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Retomada, nosso grito de guerra!

Foto Claudia Rangel

Um canto de resistência pelos direitos dos povos indígenas. Foto Claudia Rangel / Divulgação

Retomada, do grupo Totem, é um espetáculo de luta que se manifesta no corpo, nos gestos, na sonoridade, na potência de se insurgir contra as injustiças. É um canto de guerra pelos direitos dos povos indígenas e das falas silenciadas da história. A montagem engrossa o coro de vozes dos seres originários do país, reforça a sabedoria ancestral, robustece a batalha pela demarcação de suas terras. “Retomada se solidariza a todos os que sofreram e ainda sofrem com a invasão de seus territórios e o assassinato de seus líderes”, enfatiza o diretor da performance, Fred Nascimento. Neste 28 de abril, dia de manifestação nacional contra o confisco dos direitos dos trabalhadores, dos direitos dos cidadãos, essa tropa artística inicia a temporada de Retomada no Teatro Arraial, que segue até 27 de maio, às sextas e sábados, às 20h.

Nesta sexta-feira (28), o espetáculo é de portas abertas. É a contribuição ao ato que a turma aposta ser um caminho de mudança. “É nossa forma de somar forças. Nossa arma é nossa arte. Nosso espetáculo é nossa maneira de lutarmos por um país onde caibam todos”.

As terras indígenas formam um espaço sagrado exaltado na encenação. E o Totem corporifica a sacralidade e sentimento de resistência desses povos e produz esse poema cênico para celebrar a terra.

Resultado da Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo, o trabalho de residência artística foi desenvolvido junto aos povos Kapinawá, Xukuru e Pankararu. Com a investigação, o Totem se jogou nos rituais, aprofundando saberes e possibilidades de criação artística.

Foto: Fernando Figueirôa

A energia vem do coletivo. Foto: Fernando Figueirôa

A linguagem de Retomada combina dança, teatro, performance e ritual, e possibilita uma experiência estética poderosa. “A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica, uma obra cosmológica, trazida à cena contemporânea através do contato com forças ancestrais”, considera Fred Nascimento.

Parece mágico. Mas aqueles pés batendo no chão convocam outros que vieram antes de nós. Aquelas mulheres guerreiras nos contagiam com suas sabedorias impregnadas no corpo, nas marcas deixadas pelo tempo, na alegria das conquistas, na tenacidade de prosseguir na vida, lutando por respeito, por dignidade, sem esmorecer nem baixar a cabeça.

É uma experiência de estar vivo, envolvido energeticamente por aquelas artistas da cena – Lau Veríssimo, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Gabi Cabral, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada) – com seus corpos projetados no universo.

Além delas, a encenação ganha nuances, texturas, impacto com a trilha sonora original executada por Fred Nascimento na percussão, Cauê Nascimento na guitarra e Gustavo Vilar no pífano e nos maracás. É uma sonoridade carregada de elementos da cultura indígena que aciona as memórias mais ancestrais em diálogo com a musicalidade contemporânea, que traduz a sensibilidade deste nosso tempo.

Foi um trabalho árduo de pesquisa, que durou mais de um ano e contou com orientações importantes, como a preparação da voz e corpo monitorada pelo dançarino/performer e músico Conrado Falbo, seguida pela preparação vocal de Thiago Neves. A pintura corporal, na criação e execução, foi direcionada pelo artista plástico Airton Cardin.

Iuminação de , Lau Veríssimo em performance Foto de Fernando Figueirôa

Iuminação de Natalie Revorêdo dialoga com as atrizes. Foto de Fernando Figueirôa

O desenho de luz de Natalie Revorêdo e a projeção do VJ Bio Quirino atuam como corpos a falar com as atrizes, estabelecendo uma atmosfera ritual do espetáculo e reforçando vigor e exuberância do coletivo. Tudo isso sob a batuta do incansável Fred Nascimento, que assina a encenação/direção geral do espetáculo.

A performance Retomada estreou em maio passado, no Trema! Festival de Teatro, passando depois pelo Cirkula/IRB, pela Mostra Outubro ou Nada de Teatro Alternativo, pela Mostra A Porta Aberta e recentemente pela Mostra de Teatro e Circo do SESC Santo Amaro. O espetáculo tem muito que circular por festivais, escolas, terreiros, palcos, rua. Vida longa e próspera à Retomada.

