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Convocatória urgente!

Já são oito meses de gestão e, até agora, não sabemos qual a política pública para as artes cênicas da capital pernambucana. Nem os gerentes da área – circo e teatro – foram nomeados pela Prefeitura do Recife. Se na gestão passada houve muita lentidão até que se engatasse um trabalho, quando finalmente Roberto Lúcio assumiu a Gerência de Artes Cênicas e começou a promover discussões com a classe, a história agora caminha para a repetição.

No mês de outubro, teoricamente, deveria acontecer o Festival Internacional de Dança do Recife; e, em novembro, o Festival Recife do Teatro Nacional. Mas até agora, não há nenhuma informação concreta para a classe artística sobre a realização desses eventos – e olhe que, é consenso, política pública não pode se resumir à produção de eventos – mas eles são sim muito importantes para a cidade.

Diante de tudo isso e de mais um sem número de problemas – vide Teatro do Parque e equipamentos culturais – será realizada hoje à tarde (14), às 15h, uma reunião do Fórum de Artes Cênicas, no auditório do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), na Rua da União, 265, Boa Vista.

Na pauta, os festivais de Dança e de Teatro. Devem participar da reunião o gerente de Dança, Fred Salim (o único que foi definido), Gustavo Catalano, gerente geral de ações culturais e infraestrututra da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e os representantes das Artes Cênicas do Conselho Municipal de Cultura, Marcelo Sena (titular) e Samuel Santos (suplente), mediando o debate.

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O menino da gaiola estreia neste sábado

O menino da gaiola, texto de Cleyton Cabral e direção de Samuel Santos. Foto: Ângulo cinematografia

O menino da gaiola estreia neste sábado. Foto: Ângulo cinematografia

O espetáculo O menino da gaiola, texto do ator, publicitário e dramaturgo Cleyton Cabral, estreia neste sábado, com a assinatura do diretor Samuel Santos. É uma dramaturgia que trata de temas difíceis, como o abuso sexual. No elenco, Evilásio de Andrade como o protagonista; Auricéia Fraga, Márcio Fecher, Eduardo Japiassu e Ana Souza.

Conversamos como Samuel, que esteve à frente de produções como A terra dos meninos pelados, O amor do galo pela galinha d’água, Historinhas de dentro e O circo Rataplan, sobre a peça e o seu trabalho como diretor.

Entrevista // Samuel Santos

O que você destacaria na encenação?
O texto é de uma essencialidade e coragem fundamentais para a abordagem desse quadro atual e urgente que é o universo para crianças. O menino da gaiola aqui em Pernambuco é um precursor de uma dramaturgia voltada para as questões sociais da infância, sem esconder a realidade, nem tratar essa realidade como uma fantasia paradisíaca. Vemos no sonho do protagonista – Vito – uma dimensão utópica própria do universo infantil: o de voar e ir para lugares imaginários. Só que Vito não viaja por terras distantes do faz-de-conta ou paraísos perfeitos, com animais falantes, heróis com capa e espadas. Ele faz uma viagem por dentro da realidade. Ou seja, ele sonha, mas o seu sonho o leva a passear pela realidade. Diferente do que estamos acostumados a ver, a ler a criança sonhando com castelos, príncipes e afins. Há uma inversão de paradigmas. Vito quer libertar, fazer voar os sonhos presos e oprimidos de cada um que ele encontra na sua jornada. Tudo isso de forma lúdica e poética. E, claro, destaco toda a equipe que está se doando para colocar essa montagem na cena pernambucana. Os atores entregues à proposta, as músicas compostas especialmente pela cantora Isaar, o desenho de luz criado pelo O Poste Soluções Luminosas, figurinos, cenários e produção da jovem produtora Clarisse Fraga, que inicia sua primeira produção apostando nesse espetáculo infantil nada tradicional.

