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Pós-feminismo de Fernanda Young no Recife

Maria Ribeiro em Pós-F. Foto: Maringas Maciel / Divulgação

Fernanda Young nunca foi uma unanimidade. Gracias!!!. Foi até apontada como uma feminista controversa. Pós-F: para além do masculino e do feminino – livro publicado pela Editora Leya em 2018, e vencedor do Prêmio Jabuti (póstumo) – apresenta opiniões sinceras de uma mulher que experimentou como quis a palavra liberdade. Em sua primeira obra de não ficção, Young levantou o seu debate do que significa ser homem e ser mulher atualmente, em muitas referências autobiográficas. Um forte sentimento de inadequação serviu como bússola para constantes deslocamentos.

Com um jeito personalíssimo de falar sobre assuntos diversos, ela construiu uma marcante carreira como escritora, apresentadora roteirista e atriz. Os títulos de seus livros são bem reveladores de alguns posicionamentos: Posso Pedir Perdão, Só Não Posso Deixar de Pecar,  A Mão Esquerda de Vênus, A Louca Debaixo do Branco, O Pau, Vergonha dos Pés, Dores do Amor Romântico. Fernanda morreu em 25 de agosto de 2019, aos 49 anos, devido a uma parada respiratória provocada por uma crise de asma. Ela deixou o marido Alexandre Machado e quatro filhos, Cecília Maddona, Estela May, Catarina Lakshimi e John Gopala.

O espetáculo Pós-F, com Maria Ribeiro e direção de Mika Lins, foi adaptado do livro Pós-F, para além do masculino e do feminino. Construído em versão on-line, estreou de forma presencial e segue em turnê nacional. Neste fim de semana faz apresentações no Teatro de Santa Isabel, no Recife, com sessões neste sábado às 20h e domingo às 18h (19 e 20/3).

A diretora Mika Lins buscou na encenação levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências.”, explica.

Pós-F é uma peça provocativa que expõe com bom-humor as ideias de um pós-feminismo e pós-Fernanda, um relato sincero sobre uma vida livre de estigmas, que rejeita convenção conservadoras e que aposta força do desejo e no respeito ao outro.

Pos-F. Foto: Bob Wolfenson / Divulgação

Ficha técnica – Pós F
 
Texto: Fernanda Young
Com: Maria Ribeiro
Direção e cenografia: Mika Lins
Adaptação: Caetano Vilela, Maria Ribeiro e Mika Lins
Iluminação: Caetano Vilela
Figurino: David Pollack
Trilha Sonora: Estela May, Maria Ribeiro, Mika Lins e Caetano Vilela
Ilustração: Fernanda Young, Estela May e Mika Lins
Cenotecnia e Direção de Palco: Alejandro Huerta
Fotos: Bob Wolfenson
Coordenação de Comunicação: Vanessa Cardoso
Assessoria de imprensa: Factoria Comunicação
Designer: Luciano Angelotti
Assistência, programação e operação de luz: Nicolas Caratori
Coordenação técnica: Helio Schiavon Jr.
Operação de Luz: Marcel Rodrigues
Operação de Som: Hayeska Somerlatte
Captação de imagens e edição: Paula Mercedes
Visagismo: Marcos Padilha
Assistente de Produção: Rafaella Blat
Produção executiva: Camila Scheffer
Produção: Dani Angelotti
Realização: Cubo Produções
Patrocínio: Porto Seguro

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Estreias e reestreias nos palcos paulistanos em 2022

Sem Palavras, da cia brasileira de teatro. Foto: Nana Moraes / Divulgação

Para quem estava com fome de teatro, 2022 chega como um banquete. Depois de tantos adiamentos provocados pela pandemia de Covid-19, a produção cênica refreada chega aos palcos como finos biscoitos sortidos, com toda garra e força da cultura brasileira.

Uma parceria do músico Tom Zé, do encenador Felipe Hirsch e do coletivo Ultralíricos investiga as origens do português falado no país no espetáculo Língua Brasileira, que estreia nesta quinta-feira (06/01). Em quase três horas de duração, a montagem propõe uma experiência poética, sonora e sensorial. A peça é narrada em latim, tupi, bantô, iorubá, até a linguagem trocada nas ruas atualmente.

O Grupo pernambucano Magiluth estreia Estudo n° 1: Morte e Vida (14/01, no Sesc Ipiranga) uma versão de Morte e Vida Severina, de Joao Cabral de Melo Neto, com aquela pegada de misturar referências. A busca do personagem Severino inevitavelmente levou a outras questões bem atuais, como as lutas por terras e o drama dos refugiados ao redor do mundo. O olhar inquieto do coletivo, com direção de Luiz Fernando Marques, tensiona os movimentos migratórios acendidos por adversidades climáticas, políticas e sociais.

Corpos se tocam, se encontram, com palavras ou na ausência delas, para criar fragmentos de histórias, impulsos de vida. O novo espetáculo da companhia brasileira de teatro, Sem Palavras, tem direção e texto de Marcio Abreu e estreou na França no ano passado, esteve no festival Mirada, em Santos, e chega ao Sesc Pompeia para uma temporada. Com música ao vivo executada por Felipe Storino, a peça fala da convivência das diferenças, na arte e na vida. A partir da questão de gênero, das identidades sexuais e culturais, a companhia ergue um espetáculo híbrido, uma dramaturgia carnal e potente. É inspirado em Um apartamento em Urano, uma obra que reúne as crônicas publicadas no jornal Libération, de Paul B. Preciado, filósofo trans, e nos textos de Eliane Brum. O elenco é formado por Fábio Osório Monteiro, Giovana Soar, Kauê Persona, Kenia Dias, Key Sawao, Rafael Bacelar, Viní Ventanía Xtravaganza e Vitória Jovem Xtravaganza.

A Cia. Les Commediens Tropicales e o quarteto À Deriva revisitam o mito grego de Medusa por meio do teatro e da música no espetáculo Medusa in.conSerto. A genialidade, o virtuosismo e a existência medíocre são pontos discutidos na peça O Náufrago, com direção de William Pereira, a partir da obra de Thomas Bernhard. Luiza Tomé estrela Loucas para amar, no Teatro Renaissance.

A Zózima Trupe e o CoraLeste apresentam o espetáculo Adeus, um musical operístico em homenagem às vítimas de Covid-19.

Mais um Matei Visniec chega aos palcos, com Edgar Castro e Donizeti Mazonas, em Com os bolsos cheios de pão.

Retomam temporada as peças A Pane de Friedrich Dürrenmatt; As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão, de Newton Moreno; Nossos Ossos, da Cia da Revista; A Importância de ser Prudente, da Cia London; O Vendedor de Sonhos, do best-seller de Augusto Cury; Romeu e Julieta 80, com o Teatro Promiscuo de Renato Borghi; Quarto De Despejo, com Evoé Cia de Teatro.

E estão previstos Misery para fevereiro, com Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, e PÓS-F, Com Maria Ribeiro, para abril , depois da temporada on-line do ano passado.

Tom Sé e Felipe Hirsch, parceiros no espetáculo Língua brasileira. Foto Juuar / Divulgação

Língua Brasileira – De 06/01 a 20/02, Teatro Anchieta, Sesc Consolação

Peça dos Ultralíricos e Tom Zé

Língua Brasileira fala da epopeia dos povos que formaram a língua que falamos, seus mitos e cosmogonias. O trabalho passeia pelas remotas origens ibéricas, por romanos, bárbaros e árabes, pela África e América Nativa. É um mergulho no inconsciente do português falado no Brasil, inspirado na canção homônima de Tom Zé. O espetáculo nasceu da colaboração entre o compositor, o encenador Felipe Hirsch e o coletivo Ultralíricos. No elenco, estão Amanda Lyra, Danilo Grangheia, Georgette Fadel, Laís Lacorte, Pascoal da Conceição e Rodrigo Bolzan e quatro músicos.

Música: Tom Zé
Direção geral: Felipe Hirsch
Elenco: Amanda Lyra, Danilo Grangheia, Georgette Fadel, Laís Lacôrte, Pascoal da Conceição,
Rodrigo Bolzan
Direção musical: Maria Beraldo
Músicos: Fábio Sá, Fernando Sagawa, Luiza Brina, Thomas Harres,
Diretora assistente: Juuar
Dramaturgia: Ultralíricos, Felipe Hirsch, Juuar, Vinícius Calderoni
Dramaturgista / consultor geral: Caetano Galindo
Direção de arte: Daniela Thomas, Felipe Tassara
Iluminação: Beto Bruel
Figurino: Cássio Brasil
Design de som: Tocko Michelazzo
Preparação vocal: Yantó
Design de vídeo: Henrique Martins
Assistente de direção e operação de vídeo: Sarah Rogieri
Assistente de pesquisa: Adriano Scandolara
Direção de palco: Nietzsche
Assistente de iluminação: Sarah Salgado
Assistente de figurino: Alice Tassara, Marcelo X
Operação de luz: Sarah Salgado, Igor Sane
Operação de som: Le Zirondi, Lúdi Lucas
Design gráfico e assistente de cenografia: Bárbara Bravo
Assessoria de imprensa: Factoria Comunicação / Vanessa Cardoso
Produção Tom Zé: Neusa Santos Martins
Produção primeira fase: Bruno Girello e Ricardo Frayha
Difusão Internacional: Ricardo Frayha
Assistente de produção primeira fase: Renata Bruel
Assistente de produção: Diogo Pasquim
Produção executiva: Arlindo Hartz
Direção de produção: Luís Henrique Luque Daltrozo

Quando: De 06/01 a 20/02, quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos às 18h
Onde: Teatro Anchieta, Sesc Consolação
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (meia-enttada)
Duração: 160 minutos
Haverá intervalo de 15 minutos após 1h30 de espetáculo. Após a pausa, a peça continua por mais uma hora.

