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Seu rei mandou ir ao teatro!

Seu Rei Mandou...faz única sessão no Marco Camarotti dia 7

Seu Rei Mandou…faz única sessão no Marco Camarotti dia

Seu rei mandou agradecer a Luciano Pontes e Cia Meias Palavras. Pela criação, adaptação, concepção, figurinos, produção executiva, atuação, diversão, jeito de mandão e delícia de humor na montagem Seu Rei Mandou…. Neste caso, a realeza – as crianças – são críticas mais competentes e eficientes do que qualquer um de nós cheios de quiprocós ou teorias tentando problematizar o simples. E elas se divertem, participam, riem, se deixam levar pelas histórias de um mundo mágico. São coautoras efetivas na construção desse espetáculo. O que dizer do garoto que paticipou da sessão que vi no Janeiro de Grandes Espetáculos, no Teatro Marco Camarotti?

Luciano Pontes conta três histórias – A lavadeira real, O rato que roeu a roupa do rei, e O rei chinês Reinaldo Reis. É um trabalho baseado na pesquisa do ator na contação de histórias e traz a carga da sua experiência como palhaço nos Doutores da Alegria.

Às vezes a gente esquece (vivo dizendo isso por aqui!) – vamos mesmo ao teatro para ouvir uma história. E isso para quem se dedica a escrever, para o ator, para o diretor, não é uma tarefa nada fácil. Mas quando essa história é bem contada, quando há uma organicidade, uma energia, uma vitalidade. Ah…é mágico. Um prazer para quem tem a oportunidade de estar do outro lado.

Em Seu Rei Mandou… os artifícios são todos bastante simples. O ator-narrador usa pequenos tapetes, uns leques. Como alguém que viveu muito em meio aos tecidos, graças a mãe, como ele mesmo gosta de dizer, Luciano idealizou e, mais ainda, conseguiu executar lindos figurinos. É alguém que se preocupa com o detalhe e isso mostra a compreensão e a responsabilidade que esse ator sabe ter ao subir ao palco.

A música agrega imensamente ao trabalho – fato que Luciano não é um cantor; mas aqui não há problemas nisso. O parceiro de cena e flauta é Gustavo Vilar. É tudo muito bem costurado, poético, leve, sedutor no ótimo sentido da palavra.

Uma questão que acho que Luciano Pontes ainda vai trabalhar muito é a dramaturgia. Porque, claro, teatro é processo. Sei que não é necessário compreender tudo; mas às vezes, em alguns momentos do texto, como no último quadro, acho que essa comunicação poderia ser facilitada; talvez com algumas pequenas alterações na linguagem mesmo.

Impossível não se divertir com as sacadas nas respostas rápidas com as crianças, ao ver o ator chamando a mãe que realmente estava na plateia, o domínio de cena no jogo com o espectador, com a criança. Ao final da montagem, até o mais carrancudo dos seres, terá um sorriso de canto a canto da boca. A professora sentada no chão comenta – “incrível, né? Ah, se os professores soubessem contar histórias assim e se tivessem esse domínio todo com as crianças.”

No Janeiro de Grandes Espetáculos a montagem ganhou o Prêmio Apacepe de melhor diretor, figurino e iluminação. A próxima oportunidade de ver a peça por aqui é na Mostra Marco Camarotti de Teatro para a Infância e Juventude, no dia 7 de março, às 10h. O Teatro Marco Camarotti fica no Sesc Santo Amaro.

Este ano, a mostra dá destaque ao Mão Molenga, com quatro espetáculos do grupo. Em breve, a programação completa aqui no Yolanda!

— Nós já tínhamos falado sobre Seu Rei…aqui no Yolanda.
Confira a crítica de Ivana Moura sobre o espetáculo.

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Música de palhaças!

Com a banda de palhaças As Levianinhas é um “problema” atrás do outro. Mas como para o clown o “erro” é a magia da criação, tudo certo. Enne Marx (Mary En), Juliana de Almeida (Baju), Nara Menezes (Aurhelia) e Tâmara Floriano (Tan Tan) são um quarteto fantástico em As Levianinhas em pocket show para crianças, espetáculo apresentado durante o Janeiro de Grandes Espetáculos. O entrosamento, as gags, o humor na medida exata. Humor sem subestimar a capacidade e a inteligência da criança.

