Torres Molina. Direção: Patrícia Yosi Duração: 1h / Classificação: 15 anos

Music hall – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O texto de Jean Luc Lagarce, respeitado autor francês do século 20, é uma de suas obras mais lúcidas e conhecidas, um manifesto a favor do entusiasmo apaixonado pelo ofício de representar. Lagarce, no entanto, não nos oferece um music-hall tradicional.
Texto: Jean Luc Lagarce. Direção: Diego Arbelo
Duração: 1h15min / Classificação: 12 anos

Nada del amor me produce envidia – Argentina
Dias 07 e 08, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O melodrama musical tem como ponto de partida a história de uma costureira da década de 1930. personagem deve decidir se entrega um modelo que a célebre Libertad Lamarque lhe encomendou, ou cede aos apelos de Eva Perón quelhe encomenda a mesma roupa. Texto: Santiago Loza / Direção: Diego Lerman / Duração: 1h / Classificação: Livre

Neva – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 22h – Teatro de Câmara
Olga Knipper, famosa atriz do Teatro de Moscou, dirigido pelo célebre Stanislavsky, e esposa do recentemente falecido dramaturgo Antón Tchekhov, se culpa de haver vivido afastada do marido nos últimos anos do matrimônio, enquanto os dois atores tratam de ajudá-la a ensaiar O jardim das Cerejeiras.
Guillermo Calderón / Direção: Álvaro Correa
Duração: 1h10min / Classificação: 12 anos

Nomeolvides – Carlos Villalba – Argentina
Dias 17 e 18, às 20h – Teatro Renascença
Junto com a “Orquestra Velázquez”, Carlitosapresenta a íntegra de seu primeiro disco, “Nomeolvides.
Duração: 1h / Classificação: Livre

MOSTRA PETROBRAS

A chegada de Lampião no inferno – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 20h – Teatro Renascença
Em comemoração aos seus dez anos, em 2009, a Cia. PeQuod mergulhou de cabeça na cultura brasileira – para criar um espetáculo em que funde com radicalidade, tradição e modernidade. Livremente inspirada no cordel do mesmo nome, mas também citando o universo dantesco da Divina Comédia, a peça é dividida em dois momentos distintos: o primeiro sem palavras e todo feito com bonecos, e o segundo – que trata da ida do Capitão Virgulino às profundezas do inferno. Texto: Miguel Vellinho e Mario Piragibe
Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Devolução industrial – DF
Dias 11 e 12, às 16h – Bruno Kiefer
O novo espetáculo do circo-teatro Udi Grudi é um rastreamento histórico da evolução do mundo, da raça humana e de suas invenções. Dramaturgia e direção: Leo Sykes
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Pálido colosso – SP
Dias 12 e 13, às 20h – SESC
Inspirado em acontecimentos recentes da história política do País e experiências pessoais de seus criadores. A Companhia do Feijão é uma companhia teatral estável, estabelecida em São Paulo desde 1998, que tem como mote central a pesquisa de linguagens cênicas baseadas no trabalho do ator/narrador e em processos de criação em equipe.
Duração: 1h30min /Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III – RN
Dias 23, 24 e 25, 18h30min – Recanto Europeu – Parque Farroupilha
Essa encenação marca o encontro do grupo potiguar Clowns de Shakespeare com o encenador mineiro Gabriel Villela, um dos principais diretores teatrais do país, colocando em fricção a fábula britânica com o universo da cultura popular nordestina.
Duração: 1h15min / Classificação: Livre.

