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Flup Pernambuco:
Marco histórico na democratização
dos saberes periféricos

Algumas presenças da Flup.PE: Jessé Souza, Jaqueline Fraga (curadora), Luciany Aparecida, Carla Akotirene, Tarciana Portella (coordenação), Mãe Beth de Oxum , Robeyoncé Lima, Marilene Felinto, Julio Ludemir (criador da Flup-RJ),Vitor da Trindade, Cannibal e Itamar Vieira Jr.

A chegada da Festa Literária das Periferias (Flup) ao território pernambucano representa um movimento que reconhece as periferias como espaços de produção intelectual e resistência cultural sistematicamente invisibilizados pelos circuitos dominantes da literatura brasileira.

A partir de hoje, 10 de setembro, o Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto de Santa Terezinha, se transforma em epicentro de debates que ultrapassam as fronteiras convencionais entre conhecimento acadêmico e saberes populares. 

Criada em 2012 no Rio de Janeiro por Julio Ludemir e Écio Salles (in memoriam), a Flup desembarca pela primeira vez em Pernambuco após 14 anos de consolidação na capital fluminense. A chegada ao estado acontece a partir da articulação de Tarciana Portella, coordenadora da Flup Pernambuco e cofundadora do Instituto Delta Zero, que conhecia Julio Ludemir desde a adolescência. Após acompanhar o trabalho do jornalista e escritor ao longo dos anos, Tarciana participou da festa no Rio em 2023, no Morro da Providência, e percebeu que essa experiência precisava chegar a Pernambuco, terra de tradição literária e cultural efervescente.

O evento, que reúne autores, intelectuais, artistas, lideranças religiosas e pensadores do Brasil para debater ideias que emergem das periferias, conta com extensa programação gratuita que traz nomes como Itamar Vieira Jr., Jessé Souza, Vitor da Trindade, Robeyoncé Lima, Marilene Felinto, Luciany Aparecida, Carla Akotirene, Cannibal, Odailta Alves, Bell Puã, Isaar, Mãe Beth de Oxum, Ellen Oléria, Lucas dos Prazeres, e muito mais 

A partir deste terça-feira, 10 de setembro, o Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto de Santa Terezinha, se transforma em epicentro de debates que ultrapassam as fronteiras convencionais entre conhecimento acadêmico e saberes populares. A escolha deste equipamento público, reconhecido pela UNESCO por suas práticas de cidadania e cultura de paz, materializa o compromisso da Flup com a ocupação democrática dos espaços culturais.

A homenagem ao poeta e ativista Francisco Solano Trindade (1908-1974) estabelece um fio condutor que conecta diferentes momentos da luta antirracista brasileira. Nascido no Recife e declarado Patrono da Luta Antirracista de Pernambuco em 2020, Trindade antecipou debates contemporâneos sobre representatividade e acesso cultural e formulou um projeto que via na arte popular um instrumento de transformação social.

A presença de Liberto Solano Trindade, filho do poeta, junto com sua companheira Nilu Strang, na programação da Flup constitui uma ponte entre gerações. O casal participa de atividades que dialogam com ancestralidade e memória, incluindo a ação pedagógica Nós que somos Solano Trindade, que começou no dia 8 e vai até 12 de setembro. A proposta expande a memória da família, incluindo também Margarida Trindade, esposa e parceira artística de Solano, cuja história será resgatada em cordel.

Um Elenco de Vozes Transformadoras

Sob a curadoria da escritora e jornalista Jaqueline Fraga, autora do livro Negra Sou: a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho (finalista do Prêmio Jabuti 2020), a programação reúne nomes fundamentais do pensamento brasileiro contemporâneo. O sociólogo Jessé Souza, autor de A Elite do Atraso e O Pobre de Direita, divide espaços com a pesquisadora Carla Akotirene, referência nos estudos sobre interseccionalidade e feminismo negro.