E cada uma das atrizes consegue delinear muito bem o seu clown, tem o seu personagem. Fica claro para as crianças a mandona, a chefa que é Mary En; ou a criança grande que é Tan Tan com a voz gasguita. Quem tem a referência anterior do espetáculo adulto, sabe que esse era um dos desafios da Cia Animè ao decidir montar a versão para crianças: trazer essas palhaças para um universo infantil. Como tirar de Mary En a bebida? Da dramática e sentimental Baju os seus comprimidinhos? E ainda assim conseguir estabelecer a mesma identidade para esse clown?

As escolhas musicais tornam o espetáculo um passeio muito divertido. É um repertório cheio de referências afetivas e ao mesmo tempo completamente adequado ao espetáculo. Como na cena com Aurhelia de bíquini amarelinho; e todas as suas trapalhadas.

A participação do público na montagem é de fato muito orgânica; não é só pra estar na moda do “teatro interativo para crianças hiperativas”. Faz sentido, cabe. E as crianças são a prova disso. Se divertem horrores na hora de trocar as palavras da música ou ao verem seu nome dizendo que elas não lavam o pé! Podem ajudar a alavancar de forma surpreendente o espetáculo; mas são sempre um risco – porque não sabemos a reação da criança. E nessa hora o trabalho consistente e a experiência gritam! Para estar muito atenta à criança pequena que não vai saber cantar a música toda ou para aproveitar aquele pequeno inquieto que faz questão de participar.

Como o espetáculo adulto é uma referência ainda muito pulsante para mim (e a gente inclusive teve a honra de tê-las se apresentando no primeiro aniversário do Yolanda ano passado!), ainda acho que o adulto tem mais ritmo, é mais dinâmico, tem uma velocidade maior. É como se As levianinhas me parecesse mais arrastado, lento. Também tenho recordações da utilização dos elementos sonoros por Mary En no adulto de forma mais interessante e engraçada. E olhe que elementos não faltam para que ela utilize todos os brinquedos, sonoros ou não.

É um espetáculo que provavelmente muda o tempo inteiro; se teatro é a construção constante, aqui mais ainda. Pela possibilidade de alterar o repertório, de testar o que funciona ou não com as crianças e fazer mudanças, pelo encontro sempre criativo dessas palhaças em cena.

Note
É preciso registrar a maestria com que a Cia Animé conduziu a cerimônia de encerramento do Janeiro de Grandes Espetáculos, no Teatro Apolo. As Levianas arrasaram! Uma cerimônia que todo ano é tão difícil, porque é longa, com aquele número enorme de categorias, esse ano foi divertida, elétrica. E, claro, muito merecido os prêmios que vocês ganharam. Para quem ainda não sabe, elas levaram: melhor espetáculo infantil pela comissão julgadora, melhor atriz (para Juliana de Almeida e Tâmara Floriano), cenografia e trilha sonora.

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Baju recebendo carinho

Baju recebendo carinho

Mary En

Mary En

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Palhaças

Palhaças

Tan Tan

Tan Tan

Aproveitando o ensejo…É Carnaval! 🙂

As Levianinhas se apresentam no Recbitinho, no dia 11, às 17h:

As Levianinhas

As Levianinhas

E amanhã, quinta-feira, às 18h, tem o Miolo Mole, dos Doutores da Alegria, saindo da Rua da Moeda, no Bairro do Recife.

Doutores da Alegria

Doutores da Alegria

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Premiados Apacepe – Teatro Infantil

Tam Tam e Baju dividiram prêmio de melhor atriz. As outras ficaram com ciumes!

Tam Tam e Baju dividiram prêmio de melhor atriz. As outras ficaram com ciumes!