Medusa in.conSerto Foto Mariana Chama

Medusa In.conserto – De 7 a 23 de janeiro, Sesc Belenzinho

Medusa é considerada uma das figuras mais temidas da mitologia grega, de olhar petrificante e serpentes nos cabelos. Sacerdotisa do templo de Atena, Medusa teve seu corpo violado por Poseidon, o rei dos mares, e foi castigada pela própria Atena, deusa da justiça e da sabedoria. A Cia. Les Commediens Tropicales e Quarteto à Deriva inventam outra narrativa para Medusa nesta peça-show, contrariando o lugar de punição divina e lançando novos olhares (e novas pedras) à cultura de culpabilização da vítima.

Cia. Les Commediens Tropicales e Quarteto à Deriva
Concepção, encenação, elenco: Beto Sporleder, Carlos Canhameiro, Daniel Müller, Guilherme Marques, Michele Navarro, Paula Mirhan, Rodrigo Bianchini, Rui Barossi e Tetembua Dandara
Textos: Michele Navarro e Carlos Canhameiro (a partir do mito de Medusa)
Música: Quarteto à Deriva e Paula Mirhan
Pensamento visual (cenário, figurino): José Valdir e Renan Marcondes

Quando: De 7 a 23 de janeiro, sextas e sábados às 21h30, e domingos, às 18h30
Onde: Sala de Espetáculos I Sesc Belenzinho
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Duração: 80 minutos

Luiza Tomé e o maestro Miguel Briamonte em Loucas para amar. Foto: Glauber Dias / Divulgação 

Louca para Amar – De 7/01 até 25/02 – Teatro Renaissance 

A cada nova paixão, a personagem Graça assume uma nova personalidade. Vira especialista em sexo tântrico, com um, mística com outro, franciscana com mais outro. Passou a fumar, tornou-se judia ortodoxa, obsessiva por limpeza, nacionalista, boêmia, esportista, tudo dependendo do parceiro, às vezes acumulando mais de uma função. A ansiedade de ser amada faz com que essa mulher incorpore os desejos, os gostos, as características e os enganos de amores, amigos, família. Protagonizada pela atriz Luiza Tomé, a peça Louca para Amar tem participação do maestro Miguel Briamonte e direção de Rogério Fabiano. O texto inédito de Claudia Tajes é inspirado no seu best-seller Louca por Homem.

Texto: Cláudia Tajes
Direção: Rogério Fabiano
Direção de produção: Gerardo Franco
Elenco: Luiza Tomé
Iluminador: César Pivetti
Cenografia: Rogério Fabiano
Figurinos: Luiza Tomé
Trilha sonora: Miguel Briamonte
Fotos: Glauber Dias 
Visagismo: Ramon de Souza 
Assessoria de imprensa: Fabio Camara 
Leis de incentivo e prestação de contas: Márcia Amaral 
Administração geral e coordenação de projeto: Gerardo Franco 
Produtores associados: Gerardo Franco, Luiza Tomé e Rogério Fabiano 

Onde: Teatro Renaissance (Alameda Santos 2233, – Jardim Paulista)
Quando: De 7/01 até 25/02, sextas, às 21h30
Quanto: R$ 80 e R$ 40 (meia-entrada)
Duração: 60 minutos

Espetáculo ADEUS, com Zózima Trupe e CoraLeste. Foto: Christiane Forcinito

Adeus – Dia 09/01, Praça de Eventos do Sesc Itaquera

Mais que nunca é preciso cantar. Os cânticos da despedida, as canções de honrar a memória, a música de esperançar. A Zózima Trupe e CoraLeste apresentam um espetáculo musical operístico que homenageia às vítimas de covid-19. Dividida em 3 atos (outono – a notícia, inverno – a morte e primavera – a esperança), essa ópera urbana celebra o movimento da vida com suas histórias singulares. Adeus é uma peça que saúda a ciência e aposta na cura.

Com Zózima Trupe e CoraLeste

Direção: Anderson Maurício
Direção musical: Cristiane Mesquita e Marcello Mesquita
Dramaturgia: Cleide Amorim
Atuação: Cleide Amorim e Júlio Cesar Perrud
Cantores(as): Aylton Macedo, Carla Vitor, Carlos Fagundes, Cauã Vitor, Cláudia Vitor, Claudius Jordão, Cleide Amorim, Cleiton Cabral, Cristiane Mesquita, Dany Lyma, Jefferson Dimbarre, Ianca Cristina, Larissa Rosa, Marcello Mesquita, Maria Matteo, Rita Benedito e Silvia Bolanho.
Composições: Cleide Amorim e Dany Lima
Percussionista: Fernando Gamba
Violão: Dany Lima
Guitarra: Cauã Vitor
Violoncelo: Ianca Cristina
Preparação vocal: Cristiane Mesquita
Maestro: Marcello Mesquita
Auxiliar do coro: Larissa Rosa
Trilha sonora: Cleide Amorim e Devão Souza
Sonoplastia: Devão Souza
Cenário e figurino: Clau Carmo
Produção geral: Tatiane Lustosa
Assistência de produção: Brenda Rebeka e Jonathan Araujo

Onde: Praça de Eventos do Sesc Itaquera
Quando: 09/01, domingo, às 15h30
Quanto: Grátis
Duração: 90 minutos

Luciano Chirolli e Romis Ferreira em O Náufrago. Foto: João Maria

O Náufrago – De 13/01 a 05/02 – Sesc Bom Retiro

O náufrago (1983) é o primeiro tomo de uma trilogia sobre as artes do escritor austríaco Thomas Bernhard (1931-1989). Árvores abatidas, que teve uma montagem exibida na MITsp, infere sobre a artificialidade do meio teatral austríaco e é a segunda parte. E Alte Meister (no inglês, Old masters), o último, é sobre pintura.

O náufrago traça complexas teias entre três músicos: o narrador, Wertheimer (o náufrago do título) e o famoso pianista canadense Glenn Gould (1932 – 1982). Ainda estudante no Mozarteum de Salzburgo, ao tocar “Variações” [as “Variações Goldberg”, de Bach] Glenn Gould fere mortalmente os dois amigos-ouvintes. Os efeitos da genialidade de Gould são devastadores na vida do narrador e de Wertheimer. O Náufrago traça um retrato de obsessões – a de Gould pela arte e a de Wertheimer por não ser Gould.

A narrativa, que no romance é feita por um único personagem, no palco é realizada por dois atores. O protagonista/Narrador (Luciano Chirolli) e Wertheimer (Romis Ferreira), o personagem que é citado e é uma sombra daquele que conta a história.

Texto: Thomas Bernard
Tradução: Sérgio Tellaroli
Adaptação, encenação e direção: William Pereira
Elenco: Luciano Chirolli/narrador, Romis Ferreira/Wertheimer
Cenários e figurinos: William Pereira
Iluminação: Caetano Vilela
Direção de palco: Elisete Jeremias
Contrarregra e operador de vídeo: Henrique Pina
Produção executiva: Rafaela Penteado
Assistente de produção: Adriana Florence
Direção de produção: Leopoldo De Léo Jr
Produção: LNW Produções Artísticas Ltda

Quando: 13/01 a 05/02, de quinta a sábado, às 20h
Onde: Teatro do Sesc Bom Retiro
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
Duração: 80 minutos

Grupo Magiluth: Giordano Castro, Bruno Parmera, Mário Sergio Cabral, Erivaldo Oliveira, Lucas Torres. Foto: Pedro Escobar / Divulgação

Estudo n° 1: Morte e Vida – De 14/01 a 06/02 – Sesc Ipiranga

Morte e Vida Severina – Um Auto de Natal, de João Cabral de Melo Neto, é uma narrativa poética da trajetória do retirante Severino, que se apresenta como sujeito individual e coletivo. Na procura desse nordestino pela vida, ele se depara com várias mortes Severinas.
O Grupo Magiluth propõe um estudo cênico sobre a trajetória de imigrantes que deixam o solo nordestino na esperança de encontrar melhores condições de vida e trabalho.

