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Retomada, nosso grito urgente e imprescindível!

Penúltimo fim de semana da temporada do Totem no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Foto Fernando Figueirôa

Penúltimo fim de semana da temporada do Totem no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Foto Fernando Figueirôa

Retomada, do grupo Totem, é um espetáculo de resistência, de combate pela honra dos povos indígenas e outros silenciados historicamente. É uma experiência de luta que se manifesta no corpo, nos gestos, na sonoridade, na potência de se insurgir contra as injustiças. É um canto de guerra pelos direitos dos povos indígenas, A encenação engrossa o coro de vozes dos seres originários do país, reforça a sabedoria ancestral, robustece a batalha pela demarcação de suas terras. Retomada está em cartaz no Teatro Arraial, às sextas e sábados, às 20h, até 27 de maio.

Montagem para quem tem fome de justiça, “Retomada se solidariza a todos os que sofreram e ainda sofrem com a invasão de seus territórios e o assassinato de seus líderes”, enfatiza o diretor da performance, Fred Nascimento.

As terras indígenas formam um espaço sagrado exaltado na encenação. E o Totem corporifica a sacralidade e sentimento de resistência desses povos e produz esse poema cênico para celebrar a terra.

Resultado da Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo, o trabalho de residência artística foi desenvolvido junto aos povos Kapinawá, Xukuru e Pankararu. Com a investigação, o Totem se jogou nos rituais, aprofundando saberes e possibilidades de criação artística.

Um canto de resistência pelos direitos dos povos indígenas

Um canto de resistência pelos direitos dos povos indígenas

A linguagem de Retomada combina dança, teatro, performance e ritual, e possibilita uma experiência estética poderosa. “A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica, uma obra cosmológica, trazida à cena contemporânea através do contato com forças ancestrais”, considera Fred Nascimento.

Parece mágico. Mas aqueles pés batendo no chão convocam outros que vieram antes de nós. Aquelas mulheres guerreiras nos contagiam com suas sabedorias impregnadas no corpo, nas marcas deixadas pelo tempo, na alegria das conquistas, na tenacidade de prosseguir na vida, lutando por respeito, por dignidade, sem esmorecer nem baixar a cabeça.

É uma experiência de estar vivo, envolvido energeticamente por aquelas artistas da cena – Lau Veríssimo, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Gabi Cabral, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada) – com seus corpos projetados no universo.

Além delas, a encenação ganha nuances, texturas, impacto com a trilha sonora original executada por Fred Nascimento na percussão, Cauê Nascimento na guitarra e Gustavo Vilar no pífano e nos maracás. É uma sonoridade carregada de elementos da cultura indígena que aciona as memórias mais ancestrais em diálogo com a musicalidade contemporânea, que traduz a sensibilidade deste nosso tempo.

Foi um trabalho árduo de pesquisa, que durou mais de um ano e contou com orientações importantes, como a preparação da voz e corpo monitorada pelo dançarino/performer e músico Conrado Falbo, seguida pela preparação vocal de Thiago Neves. A pintura corporal, na criação e execução, foi direcionada pelo artista plástico Airton Cardin.

força do coletivo. Foto: Fernando Figueirôa

Força do coletivo. Foto: Fernando Figueirôa

O desenho de luz de Natalie Revorêdo e a projeção do VJ Bio Quirino atuam como corpos a falar com as atrizes, estabelecendo uma atmosfera ritual do espetáculo e reforçando vigor e exuberância do coletivo. Tudo isso sob a batuta do incansável Fred Nascimento, que assina a encenação/direção geral do espetáculo.

A performance Retomada estreou em maio passado, no Trema! Festival de Teatro, passando depois pelo Cirkula/IRB, pela Mostra Outubro ou Nada de Teatro Alternativo, pela Mostra A Porta Aberta e recentemente pela Mostra de Teatro e Circo do SESC Santo Amaro. O espetáculo tem muito que circular por festivais, escolas, terreiros, palcos, rua. Vida longa e próspera à Retomada.