O escritor baiano Itamar Vieira Jr., vencedor dos prêmios Jabuti e Oceanos com Torto Arado, participa ao lado de Vitor da Trindade, filho de Solano, numa mesa que questiona A quem a arte incomoda? E a quem deve servir?. A cantora e compositora Ellen Oléria, vencedora do The Voice Brasil, encerra a programação junto com o poeta pernambucano Lucas dos Prazeres, explorando as fronteiras entre música e poesia.

A escritora e jornalista Bianca Santana, autora de Quando me descobri negra, participa dos debates sobre juventude negra. A física e escritora Sônia Guimarães, primeira mulher negra doutora em Física no Brasil, divide a mesa Pioneiras, sim! Sozinhas, não! com a advogada travesti Robeyoncé Lima, pioneira na advocação trans em Pernambuco.

Das lideranças religiosas, participam Pai Ivo de Xambá, Mãe Beth de Oxum e Pai Lívio, que abordarão A força e a resistência do sagrado em Pernambuco.

Esmeralda Ribeiro, uma das fundadoras dos Cadernos Negros, Inaldete Pinheiro, autora de Pixaim em versos soltos, Odailta Alves, com As bonecas de Nyashia, Marilene Felinto, escritora, jornalista e crítica literária, Lorena Ribeiro, escritora e ativista feminista, e Luciany Aparecida, autora de Mata Doce, finalista do Prêmio Jabuti 2024, trazem suas perspectivas autorais para os debates.

Nas artes visuais e performance, participam Jeff Alan, artista visual, e Andala Quituche, fundadora do Museu das Tradições do Cavalo-Marinho. O universo musical traz o cantor e compositor recifense Cannibal e a artista Isaar França, que compõem um mosaico sonoro diversificado ao lado de Ellen Oléria e Lucas dos Prazeres.

Compaz Alto Santa Terezinha. Foto: Andrea Rego Barros/ Divulgação

Desafios Estruturais e Estratégias de Superação

A implementação da Flup em Pernambuco enfrenta desafios estruturais que espelham as desigualdades do campo cultural brasileiro. O financiamento foi viabilizado através de emendas parlamentares do deputado Renildo Calheiros e do senador Humberto Costa, via Ministério da Cultura, além do patrocínio do Banco do Nordeste e apoio da Prefeitura do Recife.

A coordenação de Tarciana Portella, através do Instituto Delta Zero, demonstra como a economia criativa pode funcionar como vetor de desenvolvimento territorial. “A Flup é processo, plataforma de pensamento, conexões e incubação de talentos antes invisibilizados”, define ela, que quando conheceu a festa no Rio de Janeiro em 2023 percebeu que essa experiência precisava chegar a Pernambuco.

O modelo curatorial adotado pela Flup Pernambuco reflete avanços significativos na reconfiguração dos circuitos literários nacionais. A festa chega ao Nordeste após 14 anos de consolidação no Rio de Janeiro, onde se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Estado em 2023 e acumulou prêmios como o Jabuti (2020) e o Excellence Awards (London Book Fair, 2016).

A escolha do Alto de Santa Terezinha como sede do evento é logística, mas também estratégica. No Recife, os morros — chamados de Altos — ocupam 68% do território urbano, mas quem circula por eles são, em grande parte, seus próprios moradores. Ao ocupar este território periférico com programação cultural de alto nível, a Flup contesta geografias simbólicas que concentram a produção intelectual em áreas centrais das metrópoles.

Esta territorialização da cultura possibilita o que caracteriza uma democratização real dos espaços de legitimação intelectual. A programação temática abrange desde discussões sobre juventude negra até debates sobre feminismos e religiosidades afro-brasileiras, evidenciando uma sofisticação conceitual que supera a dicotomia entre cultura popular e erudita.

