Arquivo da tag: O pássaro de papel

Mais Janeiro!

O pranto de Maria Parda. Foto: Rui Pitaes

Teatro Adulto

Caetana – Texto: Weydson Barros Leal e Moncho Rodriguez. Direção: Moncho Rodriguez e Walter Nascimento. Elenco: Lívia Falcão e Fabiana Pirro. Benta, uma rezadeira, após indicar o caminho do além para várias almas perdidas, se depara com a própria morte. Hoje, às 20h30, no Teatro Barreto Júnior. Ingresso: R$ 10. Informações: (81) 3355-6398.

Caetana. Foto: Daniela Nader

O pranto de Maria Parda – Texto: Gil Vicente. Direção: Moncho Rodriguez. Elenco: Gilberto Brito. Comédia luso-nordestina. Um fusão de linguagens, sonoridades, memórias, safadezas e picardias, transpondo a personagem portuguesa de Gil Vicente para o universo dos poetas e repentistas do Nordeste brasileiro. Sexta, sábado e domingo, às 20h, no Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela. Ingressos: R$ 10. Informações: (81) 3267-4400.

A mulher sem pecado. Foto: Eliane Torino

A mulher sem pecado – Com a Cia. Arlecchino de Teatro (Belo Horizonte). Texto: Nelson Rodrigues. Direção: Kalluh Araújo. Olegário, um homem ciumento compulsivo, consegue poluir a cabeça da mulher com fantasias sexuais e luxúria. Lídia é pura e fiel, mas tomará uma atitude que mudará a vida do casal. Sábado, às 21h; e domingo, às 19h, no Teatro de Santa Isabel. Ingressos: R$ 10. Informações: (81) 3355-3322.

Niñas araña – Da Compañía CIT / Centro de Investigación Teatral (Santiago/Chile). A história de três adolescentes que se tornaram conhecidas porque subiam no mais alto dos edifícios perguntando se, assim, alguém as iria notar. Sábado e domingo, às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: (81) 3355-3321.

Flor de macambira. Foto: Anderson Silva

Flor de macambira – Do grupo Ser tão teatro (João Pessoa/PB) – A bela e jovem Catirina sucumbe aos vícios e tentações mudanas e tem que mergulhar nas profundezas da sua alma para salvar a si e a seu amado, o pobretão Mateus. Sábado, às 20h, na Praça Laura Nigro, na Ribeira, em Olinda. Gratuito.

Estar aqui ou ali? – Do Visível Núcleo de Criação. Criação, pesquisa e elenco: Kleber Lourenço. O intérprete-criador busca diálogo entre corpo e espaço urbano, processando em si a experiência do trânsito e suas diferentes paisagens. Sábado, às 18h, no Alto da Sé. Gratuito.

Dança

Sobre mosaicos azuis. Foto: Camila Sérgio

O solo do outro – Realização do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Helijane Rocha, Jefferson Figueirêdo e Januária Finizola são os três bailarinos que mostram suas criações em dança contemporânea (respectivamente Ela sobre o silêncio, abordando as limitações impostas ao feminino; A face da falta, tocando no sentimento da recordação; e Sobre mosaicos azuis, questionando a linha tênue que separa as patologias psiquiátricas da loucura cotidiana. Hoje, às 22h, na Casa Mecane (Av. Visconde de Suassuna, 338, Boa Vista). Ingresso: R$ 10. Indicação: 16 anos. Informações: (81) 3423-6562.

Horas possíveis…enquanto seu lobo não vem – Do Camaleão Grupo de Dança (BH). A obra rata de termas urbanos como o espaço privado, a individualidade excessiva e a falta de comunicação. Sábado e domingo, ás 16h, no Alto da Sé, em Olinda. Gratuito.

Diálogos sobre Nijinsky. Foto: Marcelo Zamora

Diálogos sobre Nijinsky – Com a Virtual Companhia de Dança, de São José do Rio Preto (SP). Livremente inspirado na biografia do bailarino e coreógrafo Vaslav Nijinsky, com concepção cênica minimalista. Teatro Barreto Júnior (Rua Jeremias Bastos, Pina). Sábado e domingo, às 20h30. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3355-6398.

Teatro para Infância e Juventude

Algodão doce – Com o Mão Molenga Teatro de Bonecos. Direção: Marcondes Lima. Texto: Carla Denise. Bonecos com textura de algodão ajudam a contar três histórias de assombração, partindo do universo açucareiro. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Domingo, às 16h. Ingressos: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

Algodão doce. Foto: Ivana Moura

O pássaro de papel – Direção: Moncho Rodriguez. Pássaro cor de mel aprende a voar, mas é rejeitado por seus pares por ser diferente. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu). Sábado, às 16h. Domingo, às 18h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: 3355-9821.