Grupo Magiluth (PE)
Criação e Realização: Grupo Magiluth
Direção: Luiz Fernando Marques
Assistente de direção e direção musical: Rodrigo Mercadante
Dramaturgia: Grupo Magiluth
Elenco: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres e Mário Sergio Cabral
Produção: Grupo Magiluth e Amanda Dias Leite
Produção local: Roberto Brandão

Quando: 14/01 a 06/02, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 18h
Onde: Sesc Ipiranga
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada(
Duração: 120 minutos

 Edgar Castro e Donizeti Mazonas em Com os bolsos cheios de pão. Foto Keiny Andrade / Divulgação

Com os bolsos cheios de pão – De 14/01 a 06/02, Sesc Pompeia

Ao redor de um poço abandonado, dois homens: um de bengala, outro de chapéu. Eles mantêm um diálogo que desliza entre amistoso, argumentativo, absurdo, enquanto um cachorro agoniza dentro do poço. O animal sofre enquanto os dois indivíduos conjecturam sobre como o cão foi parar ali. Com falas radicalmente subjetivas, a montagem do texto do romeno Matéi Visniec compõe uma metáfora para refletir sobre o cenário social brasileiro.

Texto: Matei Visniec
Tradução: Fábio Fonseca de Melo
Direção: Vinícius Torres Machado
Elenco: Edgar Castro e Donizeti Mazonas
Trilha sonora: Pedro Canales
Cenário e figurinos: Eliseu Weide
Iluminação: Wagner Antonio
Assistente de direção: Rafael Costa e Jéssica Mancini
Produção executiva: Jota Rafaelli – MoviCena Produções

Onde: Espaço Cênico / Sesc Pompeia
Quando: De 14/01 a 06/02, sextas e sábados, às 20h, domingos, às 18h30. Sessão com tradução em libras no dia 29/01, sábado
Duração: 70 minutos
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)

A Pane, direção de Malú Bazán para o texto de Friedrich Dürrenmatt. Foto: Rogério Alves / Divulgação

A Pane –  De 14/01 a 20/02 – Teatro FAAP

A Pane é uma comédia sobre a justiça, de Friedrich Dürrenmatt (1921-1990), um dos maiores dramaturgos de língua alemã do século 20. Escrita no formato de conto, o texto transforma um forasteiro em réu num jogo-tribunal intrigante.

O carro do executivo bem-sucedido Alfredo Traps dá defeito e ele termina hospedado na casa de um juiz aposentado, onde ocorre a “audiência”, com a presença de outros personagens jurídicos da história. Durante o jantar gastronômico / simulacro de julgamento, Traps vai se convencendo de que é um assassino.

A direção de Malú Bazán incorpora recursos épicos de narração. Estão no palco atores de várias gerações: Antonio Petrin, Oswaldo Mendes, Heitor Goldflus, Roberto Ascar, Cesar Baccan e Marcelo Ullmann. O elenco de veteranos está atravessado por muitas camadas da trajetória de interpretações cênicas, o que confere um brilho especial ao risco de estar em cena.

Texto: Friedrich Dürrenmatt
Tradução: Diego Viana
Direção: Malú Bazán
Elenco: Antonio Petrin, Cesar Baccan, Heitor Goldflus, Marcelo Ullmann, Oswaldo Mendes,
Roberto Ascar
Concepção cenográfica: Anne Cerutti e Malú Bazán
Figurino: Anne Cerutti
Assistente de figurino e cenário: Adriana Barreto
Cenotécnico: Douglas Caldas
Desenho de luz: Wagner Pinto
Música original: Dan Maia
Operador de luz: Gabriel Greghi
Operador de som: Silney Marcondes
Contrarregra: Márcio Polli
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Visagismo: Dhiego Durso
Programador visual: Rafael Oliveira
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Assistente de produção: Rebeca Oliveira
Assistente de produção: Beatriz Nominato
Co-produção: Kavaná Produções
Produção e realização: Baccan Produções

Quando: de 14 de janeiro a 20 de fevereiro, sextas às 21h; sábados, às 20h; domingos, às 18h
Onde: Teatro FAAP (Rua Alagoas, 903 – Higienópolis)
Quanto: Sábados: R$ 80 e R$ 40. Sextas e domingos; R$ 60 e R$ 30.
Duração: 70 minutos
Vendas online: https://teatrofaap.showare.com.br/
Televendas: 11 3662-7233 / 11 3662-7234

As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão. Foto: Priscila Prade / Divulgação

As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão – De 15/01 a 20/02 – Teatro TUCA

A montagem As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão ostenta o caráter fabular na sua dramaturgia e não segue a trilha histórica e factual do Cangaço. No espetáculo, Serena (Amanda Acosta) descobre que seu filho está vivo. Ela acreditava que a criança tinha sido assassina por ordens do marido, Taturano (Marco França). Serena larga o bando chefiado por Taturano, para seguir em busca de seu bebê.

Outras mulheres aderem a essa luta, a essa rebelião contra mecanismos de opressão situados dentro do próprio Cangaço. O espetáculo reflete sobre as forças do feminino nesse espaço de libertação e sobre a ideia de cidadania e heroísmo.

As canções originais são assinadas por Fernanda Maia (música) e Newton Moreno (letras), inspiradas em ritmos da cultura nordestina.

Dramaturgia: Newton Moreno
Direção: Sergio Módena
Produção: Rodrigo Velloni
Elenco: Amanda Acosta, Marco França, Vera Zimmermann, Luciana Ramanzini, Luciana Lyra,
Rebeca Jamir, Jessé Scarpellini, Marcello Boffat, Milton Filho, Pedro Arrais, Nábia Villela, Carol Bezerra e Eduardo Leão. Músicos: Pedro Macedo (contrabaixo), Clara Bastos (contrabaixo), Daniel Warschauer (acordeon), Dicinho Areias (acordeon), Carlos Augusto (violão), Abner Paul (bateria), Pedro Henning (bateria), Felipe Parisi (violoncelo), Samuel Lopes (violoncelo)
Direção musical: Fernanda Maia
Canções Originais: Fernanda Maia e Newton Moreno
Coreografia: Erica Rodrigues
Figurino: Fabio Namatame
Cenário: Marcio Medina
Iluminação: Domingos Quintiliano
Assistente de Dramaturgia: Almir Martines
Diretor Assistente: Lurryan Nascimento
Pianista Ensaiador e Assistente de Direção Musical: Rafa Miranda
Designer Gráfico e Ilustrações: Ricardo Cammarota
Fotografia: Priscila Prade
Produção Executiva: Swan Prado
Assistente de Produção: Adriana Souza e Bruno Gonçalves
Gestão Financeira: Vanessa Velloni
Administração: Velloni Produções Artísticas
Assessoria de imprensa: Pombo Correio.
Apresenta: Atlas Schindler.
Patrocínio: Magnus e Lukscolor.
Apoio: Autoluks, Arte e Atitude, Tuca, PUC, Competition e EPA química.
Produção original do Sesi-SP, encenado em 2019, no Teatro do Sesi-SP, Centro Cultural Fiesp. Co-produção: Calla Produções Artísticas.
Realização: Velloni Produções Artísticas.
Promoção: Nova Brasil FM.

As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão
Onde: Teatro TUCA – Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes
Quando: de 15 de janeiro a 20 de fevereiro, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h
Quanto: R$ 100
Duração: 120 minutos

Nossos Ossos. Foto: Cleber Correa / Divulgação

Nossos Ossos – De 15/01 a 06/02 – Espaço Cia da Revista

Há um flerte entre amor e morte em Nossos Ossos, espetáculo da Cia. da Revista para o romance homônimo de Marcelino Freire. Com direção de Kleber Montanheiro, Nossos Ossos é a primeira parte da trilogia de peças do projeto Conexão São Paulo —> Pernambuco. A segunda encenação, Tatuagem, é uma versão teatral do filme de Hilton Lacerda, prevista para estrear ainda em 2022. O terceiro espetáculo, que celebra os 25 anos da companhia, será definido no segundo semestre deste ano.

Com dramaturgia de Daniel Veiga (paulistano) e música original de Isabela Moraes (pernambucana), a Cia. da Revista utiliza múltiplas linguagens, como a música (em forma de texto cantado), cenas visuais que potencializam o discurso da fala, o teatro gestual como dramaturgia do corpo, para contar a saga do dramaturgo premiado Heleno em sua determinação de cumprir as honras fúnebres a um garoto de programa, Cícero, brutalmente assassinado nas ruas de São Paulo. Durante o percurso até́ Poço do Boi, em Pernambuco, o protagonista relembra a própria história, da infância pobre no Sertão ao sucesso na metrópole paulistana.