Homenagem ao poeta e ativista Francisco Solano Trindade (1908-1974)

Programação Completa – Flup Pernambuco 2025

10 de setembro (Quarta-feira)

– 15h – Roda de Diálogo: Nós que somos Solano Trindade
Participantes: Liberto Solano Trindade e Nilu Strang

17hSarau Versos e Raízes
Participantes: Odailta Alves, Mariana Brito, Regilane Franca, Maria Carolina, Débora Santos, Miriam Gomes
Apresentação musical: Ana Benedita Costa

18h30 – Cerimônia de Abertura

– 19h – Mesa: Sabemos a direção? Como resgatar a juventude negra
Participantes: Bianca Santana, Jessé Souza
Mediação: Jéssica Santos

– 20h30 – Lançamentos
Livros de Jessé Souza, Bianca Santana e Jéssica Santos

11 de setembro (Quinta-feira)

– 15h – Lançamentos de autores independentes
Caio do Cordel (Super Negro), Cibele Laurentino (Nobelina), Ana Daviana (Essa mundana gente)

– 17h – Lançamentos
Inaldete Pinheiro (Pixaim em versos soltos), Odailta Alves (As bonecas de Nyashia), Iaranda Barbosa (Ponto de Luz)

– 18h30 – Mesa 1: Ancestralidade em vida: construindo e abrindo caminhos
Participantes: Esmeralda Ribeiro, Inaldete Pinheiro
Mediação: Odailta Alves

– 20h – Mesa 2: Conhecimento é alimento cultural
Participantes: Carla Akotirene, Cannibal
Mediação: Iaranda Barbosa

12 de setembro (Sexta-feira)

– 15h – Lançamentos de autores independentes
Samuel Santos (Maria Preta), Luciene Nascimento (Tudo nela é de se amar), Marcondes FH (Rosa Menininho)

– 17h – Mesa 1: A força e a resistência do sagrado em Pernambuco
Participantes: Pai Ivo, Mãe Beth de Oxum
Mediação: Pai Lívio

– 18h30 – Mesa 2: A arte como vetor, movimento e inspiração
Participantes: Salgado Maranhão, Isaar
Mediação: Luciana Queiroz

20h – Mesa 3: A quem a arte incomoda? E a quem deve servir?
Participantes: Itamar Vieira Jr., Vitor da Trindade
Mediação: Lenne Ferreira

– 21h30 – Lançamentos
Livros de Itamar Vieira Jr. e Vitor da Trindade

13 de setembro (Sábado)

– 14h – Lançamentos de autores independentes
Eron Villar (O Carnaval de Capiba), Vera Lúcia e Wedna Galindo (Espanador não limpa poeira), Fátima Soares (Ossos)

– 15h – Mesa 1: Sonhos vivos: o poder da cultura na construção social
Participantes: Jeff Alan, Andala Quituche
Mediação: Thayane Fernandes

– 16h30 – Mesa 2: O futuro é agora e feminino. E a literatura também
Participantes: Marilene Felinto, Lorena Ribeiro
Mediação: Bell Puã

– 18h – Lançamentos
Livros de Thayane Fernandes, Lorena Ribeiro, Marilene Felinto

– 18h30 – Mesa 3: Pioneiras, sim! Sozinhas, não!
Participantes: Sônia Guimarães, Robeyoncé Lima
Mediação: Renata Araújo

– 20h30 – Espetáculo: Se eu fosse Malcolm
Artistas: Eron Villar e DJ Vibrasil
Peça inspirada no legado de Malcolm X, entre música identitária e teatro épico-narrativo

14 de setembro (Domingo)

– 14h – Lançamentos de autores independentes
João Gomes (Revezamento Secreto), Célia Martins (Ara-Y), Maria Cristina Tavares (As aventuras de Bayo em Terras Africanas), Robson Teles (Ave, Guriatã)

– 15h – Mesa 1: Acessos e permanências: nosso lugar é todo lugar
Participantes: Luciany Aparecida, Amanda Lyra
Mediação: Érico Andrade

– 16h30 – Lançamentos
Livros de Érico Andrade e Luciany Aparecida

– 17h – Mesa 2: Entre sons e sensações: palavra é música e música é poesia
Participantes: Ellen Oléria, Lucas dos Prazeres
Mediação: Marta Souza