Lau Veríssimo, símbolo de força e amorosidade. Foto de Fernando Figueirôa

Lau Veríssimo, símbolo de força e amorosidade. Foto de Fernando Figueirôa

Ficha Técnica
Encenação: Fred Nascimento
Coreografias coletivas do grupo Totem
Preparação corporal: Totem
Performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada)
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Cenografia: Totem
Figurino: Gabriela Holanda
Maquiagem: Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: Bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardim
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueiroa
Designer gráfico: Uirá Veríssimo
Preparação vocal: Conrado Falbo e Thiago Neves

SERVIÇO
RETOMADA – performance do grupo Totem
Temporada 28 de abril a 27 de maio – sextas e sábados,às 20h
Quanto: R$ 20 e 10 (meia)
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista – Recife)
Fone: (81) 3184-3057

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Velho Buk inspira montagem

Bukowski Blues Bar, 2º episódio encerra Mostra A Porta Aberta. Foto: Fernando Figueiroa

Bukowski Blues Bar, 2º episódio encerra Mostra A Porta Aberta. Foto: Fernando Figueiroa

“É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom, bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa”. Charles Bukowski (1920-1994) poeta e escritor alemão que viveu e morreu nos Estados Unidos é o inspirador do espetáculo Bukowski Blues Bar, 2º episódio, que encerra a 17ª Mostra de Artes Cênicas – A Porta Aberta – 2016.2, da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, nesta sexta-feira, às 19h. 

O último escritor “maldito” da literatura norte-americana, apontado como autor beat honorário, deixou uma obra de caráter extremamente autobiográfica, com seus personagens marginais e afinidade com os excluídos e perdedores. O velho Buk deu voz aos que negaram ou recusaram o ‘sonho americano’, os solitários, os loucos, e sua descrença na humanidade.

Seu senso de humor ferino auto irônico e cáustico estão impressos em mais de 45 livros de poesia e prosa.

Sendo seis romances: Cartas na rua (1971), Factótum (1975, 2007), Mulheres (1978), Misto-quente (1982, 2006), Hollywood (1989, 2000) e Pulp (1994, 1995). Oito livros de contos e histórias: Ereções, ejaculações e exibicionismos (1972), Crônica de um amor louco e Fabulário geral do delírio cotidiano (2006) , South of No North: Stories of Buried Life (1973), Tales of Ordinary Madness (1983), Hot Water Music (1983), Bring Me Your Love (1983), Numa fria (1983), There’s No Business (1984) e Septuagenarian Stew (1990).

E mais de 30 livros de poesias, entre eles Flower, Fist and Bestial Wail (1960), You Get So Alone at Times that It Just Makes Sense (1996), grande parte inédita no Brasil. Fora as antologias publicadas posturmanente. 

Patríca Casavelha e Fabiano Leão. Foto: Fernando Figueirôa

Patríca Casavelha e Fabiano Leão. Foto: Fernando Figueirôa

O espetáculo Bukowski Blues Bar é um experimento de teatro seriado, composto por dois episódios com dramaturgia processual e fragmentada assinada por Fred Nascimento. A primeira parte foi apresentada ontem.

Criada a a partir de uma colagem poética e com encenação também de Fred, a montagem arrisca com os princípios de tempo/espaço, dividido em cenas do ‘presente’ e do ‘passado’. 

Vários atores dividem o papel do velho Buk, num rodízio, em interação com personagens extraídos de seu universo. As cenas do ‘presente’ ocorrem no espaço cênico do Bukowski Blues Bar, uma cenografia/instalação, mixando realidade e ficção.

Já as cenas do passado, articuladas a partir dos contos A Mulher Mais Linda da Cidade e Traga-me Seu Amor, são exibidas algumas passagens da vida do escritor e suas relações embaraçadas com as mulheres.

Clássicos do blues compõem a trilha sonora. O figurino foi inspirado na fase azul de Pablo Picasso.

O 2º episódio do Bukowski Blues Bar também funciona como prova pública para os formandos do Curso Profissional de Teatro, com a presença do SATED Pernambuco.

SERVIÇO
Bukowski Blues Bar
Dramaturgia e direção Fred Nascimento
Onde: Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR (Av. Barão de Muribeca, 216 – Várzea – Recife – fone: 3355-4093 / 4094)
Quando: 16 dezembro 2016, às 19h
Aberto ao público

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João Pernambuco realiza Mostra A Porta Aberta

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Retomada, do Totem, está na programação Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Fred Nascimento e sua trupe prosseguem com a guerrilha pela arte e pelo teatro a partir da atuação na Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR. Um dos resultados dessa ação pode ser conferido na 17ª Mostra A Porta Aberta – 2016.2, que ocorre de 12 a 16 de dezembro. A programação junta a produção de artes cênicas da EMAJPE, grupos e profissionais convidados. E consolida a parceria com o SATED-PE, que acompanha o desempenho dos formandos do Curso Profissional de Teatro na última noite do encontro.