Ficha Técnica
Encenação: Fred Nascimento
Coreografias coletivas do grupo Totem
Preparação corporal: Totem
Performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada)
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Cenografia: Totem
Figurino: Gabriela Holanda
Maquiagem: Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: Bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardim
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueiroa
Designer gráfico: Uirá Veríssimo
Preparação vocal: Conrado Falbo e Thiago Neves

SERVIÇO
RETOMADA – performance do grupo Totem
Temporada Até 27 de maio – sextas e sábados, às 20h
Quanto: R$ 20 e 10 (meia)
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista – Recife)
Fone: (81) 3184-3057

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Retomada, nosso grito de guerra!

Foto Claudia Rangel

Um canto de resistência pelos direitos dos povos indígenas. Foto Claudia Rangel / Divulgação

Retomada, do grupo Totem, é um espetáculo de luta que se manifesta no corpo, nos gestos, na sonoridade, na potência de se insurgir contra as injustiças. É um canto de guerra pelos direitos dos povos indígenas e das falas silenciadas da história. A montagem engrossa o coro de vozes dos seres originários do país, reforça a sabedoria ancestral, robustece a batalha pela demarcação de suas terras. “Retomada se solidariza a todos os que sofreram e ainda sofrem com a invasão de seus territórios e o assassinato de seus líderes”, enfatiza o diretor da performance, Fred Nascimento. Neste 28 de abril, dia de manifestação nacional contra o confisco dos direitos dos trabalhadores, dos direitos dos cidadãos, essa tropa artística inicia a temporada de Retomada no Teatro Arraial, que segue até 27 de maio, às sextas e sábados, às 20h.

Nesta sexta-feira (28), o espetáculo é de portas abertas. É a contribuição ao ato que a turma aposta ser um caminho de mudança. “É nossa forma de somar forças. Nossa arma é nossa arte. Nosso espetáculo é nossa maneira de lutarmos por um país onde caibam todos”.

As terras indígenas formam um espaço sagrado exaltado na encenação. E o Totem corporifica a sacralidade e sentimento de resistência desses povos e produz esse poema cênico para celebrar a terra.

Resultado da Pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo, o trabalho de residência artística foi desenvolvido junto aos povos Kapinawá, Xukuru e Pankararu. Com a investigação, o Totem se jogou nos rituais, aprofundando saberes e possibilidades de criação artística.

Foto: Fernando Figueirôa

A energia vem do coletivo. Foto: Fernando Figueirôa

A linguagem de Retomada combina dança, teatro, performance e ritual, e possibilita uma experiência estética poderosa. “A energia da atmosfera sagrada se faz presente, formando um corpo expandido entre o físico, o sonoro, o espaço circundante e a metafísica, uma obra cosmológica, trazida à cena contemporânea através do contato com forças ancestrais”, considera Fred Nascimento.

Parece mágico. Mas aqueles pés batendo no chão convocam outros que vieram antes de nós. Aquelas mulheres guerreiras nos contagiam com suas sabedorias impregnadas no corpo, nas marcas deixadas pelo tempo, na alegria das conquistas, na tenacidade de prosseguir na vida, lutando por respeito, por dignidade, sem esmorecer nem baixar a cabeça.

É uma experiência de estar vivo, envolvido energeticamente por aquelas artistas da cena – Lau Veríssimo, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Gabi Cabral, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada) – com seus corpos projetados no universo.

Além delas, a encenação ganha nuances, texturas, impacto com a trilha sonora original executada por Fred Nascimento na percussão, Cauê Nascimento na guitarra e Gustavo Vilar no pífano e nos maracás. É uma sonoridade carregada de elementos da cultura indígena que aciona as memórias mais ancestrais em diálogo com a musicalidade contemporânea, que traduz a sensibilidade deste nosso tempo.

Foi um trabalho árduo de pesquisa, que durou mais de um ano e contou com orientações importantes, como a preparação da voz e corpo monitorada pelo dançarino/performer e músico Conrado Falbo, seguida pela preparação vocal de Thiago Neves. A pintura corporal, na criação e execução, foi direcionada pelo artista plástico Airton Cardin.