– 19h – Encerramento
Apresentação artística de Lucas dos Prazeres com participação de Ellen Oléria

Serviço

📍 Compaz Governador Eduardo Campos – Alto de Santa Terezinha, Recife/PE
📅 10 a 14 de setembro de 2025
⏰ Diariamente das 14h às 21h30
Entrada: Gratuita
♿ Acessibilidade: Interpretação em Libras em todas as atividades
🍽️ Serviços: Feira de livros e espaço gastronômico permanentes
📱 Informações:
Instagram: @flup.pe2025
Site: www.vempraflup.com.br
🤝 Realização: Instituto Delta Zero e Ministério da Cultura
💼 Parcerias: Flup (RJ), Suave, Associação Na Nave, Sintepe, Araçá Produções Culturais
💰 Patrocínio: Banco do Nordeste (BNB)
🏛️ Apoio: Prefeitura do Recife, coletivos Redes do Beberibe, Minas Comunicação e Cultura, Negras Linhas, Negra Sou, Cooperativa Ecovida Palha de Arroz

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Mostra de Mulheres Pretas discute visibilidade

Aline Gomes performa Mãe Maria. Foto: Shilton Araújo

Nesta quinta-feira, 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola do século 18, O Poste Soluções Luminosas abre a programação de uma iniciativa fundamental: a PretAção – I Mostra de Mulheres Pretas.

A invisibilidade da mulher negra é um dos muitos reflexos do racismo institucional. Quando pensamos no contexto da arte, essa realidade não é diferente. Talvez por isso, os trabalhos que compõem a PretAção tratem sobre representatividade, o enfrentamento cotidiano do preconceito e de todas as formas de violência sofridas pelas mulheres negras.

“Queremos visibilizar todas essas artistas que estão participando da primeira edição da PretAção, visibilizar as que vieram antes de nós e, inclusive, quem vem depois, como Eloísa, minha filha, que tem só dois anos. A gente quer deixar esse espaço de representatividade, esse lugar de fala, para que outas pretas, as que estão vindo, as que vão chegar, possam assumir esse lugar. E que o discurso não seja de resistência, mas de existência”, afirma Agrinez Melo, uma das idealizadoras da ação, que não conta com nenhum apoio governamental.

Muitos dos espetáculos e performances transitam pelo documental, pelo autobiográfico, como é o caso de Mi Madre, de Jhanaína Gomes, que traça relações entre a sua história e as histórias de mulheres da sua família, explicitando uma relação de tensão entre a presença masculina e feminina. Ou do solo da própria Agrinez Melo, Histórias Bordadas em Mim, um convite para um chá e para ouvir sobre a trajetória da atriz.

Na PretAção, essas mulheres pretas, artistas, são protagonistas das próprias narrativas. “Os quatro espetáculos falam de nós mesmas, das nossas experiências, das novas vivências ressignificadas. Ressignificar é uma palavra forte neste momento. A partir das nossas vivências, falamos de várias questões, como empoderamento, a reafirmação da mulher negra na sociedade e da artista negra nesse espaço, questionar o porquê dessa invisibilidade”, comenta Agrinez. Para a atriz, a mostra é também um espaço de irmandade. “É uma mostra de comemoração, que festeja o nosso encontro, a nossa união. E nada melhor do que essa data, que nos representa”.

A programação montada por Agrinez e Naná Sodré, ambas do grupo O Poste Soluções Luminosas – um espaço de referência e resistência do teatro negro em Pernambuco e no Brasil –, em parceria com várias artistas, inclui espetáculos, performances e rodas de diálogos.

A programação vai até o próximo domingo (28), no O Poste Soluções Luminosas (Rua da Aurora, 529, Boa Vista). Os ingressos custam R$ 15 + 1 quilo de alimento não perecível ou R$ 20. Os alimentos arrecadados serão doados a instituições que trabalham com o empoderamento da mulher negra e contra a violência.  

