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Em Pernambuco, FETEAG chega à 33ª edição

 

Zona Franca abre a programação do Festival de Teatro do Agreste. Foto: Renato Mangolin / Divulgação

Zona Franca, vibrante espetáculo da coreógrafa brasileira Alice Ripoll e sua Cia Suave, junta danças urbanas e populares brasileiras com dança contemporânea, teatro e canto. O elenco, composto por bailarinos oriundos das favelas do Rio de Janeiro, leva ao palco as realidades da juventude brasileira em um contexto de desigualdades sociais. Utilizando elementos como balões, confetes e ritmos variados, Zona Franca cria um ambiente festivo que serve de pano de fundo para questões mais profundas. A coreografia incorpora uma ampla gama de estilos, incluindo passinho, danças afro, afrohouse, e danças regionais do Norte e Nordeste do Brasil, como pisadinha e brega funk.

Com  Zona Franca, que convida a uma reflexão sobre identidade, sociedade e o potencial transformador da arte em um contexto global cada vez mais interconectado, o Festival de Teatro do Agreste (FETEAG) abre hoje sua 33ª edição, que ocorre entre 17 a 29 de setembro de 2024, com uma programação diversificada que inclui 20 trabalhos teatrais, performances de dança em Caruaru e no Recife.

A seleção abrange produções de dez estados brasileiros, oferecendo ao público um recorte interessante da cena teatral contemporânea nacional. Com isso, o FETEAG 2024 busca manter seu compromisso com a acessibilidade cultural, disponibilizando todas as atividades gratuitamente e promovendo discussões sobre temas relevantes da atualidade através das artes cênicas.

Este ano, o FETEAG expande seu escopo, incorporando ações formativas e residências artísticas em sua programação. Ao realizar o evento em cidades do interior e na capital pernambucana, o festival contribui para a descentralização das atividades culturais, fortalecendo o papel do Agreste como um polo importante para as artes performáticas no Brasil.

Além de Zona Franca, com sessões nesta terça e quarta (17 e 18/09), no Teatro de Santa Isabel, a Mostra Recife abriga quinta e sexta (19 e 20/09), no Teatro Hermilo Borba Filho, a peça Meu Corpo Está Aqui, da Fábrica de Eventos,  que aborda as experiências afetivas e sexuais de pessoas com deficiência (PCDs). Criada pelas artistas cariocas Julia Spadaccini e Clara Kutner, a produção utiliza depoimentos ficcionalizados baseados em experiências reais para explorar temas como relacionamentos, corpos e desejos de forma aberta e direta, questionando  concepções culturais sobre “normalidade”.

O Velho Relojoeiro e as Voltas do Tempo, da Trupe Motim do Ceará. Foto: Divulgação

Manifesto Transpofágico, com Renata de Cervalho. Foto: Danilo Galvão / Divulgação

A partir do dia 21, o festival se desloca para Caruaru, onde a Mostra Argemiro Pascoal dá início às atividades, tecendo conexões entre as diversas produções que compõem sua programação. O Velho Relojoeiro e as Voltas do Tempo, da Trupe Motim/CE  (21/09), utiliza bonecos gigantes para explorar a passagem do tempo. Esse tema ressoa em Goldfish, de Alexandre Américo/RN, 23/09), onde a metáfora do peixe dourado reflete sobre memória e efemeridade. Essa reflexão sobre temporalidade encontra eco em Sal: Como durar o tempo, de Alexandre Américo e grupo/RN, 28/09), que usa o sal como símbolo de resistência e preservação. Outro diálogo com  essa linha temática se dá com Há uma festa sem começo que não termina com o fim, com  Pavilhão da Magnólia/CE, 29/09), que celebra o tempo e investiga a morte.