A atriz Auriceia Fraga é o destaque no elenco

A atriz Auriceia Fraga é o destaque no elenco

Como o texto é levado à cena?
No texto, os personagens estão à margem da sociedade, como um mendigo que teve o rosto queimado e uma menina de sete anos que é assediada pelo padrasto. Unir esses temas delicados e melindrosos, colocando o texto numa determinada perspectiva como o autor propõe e determinar os laços que se interligam: as personagens, os cenários, os climas, as cores, os objetos e todos os elementos que o compõem, leva a encenação a buscar um conceito que não prendesse e nem tão pouco deixasse os elementos em fragmentada desordem. A escolha recorre sobre: voo/liberdade. Sobre o onírico o lúdico. Cada elemento visualizado e sonorizado na encenação terá um despojamento cênico peculiar ao conceito. Ou seja, os elementos serão soltos na sua execução e na sua transição de cena. Redes, gaiolas, sofá, tecidos, adereços entrarão e sairão de cena de forma lépida. Os cenários não serão fixos, eles vão entrando conforme o tempo, espaço e a geografia da cena. Antes de qualquer forma concretizada nos elementos cênicos da peça o conceito está implícito, ele vem a partir do interno dos atores. A encenação não optou em suavizar os temas propostos, há uma seriedade e serenidade na proposta, porém essa seriedade é envolta em muita poesia e dentro do jogo lúdico, pois nossa intenção primordial não era fazer do espetáculo um programa de auditório ou “Tatibitati”.

Qual a marca do seu trabalho como diretor e, especificamente, neste espetáculo?
O ator e a poesia. O ator no sentido de nunca esquecê-lo e a poesia por entender que ela é essencial ao teatro. Num dos ensaios de O menino da gaiola, um dos meus atores disse que eu era muito exigente. Mas ele disse sem nem travo ou ranço de que estava sendo oprimido, pois a minha exigência, meu rigor era sem o grito, sem a violência. Era estar atento ao ator em cada detalhe: emoção, gesto e voz, no seu comportamento na cena. E no Menino acredito que o público verá essa minha marca. Meu olhar é de atenção, preocupação com a linguagem tanto para crianças como para adultos. Meu olhar é de insatisfação, esmero, inquietude, reflexão. Meu olhar para essa montagem está mais maduro, ao mesmo tempo infante, pois o que tento reproduzir no teatro não é o olhar do adulto Samuel Santos, mas do Samuca, a criança Samuca, que tenta fazer do teatro uma forma de aventurar-se e refletir.

O menino da gaiola
Quando: sábados e domingos, às 16h, até 4 de agosto
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (81) 3355-3320 / 3321
Indicação: 7 anos

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Janeiro de Grandes Espetáculos divulga montagens locais

Viúva, porém honesta, do grupo Magiluth. Foto: Pollyanna Diniz

Saiu a lista dos espetáculos pernambucanos que vão participar do Janeiro de Grandes Espetáculos, que será de 9 a 27 de janeiro.

Dança:

ENCONTRO OPOSTO – TRÊS MOVIMENTOS EM UM ATO (IVALDO MENDONÇA EM GRUPO)
PARA JOSEFINA (GRUPO ACASO)
TU SOIS DE ONDE? (GRUPO PELEJA)

COMISSÃO DE SELEÇÃO: Anderson Henry, Rogério Alves, Saulo Uchôa e Will Robson.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Paula de Renor

Teatro Adulto:

AUTO DO SALÃO DO AUTOMÓVEL (PAGINA 21)
AUTO DA COMPADECIDA (TEATRO EXPERIMENTAL- TEA)
A PENA E A LEI (TEATRO POPULAR DE ARTE- TPA)
CINEMA (CLARA MUDA- INTERCÂMBIO RECIFE/BH)
DAQUILO QUE MOVE O MUNDO (PEDRO DE CASTRO E VISÍVEL NÚCLEO DE CRIAÇÃO)

Daquilo que move o mundo traz no elenco Kleber Lourenço, Jorge de Paula e Tay Lopez. Foto: Ivana Moura

DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO (REMO PRODUÇÕES ARTISTICAS)
MARÉMUNDO (COLETIVO Á VIDA PRODUÇÕES)
OLIVIER E LILI: UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES (TEATRO DE FRONTEIRA)
O BEIJO NO ASFALTO (ANDREZZA ALVES)
VIÚVA, PORÉM HONESTA (GRUPO MAGILUTH).
VESTÍGIOS (CARLOS LIRA)

Vestígios tem direção de Antonio Edson Cadengue. Foto: Pollyanna Diniz

COMISSÃO DE SELEÇÃO: Augusta Ferraz, Fábio Pascoal, Júnior Aguiar e Sebastião Simão Filho.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Carla Valença

Teatro para Infância:

– PALHAÇADAS- HISTÓRIAS DE UM CIRCO SEM LONA (CIA. 2 EM CENA DE TEATRO, CIRCO E DANÇA).
CANTARIM DE CANTARÁ (GRUPO DRAMART PRODUÇÕES)
AS LEVIANINHAS EM POCKET SHOW PARA CRIANÇAS (CIA. ANIMÉE).

A Companhia Animée apresenta a versão infantil de As levianas. Foto: Luciana Dantas

COMISSÃO DE SELEÇÃO: André Filho, Carlos Amorim, Samuel Santos e Sandra Possani.
REPRESENTANTE DO FESTIVAL: Paulo de Castro

Carla Valença, Paulo de Castro e Paula de Renor, produtores do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Pollyanna Diniz

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Quadro de Cena na Cultura

Israelense Yael Karavan trabalhou com o grupo Quadro de Cena

O grupo Quadro de Cena apresenta, neste sábado (27), na Livraria Cultura, cenas-experimentos criadas a partir de técnicas aprendidas numa oficina com a atriz e bailarina israelense Yael Karavan, da companhia de Karavan Ensemble. Essa é a segunda parte do projeto A escrita do corpo: Dramaturgia do ator no processo de criação, que foi aprovado pelo Funcultura.

Desde janeiro, o grupo – que surgiu de um trabalho com o diretor Samuel Santos – está realizando estudos teóricos e práticos sobre o ator na escritura da cena teatral. No mês de maio, Carlos Simioni, do Lume Teatro, fez uma oficina e uma demonstração de trabalho no Teatro Capiba. Impressionante o domínio da técnica de Simioni. No Brasil, inclusive, Yael mantém uma relação muito próxima com o Lume.

Bom, a ideia do Quadro de Cena é realizar três experimentos – além de Yael, ainda vão trabalhar com o grupo Alexandro Souto Maior e André Filho. O Livro das perguntas, de Neruda, servirá como inspiração para as cenas.

A Livraria Cultura fica no Paço Alfândega, no Bairro do Recife. Entrada gratuita.

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Dez anos de A Terra dos Meninos Pelados

Montagem comemora dez anos

Há dez anos, Samuel Santos estreava o espetáculo A terra dos meninos pelados, texto de Graciliano Ramos. Tantas coisas mudaram neste tempo…mas o olhar do diretor continua sensível ao teatro para a infância e juventude. É um espetáculo que tem um texto muito bom, elenco afinado, lindos figurinos e maquiagem, música. Encanta. Neste fim de semana, a peça está terminando uma temporada no Barreto Júnior. Ainda dá tempo! As sessões serão hoje e amanhã, às 16h30.

ENTREVISTA // SAMUEL SANTOS

A gente sabe o quanto é difícil manter uma peça. Como vocês conseguiram fazer isso com A terra dos meninos pelados?
Desde a nossa estreia em 2002, quando teoricamente dependíamos (sempre) da bilheteria, foram vários fatores. A vontade de querer estar em cena, fazer teatro e vencer as inúmeras dificuldades impostas pelo mercado e pelo sistema capital, onde quem tem o poder de uma mídia televisiva consegue sobreviver de bilheteria. Um ponto importante no caso dos Pelados: a parceria entre os artistas envolvidos na montagem, atores que antes fizeram e os que hoje estão. Acredito no espírito de grupo quando vou para uma construção de uma obra. Mas mesmo assim temos muitas dificuldades, que parece que nunca acabam no abrir e fechar das cortinas. Hoje conseguimos ganhar o Funcultura e por isso estamos na cena.