Viúvas – Perfomance sobre a ausência – RS
Dias 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19, às 18h – Ilha das Pedras Brancas
A montagem da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe uma viagem à memória da ditadura militar. A performance acontece nas ruínas do antigo presídio de presos políticos na ilha das Pedras Brancas, conhecida como Ilha do Presídio, no Rio Guaíba. Para chegar lá, o público é transportado de barco. Criação coletiva livremente inspirado no texto de Ariel Dorfmann
Duração: 1h + 1h20min (deslocamento) / Classificação: 16 anos

TEATRO GAÚCHO / PRÊMIO BRASKEM

A mulher sem pecado
Dia 07, às 21h – Theatro São Pedro
Primeiro texto teatral de Nelson Rodrigues, escrito há exatos 70 anos. Direção: Caco Coelho e Beto Russo /
Duração: 1h40 / Classificação: 14 anos

A tecelã
Dia 21, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O espetáculo mescla técnicas de manipulação de bonecos, vídeos e ilusionismo. Inspirado em diversos mitos de tecelãs, a montagem trata da solidão feminina e da dificuldade de se expressar e relacionar com o parceiro. Dramaturgia, direção e cenografia: Paulo Balardim
Duração: 45min / Classificação: 12 anos

Clube do fracasso
Dia 24, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Nas palavras do saudoso jornalista gaúcho Hélio Barcellos Jr., o espetáculo “é feito para quem não se sente perfeito e tem consciência disso. É um olhar sobre o erro e a fragilidade humana, aos fracassados e fracassos em geral.” “A proposta é rir de nós mesmos para aliviar um pouco o drama da existência” acrescenta a diretora Patrícia Fagundes.
Duração: 1:20 / Classificação: 10 anos.

Dia desmanchado
Dia 22, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Um homem exterminador de insetos vive mergulhado na banalidade do seu cotidiano, quando, ao voltar do trabalho, é surpreendido pela carta de uma mulher. As ações do espetáculo foram criadas a partir dos princípios da Biomecânica Teatral do grande encenador russo Vsevolod Meyerhold, sugerindo um gestual não cotidiano, quase grotesco. Direção e dramaturgia de ações: Tatiana Cardoso
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Ditos e malditos: desejos de clausura
Dia 19, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O novo processo de pesquisa e criação da Terpsí Teatro de Dança refere-se às inquietudes sobre o amor, solidão, poder e morte que perpassam as obras de escritores e artistas considerados malditos, como Jarry (Ubu Rei), Beckett (A Cadeira de Balanço) Alan Poe (O Corvo), e Caio Fernando Abreu, entre outros. Direção e concepção: Carlota Albuquerque
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Hotel fuck – num dia quente a maionese pode te matar
Dia 10, às 18h – Teatro Renascença
O que acontece quando um grupo de atores resolve fazer do cinema teatro, em um cenário que se configura em sets montados em tempo real? E se também o público tiver acesso às gravações das cenas internas e externas? Texto: Diones Camargo / Direção: Jezebel De Carli
Duração: 5h (2 intervalos de 15min e 1 intervalo de 30min) /Classificação: 14 anos

Hybris
Dia 12, às 20h – Hipódromo do Cristal
O novo espetáculo do grupo Falos & Stercus é uma ponte entre o trágico e o contemporâneo. Nele, as paredes se movem em torno do público para imergi-lo no universo fantástico de personagens emparedados num tempo de desmedidas e questionamentos sobre uma civilização que colocou em risco sua própria existência. Texto e Direção: Marcelo Restori
/ Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Wonderland – e o que M. Jackson encontrou por lá
Dia 15, às 20h – Usina do Gasômetro
Recheado de referências pop, a montagem dirigida por Daniel Colin utiliza a vida e obra do “Rei do Pop” Michael Jackson para apresentar um espetáculo visualmente impactante, com músicas cantadas ao vivo pelo elenco. Texto: Felipe Vieira de Galisteo e Daniel Colin / Direção Geral: Daniel Colin
Duração: 2h40min (intervalo de 10min) / Classificação: 16 anos

5 tempos para a morte
Dia 17, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
Nesse novo trabalho da UTA (Usina do Trabalho do Ator), o tema central é a inevitável e fundamental questão da morte, não apenas como fim, mas também como começo, tempo e viagem. Texto: Criação coletiva / Direção: Gilberto Icle
Duração: 1h25min / Classificação: Livre