Com a Cia. da Revista

Do romance de Marcelino Freire.
Adaptação: Daniel Veiga.
Direção e cenografia: Kleber Montanheiro.
Figurinos: Marcos Valadão.
Desenho de luz: Gabriele Souza.
Direção Musical e arranjos: Marco França.
Músicas Originais: Isabela Moraes.
Assistente de Direção: Gabrielle Britto.
Elenco: Vitor Vieira, Aivan, EvasCarretero, Demian Pinto, João Victor Silva e Edu Rosa.
Costureira: Salomé Abdala.
Máscara: Franklin Almeida.
Direção de Cenotecnia: EvasCarretero.
Serralheiro: Airton Lemos.
Assistente de Cenografia: Thais Boneville.
Microfonista: Eder Sousa.
Fotos: Cleber Correa.
Visagismo: Louise Helène.
Produção: MoviCena Produções.
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Quando: De 15/01 a 06/02, Sábados às 21h30 e domingos às 19h.
Onde: Espaço Cia da Revista (Alameda Nothmann, 1135, Campos Elíseos, São Paulo, SP)
Duração: 70 minutos
Quanto 40 (inteira) e 20 (meia-entrada)
Pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/2-temporada-espetaculo-nossos-ossos-cia-da-revista/1406078

A Importância de ser Prudente. Foto: Divulgação

A Importância de ser Prudente – De 15/01 a 19/02, Teatro Commune

Oscar Wilde satirizou como pôde a alta sociedade vitoriana, que o prendeu e condenou por sodomia. As observações ferinas do inconsequente dândi Algernon de A importância de ser prudente tem muito de Wilde. Na peça, um grupo de pessoas mantém disfarces, utiliza nomes fictícios para fugir de uma realidade em que as aparências parecem ter maior prestígio do que a verdade. Manter uma boa reputação não está fácil para Jack, que se passa por seu irmão inventado, Prudente. Mas ele está apaixonado a para se casar precisa se livrar da mentira.

Texto original: Oscar Wilde
Tradução e Adaptação: Rafael Mallagutti
Direção geral: Rafael Mallagutti
Assistência de direção: Bárbara Trabasso
Produção executiva: CIA LONDON
Sonoplastia e Iluminação: Yumi Mandu
Elenco: Gabriel Boani, Rafael Mallagutti, Felipe Cantoni, Natália Santana, Hellen Kazan, Bárbara Trabasso, Margareth Rodrigues, Natália Santana, Vitor Colli, Carlos Alberto Neves, Fernanda Goulart e Natani Luiza

Onde: Teatro Commune (Rua da Consolação 1218) 
Quando: de 15 de janeiro a 19 de fevereiro, sábados, às 21h
Quanto: R$ 70 e R$ 35 (meia-entrada)
Ingressos antecipados: cialondon.com.br

Júlio César (Mateus Carrieri) é impedido de cometer suicídio por uma figura misteriosa, o Mestre (Luiz Amorim), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. um bêbado boa-praça chamado Bartolomeu (Adriano Merlini) se junta a dupla na função de vender sonhos para sacudir a sociedade. O espetáculo cultiva lições de compaixão e na busca do significado da vida enquanto questiona as prioridades distorcidas da nossa sociedade. 

A adaptação do best-seller para o palco é do próprio Augusto Cury com Erikah Barbin e Cristiane Natale (que também assina a direção) e o elenco é formado por Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali, Marcus Veríssimo e Guilherme Carrasco.

Mateus Carrieri e Luiz Amorim em O vendedor de sonhos. Foto: Divulgação

O Vendedor de Sonhos – De 15/01 a 06/03 – Teatro Gazeta 

Gênero: Comédia dramática
Adaptação: Augusto Cury, Cristiane Natale e Erikah Barbin
Direção: Cristiane Natale
Elenco: Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Pedro Casali,
Marcus Veríssimo e Guilherme Carrasco
Direção geral de produção: Luciano Cardoso
Produção executiva: Marcus Veríssimo
Comunicação: Bruna Padoan
Design gráfico: Rafael Choaire
Gestão tráfego digital: AT Marketing Digital
Design de luz: Bruno Henrique França
Técnico: Pitty Santana
Trilha sonora: Lino Colantoni
Figurino: Valentina Oliveira
Cenário: Cristiane Natale e Applaus
Assessoria jurídica: Ranzolin – Propriedade Intelectual
Promoção: Dreamsellers
Realização: Applaus

Onde: Teatro Gazeta (Avenida Paulista, 900 – São Paulo)
Quando: De 15 de janeiro a 6 de março de 2022, sábados às 20h30, e domingos, às 19h
Quanto: de R$ 45 a R$ 90
Duração: 70 min
Link para compra: https://bileto.sympla.com.br/event/70372/d/117158/s/691058

Sem Palavras, da companhia brasileira de teatro. Foto: Nana Moraes / Divulgação

Sem Palavras – De 20/01 a 20/02, no Sesc Pompeia

Com companhia brasileira de teatro

Em um dia, num apartamento posto à venda, um encadeamento de possibilidades de encontros. corpos diversos estão em trânsito. Esses deslocamentos fabricam imagens sociais, referências, histórias de vida, mundos imaginados. Pode ser uma só persona. Podem ser muitas. Ou aparências do imaginário de alguém. Uma pessoa e uma multidão.

O espetáculo Sem palavras combina teatro, dança, música e performance investigar os velozes acontecimentos contemporâneos, com histórias de amor, de violência, de consumo, entre outros temas. Reflete sobre a palavra e sua ausência, num jogo de visualidades de forte comunicação com o público.

A montagem da companhia brasileira de teatro com direção e texto de Marcio Abreu é uma ficção livremente inspirada no livro Um apartamento em Urano, do filosofo espanhol transgênero Paul B. Preciado, e nos escritos da autora e ativista brasileira Eliane Brum.

Direção e texto: Marcio Abreu
Dramaturgia: Marcio Abreu e Nadja Naira
Elenco: Fábio Osório Monteiro, Giovana Soar, Kauê Persona, Kenia Dias, Key Sawao, Rafael Bacelar, Viní Ventania Xtravaganza e Vitória Jovem Xtravaganza
Direção de produção e administração: José Maria e Cássia Damasceno
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Direção musical e trilha sonora original: Felipe Storino
Direção de movimento: Kenia Dias
Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura
Figurinos: Luiz Cláudio Silva| Apartamento 03
Produção no RJ: Miriam Juvino e Valéria Luna
Vídeos – instalação “Antes de tudo”: Batman Zavareze
Captação e edição dos vídeos – instalação “Antes de tudo”: João Oliveira
Fotos: Nana Moraes
Programação visual: Pablito Kucarz
Captação de imagens do espetáculo: Clara Cavour
Teaser – criação e edição: Aristeu Araújo
Colaboração artística: Cássia Damasceno, Grace Passô, José Maria e Rodrigo Bolzan
Técnico de palco e vídeo: Ricardo Barbosa e Michelle Bezerra
Técnico de som: Chico Santarosa e Luan Casado
Assistência de produção: Luiz Renato Ferreira
Distribuição Internacional: PLAN B – Creative Agency for Performing Arts
Assessoria de imprensa: Márcia Marques | Canal Aberto
Uma produção da companhia brasileira de teatro
Em co-produção com Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt am Main/GE, Théâtre Dijon Bourgogne – Centre Dramatique National/FR, A Gente Se Fala Produções Artísticas – Rio de Janeiro/BR, Passages Transfestival Metz/FR.
Apoio cultural: Oi e Centro Cultural Oi Futuro.
Realização: Sesc SP

Onde: Sesc Pompeia
Quando: De 20/01 a 20/02, quintas, sextas e sábados às 21h, e domingos, às 18h
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
Duração: 110 minutos
Apresentação em libras: dia 19/02

Miriam Mehler, Renato Borghi, Carolina Fabri e Elcio Nogueira Seixas em Romeu e Julieta 80

Romeu e Julieta 80 – 28/01 e 29/01, Sesc Pinheiros

Com Teatro Promiscuo de Renato Borgui

A história de amor mais famosa de todos os tempos. Romeu Montecchio e Julieta Capuleto se apaixonam perdidamente, em Verona, na Itália, por volta de 1600. Mas existe um problemão: os Montecchios e os Capuletos são inimigos mortais, sentimento que se estende a toda parentada e criadagem de ambas as famílias. Os jovens revolvem se casar secretamente e o final trágico é conhecido por todos.

Nesta adaptação e direção de Marcelo Lazzarato para o clássico de Shakespeare as coisas foram diferentes. Romeu e Julieta serão interpretados pelos consagrados atores Renato Borghi e Miriam Mehler, ambos na casa dos 80 anos de idade. Os outros personagens da peça são interpretados pelos atores Elcio Nogueira Seixas e Carolina Fabri.

Texto: William Shakespeare
Concepção, adaptação, iluminação e direção: Marcelo Lazzaratto
Elenco: Renato Borghi, Miriam Mehler, Elcio Nogueira Seixas e Carolina Fabri
Direção de arte, cenografia e figurinos: Simone Mina
Trilha sonora: Daniel Maia
Produção: Pedro de Freitas / Périplo
Realização: Teatro Promíscuo

Quanto: R$ 20 e R$ 40
Onde: Teatro Paulo Autran, Sesc Pinheiros
Quando: 28/01 e 29/01, sexta e sábado, às 21h
Duração: 90 minutos

Quarto de despejo, com Evoé Cia de Teatro. Foto Gil Oliveira – Divulgação

Quarto De Despejo – 29/01 e 30/01 – Sesc Guarulhos

com Evoé Cia de Teatro

Baseado no diário de Carolina Maria de Jesus, escrito em papéis encontrados nas ruas de São Paulo, o espetáculo Quarto De Despejo narra a existência poética de uma mulher que, em meio aos excluídos, se tornou escritora. Com adaptação e direção de Rodrigo Ximarelli, o espetáculo mostra a trajetória de uma mulher negra, moradora da favela do Canindé e mãe solteira de três filhos, que não conseguia dormir sem ler um livro. A potência artística e literária da obra de Carolina expõe a leitura do mundo de uma autora marginalizada diante dos problemas da fome, das desigualdades sociais e da miséria no Brasil.