Valentim e o Boizinho de São João – Da Cia. Máscaras de Teatro. Direção: Sebastião Simão Filho. Valentim é um viajante que tenta ajudar Mateus e Catirina no resgate de um boizinho fujão. Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro). Sábado, às 16h. Ingresso: R$ 10 (único). Informações: (81) 3216-1728.

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , , ,

Retrô 2011

Os artistas aguardaram: apoio, resultados dos editais atrasados, pagamento de fomentos. Como – ainda bem-diz a música de Marcelo Camelo (Casa pré-fabricada), “nessa espera, o mundo gira em linhas tortas”. Os caminhos não serem retos não é, definitivamente, ruim para a arte. Se o atraso no resultado do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) prejudicou a cena teatral pernambucana em 2011, serviu também ao propósito de mostrar que o teatro continua sendo uma arte de resistência; e que é possível sim levar ao palco produções de qualidade, a duras penas, mesmo sem incentivos oficiais. Para 2012, se as promessas e os prazos de editais forem realmente cumpridos, é bem provável que tenhamos um panorama de peças mais amplo, pelo menos em quantidade. Qualidade não foi o problema.

No Janeiro de Grandes Espetáculos, que começa na próxima quarta-feira, teremos pelo menos três estreias: Aquilo que meu olhar guardou para você, do grupo Magiluth, Caxuxa, da Duas Companhias, e O pássaro de papel, com direção de Moncho Rodriguez e produção de Pedro Portugal e Paulo de Castro. Para o Magiluth, que tem sete anos de atividades, 2011 foi um ano de aprimoramento e, mais ainda, de alargar as possibilidades criativas. Estrearam a peça O canto de Gregório, sem apoio estadual ou municipal, “o que não é um mérito, é porque fazer teatro é mais forte do que a gente, mas é muito difícil”, conta Pedro Wagner, que interpreta Gregório. Ainda participaram do projeto Rumos Itaú Cultural, que possibilitou, através de edital, intercâmbios entre grupos.

Magiluth vai estrear Aquilo que meu olhar guardou para você. Foto: Thaysa Zooby

O Magiluth trabalhou com o Teatro do Concreto, de Brasília. E daí surgiu o novo espetáculo, que tem direção de Luis Fernando Marques, do grupo paulista XIX de Teatro. O grupo passa por um momento limite. “Eles já não são um grupo ‘de novos’. E precisam se manter. Espero que eles consigam esse equilíbrio de produção. Além de ser artista, tem que ter estrutura de produção, gestão”, complementa o professor Luís Reis.
Caxuxa, outra estreia, é uma remontagem, uma adaptação do texto de João Falcão. “Foi uma ideia de Claudio Ferrario. Fizemos essa peça, um musical, há 20 anos”, conta Lívia Falcão, que fez parte do elenco de Divinas, ao lado de Fabiana Pirro e Odília Nunes, que estreou ano passado.

Luiza Fontes, Regina Medeiros e Sofia Abreu estão no elenco de O pássaro de papel. Foto: Pedro Portugal

Ao longo de 2012, outras produções estão previstas. Jorge de Paula, Thay Lopes e Kleber Lourenço devem trabalhar a partir de um texto de Luiz Felipe Botelho, com direção de Tiche Vianna, do Barracão Teatro, de Campinas. Rodrigo Dourado está na direção de Olivier e Lili – Uma história de amor em 900 frases, que tem no elenco Fátima Pontes e Leidson Ferraz. A Cênicas Companhia de Repertório, que fez o infantil Plutf – O fantasminha, está em fase de pré-produção do espetáculo baseado na formação de clowns, e deve montar outro infantil.

Cinema é uma coprodução entre a Cia Clara e o Espaço Muda. Foto: Nilton Leal

Jorge Féo, do Espaço Muda, está trabalhando em parceria com Anderson Aníbal, da Cia Clara, no projeto Cinema, com estreia prevista para abril. A Fiandeiros deve abrir o seu espaço, na Boa Vista, para a realização de temporadas, planeja fazer o infantil Vento forte para água e sabão, e ainda vai lançar o Núcleo de Teatro Novelo, com alunos saídos dos cursos ministrados pela companhia. Breno Fittipaldi e Ana Dulce Pacheco devem estrear, em maio, Encontro Tchekhov, também sem incentivos.