9 mentiras sobre a verdade
Dia 16, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
O novo trabalho da Cia. Teatro Líquido aborda o tema da identidade, da dificuldade de reconhecer a si próprio em meio às tendências do mundo hipermoderno, globalizante e virtualizado. Texto: Diones Camargo, Direção: Gilson Vargas
Duração: 1h / Classificação: Livre

Mônicas – RS/PE
Atração de encerramento / Entrega Troféu Braskem
Dia 26, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show de encerramento do festival reunirá duas cantoras que, até então, viviam em cidades muito distantes uma da outra, Recife e Porto Alegre Monica Feijó, e Monica Tomasi

TEATRO DE RUA / DESCENTRALIZAÇÃO
A cãofusão, uma aventura legal pra cachorro
Dia 22, às 15:30 – CESMAR – Região 6 – Nordeste
comédia musical infantil que envolve alguns dos mais renomados artistas gaúchos, Texto: Marcelo Adams / Direção: Lúcia Bendati
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

A lição
Dia 20, às 18h – Teatro de Arena – Região 16 – Centro
Um das montgens mais polêmicas de 2010, A Lição, do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, mostra com humor e suspense a relação entre um professor e sua aluna com dificuldade de aprendizagem. Direção: Margarida Leoni Peixoto
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

A milímetros de mercúrio
Dia 16, às 19:30 – EMEF Alberto Pasqualini – Região 8 – Restinga
Metáfora, nonsense e poesia se articulam em cenas que chegam muito perto, onde os personagens são funcionários da Soneide, uma empresa de telemarketing que vende sonhos, tendo eles também sonhos de aspirações artísticas. Uma divertida crítica poética da sociedade moderna através de uma linguagem alegórica e absurda. Texto e direção: Julio Conte
Duração: 1h15min / Classificação: 16 anos

Bach concerto para crianças
Dia 9, às 16h – Escola Antão de Farias – Região 3 – Leste
A montagem dirigida por Raquel Grabauska reúne obras conhecidas do célebre compositor alemão, misturando música e teatro. Roteiro: Raquel Grabauska e Roger Wiest. Direção: Raquel Grabauska Duração: 45min / Classificação: Livre

História da tigresa
Dia 14, às 19:30 – EMEF Vereador Martim Aranha – Região 10 – Cruzeiro
Dia 15, às 19:30 – EMEF Professor Anísio Teixeira – Região 15 – Sul
Homérica história de um soldado chinês que, por motivos alheios, se separa de sua tropa. Ao buscar abrigo numa gruta, morada de uma tigresa e seus filhotes, começa uma relação nada comum entre um homem e um animal. Texto: Dario Fo. Tradução: Bruna Immich. Direção: Arlete Cunha
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Histórias de uma mala só
Dia 06, às 15h – EMEB Liberato Salzano Vieira da Cunha – Região 5 – Norte
Dia 13, às 15h – EMEF Presidente Vargas – Região 14 – Eixo-Baltazar
Uma viajante/narradora com “uma mala só” percorre vários lugares, onde só a imaginação pode nos levar. Dramaturgia, atuação e produção: Elisa Lucas. Direção, trilha sonora, iluminação e produção: Vinicius Petry.
Duração: 50min / Classificação: Livre (Recomendado para crianças de 0 a 10 anos.)

Hybris
Dia 11, às 20h – Hipódromo do Cristal – Região 11 – Cristal

Isaias in tese
Dia 10, ÀS 19h – Ilha Grande dos Marinheiros – Região 17 – Ilhas
Dia 17, às 17h – Centro Cultural Lomba do Pinheiro – Região 4 – Lomba do Pinheiro
Isaías, o bufão narrador, irônico, acusador e simpático, defende sua tese sobre migração. Dramaturgia: Francisco de los Santos e Roberto Oliveira / Direção: Roberto Oliveira
Duração: 55min / Classificação: 14 anos

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas
Dia 07, às 20h – SEST/SENAT – Região 1 – Humaitá/Navegantes
Dia 08, às 19:30 – ULBRA Concórdia – Região 2 – Noroeste