Paralelamente, o festival recebe montagens que investem em questões de identidade e corpo como Manifesto Transpofágico, de Renata Carvalho/SP, (21/09), que desafia convenções de gênero. Já Monga, de Jéssica Teixeira/CE, (22/09) explora estereótipos através do mito da mulher gorila. Essa exploração corporal também tem espaço em Chão, da Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão e TORTA/RN,  (24/09), conectando o corpo à terra e à ancestralidade. Esse tema se desdobra em Ancés, de Tieta Macau PI/MA/CE, (27/09), exaltando a herança cultural nordestina.

A jornada de autoconhecimento e confronto interno é aprofundada em Dança Monstro, da Cia dos Pés/AL), (26/09), mergulhando nos monstros internos, e em Violento, de Preto Amparo e grupo/MG, (28/09), que aborda a experiência do jovem negro urbano.

Vamos pra Costa?, do Núcleo da Tribo/BA, 25/09) toca em temas como migração e esperança, enquanto Laborioso Contato – Um palhaço anuncia o fim do mundo, da Trupe Motim/CE, usa o humor para discutir questões existenciais em um cenário apocalíptico.

Marcia Luz em AnTígona – A Retomada. Foto: Divulgação

A Mostra Pernambuco, que celebra o talento de artistas pernambucanos e a riqueza cultural do estado ocorre no Teatro Rui Limeira Rosal e na Praça Coronel João Guilherme em Caruaru, de 22 a 29 de setembro. São oito espetáculos, com releituras de clássicos, como AnTígona – A Retomada de Márcia Luz (23/09) e “Dois Perdidos Numa Noite Suja” do Ágora Núcleo Teatral (25/09).

O Estopim Dourado, de Anny Rafaella Ferli, Gardênia Fontes e Taína Veríssimo (27/09) trabalha no campo do empoderamento feminino e resistência, utilizando elementos poéticos e visuais, enquando  Ensaio do Agora – Memória em Chamas, de Natali Assunção (26/09), explora a memória e a identidade, refletindo sobre o presente e as possibilidades de futuro..

A diversidade temática e estilística é um ponto marcante da Mostra Pernambuco. Enquanto Senhora do Coletivo Alfazema (24/09) e A Mulher do Fim do Mundo da Cia. Os Bobos da Corte (22/09) se dedicam às experiências e desafios enfrentados pelas mulheres em diferentes contextos, O Velho da Horta do Grupo Mamulengo Só-Riso (28/09) traz o humor e a tradição dos bonecos para o palco.

O infantil Brincando no Escuro, da Maktub Teatro e Outras Invencionices (PE), será apresentado em várias sessões no Teatro João Lyra Filho. A peça conta a história de três crianças – Frida, Ziggy e Pingo – que se encontram para brincar quando ocorre uma falta de energia. Sem acesso a aparelhos eletrônicos, elas são desafiadas a usar a imaginação, resgatando brincadeiras tradicionais.

Ações Formativas

Além das apresentações teatrais, o FETEAG 2024 promove ações formativas. A mesa Diálogos Transversais: Confabulando o Agora Para Mirar no Amanhã, uma iniciativa que promete instigar reflexões sobre o cenário artístico contemporâneo. Esta discussão contará com a palestra da Hblynda Morais, de Pernambuco, e a participação especial de Renata Carvalho, de São Paulo, sob a mediação de Lucimary Passos, também pernambucana.

Além disso, Alexandre Américo, do Rio Grande do Norte, conduzirá uma oficina de montagem do espetáculo Sal: Como durar o tempo, que culminará com os participantes subindo ao palco para apresentar o resultado do trabalho.

Espaços e Ingressos

Os espetáculos em Caruaru serão realizados no Teatro Lycio Neves, Teatro Rui Limeira Rosal, Teatro João Lyra Filho e na Estação Ferroviária. Em Recife, as apresentações ocorrem no Teatro de Santa Isabel e no Teatro Hermilo Borba Filho. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados através da plataforma Sympla, sujeitos à lotação dos espaços.