Baseado na obra Quarto de Despejo – diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus
Direção, adaptação, cenário: Rodrigo Ximarelli
Elenco: Arce Correia, Lucas Barbugiani, Luana Tonetti, Maggie Abbreu, Wesley Salatiel e Shanny Segade
Músicas e letras: Arce Correia
Produção VS: Thiago Siqueira e Gustavo Perri
Preparação para voz cantada: Roberto de Paula
Iluminação: Carlos Marroco
Operação de som: Evelyn Silva
Figurinos, fotos e visagismo: Gil Oliveira
Confecção de cartazes: Alessandro Rodrigues
Designer gráfico: Dimas Stecca
Produção executiva: Bruna Silvestre
Duração: 60min
Classificação : 12 anos

Onde: Sesc Guarulhos
Quando: 29/01 e 30/01, sábado, às 20h, domingo, às 18h
Quanto: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
Duração: 60 minutos

Mel Lisboa, Marcello Airoldi  em Misery. Foto: Leekyung Kim / Divulgação

Misery – De 4 de fevereiro a 27 de março, Teatro Porto Seguro

O escritor Paul Sheldon (Marcello Airoldi) é reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). Ela, uma leitora voraz de sua obra, se autointitula principal fã do autor.

A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima.

O diretor Eric Lenate diz que procurou nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, “olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”.

De Stephen King
Dramaturgia: William Goldman
Tradução/adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack
Direção artística: Eric Lenate
Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo

Quando: De 4 de fevereiro a 27 de março, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h. As sessões de domingo contam com intérprete de Libras
Onde: Teatro Porto Seguro (Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo
Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 60 balcão/frisas.
Vendaswww.sympla.com.br/teatroportoseguro
Duração: 120 minutos

Maria Ribeiro em PosF. Foto: Bob Wolfenson / Divulgação

PÓS-F – De 1º de abril a 29 de maio – Teatro Porto Seguro 

Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino, de Fernanda Young é um livro que reúne textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que provocam o debate sobre o que significa ser um homem e uma mulher nos dias de hoje. Essa primeira obra de não-ficção de Young venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto daquele ano.

PÓS-F é um solo é inspirado no livro, um espetáculo-relato, que busca levar para a cena a experiência da artista, baseada na visão pessoal da diretora Mika Lins e da atriz Maria Ribeiro no convívio com Fernanda .

De Fernanda Young
Com Maria Ribeiro
Direção: Mika Lins

Onde: Teatro Porto Seguro (Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo. 
Quando: De 1º de abril a 29 de maio, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 19h.
Ingressos: R$ 80 plateia / R$60 balcão/frisas
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos

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Paradas teatrais no virtual

Sidney Santiago Kuanza, Felipe Vidal, Maitê Proença, Karin Rodrigues e Chris Couto, Chica Carelli, Marcelo Drummond, Luiz Machado, Abílio Tavares, Patrícia Selonk, Nena Inoue , e Maria Ribeiro

É tanta coisa para ver que só mesmo multiplicando o tempo. Não dá para assistir a tudo, mas… é bom saber o que está rolando nessa parada virtual. Selecionamos algumas opções para este sábado e dias seguintes. Algumas peças estão estreando como PÓS F, com a atriz Maria Ribeiro, a partir dos escritos de Fernanda Young ou a apresentação do trabalho poético político Numa Terra Estranha – 12 Respirações, de Sidney Santiago Kuanza, sobre a dimensão do ser negro no Brasil do século 21. Neste sábado tem ainda a estreia online de Nefelibato, que mira as consequências catastróficas do confisco do Plano Collor.

Na quarta-feira a atriz Maitê Proença apresenta o monólogo O pior de mim, sobre sua trajetória e o mergulho interior que empreendeu para dissipar as mágoas do coração.

O Grupo TAPA faz neste sábado, a última sessão de O encontro no Bar, um texto escrito na década de 1970, sobre os encontros clandestinos no meio da tarde. Karin Rodrigues, Chris Couto e Claudio Curi contam o reencontro entre mãe e filha no espetáculo Para Duas

Um mundo tão distópico quanto atual é o que mostra o Teatro Vila Velha, de Salvador, em Fragmentos de um teatro decomposto, com textos de Matéi Visniec e direção de Marcio Meirelles,

O ator Abílio Tavares dá corpo e voz à professora que exerce seu autoritarismo na releitura do clássico nacional de Roberto Athayde em Todo Mundo quer ser Dona Margarida (?)

Para quem não conhece a poesia transgressora e experimental de Roberto Piva um bom caminho é a live Paranoia, do ator Marcelo Drummond, do Teatro Oficina. Quem já conhece, sabe o quanto é preciso voltar a Piva.

Nena Inoue leva ao palco a voz de mulheres latino-americanas que se insurgiram contra qualquer tipo de opressão no solo Para não morrer. Enquanto a arte pop de Andy Warhol dá os motivos para o jogo de Polaroides Secretas.

É extremamente tocante o documentário cênico Dois (Mundos), do Complexo Duplo, dirigido por Felipe Vidal, que se apoia nas canções da banda Legião Urbana, na vivência dos atores e no jogo bem engendrado de cápsulas do tempo. Perde não!

A temporada de Todas as Histórias Possíveis, do Grupo Magiluth, termina neste domingo. Mas não deu pra quem quis. Talvez fosse o caso de o Sesc Avenida Paulista, que bancou essas sessões, investir em mais apresentações.

Os personagens de Shakespeare prosseguem com a peça-jogo on-line da Armazém Companhia de Teatro em Parece Loucura Mas Há Método. Já a Cia. Os Satyros utiliza os sentimentos desse momento de pandemia em A Arte de Encarar o Medo.

Há muita peça boa espalhada por esse mundo virtual. Hoje conseguimos chegar até aqui. Mas vale muito dar uma pesquisada pelas redes e linhas.

 

PÓS F – Estreia 

Pos F., com Maria Ribeiro. Foto: Bob Wolfenson / Divulgação

Fernanda Young (1970-2019) sempre foi uma provocadora. Escritora, roteirista e apresentadora, ela cutucava a moral careta e os bons costumes retrógrados nos textos e na postura. Morreu na beirada de completar 50 anos, em agosto do ano passado.
Entre outras atividades, ela estava envolvida nos peça Ainda Nada de Novo, de Carlos Canhameiro, com direção de José Roberto Jardim, em que atuaria ao lado de Fernanda Nobre. E na adaptação do livro Pós-F, para além do masculino e do feminino para texto dramatúrgico, junto com a diretora Mika Lins e a atriz Maria Ribeiro.
Pós-F, para além do masculino e do feminino agrupa textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que excitam o debate sobre o que constitui ser um homem e uma mulher nos dias que correm.
Inspirada nessa primeira obra de não-ficção de Young, que ganhou o Prêmio Jabuti 2019, a atriz Maria Ribeiro, sob direção de Mika Lins, apresenta o espetáculo-relato Pós-F. O solo investe nas experiências pessoais que forjaram a autora artista, a criadora corajosa para desafiar convenções, livre para viver e amar sem rótulos, mas que carregava um sentimento essencial de inadequação.

“… se me contradigo em alguns momentos desta jornada, não é por fraqueza, mas porque a vida é inexata e segue me espantando.”
Fernanda Young. Pós-F: para além do feminino e masculino

De Fernanda Young
Com Maria Ribeiro
Direção Mika Lins
SERVIÇO
Gênero: Drama
formato: espetáculo teatral online
Onde: direto do palco do Teatro Porto Seguro, transmitido online para todo o Brasil.
Duração: 50 minutos
Classificação Etária: 16 anos
Quando: Sábados, 20h, Domingos, 20h; de 12 de setembro a 04 de outubro
Ingressos: R$20,00; R$40,00; R$50,00; R$80,00; R$100,00,

https://checkout.tudus.com.br/teatro-porto-seguro-pos-f-/selecione-seus-ingressos

Os ingressos são colaborativos, a partir de R$20,00 e parte do valor arrecadado será destinado à campanhas que auxiliam profissionais das artes cênicas, que estão sem trabalho neste período.
Cliente Porto Seguro na compra de um ingresso antecipado (até um dia antes) receberá um link extra de acesso para convidar alguém.
Haverá um bate-papo conduzido pela atriz maria ribeiro às 21h, aos sábados e domingos (durante a temporada), sempre com um convidado especial.