A clássica narrativa da tradição oriental é o alicerce para a peça A Conferência dos Pássaros, de Peter Sís que abre a mostra nesta segunda-feira, às 16h. O exercício cênico desenvolvido na disciplina Interpretação 3, do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Pernambuco, tem direção de Marianne Cosentino.

Ainda estão agendados para esta segunda-feira os espetáculos Mar e Placebo, encenado por Otacílio Júnior e Experimentos Brechtianos 1, dirigido por Júnior Foster. À noite será lançada a oitava edição da Trema Revista de Teatro, a Edição do Esquecimento. E a jornalista Tatiana Meira recebe homenagem da Mostra.

A principal atração da noite é a performance do Totem Retomada, fruto da pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo, junto aos povos Pankararu, Xukuru e Kapinawá. O grupo entende a performance como ritual contemporâneo e desse mergulho nos processos ritualísticos das tribos leva para a cena questões como pertencimento, memória e identidade.

O espetáculo estreou no Trema Festival de Teatro, passou pelo Cirkula e participou da 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife-Outubro ou Nada. Com direção de Fred Nascimento, Retomada conte no seu elenco com as performers Lau Veríssimo, Gabi Cabral, Gabi Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e Tatiana Pedrosa.

17º A Porta Aberta 2016.1 – Mostra de Artes Cênicas
De 12 a 16 de dezembro de 2016
Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR
Homenagem a Tatiana Meira

PROGRAMAÇÃO
SEGUNDA 12/12
16H – A Conferência dos Pássaros
Texto Peter Sís
Lic. em Teatro-UFPE – Int.3
Dir. Mariane Cosentino

– Mar e Placebo
Experimento Coreográfico
Otacílio Júnior

17h – Curtas Cenas
Of. Teatro Adulto
Dir. Tatiana Pedrosa

17h – Experimentos Brechtianos 1
Básico de Teatro- 2ºper. EMAJPE
Dir. Júnior Foster

19h – Lançamento da oitava edição da Trema Revista de Teatro – Edição do Esquecimento
Homenagem à Tatiana Meira

19h30 – Retomada
Performance
Grupo Totem.
Dir. Fred Nascimento

TERÇA 13/12
9h30 Ombela
Texto do Tablado
Of. Inf. de Teatro e Of. Inf. de Musicalização-EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa e Bruna

15hOmbela
Texto do Tablado
Of. Inf. de Teatro e Of. Inf. de Musicalização-EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa e Bruna

17hO Caso do Recenciamento
Of. Inf. de Teatro – EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa

17h30Curtas Cenas
Of. Teatro Adulto
Dir. Tatiana Pedrosa

19hO Segredo da Arca de Trancoso
Texto Luiz Felipe Botelho
Básico de Teatro – 1º per. EMAJPE
Dir. Givaldo Tenório

20hExperimentos Brechtianos 2
Curso Prof. de Teatro-2º per. EMAJPE
Dir. Júnior Foster

QUARTA 14/12
16hA Tarde dos Palhaços Adestrados
Lic. em Teatro-UFPE – 6º per.
Dir. Marianne Cosentino

16h30Quanto Pesa sua Bagagem?
Curso Básico de Teatro – 3º per.-EMAJPE
Texto Coletivo
Dir. Júnior Foster

17hFofocas
Curso Bas.de Teatro-1º per.-EMAJPE
Texto Coletivo do Tablado
Dir. Patrícia Barreto

19hPantone
Sonância em Cena
Curso Prof. de Teatro-2º per. EMAJPE
Dir. Gabriela Martinez

20hCabareth Valentin – (recorte)
Dramaturgia Bertold Brecht
Básico de Teatro-2º per.
Dir. Patrícia Barreto

QUINTA 15/12
16h – Grupo de Flauta Doce da EMAJPE
Curso de Música
Regência Prof. Rogério

16h30 – As Dez mais do Córtex Cerebral
Grupo Teatral do IFPE
Texto Cyrano Rosalén
Dir. Eduardo Bringuel

17h – Roda Espetáculo de Capoeira Angola
Mestre Jorge Augusto
Ayres Sales

19h – Através de Si
Básico de Teatro-3º per. EMAJPE
Texto Coletivo e colagem de diversos autores
Dir. Júnior Foster