Patrocínio e Apoio

O FETEAG 2024 conta com o patrocínio da Redecard Itaú e o incentivo da Lei Paulo Gustavo Pernambuco, através do Governo do Estado de Pernambuco e Secretaria de Cultura do Estado, direcionado pelo Ministério da Cultura – Governo Federal. O festival também recebe apoio cultural da Rede Asa Branca e apoio institucional do Consulado Geral da França no Recife, Institut Français, Sesc, Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Artes e Comunicação (CAC), Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Secretaria de Cultura do Recife e Prefeitura do Recife.

Serviço

  • Período: 17 a 29 de setembro de 2024
  • Locais: Caruaru (Teatro Lycio Neves, Teatro Rui Limeira Rosal, Teatro João Lyra Filho e Estação Ferroviária) e Recife (Teatro de Santa Isabel e Teatro Hermilo Borba Filho)
  • Ingressos: Gratuitos, com retirada na Sympla (sujeitos à lotação dos espaços)
  • Informações: www.feteag.com.br e @feteag (Instagram)
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Feteag com peças gratuitas no Recife e Caruaru

A merda foto Gal Oppido

A Merda (La Merda), com Christiane Tricerri. Foto: Gal Oppido

Aquela que é considerada “feia” por um certo padrão vigente expõe sua revolta em forma de confidência pública no espetáculo A Merda (La Merda), com Christiane Tricerri, que dirigiu e protagoniza o solo. A peça é apresentada no dia 6 de outubro no Teatro de Santa Isabel, na abertura do braço recifense da programação da 26ª edição do Festival de Teatro do Agreste – FETEAG 2016. Essa fêmea do monólogo, escrito pelo italiano Cristian Ceresoli, busca um lugar no mundo machista em que vivemos. Como uma musicista, a intérprete toca uma nota poética, para falar desse nosso tempo com seus horrores e misérias.

As ações artísticas do Feteag  começam nesta sexta-feira (30 de setembro). Em Caruaru, a performer Flávia Pinheiro, do argentino Colectivo Mazdita, apresenta o trabalho  Contato Sonoro. Nele, a artista experimenta a produção de ruído em qualquer superfície e explora o corpo humano como circuito de som.

Land foto Divulgação

Land um ensaio poético sobre o tecido da cidade. Foto Divulgação

No Recife, o ator, performer e músico português Bruno Humberto expõe LAND – Instalação Coreográfica no tecido urbano da cidade, para uma audiência em movimento, no Pátio de São Pedro, às 16h. A apresentação é resultado da oficina Land, desenvolvida durante esta semana no Teatro Hermilo Borba Filho. São coreografias efêmeras e instalação criadas num diálogo entre indivíduos e a paisagem urbana, arquitetônica e cultural da cidade. Serão mostradas micronarrativas criadas a partir da oficina.

Land é um projeto já passou por Gateshead-Newcastle (Inglaterra), San Jose (Costa Rica) e Porto (Portugal) e que fez brotar poéticas diferentes em cada centro urbano. A oficina também será ministrada de 3 a 7 de outubro, em Caruaru.

O programa comemora 35 anos de existência e resistência e tem toda sua programação gratuita. São 12 espetáculos profissionais, quatro peças estudantis e uma roda de diálogo dos alunos com especialistas. Ao todo somam 21 sessões em Caruaru e mais quatro no Recife. Essa temporada festeja os 54 anos de fundação do TEA (Teatro Experimental de Arte), coordenado por Argemiro Pascoal (falecido) e Arary Marrocos, pais de Fábio Pascoal, diretor do Feteag. Este ano, o Feteag conta com incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura – Funcultura.

Com o tema Corpos Fluidos – Liminaridade entre Teatro, Dança e Performance, o festival procura aprofundar o olhar e proporcionar espaços de discussão sobre os limites, muitas vezes tênues, na nossa contemporaneidade.  Há algo desse mote que reverbera nos espetáculos do festival.