– Colaborou Tatiana Meira

Alguns registros:

Carla Denise fez documentário sobre Hermilo Borba Filho

Leda Alves, viúva de Hermilo Borba Filho, acalenta o projeto de lançar um livro sobre a obra de Hermilo e o Teatro Popular do Nordeste (TPN). “Seria uma obra envolvendo vários pesquisadores”, conta. No último mês de dezembro, a dramaturga e jornalista Carla Denise lançou o DVD Coleção Teatro – Volume 3 – Hermilo Borba Filho, que além de entrevistas com atores, diretores, pessoas que conviveram com Hermilo, traz ainda uma entrevista antiga com o próprio diretor.

O livro TAP – Sua cena & sua sombra: O Teatro de Amadores de Pernambuco (1941-1991), de Antonio Edson Cadengue, foi lançado em novembro. Esse regaste, fundamental para entender a trajetória do teatro em Pernambuco, está disponível em edição rica em detalhes e fotos. Outra publicação importante foi o livro Transgressão em 3 atos: Nos abismos do Vivencial, escrito por Alexandre Figueirôa, Stella Maris Saldanha e Cláudio Bezerra.

O Teatro Experimental de Arte de Caruaru comemora 50 anos em 2012 com muitos motivos para comemorar. Se neste ano o Festival de Teatro do Agreste (Feteag) não ocorreu por falta de apoio e recursos, a Câmara Municipal de Caruaru já aprovou, no mês de novembro, uma verba de R$ 100 mil para que a mostra seja realizada. O grupo deve ainda estrear O pagador de promessas e lançar um livro. Neste ano, pela primeira vez, o TEA participou do Festival de Curitiba.

A publicitária Lina Rosa Vieira está com a agenda lotada para 2012. Em junho, o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) será realizado em Belo Horizonte e deve passar por Florianópolis e Curitiba. Está quase certo que o Fito, que foi sucesso de público no Marco Zero, seja realizado aqui, em setembro, trazendo o espetáculo francês Transports Exceptionnels. Já está confirmado é que o Sesi Bonecos do Mundo virá a Pernambuco em novembro.

Lina Rosa Vieira deve trazer o Sesi Bonecos do Mundo e o Fito novamente ao Recife


Pé na estrada

O compromisso com o teatro de grupo está levando as produções pernambucanas para outras cercanias. Não são peças organizadas apenas para cumprir uma temporada, mas fruto da pesquisa, da investigação de uma linguagem e estéticas próprias de cada coletivo. O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, que estreou em 2010, da Trupe Ensaia Aqui e Acolá, rodou vários festivais do país e deve circular em 2012.

O grupo já está em fase de pesquisa para o novo projeto, que encerra a trilogia em homenagem ao diretor e professor Marco Camarotti. “Crescemos esteticamente. Começamos como um coletivo, mas não tínhamos organização de grupo, gestão. E conseguimos perceber o quanto isso é importante. Nós nos mobilizamos e conseguimos levar o público ao teatro”, conta o diretor Jorge de Paula.

Já o grupo O Poste Soluções Luminosas está comemorando a aprovação nos editais do Myriam Muniz e Procultura, que vão possibilitar que o espetáculo Cordel do amor sem fim, que estreou também em 2010 e passou por vários festivais, faça circulação por lugares cortados pelo Rio São Francisco. Nessas cidades, o grupo também fará formação e já deve começar a pesquisar sobre os jogos e brincadeiras das crianças do Nordeste e as africanas.

Circuito

Valmir Santos, curador deste ano do Festival Recife do Teatro Nacional, fez uma mostra ousada. Em vez de trazer grupos renomados, que de alguma forma sempre fazem parte do festival, como o Galpão e a Armazém Companhia de Teatro, optou por trazer peças que dificilmente viriam ao Recife, por conta da falta de apoio e das distâncias, e que compõem o repertório de alguns grupos com propostas e trabalhos estéticos interessantes. Vimos por aqui, por exemplo, duas montagens que depois foram premiadas pela Associação Paulista de Críticos de Arte: Luis Antonio – Gabriela, da Cia Munguzá, e O jardim (Cia Hiato).

O Jardim, da Cia Hiato, de São Paulo, emocionou o público. Foto: Ivana Moura

Ainda assim, os grupos tradicionais não deixaram de vir ao Recife. A Armazém trouxe o novo trabalho Antes da coisa toda começar; bem antes disso, Marieta Severo e Andrea Beltrão apresentaram, finalmente, a peça de Newton Moreno, com direção de Aderbal Freire-Filho, As centenárias; Marco Nanini trouxe sua premiada Pterodátilos; e Júlia Lemmertz, Paulo Betti e Débora Evelyn vieram ao Recife com Deus da carnificina.