O mapa_Cristóvão 400
Dia 20, às 21h – Tepa – Região 16 – Centro
O espetáculo tem como mote a apropriação de um prédio histórico e a ocupação total de seu espaço. Usando como ponto de partida o livro O céu que nos protege, de Paul Bowles, a história do casal Kit e Port é contada de maneira fragmentada. Dramaturgia: Diones Camargo e Tatiana Vinhais / Direção: Tatiana Vinhais
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Pessoas III – as memórias
Dia 18, às 20h – SABEM Belém Novo – Região 13 – Extremo Sul
Terceira parte da trilogia “Pessoas”, em continuidade ao trabalho acerca da obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos. Direção e coreografia: Ivan
Duração: 50min / Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III
Dias 23, 24 e 25, às 18:30 – Recanto Europeu – Parque Farroupilha – Região 16 – Centro

Tablao
Dia 12, às 19:30 – EMEF Vila Montecristo – Região 12 – Centro-Sul
A força da dança e da música, “baile, cante e guitarra”, tríade que forma a identidade flamenca, são a base do espetáculo. Direção e concepção: Cia de Flamenco ‘Del Puerto’ / Direção musical e Guitarra Flamenca: Giovani Capeletti
Duração: 1h15min / Classificação: Livre

Tartufo
Dia 19, às 19:30 – Escola Municipal Emílio Meyer – Região 9 – Glória
Dia 21, às 20h – Salão Paroquial da Igreja São José do Murialdo – Região 7 – Partenon
Tartufo é uma das comédias mais famosas da língua francesa de todos os tempos. A peça aborda de maneira cômica as relações humanas que envolvem aqueles que utilizam a fé para adquirirem o poder e a ascensão social.
Texto: Molière / Direção: Gilberto Fonseca
Duração: 1h / Classificação: 14 anos

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Três divas reabrem teatro no Rio

Teatro Dulcina será reaberto hoje. Foto: S.Castellano

O Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro, será reaberto nesta terça-feira com um espetáculo criado especialmente para a ocasião: Um brinde a Dulcina!, reunindo no mesmo palco as atrizes Bibi Ferreira, Nathália Timberg e Marília Pêra. O teatro está sob a administração da Funarte desde 2008, mas estava em péssimas condições.

Em agosto de 2010, começaram as obras de recuperação da casa, cujo projeto original é do estilo art déco. De acordo com a Funarte, o investimento foi de R$ 2,3 milhões. As informações são de que foi um “extreme makeover”: fachada, foyer, instalações prediais e de ar condicionado, poltronas da plateia, camarins, balcões e frisas, equipamentos cênicos e de cenotécnica. Tudo estaria novinho!

Programação – Para o público, a casa reabre no dia 5 de agosto, com a apresentação Bibi in concert IV, com a atriz e diretora Bibi Ferreira. A programação já está delineada pelo até setembro. Depois disso, o teatro deve passar a ser ocupado por projetos selecionados através de editais.

Bom, pelo menos até lá, a programação já me fez olhar os sites de todas as companhias aéreas em busca de passagens em promoção para o Rio!!! No dia 19 de agosto, por exemplo, Fernanda Montenegro vai reestrear o monólogo Viver sem tempos mortos, com direção de Felipe Hirsch e direção de arte de Daniela Thomas. Serão três apresentações até o dia 21 de agosto, sempre às 19h.

No dia 26 de agosto, Os Fodidos Privilegiados, companhia que apresentou os seus espetáculos entre 1991 e 2001 no Dulcina, comemoram 20 anos de companhia com Uma festa privilegiada!.

Já em setembro, nos dias 7, 8 e 9, o grande destaque é Peter Brook. O inglês faz a estreia sul-americana de Uma flauta mágica, adaptação da ópera de Mozart. A montagem ganhou o Prêmio Molière de melhor espetáculo musical da França em 2010 e será apresentada também no Porto Alegre em Cena nos dias 21, 22 e 23 de setembro.

Fernanda Montenegro volta a apresentar espetáculo com direção de Felipe Hirsch

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