Espetáulo O filho, do Tetro da Vertigem, tem oito sessões em Caruaru. Foto: Flavio Morbach Portella

Espetáulo O filho, do Teatro da Vertigem, tem oito sessões em Caruaru. Foto: Flavio Morbach Portella

A principal atração deste ano é o Teatro da Vertigem, que chega a Caruaru com Kafka na Estrada – um projeto de viagem, que inclui oito sessões da peça O Filho, mostra de filmes, roda de conversa com os diretores da companhia e Laboratório Cênico com a diretora Lili Monteiro, que vai escolher cinco pessoas para participarem do coro da peça.  A fragilidade das relações familiares na contemporaneidade é explorada na montagem dirigida por Eliana Monteiro e inspirada em Carta ao Pai, de Franz Kafka (1883-1924), escrita em 1919, destinada a seu pai e nunca enviada.

No fundo e na superfície, a peça investiga o que é ser um homem nos dias que correm, a partir dos embates apresentados, o corrosivo acúmulo de raiva e frustração, e do revezamento no papel de pai.

A utilização de locações inusitadas, como presídios, igrejas, hospitais, rios ou andaimes é um das marcas do Teatro da Vertigem, que desta vez transforma o Espaço Cultural Tancredo Neves em um brechó de móveis usados. O cenário de Marisa Bentivegna arma um clima sombrio, com dezenas de objetos domésticos empilhados caoticamente. O texto é de Alexandre Del Farra, com dramaturgia de Antônio Duran. No elenco estão  Edison Simão, Mawusi Tulani, Paula Klein, Rafael de Bona e Sergio Pardal.

Além de A Merda (La Merda), o roteiro do festival no Recife inclui  Pupik: Fuga em 2, do Lume Teatro e Karavan Ensemble no dia 7; Conversas Com Meu Pai, com Janaina Leite, no dia 8 e A Morte da Audiência (A Morte do Público), no dia 9. Essas três últimas com apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho.

Pupik – Fuga em 2 cavouca os sentidos da condição de estrangeira nesse dueto cênico de Naomi Silman, do Lume Teatro, e da israelense Yael Karavan.  Em hebraico, Pupik significa umbigo. Naomi nasceu na Inglaterra, morou em Israel e França e agora vive no Brasil. Yael nasceu em Israel, cresceu na França e Itália e hoje está radicada na Inglaterra. Usando a bagagem de mais de 20 anos de pesquisas em teatro físico e visual, dança e palhaço, as atrizes se espraiam nas múltiplas linguagens e deslizam por cenas cômicas, poéticas, de movimentos abstratos e imagens, improvisos e depoimentos.

Desdobramento da pesquisa sobre teatro documentário, que a atriz Janaina Leite (do paulista grupo XIX de Teatro) desenvolve desde 2008, Conversas Com Meu Pai passa pelos nervos, ossos e emoções da intérprete. Os bilhetes escritos por seu pai Alair, que sofreu uma traqueostomia, foram a base da dramaturgia de Janaina em parceria com o dramaturgo Alexandre Dal Farra.

O público não vai ficar indiferente ao espetáculo A Morte da Audiência, do português Bruno Humberto. O artista  provoca a plateia a participar da ação, com orientações e detonadores de situações.

Alexandre Guimaraes em O acougueiro. Foto: B. Emanuel

Alexandre Guimaraes em O açougueiro. Foto: B. Emanuel

Com boa receptividade na circulação que vem realizando pelos festivais no Brasil, o pernambucano Alexandre Guimarães apresenta O Açougueiro. Na peça o ator se multiplica em sete personagens para narrar, entre aboios e toadas de vaqueiros, uma história de paixão e intolerância.

O caruaruense Severino Florêncio leva seu personagem Antônio a resgatar parte de sua infância para tentar encher de vida o seu coração no espetáculo A visita, que tem texto de Moncho Rodiguez.

O valor da amizade e as aventuras que ficam impregnadas na alma com a alegria desse encontro estão na essência do espetáculo infantil Vento forte para Água e Sabão, da companhia Fiandeiros, que faz sessão em Caruaru. A partir das aventuras entre uma Rajada de Vento e uma Bolha de Sabão, o público é convidado a pensar sobre o vasto território dos afetos.