19h30 – Viva La Vida – versão pocket performance
Coletivo Multus
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

Peça inspirada na obra de Charles Bukowski. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Peça inspirada na obra de Charles Bukowski. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

20h – Bukowski Blues Bar – 1º episódio
Curso Básico de Teatro-1º per.-EMAJPE
A partir da obra de Charles Bukowski
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

SEXTA 16/12
19h – Bukowski Blues Bar – 2º episódio
Curso Prof. de Teatro-4º per. EMAJPE
A partir da obra de Charles Bukowski
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

Todas as atividades são abertas ao público.
17º A Porta Aberta – 2016.1 – De 13 a 17 de junho de 2016
Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR.
Av. Barão de Muribeca, 216 – Várzea – Recife – fone: 3355-4092 / 93 / 94.

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Outubro vem tinindo com o teatro

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Retomada, do grupo Totem, está na 1º Mostra de Teatro Alternativo do Recife. Foto: Fernando Figueirôa

A ideia é ambiciosa e vem sendo urdida no “afetuoso espaço de diálogos” em casas, terreiros e espaços não convencionais. OUTUBRO OU NADA – 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife busca discutir a questão da representatividade do teatro na sociedade contemporânea. Para realizar a tarefa, conta com 24 grupos/ companhias/ coletivos e produtores independentes, que atuam nas apresentações, estreias, ensaios abertos, performances, rodas de diálogo e oficinas. De 3 a 29 de outubro o programa reúne 35 espetáculos em mais de 50 apresentações. Vai ocupar 14 espaços alternativos com Ingressos a preços populares.

Os números traduzem a potência do ajuntamento temporário de mais de 60 artistas pernambucanos. O que eles querem? “Exercer o seu empoderamento”. OUTUBRO OU NADA é defendido como um ato político, uma guerrilha cultural que permite projetar o espírito plural e polissêmico do projeto. E propõe reelaborar diálogos e relações com o público dessa produção, que atravessa os espaços oficiais e se instala em qualquer lugar da cidade.

A situação das políticas públicas para a cultura é periclitante, já sabemos. Mas o discurso dos artistas é outro. FORA daqui o lugar de coitadinho “Agora, é tudo ou nada”, anunciam no release quase manifesto. Eles se garantem mobilizados. Pela urgência das reivindicações para o setor, reafirmam que a “democracia em qualquer âmbito, exige diálogo permanente, tolerância com a diversidade dos pontos de vista, negociação entre todos os poderes”.

Reunião da equipe do Outubro ou nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

Reunião da equipe do Outubro ou Nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

A mostra acontece sem apoio dos editais. “Todos nós estamos apontando para os descasos do poder público e as deficiências paralisantes nos investimentos para uma política cultural satisfatória que nos faça manter uma permanente produção. A nossa resposta é um diálogo coletivo e ressoa em prol da proliferação e permanência desses espaços alternativos importantíssimos para a vitalidade da cena local, da valorização deste circuito alternativo que faz sustentar e estimular o teatro, nas suas múltiplas funções sociais”, pontua o coordenador da mostra, o diretor e professor Rodrigo Dourado.

Programação dos ESPETÁCULOS e RODAS DE DIÁLOGO

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Dia 3 – ABERTURA (18h-19h30) com o lançamento da Revista TREMA! Edição “o golpe”
Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 4 – Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 5 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 5 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre / 60 lugares

Dia 6 – 1 Torto (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 7 – Uma Antígona para Lúcia (19h30) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 7 – Histórias Bordadas em Mim (20h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 7 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 lugares

Dia 8 – Roda de Diálogo: TEATRO ALTERNATIVO 10h Local: Teatro Joaquim Cardozo (CENTRO CULTURAL BENFICA)
Dia 8 – Ombela ESTREIA(20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 8 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 8 – O palhaço de pijama (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares
Dia 8 – 4 X Hilda ou Quarteto Obsceno (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares

Dia 9 – Tempo Menino (17h) – Espaço Vila / 50 lugares
Dia 9 – Salobre (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 9 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 10 – TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – pedagogia da libertação (19h) / Local: Escola PE de Circo (EPC)
Dia 10 – Deu com a pleura (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 11 – O Velho Diário da Insônia (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 12 –  Acontece Enquanto Você Não Quer Ver (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 13 – O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 14 – Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés (19h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares
Dia 14 -Nem Tente (20h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 14 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 pessoas