Para 2012, a produtora Denise Moraes já promete novas produções. Velha é a mãe, com Louise Cardoso e Ana Baird, e direção de João Fonseca, deve ser apresentada no Recife de 9 a 11 de março, no Teatro de Santa Isabel. Já de 11 a 13 de março, Denise Fraga encena Sem pensar, direção de Luiz Villaça.

Muitos planos, pouco tempo

Muitas promessas e projetos, mas um prazo apertado. Afinal, este ano é de eleição municipal. Só no último mês de agosto, o diretor de teatro Roberto Lúcio assumiu oficialmente a Gerência Operacional de Artes Cênicas da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, e agora a correria é grande para que os projetos possam sair do plano das ideias. No fim de novembro, a gerência fez uma reunião com a classe (João da Costa nem de longe tem a aprovação dos artistas, como ficou claro nesse encontro). Maria Clara Camarotti, gerente de serviço de teatro, apresentou um plano que contempla, entre muitas ações, um seminário de políticas públicas para as artes cênicas, o lançamento de edital específico para ensaios dos grupos nos equipamentos da prefeitura, a elaboração de uma proposta de criação de uma escola técnica (que será apresentado ao governo do estado), a realização do Mascate: Mercado das Artes Cênicas, ações formativas em gestão, produção e elaboração de projetos, e a realização do Fórum dos Teatros.

Perdemos

José Renato Pécora
Faleceu em maio, aos 85 anos. Fundador do Teatro de Arena de São Paulo e responsável pela peça Eles não usam black-tie, que marcou os anos 1950. Morreu após sessão de 12 homens e uma sentença, dirigida por Eduardo Tolentino.

No mês de agosto, perdemos Ítalo Rossi


Ítalo Rossi

Mais de 400 montagens e 50 anos de carreira estão no legado de Ítalo Rossi, que morreu aos 80 anos, em agosto. Nascido em Botucatu, em São Paulo, seu último personagem foi no humorístico Toma lá dá cá, da Globo.

Enéas Alvarez
Jornalista, crítico de teatro, ator do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), advogado, padre da Igreja Siriana Ortodoxa de Olinda, Enéas Alvarez morreu aos 64 anos, em 21 de novembro. Há 20 anos, sofria com problemas de saúde agravados pela obesidade.

Sérgio Britto
Considerado um mestre do teatro brasileiro, o ator e diretor Sérgio Britto faleceu no dia 17 de dezembro, de problemas cardiorrespiratórios. Tinha 88 anos e 60 anos de carreira. Atuou e dirigiu mais de 130 peças e apresentava na TV o programa Arte com Sérgio Britto.

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

Uns recebem resultado, todos aguardam pagamento

Saiu no Diário Oficial no último dia 19, o resultado do Prêmio de Fomento às Artes Cênicas 2010 concedido pela Prefeitura do Recife. Cinco projetos são contemplados e cada um recebe R$ 20 mil para executar a sua proposta. Engraçado é que, mesmo sendo uma “ação positiva” do governo, não recebemos nenhum e-mail da Prefeitura fazendo a divulgação do resultado. Fiz uma rápida busca no site da PCR e também não vi nada por lá…

Se a boa notícia é que o fomento continua mantido, a ruim é que os contemplados com o Prêmio de 2009 ainda não receberam a quantia de R$ 20 mil. O resultado foi divulgado em março do ano passado e várias vezes a Prefeitura e o próprio secretário Renato L já prometeram quitar a dívida.

No fim de maio, publicamos uma matéria em que eles mandaram um e-mail dizendo que pagariam até o fim daquele mês. Bem antes disso, numa outra matéria publicada no Diario de Pernambuco no dia 10 de Fevereiro, a Secretaria de Cultura assumia o compromisso de quitar a dívida em até 10 dias. No dia 28 de Fevereiro, a data já era outra: 18 de Março.

Será que com o fomento de 2010 vai acontecer a mesma coisa?

Bom, aqui está a publicação do Diario Oficial. Parabéns aos contemplados!

“19/Jul/2011 :: Edição 83 ::
Cadernos do Poder Executivo
Secretaria de Cultura
Secretário: Renato Braga Lins
Resultado do Edital Prêmio de Fomento à Produção das Artes Cênicas 2010

RESULTADO DO EDITAL PRÊMIO DE FOMENTO À PRODUÇÃO DAS ARTES CÊNICAS 2010.