O Grupo Magiluth apresenta sua oitava montagem, O Ano em que Sonhamos Perigosamente, baseada no livro homônimo, do esloveno Slavoj Zizek e inquietações filosóficas do cotidiano.

Quatro espetáculos compõem a Mostra Estudantil, em Caruaru: Quem Roubou o Branco do Mundo?, do Grupo de Teatro Exato – Exato Colégio e Curso; Era Uma Vez no Fundo do Mar…, da Garagem Cia de teatro – Espaço Criança Esperança de Jaboatão; Zapt e Zupt – Traques e Truques Para Manter O Verde Vivo, do- Grupo Jesuína de Teatro – Escola Jesuína Pereira Rego e É Verdade, É Mentira, do Cacos Grupos de Teatro. E, no dia 15 de outubro, o dramaturgo e diretor  Luiz Felipe Botelho e o gestor Jorge Clésio traçam os Diálogos Sobre A Produção Estudantil , das 9 às 12h,  com participantes da Mostra Estudantil.

O 26º FETEAG homenageia Zácaras Garcia e Edson Tavares. Zácaras foi presidente da FETEAPE – Federação de Teatro de Pernambuco de 1998 a janeiro de 2003, diretor teatral e atuou como assistente de produção durante quinze edições do FETEAG. E Edson, professor de Literatura da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, foi coordenador do festival durante 10 anos.

PROGRAMAÇÃO

ESPETÁCULOS – MOSTRA PROFISSIONAL
DIA: 30 DE SETEMBRO
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
15h
Local: Marco Zero/Praça da Conceição – CARUARU

DIA: 1º DE OUTUBRO
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
às 7h
Local: Portal da Feira – CARUARU
CONTATO SONORO – Colectivo Mazdita/ARG
às 10 horas
Local: Feira de Artesanato CARUARU

DIA: 6 DE OUTUBRO
A MERDA (La Merda) – Christiane Tricerri/SP
20h
Local: Teatro de Santa Isabel – RECIFE

DIA: 7 DE OUTUBRO
LAND – Instalação Coreográfica no tecido urbano da cidade, para uma audiência em movimento – Bruno Humberto/PORTUGAL
Local: Marco Zero/Praça da Conceição CARUARU
16h

A MERDA (La Merda) – Christiane Tricerri/SP
20h
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU

PUPIK: FUGA EM 2 – Lume Teatro/SP e Karavan Ensemble/ING
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho RECIFE
Classificação etária: 16 anos

DIA: 8 DE OUTUBRO
CONVERSAS COM MEU PAI – Janaina Leite/SP
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho – RECIFE
Classificação etária: 16 anos

A MORTE DA AUDIÊNCIA (A MORTE DO PÚBLICO) – Bruno Humberto/POR
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 9 DE OUTUBRO
A MORTE DA AUDIÊNCIA (A MORTE DO PÚBLICO) – Bruno Humberto/POR
20H
Local: Teatro Hermilo Borba Filho – RECIFE
Classificação etária: 16 anos

PUPIK: FUGA EM 2 – Lume Teatro/SP e Karavan Ensemble/ING
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 10 DE OUTUBRO
CONVERSAS COM MEU PAI – Janaina Leite/SP
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

DIA: 11 DE OUTUBRO
A VISITA – Grupo Arte em Cena/PE
20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 16 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 12 DE OUTUBRO
VENTO FORTE PARA ÁGUA E SABÃO – Grupo de Teatro Fiandeiros
16h
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIAFRAGMA: Ensaio sobre a impermanência – Colectivo Mazdita/ARG
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru
Classificação etária: Livre

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 13 DE OUTUBRO
O ANO EM QUE SONHAMOS PERIGOSAMENTE – Grupo Magiluth/PE
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 18 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU CARUARU