 

Numa Terra Estranha – 12 Respirações – Grátis

Com atuação, dramaturgia e direção de Sidney Santiago Kuanza. No Teatro Vivo em Casa. Foto: Pedro Jackson.

O ator Sidney Santiago Kuanza ambiciona dar uma dimensão do ser negro na sociedade brasileira, neste século 21, no exercício ‘poético político’ Numa Terra Estranha – 12 Respirações. A partir de uma coletânea de 12 textos afro brasileiros o artista faz um mergulho na poesia negra e de protesto contemporânea. Poetas como Cruz e Souza, Solano Trindade, Oswaldo de Camargo, Cristiane Sobral, Abdias Nascimento, Marcelino Freire, entre outros, constroem a teia dessa narrativa, que não renuncia à ternura para falar de liberdade.
A peça convida o público a entrar em um barraco e acompanhar a história de um carteiro, uma passista de escola de samba, um peixeiro e uma empregada doméstica. Essas figuras reivindicam a palavra para falar em primeira pessoa e em legítima defesa.
Numa terra estranha – 12 Respirações, propõe uma reflexão sobre o protagonismo de personagens normalmente subalternizados na sociedade. A produção é a segunda montagem do Selo Homem de Cor, coletivo dedicado a pesquisar masculinidade, luta antirracismo, arte negra e a interação social. Com atuação, dramaturgia e direção de Sidney Santiago Kuanza. Dentro da programação do Teatro Vivo em Casa.
A abertura musical será com a artista Verônica Ferriani.
Ficha técnica
Realização: Selo Homens de Cor
Produção: Sidney Santiago Kuanza e Rafael Ferro,
Concepção, direção e interpretação: Sidney Santiago Kuanza,
Dramaturgia de imagens: Edu Luz,
Direção de movimento: Kenia Dias
Trilha sonora: Dani Nega.
Classificação indicativa: 14 anos.
Serviço
Numa terra estranha – 12 Respirações
Quando: 12/9. Sábado, 20h.
Ingressos e transmissão no Instagram: @vivo.cultura.
Quanto: Grátis. é preciso se inscrever na plataforma @vivo.cultura, pelo Instagram.
www.teatrovivoonline.com.
Onde: Zoom instalado. Entrar na sala com 15 minutos de antecedência.

 

Nefelibato – Estreia online

Nefelibato, com o ator Luiz Machado. Foto Lenise Pinheiro

Na década de 1990, uma decisão da equipe econômica do governo federal quebrou muita gente. Financeira e psicologicamente. Arruinou vidas. O Plano Collor confiscou parte da caderneta de poupança da população, o que levou milhares de brasileiros ao desespero e à bancarrota. Muitos enlouqueceram. Foi o caso de Anderson, personagem do solo Nefelibato, que se tornou morador de rua.
Perambulando pelas ruas, o protagonista oscila entre a lucidez e a loucura. Outrora bem-sucedido, ele perdeu sua empresa, todas as economias, o amor da sua vida e a avó. Interpretada pelo ator Luiz Machado, o solo escrito por Regiana Antonini, dirigido por Fernando Philbert e com supervisão artística de Amir Haddad, está há quatro anos percorrendo os palcos do país.
Dialoga muito com o Brasil de hoje.
Ficha Técnica
Texto: Regiana Antonini.
Supervisão artística: Amir Haddad.
Direção: Fernando Philbert.
Interpretação: Luiz Machado.
Serviço
Nefelibato, a partir de material pré-filmado
Temporada: 12, 19 e 26 de setembro, às 21h.
Ingressos: R$ 20,00.
Onde comprar e assistir: IClubbe (www.iclubbe.com/nefelibato).
Classificação: 14 anos.

 

O Pior De Mim

Maitê Proença se apresenta às quartas-feiras de setembro, no Teatro PetraGold (RJ) com transmissão online 

No monólogo O pior de mim, Maitê Proença relata lembranças escondidas, tragédias familiares e analisa como esses fatos repercutiram na vida pessoal e na carreira.
Em 1970, o pai, o procurador de Justiça Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo, matou por ciúmes, a facadas, a mãe, a professora Margot Proença Gallo, em Campinas (SP). Maitê tinha 12 anos. Em 1989, seu pai se suicidou, seguido do seu irmão adotivo.
Depois da morte da mãe, passou um tempo num pensionato luterano, estudou em Paris e viajou pela Europa e pela Ásia, de carona, junto com o primeiro namorado. Em 1979, estreou na TV.
Apesar das tragédias, Maitê não assume o papel de vítima. O espetáculo fala da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados.

Mais do que nunca estamos de olho na vida do outro. Neste voyerismo desenfreado, nos comparamos para melhor compreender a nós mesmos. Não é assim? Venha espiar, eu deixo.” (Maitê Proença)

O Pior De Mim
Quando: Às Quartas (Dias 16, 23 e 30 De Setembro), às 17h
Ingressos: De 10 a 100 (+ taxas) via Sympla
Onde: Teatro PetraGold, por videoconferência
Ficha Técnica
Com Maitê Proença
Texto: Maitê Proença
Direção: Rodrigo Portella

 

O encontro no Bar – Grátis

Grupo TAPA

Os encontros amorosos clandestinos ocorrem durante o dia. Nessas horas, a infidelidade chama menos a atenção. O Encontro no Bar, espetáculo escrito pelo dramaturgo paulistano Bráulio Pedroso (1931-1990) em 1973.
Transmitido do palco do Teatro João Caetano, em São Paulo, pelo canal oficial do grupo no Youtube

Quando: Sábado 12 de setembro, às 21h.
Onde: Do Teatro João Caetano pelo canal do TAPA no Youtube .
Quanto: Gratuito.
Direção: Eduardo Tolentino de Araujo
Elenco: Clara Carvalho, Guilherme Sant’Anna e Brian Penido Ross.

Fragmentos de Um Teatro Decomposto

Atriz Chica Carelli, em peça do Teatro Vila Velha, da Bahia. Foto: Ananda Brasileiro

A Companhia Teatro dos Novos, do Teatro Vila Velha de Salvador, apresenta ao vivo o trabalho Fragmentos de um teatro decomposto – com textos de Matéi Visniec e direção de Marcio Meirelles –, que revela um mundo tão distópico quanto atual.
Mulheres que relatam pragas, homens que se enclausuram em círculos para se proteger e isolar do mundo, pessoas que despejam lixo num homem, uma poeta que conserta uma máquina de enterrar cadáveres, um homem que acorda numa cidade onde todos os habitantes sumiram. a banalidade do cotidiano aniquilada por acontecimentos sem explicação. Encenado para web teatro, onde cada atriz e cada ator está em seu cenário/casa, os monólogos são costurados pelo sentimento de estranhamento e desolação, mas também de busca por saídas, alternativas que nos levem a um mundo novo e diferente do que conhecemos.

Ficha Técnica
Textos: Matéi Visniec, Do Livro Teatro Decomposto Ou O Homem Lata De Lixo
Tradução: Alexandre David
Revisão De Tradução: Chica Carelli
Inserção De Fragmentos De Andando Pela Paris Deserta Ou O Mundo De Chirico: Matéi Visniec
Tradução: Tanti Ungureanu
Revisão Da Tradução: Chica Carelli
Concepção . Roteiro . Dramaturgia . Encenação: Marcio Meirelles
Assistência De Direção: Clara Romariz
Direção De Produção: Clara Torres
Música: Ramon Gonçalves [Concerto Grosso In G Menor . Para A Noite De Natal . Op.6 . No.8 . Orpheus Chamber Orchestra . Deutsche Grammophon: Arcangelo Corelli
Canção Do Distribuidor Automático (Criada Para O Projeto Matéi – 2015): Lázaro Reinaldo . Matei Visniec]
Vídeo: Rafael Grilo
Operação De Transmissão: Ruy Soledade
Assistência De Transmissão: Lucas Lima
Divulgação: Núcleo De Comunicação Do Teatro Vila Velha: Gil Maciel . Jordan Dafné. Ramon Gonçalves . Rodrigo Lelis
Identidade Visual . Material Gráfico: Ramon Gonçalves
Elenco:
A Louca Tranquila – Clara Romariz
A Louca Febril – Loiá Fernandes
A Louca Lúcida – Chica Carelli
O Homem Do Círculo – Rodrigo Lelis
O Homem_Lata De Lixo – Vick Nefertiti
O Morador De Rua – Miguel Campelo
A Corredora – Ananda Brasileiro
Mulher_Barata – Clara Torres
A Assistente Mecânica – Meniky Marla
Mulher_Cavalo – Anne Cardoso
Realização: Companhia Teatro Dos Novos. Teatro Vila Velha
Serviço
Fragmentos de Um Teatro Decomposto
Quando: 12 e 13 de setembro, sempre às 20h.
Onde: Youtube do Vila Velha https://bit.ly/3hwVqW6. (Teatro Vila Velha – Salvador, BA
Ingressos: R$ 10 (+ R$ 2,50 taxa) a R$ 50 (+ R$ 5,00 taxa), à venda no Sympla
As vendas encerram sempre as 19:20h no dia da apresentação.
Para outras formas de pagamento (depósito, transferência bancária e demais) entre em contato conosco por email: coordenacaotvv@gmail.com
Classificação: 18 anos

 

Para duas – Grátis

Karin Rodrigues, Chris Couto e Claudio Curi. Foto Kim Lee Kyung

Após anos de separação, mãe e filha se reencontram para um acerto afetivo. Com Karin Rodrigues, Chris Couto e Claudio Curi, direção de Elias Andreato e dramaturgia de Ed Anderson, o espetáculo Para Duas destampa memórias da família e traça delicadas reflexões sobre escolhas e suas consequências, amor e recusa, solidão e presença, tensionando a fragilidade da culpa e do perdão.
A montagem mistura momentos de drama e humor nessa trama que se desenvolve durante um jantar improvisado servido com temperos distintos, degustado pelas duas mulheres sob a sombra de um pai não mais presente, O cenário é um espaço dividido em dois ambientes, o lado imaginário habitado pelo pai e a sala de jantar com o embate entre as duas mulheres.