O Sistema de Incentivo à Cultura através do Fundo de Incentivo à Cultura comunica para efeitos legais e a todos os interessados, os vencedores do Prêmio Fomento à produção das Artes Cênicas 2010: “Entre Quatro Paredes” (50 pontos) sob a responsabilidade da Artes Cênicas Ltda ; “Palhaços” (50 pontos) sob a responsabilidade de Maria do Socorro Raposo Meira-ME; “Investigação Sobre a Capoeira Angola Disposição para a Improvisação em Tempo Real” (50 pontos), sob a responsabilidade da Sra. Gabriela Cavalcanti; “O Pássaro de Papel” (48 pontos), sob a responsabilidade do Sr. Pedro Portugal; “Olivier e Lili – Uma História de Amor em 900 Frases” (48 pontos), sob a responsabilidade do Sr. Rodrigo Carvalho Marques Dourado.

Renato Braga Lins
Secretário de Cultura ”

O pássaro de papel foi encenada no último Janeiro de Grandes Espetáculos por atrizes portuguesas. Agora, deve ser remontada com brasileiras no elenco. Foto: Pedro Portugal

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , , ,

O voo do Pássaro de Papel

fotos: Ivana Moura

Aceitar e saber conviver com as diferenças. Eita missão difícil. Essa é a deixa do espetáculo O Pássaro de Papel, apresentado neste domingo pela manhã, no Teatro de Santa Isabel, dentro do projeto Janeiro de Grandes Espetáculos, no Recife. A encenação de Moncho Rodriguez, que já fez muitos trabalhos na cidade – prima pelo visual encantador. A linguagem plástica e poética está em primeiro plano. A história é simples: uma garota desenha um pássaro cor de mel, que aprende a voar. Mas não é aceito pelos outros pássaros por ser diferente. A dramaturgia é inspirada no conto da pesquisadora Aglaé D’Avila Fontes e a produção do Centro De Criatividade-Póvoa de Lanhoso, de Portugal.

Muitas músicas utilizadas no espetáculo são de domínio público. Outras criadas por Narciso Fernandes. Os cenários e figurinos, que são lindos, também são assinados por Moncho Rodriguez. No elenco, com muita desenvoltura e graça as atrizes Sofia Lemos (Pássaro de Papel) e Isabel Pinto Vânia Silva, como me foi informado posteriormente pela atriz através do blog (a Menina, Menina Flor, Menina Pássaro ). Como as raparigas são portuguesas e há muitos sotaques da nossa língua portuguesa, o público perdeu muitas falas. As crianças reclamavam que não entenderam nada do que foi dito no final do espetáculo.

Mas para quem embarcou no voo onírico, saiu encantado.

O produtor Paulo de Castro, do JGE, comprou o espetáculo e O Pássaro de Papel vai ser remontado no Recife, com assinatura de Moncho Rodriguez e arte da montagem portuguesa, mas com duas jovens atrizes brasileiras, pernambucanas, que serão selecionadas pela produção.

Postado com as tags: , , ,

A aposta do fim de semana

Ir ao teatro é sempre uma aposta. Mas a experiência normalmente compensa. Por isso, toda sexta-feira, vamos compartilhar com vocês os nossos ‘palpites’ para o fim de semana. Podem ser espetáculos que estão estreando, como esta semana, o que deixa o jogo ainda mais arriscado – já que não garantimos a qualidade. De qualquer forma, se você aceitar a dica e, porventura, não gostar, volte aqui ao Yolanda, comente, discuta. E isso que queremos!

Bom, hoje a dica é conferir o espetáculo A peleja da mãe nas terras do senhor do açúcar, com direção de Carlos Carvalho. A montagem reúne brincantes da cultura popular, como Mestre Grimário, e atores experientes, como Auricéia Fraga. O texto foi inspirado no livro A mãe, do russo Máximo Gorki. A sessão é às 21h, no Teatro Apolo, no Bairro do Recife. Ingressos: R$ 10 (preço único).

Além dessa, seguem outros palpites para o seu fim de semana:

Hoje (sexta):
O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, em duas sessões, às 19h e 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho (já saiu crítica aqui no Yolanda). Ingressos: R$ 10.

Sábado (29):

O fio mágico, às 16h, no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. Ingressos: R$ 10 (estamos preparando a crítica, mas pode apostar!)
Dinossauros, às 19h, no Teatro Apolo (é sábado e domingo). Ingressos: R$ 10
Os fuzis da Senhora Carrar, às 21h, no Hermilo Borba Filho (também já saiu crítica por aqui)

Domingo (30):

O pássaro de papel, às 10h30, no Santa Isabel. Ingressos: R$ 10.
No meio da noite escura tem um pé de maravilha, às 16h, no Marco Camarotti. Ingressos: R$ 10
Quase sólidos, às 21h, no Barreto Júnior. Ingressos: R$ 10

Postado com as tags: , , , , , , , ,