Agrinez Melo no solo Histórias Bordadas em Mim. Foto: Fernando Azevedo

Programação:

25 de julho (quinta-feira), às 18h
Abertura PretAção – I Mostra de Mulheres Pretas
Onde:  Ao ar livre, no entorno do Espaço O Poste
Performance de abertura com Camila Mendes (Nós), Jhanaína Gomes (Mi Madre), Yasmmyn Nejaim (poesia) e Odailta Alves (poesia).

26 de julho (sexta-feira)
Onde: Espaço O Poste Soluções Luminosas
19h: A Receita
Sinopse: Morte, violência, loucura e a intolerância de uma maneira peculiar são narradas nesse solo, que traz uma personagem no seu processo limite. A dramaturgia é de Samuel Santos. Atuação: Naná Sodré
20h: Performances Mãe Maria, De Corpo e Dandara
Sinopses:
Mãe Maria: A personagem Mãe Maria nasceu dentro do espetáculo O Mensageiro, a partir da necessidade da atriz, dançarina e pesquisadora Aline Gomes de trazer à cena a condição feminina no início do século XX na Região Metropolitana do Recife. Atuação: Aline Gomes
De Corpo: Resgata a exposição das maranhas ancestrais que percorrem o corpo feminino. Dos fios que cercam de chagas nativas e genéticas a vivência da pele negra. Narra em movimentos o grito do pulso, da pausa, da prosa, da carne, da víscera, da dor e da beleza da mulher preta. Atuação: Brunna Martins
Dandara: Inspirada na heroína Dandara, que lutou ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas e ataques a Palmares, a atriz Érika Nery nos mostra sua força, fé e ancestralidade traduzida em arte. Atuação: Érika Nery
20h30: Roda de Diálogo com as performers

Dandara. Foto: Fernando Azevedo

27 de julho (sábado)
Onde: Espaço O Poste Soluções Luminosas
17h: Mi Madre
Sinopse: Inspirada por imagens e histórias contadas durante seu período de infância, Jhanaína Gomes remonta memórias de suas antepassadas alinhavando pontos de convergência entre sua própria história e a de suas matriarcas, tecendo uma correlação de tensão entre a presença masculina e o feminino ferido no percurso da vida dessas mulheres. Atuação: Jhanaína Gomes
18h15: Performances Kami** e Nada Mais me Deixará Calada
Sinopses:
Kami**: Traz à tona o corpo presente e potente da mulher. Construída a partir de técnicas utilizadas no Teatro Antropológico, das referências dos orixás Oxum e Iansã, e de elementos da natureza, mostra de forma muito simples, coesa e poética, que as mulheres querem liberdade. Atuação: Camila Mendes
Nada Mais me Deixará Calada: Durante sua jornada, enfrentando o processo de aceitação, a mulher negra se depara sempre com a solidão. Entretanto, em um momento crucial, ela acaba descobrindo que toda sua essência foi posta em segundo plano, e depois de ser enganada, maquiada e sexualizada, ela se rebela, mostrando que não irá aguentar mais nada e nem ficará mais calada. Atuação: Yasmmyn Nejaim
19h: Histórias Bordadas em Mim
Sinopse: Uma atriz, um baú, uma borboleta e uma conversa…é assim que se inicia Histórias Bordadas em Mim. Um convite para um chá, acompanhado de tareco e pão doce, e assim vão se alinhavando as histórias reais, vividas pela atriz em diversos momentos de sua vida. Atuação: Agrinez Melo
20h: Roda de Diálogo com as performers

28 de julho (domingo)
18h: Ombela
Sinopse: Ombela é uma palavra africana na língua Umbundo angolana, que em português significa “chuva”. É através da sacralidade da água que o espetáculo se desvela ao público; do elemento físico, Ombela se transforma em duas entidades que ganham corpo e voz. Atuação: Agrinez Melo e Naná Sodré.
19h10: Roda de Diálogo com as performers e encerramento da mostra

Ingressos: R$15,00 + 1kg de alimento não perecível ou R$20,00, sem o alimento.

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