Ficha Técnica
Texto: Ed Anderson.
Direção: Elias Andreato.
Assistente de Direção: Rodrigo Chueri.
Elenco: Chris Couto, Claudio Curi e Karin Rodrigues.
Cenário e Figurino: Fábio Namatame.
Serviço
Direto do Teatro Cacilda Becker
Temporada:12 e 19 de setembro,. Sábados, 21h.
Classificação:Livre.
Ingressos:Grátis.
Para Duas
Onde: Do Teatro Cacilda Becker, com transmissão on-line Pelos canais do YouTube, Facebook e Instagram do @nossocultural .
Quando: Aos sábados, às 21h, até 19 de setembro.
Quanto: Gratuito.
Quando: sábado, às 21h , até 19 de setembro
Ficha técnica
Direção: Elias Andreato
Dramaturgia: Ed Anderson.
Elenco Karin Rodrigues, Chris Couto e Claudio Curi.

 

Todo Mundo Quer Ser Dona Margarida (?) – Grátis

Todo Mundo quer ser Dona Margarida Foto Jeferson Vanzo (16)

Apareceu a Margarida é um clássico da dramaturgia nacional criado por Roberto Athayde e que completa 50 anos em 2021. A adaptação online de Abílio Tavares, com direção de Nicolas Iso mostra a personagem com as adequações para ensinar no formato virtual. Professora do quinto ano primário, ela continua arrogante e não dá folga para os alunos verbalizarem suas opiniões.
O ator Abílio Tavares, que já montou o texto em diversas ocasiões, capricha nas características centralizadora e altamente provocativa, dessa professora no online Todo Mundo Quer Ser Dona Margarida (?). E reforça que a alteração no nome foi para enfatizar que hoje há muitas Margaridas autoritárias protagonizando a cena nacional”, reforça.
Ficha Técnica
Direção e Ação Pedagógica: Nicolas Iso
Consultoria Pedagógica: Paula Zurawski
Pesquisa e Colaboração para Pesquisa Cênica: Ewerton Correia
Consultoria em Direção de Arte: Marco Lima
Visagismo: Carol Badra (Consultoria) e Jefferson Vanzo (Criação)
Preparação física: Mahal Araujo Personal
Consultoria Corporal: Juliana Monteiro
Direção de vídeo abertura: Kleber Goes
Música: Hino da Cruzada Alfabética
Compositor: Roberto Athayde
Voz: Abílio Tavares
Arranjo e Produção Musical: Rodolfo Schwenger
Edição de vídeo: Felipe Rolli – NoName Estúdio de Animação
Consultoria Jurídica: Grupo Prismma
Comunicação Digital: BMG Comunicação
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques
Assistentes de Assessoria de Imprensa: Daniele Valério e Diogo Locci
Produção: MoviCena Produções
Assistente de Produção: Luciana Venancio
Assistência de Coordenação Geral: Karina Cardoso
Concepção, Viabilização, Coordenação Geral do Projeto e Atuação: Abílio Tavares
Agradecimento especial: Instituto Vladimir Herzog
SERVIÇO
Todo Mundo Quer Ser Dona Margarida (?)
Releitura de Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde
Quando: sábados e domingos, às 20h, Até 27 de setembro
Onde: YouTube A Dona Margarida Oficial
* As sessões serão exibidas ao vivo e não ficam registradas no canal
Acesso gratuito
Duração: 50 min.
Classificação: 12 anos

 

Paranoia

Marcelo Drummond em Paranoia.

Paranoia, livro de Roberto Piva, é um clássico da poesia paulistana. Ele traça uma sucessão de pesadelos e alucinações de uma cidade erotizada, trazendo à tona o subterrâneo homoerótico de uma São Paulo mítica, a metrópole que não para. Esse ‘curandeiro das palavras’ fez da experiência transgressora o alicerce de sua poesia, mantendo-se fiel a este princípio. “Só acredito em poeta experimental que tenha vida experimental”, dizia.
Marcelo Drummond interpreta os poemas do livro de Roberto Piva, AO VIVO no Teatro Oficina, do quase-solo multimídia Paranoia. Desde 2011, o ator do Teatro Oficina Uzyna Uzona apresenta este espetáculo, sempre nos intervalos das produções da companhia. Paranoia foi criada com a estrutura de um show, com música executada ao vivo, luzes e projeções de imagens que acompanham os poemas na voz do ator.

FICHA TÉCNICA
texto: Roberto Piva
direção e atuação: Marcelo Drummond
trilha sonora: Zé Pi
piano: Chicão
videoarte: Cecília Lucchesi e Igor Marotti
abertura: Kaëka Tchëka
luz: Luana Della Crist e Pedro Felizes
som: Camila Fonseca
contrarregragem: Victor Rosa
assessoria de imprensa: Brenda Amaral e Vanessa Fusco
realização: Teatro Oficina Uzyna Uzona e Sympla

 

Para Não Morrer – Gratuito

Solo da atriz Nena Inoue. Foto: Lidia Ueta.j

No livro Mulheres, de 1997, o escritor Eduardo Galeano, recupera a biografia de várias personagens históricas cujo valor e luta a mirada dominante reduziu, deturpou ou simplesmente ignorou. Inspirado na obra de Galeano, o espetáculo Para Não Morrer, da atriz e diretora Nena Inoue, investe em temáticas feministas e femininas atreladas a questões políticas. Sentada em uma poltrona, a atriz rememora os grandes feitos de perseverança contra a opressão. Com dramaturgia de Francisco Mallmann e parceria de criação de Babaya Morais, o monólogo celebra as mulheres – notáveis e anônimas – em especial da América Latina.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Francisco Mallmann, a partir da obra de Eduardo Galeano
Direção e Atuação: Nena Inoue
Direção de Texto: Babaya Morais
Iluminação: Beto Bruel
Figurino: Carmen Jorge
Cenário: Ruy Almeida
Gravação: Alan Raffo
Transmissão on-line: Lídia Ueta e Alan Raffo
Técnico Operador: Vinícius Sant
Tradutora Libras: Talita Sharon Simões
Espaço Teatral para transmissão: Ave Lola Espaço de Criação
SERVIÇO
Quando: 12/9, às 20h.
Inscrição online e gratuita via site: https://bit.ly/32tW6Wn
Também é possível assistir as exibições nas páginas:
12/9: Bicicletaria Cultural – https://www.facebook.com/bicicletariacultural/
As exibições GRATUITAS e fechadas para parceiros acontecerão nos dias: 12, 13, 14, 16, 18, 19/9.
https://www.facebook.com/watch/?v=486051222141281&extid=WVqJlnhsbJHN2JKC

 

POLAROIDES SECRETAS – O amor e outros equívocos

O espetáculo teatral online Polaroides Secretas se joga na arte pop. Inspirado na obra do artista norte-americano Andy Warhol (1928-1987), em especial na série cliques registrados com câmeras polaroides. Os solos perfilam figuras que revisam suas vidas na busca de um sentido. A dramaturgia da peça foi criada coletivamente a partir de temas recorrentes na obra de Andy Warhol, como consumismo, alienação, identidade e temporaneidade. Outra referência foram textos do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989). Com direção de Renato Andrade e trilha sonora de sucessos dos anos 1980, a montagem reúne personagens solitárias em uma sociedade líquida e midiática, que compartilham suas angústias e o vazio de uma existência que anseia por alguns minutinhos de fama.
Ficha técnica
Elenco: Leo Marcondes, Marília Viana, Nina Marqueti e Roberta Azevedo
Dramaturgia: Criação coletiva a partir de textos de Samuel Beckett e da obra de Andy Warhol
Direção: Renato Andrade
Assistência de Direção: Drica Czech
Figurinos: Criação Coletiva
Cenário e Trilha sonora: Drica Czech e Renato Andrade
Design e Instagram: Drica Czech, Maíra Machado, Marília Viana, Renato Andrade, Roberta Figueira e Stephanie Degreas,
Vídeos: TV Cutícula, Stephanie Degreas e Guilherme Barcelos Realização: Cutícula Produções
SERVIÇO
Quando: Sábados, às 20h, até 3 de outubro. NÃO É POSSÍVEL ENTRAR NA SALA APÓS O INÍCIO DA SESSÃO!
Onde: Videoconferência via Sympla Streaming (Beta)
Contribuição: “pague quanto puder” R$ 0,00 a R$ 30,00 (+ R$ 3,00 taxa), https://www.sympla.com.br/polaroides
Duração: 36min.
Classificação Indicativa: 12 anos

 

Dois (Mundos)

Documentário cênico Dois mundos Créditos: Complexo Duplo

Inspirado em canções da banda Legião Urbana, do álbum Dois, o dramaturgo Felipe Vidal criou o documentário cênico Dois (Mundos), concebido em seis episódios independentes. Na trama, os impasses de 2020 são lançados para o ano 2054, numa proposta de cápsula do tempo. Essa distância temporal lança luzes sobre os desdobramentos da COVID-19.