Dia 15 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 15 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 16 – O Palhaço de Pijama (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – Aaaaaaah! Histórias de Arrepiar (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – (In)Cômodos (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 16 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 17 – A Receita (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 18 – JR. (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 19 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Dia 20 – Ophelia (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 21 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaco O Poste / 60 lugares
Dia 21 – Viva La Vida (20h) / Local – Escola Pernambucana de Circo / 300 lugares
Dia 21 – A Mulher Monstro (20h30) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 22 – RODA DE DIÁLOGO: GESTÃO DE ESPAÇOS ALTERNATIVOS (10h) LOCAL: Teatro Joaquim Cardozo
Dia 22 – O Palhaço de Pijama (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Bruffa! (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 22 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares

Dia 23 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 24 – Na Beira (20h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares

Dia 25 – Andarte Andarilho (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 26 – Sistema 25 (19h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 25 lugares
Dia 26 – TRILOGIA VERMELHA – h(EU)stória – O tempo em transe (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 27- TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – Pedagogia da libertação (20h) / Local – Espaço Cênicas

Alguém pra fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Alguém para fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Dia 28 – Alguém para fugir comigo (19h) / Local – Escola PE Circo / 300 lugares
Dia 28 – Luzir é Negro! (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 28 – Santo Genet e as Flores da Argélia (20h) / Local – Espaço Experimental / 60 lugares

Dia 29 – Retomada (19h) / Local – Coletivo Lugar Comum / 60 lugares
Dia 29 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Festa de Encerramento (22h) / Local – Ed. Texas

AÇÕES FORMATIVAS

Oficinas

O negro e a dramaturgia no Teatro do Oprimido”
Dias 03, 04, 05, 06 e 07 / 8h as 12h / Mediador: Marcílio de Moraes

Da pele pra dentro” – Qualidades do movimento (Iniciação ao Teatro)
Dia 05 / 09h as 12h / Mediadora: Naná Sodré

Oficina de Interpretação”
Dia 13 /09h as 12h / Mediador: Samuel Santos

Oficina de figurino” – Customização e Transformação
Dia 19 / 09h as 12h / Mediadora: Agri Melo

Oficina Introdução ao Jogo do Bufão”
Dia 22 / 08h as 18h / Mediadora: Bruna Florie

ESPAÇOS e ENDEREÇOES

Espaço  O  Poste  Soluções  Luminosas  – Rua da Aurora, 529, Boa Vista

Espaço  Fiandeiros  – Rua da Matriz, 46, Boa Vista

Casa  do  Acre –  Rua da Aurora, 1019, 7º andar, Ed. Iemanjá, Santo Amaro

Ed. Texas/Espaço Magiluth –  R. Rosário da Boa Vista, 163, Boa Vista

Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Bairro do Recife

Teatro Joaquim Cardozo  e Atelier 2 – CENTRO CULTURAL BENFICA  – Rua Benfica, 157, Madalena

Espaço  Cênicas –- Av. Marquês de Olinda, 199, Bairro do Recife (Entrada pela rua Vigário Tenório).

Espaço  Vila  – Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo Amaro

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira.

Coletivo Lugar Comum  – Rua Capitão Lima, 210, Santo Amaro

Casarão da Várzea – Praça da Várzea, s/n, Várzea

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira

Galeria  Mau Mau – Sala Monstra  – Rua Nicarágua, 173, Espinheiro

Espaço Experimental  –  Rua Tomazina, 199, Bairro do Recife

CRÉDITOS

GRUPOS, COMPANHIAS, COLETIVOS E PRODUTORES INDEPENDENTES
REALIZAÇÃO
Aratu Produções
Cênicas Cia. de Repertório
Cia. de Teatro e Dança Pós-Contemporânea D’Improvizzo Gang
Cia. Experimental de Teatro – Vitória
Cia. de Teatro Omoiós
Cia. Maravilhas
Coletivo 4 no Ato
Coletivo Multus
Companhia Fiandeiros de Teatro
Coletivo Grão Comum
Cria do Palco
Doce Agri
Grupo Cen@off
Grupo Magiluth
Grupo O Poste Soluções Luminosas
Grupo Cênico Calabouço
Grupo Teatral Risadinha
Experimental
Operários de Teatro – OPTE
Peso Coletivo
S.E.M. Cia. de Teatro
Teatro de Fronteira
Trema! Plataforma de Teatro
Totem
Alessandro Moura
Bruna Florie
Diógenes D. Lima
Eric Valença
Flávio Renovatto
Marcílio de Moraes
Nínive Caldas