Iuminação de , Lau Veríssimo em performance Foto de Fernando Figueirôa

Iuminação de Natalie Revorêdo dialoga com as atrizes. Foto de Fernando Figueirôa

O desenho de luz de Natalie Revorêdo e a projeção do VJ Bio Quirino atuam como corpos a falar com as atrizes, estabelecendo uma atmosfera ritual do espetáculo e reforçando vigor e exuberância do coletivo. Tudo isso sob a batuta do incansável Fred Nascimento, que assina a encenação/direção geral do espetáculo.

A performance Retomada estreou em maio passado, no Trema! Festival de Teatro, passando depois pelo Cirkula/IRB, pela Mostra Outubro ou Nada de Teatro Alternativo, pela Mostra A Porta Aberta e recentemente pela Mostra de Teatro e Circo do SESC Santo Amaro. O espetáculo tem muito que circular por festivais, escolas, terreiros, palcos, rua. Vida longa e próspera à Retomada.

Lau Veríssimo, símbolo de força e amorosidade. Foto de Fernando Figueirôa

Lau Veríssimo, símbolo de força e amorosidade. Foto de Fernando Figueirôa

Ficha Técnica
Encenação: Fred Nascimento
Coreografias coletivas do grupo Totem
Preparação corporal: Totem
Performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo, Taína Veríssimo e El Maria (performer convidada)
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Cenografia: Totem
Figurino: Gabriela Holanda
Maquiagem: Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: Bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardim
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueiroa
Designer gráfico: Uirá Veríssimo
Preparação vocal: Conrado Falbo e Thiago Neves

SERVIÇO
RETOMADA – performance do grupo Totem
Temporada 28 de abril a 27 de maio – sextas e sábados,às 20h
Quanto: R$ 20 e 10 (meia)
Onde: Teatro Arraial (Rua da Aurora, 457 – Boa Vista – Recife)
Fone: (81) 3184-3057

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A beleza da luta

Lau comanda esssa batalha na performance Retomada. Foto: Fernando Figueirôa

Lau Veríssimo comanda performance Retomada. Fotos: Fernando Figueirôa

É guerra, meu bem, é guerra! Uma batalha covarde que começou com a chegada dos portugueses, a passagem dos holandeses e a interferência de outros europeus, homens brancos, ricos e no comando de alguma ação catastrófica. O resultado, sabemos, foi o extermínio de milhões de nativos desde a invenção do “descobrimento” do Brasil. Mas não findou. A cobiça, a ambição, a ganância, o mercantilismo dos herdeiros dessa mentalidade tacanha continuam a perseguir e querer sujeitar, calar ou extinguir os legítimos filhos da terra.

Eles eram cinco milhões, segundo algum cálculo oficial. Muitos foram dizimados, outros morreram contaminados pelas doenças dos brancos. Mas o espírito guerreiro, de preservação do território sagrado pulsa e impele para a luta.

Uma das mais significativas montagens deste ano de 2016 no Pernambuco do Recife chama-se Retomada, é uma produção do Totem, esse grupo que trabalha com multilinguagem performática desde os anos 1980 e alimenta desde então a nossa cena “udigruidi”.

Com experimentações estéticas nem sempre bem compreendidas; muitas vezes difíceis de encaixar nos quadrados dos festivais de teatro ou dança, ou nos editais, a turma orientada por Fred Nascimento e Lau Veríssimo ergue um dos mais belos poemas cênicos de resistência, de demonstração de bravura inspirado nos povos primordiais.

Essa performance com encenação de Fred Nascimento, faz uma apresentação especial nesta segunda-feira, dentro da programação da 17ª Mostra A Porta Aberta, da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, que começa nesta segunda-feira e segue até sexta.