Texto de Graciliano Ramos tem direção de Samuel Santos. Foto: Fernanda Acioly

O que tem esse texto de tão especial?
A construção de Graciliano Ramos é impregnada de poesia e de um sentimento de reflexão ao próximo. Tudo na A Terra parece uma declaração de amor. Amor ao próximo, ao sonho, a diferença, a diversidade, a amizade. A Terra tem um sentimento próprio da infância, não só aquela nostálgica, mas uma infância romântica, lírica e uma infância atual, com bullying e tudo mais.

Qual foi a importância dessa montagem para o teatro infantil em Pernambuco?
Vínhamos na década de noventa, Governo Collor. O plano Collor tinha como objetivo conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. E o que foi considerado desnecessário? A cultura! Tanto o cinema quanto o teatro foram jogados no limbo do esquecimento. E como não poderia ser diferente, aqui na terra dos arrecifes a situação foi de extrema delicadeza. Era preciso o sustento. O imediatismo da necessidade de sobrevivência. E a que recorrer? Aos velhos clássicos europeus; e agora a partir dessa década surgia o “teatro Hollywood”. O filão de “hollywoodiar” as peças para crianças, fez a febre do começo dessa década. Com grande aporte de mídia, foi um grande sucesso, mas trouxe grandes danos para o teatro. Tudo era show! Adaptações dos filmes da moda, ou conexões de textos com esse modelo estético. Isso meio que engessou as produções teatrais para crianças. Quem não estivesse nesse molde sofria com a escassez de publico. E cadê a poesia? Cadê a dramaturgia? Bem distantes! Quase tudo era a representação dos estereótipos dos personagens dos musicais e dos filmes de cinema provenientes da terra do Tio Sam! Mas esse era um modelo de teatro, cada um tem o seu, da sua escola, da sua estética e filosofia. O teatro é importante por conta dessa pluralidade/ diversidade. A Terra dos Meninos Pelados surge dentro desse contexto. Como um diferencial no teatro infanto- juvenil, pois a peça tem logo na construção algo elementar ainda para o teatro: uma dramaturgia própria escrita por um autor brasileiro, calcada na poesia e no tratamento honesto dado pelo autor a uma criança real – com o cheiro, gosto, cor da nossa geografia. Lembro de um depoimento do grande ator Paulo de Pontes que diz que assistir à Terra dos Meninos Pelados fez com que ele ficasse revigorado, acreditasse no teatro, no poder de se construir um trabalho com o pensamento de grupo, coletivo. O grande mestre Marco Camarotti – isso eu afirmo com muito prazer – quando acabou a peça, veio em minha direção com um sorriso largo de canto a canto da boca e me abraçou. Senti que era ali o meu batismo. Aquele abraço vinha precedido de respeito, afeto e honestidade, de quem sempre defendia o teatro feito para crianças. E ele entendia A Terra dessa forma. Até hoje aquele abraço vem quando estou dirigindo e escrevendo para crianças e adultos.