GRUPO – assessoria de comunicação
Alessandro Moura,  Cleyton Cabral, Cícero Belmar, Isabelle Barros. Java Araújo.Júnior Aguiar, Manuel Constantino

GRUPO – ações formativas
Analice Croccia, Breno Fittipaldi, Daniela Travassos, Fred Nascimento, Hilda Torres, Naná Sodré, Ricardo Maciel, Toni Rodrigues

Grupo – ações paralelas
Eric Valença, Márcia Cruz, Nínive Caldas

GRUPO – articulação
Marconi Bispo, Natali Assunção

Assistência de Coordenação
Marconi Bispo

Coordenação Geral
Rodrigo Dourado

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Viva la Vida encerra Festival Estudantil

Viva la Vida tem direção de Fred Nascimento. Foto: Fernando Figueiroa.

Viva la Vida tem direção de Fred Nascimento. Foto: Fernando Figueiroa.

O 14º Festival Estudantil de Teatro e Dança apresenta as derradeiras atrações desta edição neste fim de semana, no Teatro Apolo, no Recife. Viva La Vida, interpretado por alunos do Curso Básico de Teatro da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, do Recife; O Labirinto, da Academia Santa Gertrudes, de Olinda; Central Park West da Hipérion Escola de Artes, do Recife e Era Uma Vez no Fundo do Mar, do Espaço Criança Esperança de Jaboatão, de Jaboatão dos Guararapes são as atrações. A programação reuniu 37 grupos, sendo cinco de teatro infanto-juvenil, sete de teatro adulto e 25 grupos de dança e coreografia.

As encenações de O Labirinto e Viva La Vida contam com a presença de intérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), como participação da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência.

Viva La Vida é um espetáculo/ritual guiado por textos de Eduardo Galeano, Pablo Neruda, Vladimir Maiakovski, Victoria Santa Cruz, Antonin Artaud, com direção de Fred Nascimento. Esses fragmentos tensionam as noções de vida e morte. A obra investe na projeção da luta pela liberdade e pela democracia, as guerras travadas pelos povos indígenas, contra o preconceito. Alguns desses artistas latino-americanos afrontaram os ditadores desses países na busca por libertação.

A obra de Frida Kahlo e a festa de Los Muertos são inspirações da montagem, que lança mão do surrealismo e ressalta um ditado popular mexicano que diz: “Não deixem nossos mortos morrerem”. E busca com essa ideia reverenciar a vida.

O Festival tem como meta a difusão das artes cênicas entre alunos das escolas públicas e privadas de todo o Brasil, possibilitando o intercâmbio e o incentivo da produção cultural no âmbito escolar, bem como a formação de plateias e de artistas para os palcos profissionais.
Como incentivo aos grupos participantes do festival, será selecionado uma peça para compor a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, 2017, no Recife. O grupo que vai fazer essa escolha é formado pelo produtor Pedro Portugal; pelo ator, diretor e dramaturgo Albemar Araújo; e pelo ator e diretor Célio Pontes.

Central Park West, da Hipérion Escola de Artes. Foto: Divulgação

Central Park West, da Hipérion Escola de Artes. Foto: Divulgação

SERVIÇO
14º Festival Estudantil de Teatro e Dança
Onde: Teatro Apolo, Rua do Apolo, 121 – Recife.
Ingresso: R$10 (preço promocional).

Dia 27 de agosto de 2016 (sábado), 16h
O Labirinto – Academia Santa Gertrudes – Olinda
Texto e direção: Gabi Cabral

Dia 27 de agosto de 2016 (sábado), 20h
Central Park West – Hipérion Escola de Artes – Recife.
Texto: Wood Alen
Direção: Edson Aranha

Dia 28 de agosto de 2016 (domingo), 16h
Era Uma Vez no Fundo do Mar – Espaço Criança Esperança de Jaboatão- Jaboatão dos Guararapes.
Texto: Elis Costa
Direção: Altino Francisco

Dia 28 de agosto de 2016 (domingo), 20h
Viva La Vida – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE – Recife.
Preparação corporal: Juliana Nardin
Direção de elenco: Lau Veríssimo
Iluminação: Ronaldo Pereira
Maquiagem e Figurino: Samuel Siebra
Fotografia: Fernando Figueirôa
Dramaturgia e direção: Fred Nascimento
Elenco: Damyeres Barbosa, Lucas De Valois, Caio Rique, Robson Thiago,Leonardo Mello, Sueli Do Arte, Bruna Luiza Barros, Marcelo M. Barros,Elaine Cristina e El Maria.

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