Grupo realizou pesquisa em aldeias indígenas de Pernambuco

Grupo realizou pesquisa em aldeias indígenas de Pernambuco

Como parte da pesquisa Rito Ancestral, Corpo Contemporâneo, o grupo visitou as aldeias indígenas situadas em Pernambuco das etnias dos Xucuru, Pankararu e Kapinawá. Guardaram no corpo e sentimento a dimensão da ancestralidade desses povos pra recriar no gesto a força guerreira e respeito pelos rituais sagrados.

Retomada atravessa territórios para compor suas dramaturgias do corpo, do espaço, e propor uma profusão de sentidos guiados por sentimentos da grandeza indígena. A cena híbrida, performática, desierarquizada em sua solvência de fronteiras convoca as vozes que reverberam da terra arrasada.

Nos passos coletivos em que avançam pelo palco estão contaminados da beleza da resistência, nas danças em que traçam desenhos explodem o desejo de justiça. A terra deve ser respeitada defendem as coreografias. As vozes projetam seus cânticos e são límpidos para dizer que dos elementos da natureza eles tiram a força do combate.

E a beleza se faz na cena, nos corpos expandidos. Enquanto houver injustiça, vai ter luta anunciam na pele, no gesto, no olhar, na energia feminina as atrizes-performers Lau Veríssimo, Gabi Cabral, Gabi Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e Tatiana Pedrosa. Uma injeção de ânimo nesses tempos tão nebulosos.

SERVIÇO
Retomada, com o Grupo Totem
Quando: 12 de dezembro de 2016, segunda-feira, 20h
Onde: Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR (Av. Barão de Muribeca, 216 – Várzea – Recife – fone: 3355-4092 / 93 / 94)
Quanto: Grátis.

FICHA TÉCNICA
Encenação:Fred Nascimento
Atrizes-performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Direção de palco: Tatiana Pedrosa
Cenografia: grupo Totem
Figurino: grupo Totem
Maquiagem: grupo Totem
Designer de luz: Natalie Revorêdo
Vj: bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardin
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueirôa
Designer gráfico: Iara Sales
Preparador vocal: Conrado Falbo

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Agenda 3ª semana de DEZEMBRO

O ECO DO SILÊNCIO E CONVERSA COM EUGENIO BARBA

Eugenio Barba e Julia Foto:

Eugenio Barba e Julia Varley, do Odin Teatret. Foto: Marcelo Dischinger / Divulgação

Com Júlia Varley, do Odin Teatret, O eco do silêncio é uma demonstração de trabalho que descreve as vicissitudes da voz de uma atriz e os estratagemas que ela cria para ‘interpretar’ um texto.
A voz da atriz e o texto apresentado aos espectadores compõem a música de um espetáculo. No teatro, que aparentemente é livre dos códigos que conhecemos na música, a atriz precisa criar um labirinto de regras, referências e resistências para seguir ou não, de modo a atingir uma expressão pessoal e reconhecer sua própria voz.
O eco do silêncio toca em alguns momentos desse processo permitindo à percepção do espectador deslizar através da disciplina técnica revelando a pessoa por traz do ator e o silêncio por traz da voz. Trabalho integra programação do grupo pernambucano O Poste junto ao Odin Teatret  da Dinamarca. 
SERVIÇO
Quando: Dia 13 de dezembro de 2016 (terça-feira), às 16h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho.
Quanto:R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia)
Conversa com Eugenio Barba sobre o tema Antropologia Teatral, o que é?
Quando: Dia 13 de dezembro de 2016 (terça-feira), às 17h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho.