Melhor Espetáculo Pela Comissão Julgadora:
Indicados:
As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças (Cia. Animée)
Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona (Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança)
Seu Rei Mandou… (Cia. Meias Palavras)
Vencedor: As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças (Cia. Animée)

Melhor Espetáculo Pelo Júri Popular: Seu Rei Mandou… (Cia. Meias Palavras)

Melhor Diretor:
Indicados:
Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)

Mary Enn toda assanhada agarrando Luciano Pontes. Foto: Pollyanna Diniz

Mary En toda assanhada agarrando Luciano Pontes. Foto: Pollyanna Diniz

Melhor Ator:
Indicados:
Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Alexsandro Silva (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Melhor Ator Coadjuvante:
Indicados:
Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Ewerson Luiz (Cantarim de Cantará)
Flávio Santana (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Sóstenes Vidal (Cantarim de Cantará)
Vencedor: Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Melhor Atriz:
Indicados:
Enne Marx, Juliana de Almeida, Nara Menezes e Tâmara Floriano ( todas de As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedores: Juliana de Almeida empatada com Tâmara Floriano (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Maquiagem:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Vencedor: Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)

Arnaldo Rodrigues e Alexsandro Silva, de Palhaçadas - Histórias de um circo sem lona

Arnaldo Rodrigues e Alexsandro Silva, de Palhaçadas – Histórias de um circo sem lona

Melhor Figurino:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Eri Moreira (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)
Sérgio Ricardo (Cantarim de Cantará)
Vencedor: Luciano Pontes (Seu Rei Mandou…)

Melhor Cenografia:
Indicados:
Alexsandro Silva e Arnaldo Rodrigues (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedor: Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Trilha Sonora:
Indicados:
Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Flávio Santana e Deivson Wesley (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciano Pontes e Gustavo Silvestre (Seu Rei Mandou…)
Vencedor: Cia. Animée (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)

Melhor Iluminação:
Indicados:
Cindy Fragoso (Palhaçadas – História de Um Circo Sem Lona)
Luciana Raposo (Seu Rei Mandou…)
Saulo Uchôa (As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças)
Vencedor: Luciana Raposo (Seu Rei Mandou…)

Não houve indicação para as categorias de: Ator e Atriz Revelação e Melhor Atriz Coadjuvante.

Comissão Julgadora Dança: Cláudio Lacerda, Íris Campos, Marisa Queiroga, Míriam Asfóra e Paulo Henrique Ferreira

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APCA divulga premiados

Isso te interessa?, da Cia Brasileira de Teatro, de Curitiba, foi eleito melhor espetáculo do ano. Foto: Marcelo Lyra/divulgação

Os críticos da Associação Paulista se reuniram ontem à noite para escolher os ‘melhores’ do ano. A cerimônia de premiação será no dia 12 de março, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. Sábato Magaldi vai receber um troféu especial, “pela contribuição às artes e à cultura brasileira”.

PRÊMIO APCA

Teatro

Grande Prêmio da Crítica: Fauzi Arap, pela relevância na história do teatro brasileiro
Espetáculo: Isso te Interessa? (Leia crítica feita por Ivana Moura) – Cia. Brasileira de Teatro
Diretor: Antônio Araújo – Bom Retiro 958 metros
Autor: Newton Moreno – Terra de Santo (Leia crítica de Tay Lopez para o Satisfeita, Yolanda?) e Maria do Caritó
Ator: Eduardo Okamoto e Antônio Salvador – Recusa
Atriz: Dani Barros – Estamira-Beira do Mundo (Leia crítica de Ivana Moura)
Prêmio Especial: Projeto Peep Classic Esquilo – Cia. Club Noir
Votaram: Afonso Gentil, Carmelinda Guimarães, Celso Curi, Edgar Olímpio de Souza, Erika Riedel, Evaristo Martins de Azevedo, Gabriela Mellão, Jefferson del Rios, Luiz Fernando Ramos, Maria Eugênia de Menezes, Mauro Fernando, Michel Fernandes, Miguel Arcanjo Prado, Valmir Santos e Vinício Angelici

Newton Moreno recebe prêmio por Terra de Santo (foto) e Maria do Caritó. Foto: João Caldas/Divulgação