Dois (mundos) arma o desafio de um possível diálogo com canções do disco icônico da Legião Urbana com as experiências e histórias pessoais dos oito integrantes do elenco. A peça-espelho conversa com Cabeça (um documentário cênico). Enquanto o primeiro parte de um importante disco de rock dos Titãs, traçando uma ponte entre o ano de lançamento até 2016, olhando para trás, Dois (mundos) parte de outro álbum fundamental de 1986 – Dois, para olhar para frente. O modo de comunicação com as próximas gerações são as cápsulas do tempo, onde são colocados registros do atual momento pandêmico da humanidade.

Ficha Técnica
Dramaturgia e direção: Felipe Vidal
Colaboração dramatúrgica: Leonardo Corajo (textos construídos com a participação do elenco)
Elenco (em ordem alfabética): Felipe Antello, Felipe Vidal, Guilherme Miranda, Gui Stutz, Leonardo Corajo, Lucas Gouvêa, Luciano Moreira, Sergio Medeiros + convidadas
Direção musical e arranjos: Luciano Moreira e Felipe Vidal
Mixagem: Gui Stutz
Edição de vídeos de música: Guilherme Miranda
Edição de vídeos: Felipe Vidal
Concepção de iluminação: Felipe Antello
Videografismo: Eduardo Souza – Pavê
Interlocução crítica: Daniele Avila Small
Produção: Luísa Barros
Redes sociais: Lucas Gouvêa
Assessoria de imprensa: JSPontes – João Pontes e Stella Stephany
Realização: Complexo Duplo
SERVIÇO
Episódio Eduardo e Mônica.
Quando: sábado, dia 05/09; e na sexta e sábado dias 11 e 12/09, às 21:30 no Zoom
Ingressos a venda pelo SYMPLA: www.sympla.com.br/complexoduplo, a partir de R$ 10 (+ taxa de R$ 2,50)
O episódio 1 (Daniel na cova dos leões) está disponível no canal do Complexo Duplo no YouTube:
www.youtube.com/complexoduplo
Outros episódios
Episódio 5 : 18, 19, 25 e 26 de setembro (sextas e sábados), às 21h30
Episódio 6 : 02, 03, 09 e 10 de outubro (sextas e sábados), às 21h30

 

Todas as histórias possíveis – Grátis – Esgotado

Experimento sensorial do Grupo Magiluth. Reservas na terça-feira. os ingressos acabam rapidinho

Em Todas as Histórias Possíveis a estrutura dramatúrgica percorre múltiplas plataformas digitais. Há algo que resgata resquícios do experimento anterior, Tudo que coube numa VHS. Fragmentos de memória ganham novos trechos, que preenchem lacunas e abrem outras. A criação artística é matéria dessa investigação.

“Isto é ficção. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos. E por que criamos ficção? Porque a realidade é insustentável. A distração de um motorista por dois segundos em um veículo a 60 km/h faz com que o carro percorra um trajeto de 37 metros às cegas. Estamos suspensos. Ninguém morre. Ninguém nasce. Não andamos. E partir de agora eu começo a reconfigurar histórias reais, já que todas as histórias são possíveis. Esta é a sua primeira viagem no tempo”.

A temporada vai até 13/9, com sessões gratuitas, de quinta a domingo, agendadas previamente. As inscrições são abertas todas as terças, a partir das 14h, que se esgotam rapidinho.

A experiência dura 30 minutos, executada em plataformas como Whatsapp, Instagram, e-mail, YouTube, Spotify ou Deezer e contato telefônico.

Assim como Tudo que coube numa VHS, a dramaturgia é assinada por por Giordano Castro, e narra uma história de amor, que ocorre num dia específico de um acidente.

FICHA TÉCNICA
Direção e Dramaturgia: Giordano Castro
Performers: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner
Design de Som: Kiko Santana
Vídeo: Juliana Piesco
SERVIÇO
Todas as histórias possíveis
Quando: Quinta-feira a domingo, a partir das 18h, pela internet
Quanto: Gratuito
Informações e retirada de ingressos: www.sescsp.org.br/avenidapaulista
Indicação etária: 16 anos

 

Parece Loucura Mas Há Método

crédito: Armazém Companhia de Teatro

Parece Loucura Mas Há Método é uma peça-jogo on-line da Armazém Companhia de Teatro , apresentada pelo Zoom, dirigida por Paulo de Moraes. Dez atores transformam o espaço virtual num campo de duelos. No tablado digital, nove personalidades shakespearianas se enfrentam numa arena de ideias, com um Mestre de Cerimônias regendo as intervenções. Ele sorteia os personagens que devem expor suas historias. O trabalho explora a essência da internet, a interação e o público é instigado a eliminar um dos jogadores. A trama rejeitada fica fora da narrativa. Então o público vai definindo a sequência dos duelos e e encadeamento da fábula. Também movimenta o jogo a busca por descobrir de onde vem cada figura que aparece na tela. Podem passear por lá Ricardo II, Henrique V, Iago e muitos outros personagens shakespearianos

Ficha Técnica:
a partir de personagens da obra de William Shakespeare
Roteiro: Paulo de Moraes e Jopa Moraes
Direção: Paulo de Moraes
Elenco: Charles Fricks, Isabel Pacheco, Jopa Moraes, Kelzy Ecard, Liliana de Castro, Luis Lobianco, Marcos Martins, Patrícia Selonk, Sérgio Machado, Vilma Melo
Música: Ricco Viana
Design Gráfico: Jopa Moraes e Paulo de Moraes
Colaborações artísticas: Carol Lobato e Lúcio Zandonadi
Assistente de Produção: Malu Selonk
Produção: Armazém Companhia de Teatro
Assessoria de Imprensa: Ney Motta

 

A Arte de Encarar o Medo

Cia Os Satyros. Foto: André Stefano

O modo como estamos vivendo e como ficam os laços afetivos nesta época de pandemia de Covid-19 são vasculhados no espetáculo online A Arte de Encarar o Medo, da Cia. Os Satyros. Dirigida por Rodolfo García Vázquez, que divide o roteiro com Ivam Cabral, a peça ocorre num futuro ainda mais distópico, quando os terráqueos buscam regatar histórias de um tempo anterior à pandemia. Isolados há 5.555 dias, antigos camaradas desejam se conectar à internet para retomar suas relações.
Entre os nomes chamados para esse reencontro, estão os atores da peça e alguns amigos do grupo que morreram e são convocados para o encontro, como o jornalista Gilberto Dimenstein, que partiu no dia 29 maio; a atriz Maria Alice Vergueiro, que faleceu no dia 3 de junho; o cenógrafo Carlos Colabone, que morreu no dia 27 de maio; e o jornalista e dramaturgo Alberto Guzik, que integrou a companhia e faleceu em 2010.
Os desafios de manter a saúde mental no isolamento e os questionamentos políticos ao atual contexto brasileiro como a necropolítica, o autoritarismo, a violência governamental, também estão na pauta dos assuntos abordados.
Os atores se apresentam de diferentes cidades brasileiras – de onde passam a quarentena – e até da Suécia, onde mora a atriz Ulrika Malmgren, que já participou de outros trabalhos da companhia.
Ficha Técnica
Roteiro: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Direção: Rodolfo García Vázquez
Elenco: Ivam Cabral, Eduardo Chagas, Nicole Puzzi, Ulrika Malmgren, Diego Ribeiro, Dominique Brand, Fabio Penna, Gustavo Ferreira, Henrique Mello, Julia Bobrow, Ju Alonso, Marcelo Thomaz, Marcia Dailyn, Mariana França, Sabrina Denobile e Silvio Eduardo
Ator convidado: César Siqueira
Atores mirins convidados: Nina Denobile Rodrigues e Pedro Lucas Alonso
Orientação visual: Adriana Vaz e Rogério Romualdo
Fotos: Andre Stefano
Produção: Os Satyros
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
SERVIÇO
Quando: sextas e aos sábados, às 21h, e aos domingos, às 16h.
Plataforma Zoom
Ingresso Sympla
: a partir de R$ 10 (+ taxa de 2,50)

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