DIA: 14 DE OUTUBRO
O AÇOUGUEIRO – Alexandre Guimarães/PE
ÀS 20H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: 18 anos

O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
20h
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 15 DE OUTUBRO
O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
17h30 e 20h30
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

DIA: 16 DE OUTUBRO
O FILHO – TEATRO DA VERTIGEM
17h30 e 20h30
Local: Espaço Cultural Tancredo Neves. CARUARU

ESPETÁCULOS – MOSTRA ESTUDANTIL – CARUARU
DIA: 10 DE OUTUBRO
QUEM ROUBOU O BRANCO DO MUNDO? – Grupo de Teatro Exato – Exato Colégio e Curso – Caruaru/PE
10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 11 DE OUTUBRO
ERA UMA VEZ NO FUNDO DO MAR… – Garagem Cia de teatro – Espaço Criança Esperança de Jaboatão/PE
10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru
Classificação etária: Livre

DIA: 13 DE OUTUBRO
ZAPT E ZUPT – TRAQUES E TRUQUES PARA MANTER O VERDE VIVO – Grupo Jesuína de Teatro – Escola Jesuína Pereira Rego – Caruaru/PE
ÀS 10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 14 DE OUTUBRO
É VERDADE, É MENTIRA – Cacos Grupos de Teatro
ÀS 10H
Local: Teatro Rui Limeira Rosal – SESC CARUARU
Classificação etária: Livre

DIA: 15 DE OUTUBRO

DIÁLOGOS SOBRE A PRODUÇÃO ESTUDANTIL – Luiz Felipe Botelho/Jorge Clésio
DAS 9 às 12h
Local: Teatro Lício Neves/Caruaru
Público Alvo: Participantes da Mostra Estudantil e interessados em geral

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Feteag e Trema compartilham programação

Café com queijo, do Lume, abre o Feteag e o Trema no dia 15. Foto: Lume/Divulgação

Café com queijo, do Lume, abre o Feteag e o Trema no dia 15. Foto: Lume/Divulgação

O Festival de Teatro do Agreste (Feteag), organizado pelo Teatro Experimental de Arte, de Caruaru, e o Trema – Festival de Teatro de Grupo, projeto do Magiluth, vão compartilhar atrações este ano. Uma forma de diminuir custos e ainda viabilizar a apresentação das peças tanto no Recife quanto em Caruaru.

A coletiva de imprensa das mostras será nesta terça-feira, às 19h, no Café Castro Alves, mas nós já adiantamos por aqui algumas peças!

A abertura dos dois eventos será no Teatro Marco Camarotti, no dia 15 de outubro, com Café com queijo, do LUME Teatro. O espetáculo criado em 1999 tem a cara do interior do Brasil; e foi idealizado a partir das andanças dos atores pelo país.

A Cia Hiato, de São Paulo, volta a Pernambuco com Ficção. O grupo que emocionou o público do Teatro Luiz Mendonça em 2011 com O jardim e apresentou ainda Cachorro morto e Escuro, dentro do Festival Recife do Teatro Nacional, a partir da ideia de repertório proposta pela então curadoria do jornalista e pesquisador Valmir Santos, já tinha ido ao Feteag em 2005.

Ficção, da Cia Hiato. Foto: Divulgação

Ficção, da Cia Hiato. Foto: Divulgação

Outra atração é o Grupo Espanca!, de Belo Horizonte, com O líquido tátil. Na semana passada, encontramos o Espanca! no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. Eles apresentaram um trabalho forte e político, intitulado Onde está o Amarildo?.

O líquido tátil é uma parceria entre o Espanca! e o diretor argentino Daniel Veronese. Segundo a sinopse, “Um núcleo familiar dialoga sobre as artes, o ato teatral, e alguns desejos violentos que perseguem o homem”.

O líquido tátil, do Espanca!, de BH. Foto: Guto Muniz

O líquido tátil, do Espanca!, de BH. Foto: Guto Muniz

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