Registro fotográfico do primeiro elenco de A Terra dos Meninos Pelados

Como fazer teatro para infância e juventude hoje?
Há a necessidade imediata de um espaço maior na mídia, nas bibliotecas, escolas e nas ações culturais do poder público e privado, com edital específico pra montagem, circulação, formação e dramaturgia para a linguagem do teatro para crianças e adolescentes. Noto poucas criações de textos de teatro voltados para esse público. Aqui em Pernambuco há criações isoladas, que vem sustentando e se diferenciando no atual panorama local: a construção de uma dramaturgia própria em que a criança atual, real se reconheça, se reconheça no seu espaço. Sem capas, espadas, castelos, príncipes, nórdicos, fadas e tudo que aprendemos há séculos a termos como ideal de beleza. A criança de hoje? Será que tem espaço para tanta fantasia que muitas vezes não pertence ao seu habitat? Como romper com isso sem ferir aos princípios motores, matrizes das fábulas e os contos de fadas europeus sem negar esses princípios? É preciso incidir? Fazer, construir outros caminhos bruscamente? Dramaturgia pode conter e contem não só a feitura do texto, mas também a da cena, do palco. E isso precisa e deve também ser analisado! Acredito que se houvesse mais incentivo no campo da criação dramatúrgica, tanto das instituições públicas como privadas, aumentaria o interesse e muitas obras surgiriam assim como novos autores, novas produções com laços dramatúrgicos fincados aqui. E como seria esse incentivo, esse fomento? Desde a publicação de livros específicos por parte das nossas editoras, concursos de dramaturgia para infância e juventude, um edital especifico a linguagem para crianças e adolescentes e por que não a abertura do Teatro de Santa Isabel para temporadas longas? É preciso indagar, rebuscar e fazer refletir para o grande público o que se constrói no campo da linguagem infanto- juvenil, o que a criança anda assistindo e se assiste a espetáculos locais e, se não, por quê? Só se consegue isso com muito interesse de todas as esferas. Seja dos artistas que produzem, seja dos gerenciadores públicos.

Quais as histórias mais engraçadas, marcantes, desses 10 anos de espetáculo?
A última aconteceu domingo passado (23.09): Duda Martins, uma das nossas atrizes, foi pedida em casamento pelo namorado em uma das cenas da peça. Foi algo encantador e emocionante. Teve uma apresentação que fizemos no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em Itamaracá…Não tínhamos dimensão de como seria a peça nesse ambiente. Lá tem e tinha internos que haviam cometido crimes de alta periculosidade, situação delicada. O clima era meio tenso e ao mesmo tempo de muito respeito. Quando no teatro entraram os detentos todos com seus uniformes iguais, naquele exato momento, pudemos ter a dimensão do que poderia ser a peça naquele espaço. Havia muito barulho no teatrinho e quando Raimundo Pelado tocou sua flauta, o silêncio se instaurou no ambiente. E só era quebrado pelo risos e pelos brilhos atentos dos olhos dos internos. Na cena final, quando Raimundo se despede, todos os internos choravam e pediam para Raimundo não ir embora. A comoção foi geral. Choravam enfermeiros, médicos, atores, eu e os detentos…Inesquecível. E por aí vai!

Conta um pouquinho quem já passou pelo elenco da Terra?
Tantos! No elenco original de 2002 tinhamos: Amaro Vieira, André Caciano, Andrea Rosa, Erick Lopes, Danúbia Soares, Isabela, Lívia Padre, Pedro Ivo, Tiago Melo e Yah Vasconcellos. Os músicos Demetrio Rangel que também compôs a trilha musical, Douglas Duan, Saulo Ricardo, Fernanda Rocha, Tiago Nunes e Samuel Lira. O diretor de arte Java Araujo e na iluminação Horacio Falcão e como contra regra Gaguinho.
Aí entram: Leila Chaves, Marcelo Francisco, Luciana Pontual, Cleyton Cabral, Diana Ramos. Hoje temos: Camila Buarque, Duda Martins, Michel Sant´ana, Julia Shakurr, Gustavo Soares, mais os remanescentes André Caciano, , Erick Lopes e Samuel Lira que agora atua, assim como Douglas Duan, que faz com Leila Chaves e Tiago Nunes a direção musical e que tocam com o músico/ percussionista Fernando Ribeiro.

Pedido de casamento no palco!

Como Samuel Santos mesmo disse na sua entrevista, semana passada a atriz e jornalista Duda Martins foi pedida em casamento em pleno palco! Um momento lindo. Muitas felicidades, Duda!

Serviço:
A Terra dos Meninos Pelados
Quando: hoje e amanhã, às 16h30
Onde: Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina)
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)

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