Teatro Infantil

Espetáculo: Meu Pai é um Homem Pássaro – direção de Cristiane Paoli Quito
Direção: Eric Nowinski – A Linha Mágica
Texto: Marcelo Romagnoli – Terremota
Ator: Fábio Spósito – O Menino Que Mordeu Picasso
Atriz: elenco feminino completo de Bruxas, Bruxas… E Mais Bruxas!, do grupo As Meninas do Conto: Silvia Suzy, Lilian de Lima, Fabiane Camargo, Norma Gabriel, Lívia Sales,Danielle Barros, Fernanda Raquel, Cristina Bosch e Helena Castro
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro – A História do Incrível Peixe-Orelha
Revelação do ano: os três atores/manipuladores de Sonhatório – Gabriel Sitchin, Hugo Reis e Rafael Senatore
Votaram: Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa

Dança

Grande Prêmio da Crítica: Luís Arrieta
Espetáculo: Baderna – Núcleo Luís Ferron
Bailarina: Paula Perillo – Ballet Stagium
Projeto Artístico: Piranha – Wagner Schwartz
Coreógrafo: João Saldanha – Núcleos
Trajetória de pesquisa em dança: Grupo Cena 11 – Carta de Amor ao Inimigo
Elenco: Cia. Dani Lima – 100 Gestos: Carla Stank, Eleonore Guisnet, Lindon Shimizu, Rodrigo Maia, Thiago Gomes, Tony Hewerton
Votaram: Ana Teixeira, Christine Greiner, Flávia Couto, Joubert Arrais, Helena Katz e Renata Xavier

Dani Barros foi premiada por Estamira. Foto: Fred Cintra/Cena Contemporânea

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Garotinha filósofa

Mania de explicação, montagem da Cia Canguru de Teatro de Bolso e Bonecos, de Belo Horizonte

Filosofia é parar um pouco de ver televisão e escutar os próprios pensamentos. Dificuldade é a parte que vem antes do sucesso. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Essas são algumas das definições dadas pela garotinha Isabel, personagem principal da montagem Mania de explicação, da Cia Canguru de Teatro de Bolso e Bonecos, de Belo Horizonte. A peça foi uma das atrações do último fim de semana do Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco.

No sábado, o Santa Isabel estava lotado de crianças e pais que viram uma produção bem cuidada, caprichada, que consegue surpreender e ao mesmo tempo ser didática. É também um ótimo exemplo de como uma montagem infantil pode abarcar muitos temas – tem desde o nome das frutas e verduras, os animais e como tratar a dor, para as mais pequenas, até o meio-ambiente, conflitos com os pais, amizade, preconceitos, medo. Poderia ter virado só um “amontoado” de assuntos, mas a maneira como a peça se desenrola dá fluidez aos temas, que aparecem de forma natural.

Esteticamente, é de encher os olhos. O grupo, que fez uma adaptação do livro homônimo da escritora e roteirista Adriana Falcão, usa o teatro de bonecos, muita cor e delicadeza. A garotinha ruiva acordando, um lindo banho com muitas bolhas de sabão, um galo, uma tartaruga, uma centopéia, um cachorro brigão.

Texto é uma adaptação do livro homônimo da escritora e roteirista Adriana Falcão\

A manipulação pode ser feita por até três atores por vez – ou por um só, num jogo de cordas que parece muito difícil para dar vida e movimentos a tantos seres. A música também é muito importante na peça (as letras foram criadas por Adélia Nicolete, a partir do argumento do marido dela, Luís Alberto de Abreu), assim como as projeções (talvez o elemento menos bonito da montagem).

Ao apostar na repetição, já que a peça vai acontecendo à medida em que Isabel faz as suas conceituações e conversa com os seus amigos, entre eles um galo, e a cada definição uma lâmpada aparece na tela, a companhia corria o risco de deixar a encenação cansativa. Conseguem superar esse desafio com um ritmo de cena e sincronias perfeitas entre movimento, voz e projeção.

O grupo mineiro estreou a peça, que já foi vista por 70 mil pessoas, há seis anos, sob direção de Rodolfo Vaz. Ao Recife, a companhia trouxe seis atores manipuladores e um técnico. Um belo espetáculo para coroar um festival que conseguiu ampliar os seus horizontes e se consolidar. Representou também um respiro e um sopro de poesia tanto para pais quanto filhos.

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