 A RECEITA 

Naná Sodré em A Receita. Foto: Thais Lima /Divulgação

Naná Sodré em A Receita. Foto: Thais Lima /Divulgação

A receita foi gestada na VI Masters-in-Residence com Eugenio Barba e Julia Varley -Edição Comemorativa – O Diálogo das Técnicas 2013, em Brasília. A atriz pernambucana Naná Sodré exibiu o embrião do espetáculo numa cena de cinco minutos. Nessa apresentação a interprete terá na plateia os mentores do Teatro Antropológico – Barba e Julia.
Na peça, Naná compõe uma mulher comum transforma em alimentos suas ilusões. Entre rezas, e cânticos tempera os alimentos com sal, alho, coentro e cebolinha enquanto prepara sua libertação. A dramaturgia e direção são de Samuel Santos. Espetáculo integra programação do grupo pernambucano O Poste junto ao Odin Teatret  da Dinamarca. 
SERVIÇO
Quando: Dia 12 de dezembro de 2016 (segunda-feira), às 20h
Onde: Espaço O Poste Soluções Luminosas
Quanto: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia);
Ficha técnica
Direção, autoria, adereços, sonoplastia e iluminação: Samuel Santos
Atuação, figurino e maquiagem:
Naná Sodré
Técnica em rolamento:
Mestre Sifu Manoel

OMBELA

Naná Sodré e Agrinês Melo. Foto: Lucas Emanuel/Divulgação

Naná Sodré e Agrinês Melo. Foto: Lucas Emanuel/Divulgação

Inspirada no poema épico Ombela (chuva em português), do escritor africano Manuel Rui, a peça transforma as atrizes Agrinez Melo e Naná Sodré em duas gotas de chuva que se transformam em entidades. A direção é de Samuel Santos e realização do grupo O Poste Soluções Luminosas. Espetáculo integra programação do grupo pernambucano O Poste junto ao Odin Teatret  da Dinamarca. 
Quando: Dia 13 e dezembro, terça-feira, às 20h.
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista).
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia).
Informações: 99594-0626.

AVE MARIA

avemaria

A atriz Julia Varley. Foto: /Rina Skeel / Divulgação

A atriz inglesa Julia Varley, mulher do diretor teatral Eugenio Barba, do grupo de teatro Odin Teatret da Dinamarca, evoca o encontro e a amizade com a atriz chilena María Cánepa no espetáculo Ave Maria. Na peça é a Morte que celebra a fantasia criativa e a devoção de María, que soube deixar um rastro após sua partida. A morte aparece como um personagem que narra a vida e suas transformações. Espetáculo integra programação do grupo pernambucano O Poste junto ao Odin Teatret  da Dinamarca. 
SERVIÇO 
Quando: Dia 14 de dezembro de 2016 (quarta-feira), às 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho.
Ficha técnica
Atriz: Julia Varley
Direção: Eugenio Barba
Assistente de Direção: Pierangelo Pompa
Texto: Improvisações e citações de Gonzalo Rojas e Pablo Neruda

RETOMADA

Grupo Totem em Retomada. Foto Fernando Figueredo

Grupo Totem em Retomada. Foto Fernando Figuerôa

A performance Retomada leva para a cena as vozes que ecoam sobre a terra arrasada. Da persistência dessas vozes, o Grupo Totem corporifica a sacralidade das terras indígenas. O espaço sagrado pelo qual esses povos lutam é a inspiração desse trabalho, uma ode à mãe geradora e mantenedora de tudo. O Totem manifesta sua identificação com o sentimento de resistência dos povos primordiais. Para erguer o espetáculo, a trupe realizou pesquisa em aldeias localizadas em Pernambuco entre as etnias Xucuru, Pankararu e Kapinawá, dentro do projeto Rito Ancestral, Corpo Contemporâneo.
SERVIÇO
Retomada, com o Grupo Totem
Quando: 12 de dezembro de 2016, segunda-feira, 20h
Onde: Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR (Av. Barão de Muribeca, 216 – Várzea – Recife – fone: 3355-4092 / 93 / 94)
Quanto: Grátis.
FICHA TÉCNICA
Encenação: Fred Nascimento
Atrizes-performers: Gabi Cabral, Gabriela Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Lau Veríssimo e Taína Veríssimo
Música original: Cauê Nascimento, Fred Nascimento e Gustavo Vilar
Direção de palco: Tatiana Pedrosa
Cenografia: grupo Totem
Figurino: grupo Totem
Maquiagem: grupo Totem
Designer de luz:Natalie Revorêdo
Vj: bio Quirino
Pintura corporal: Airton Cardin
Assistente técnico: Ronaldo Pereira
Fotografia: Fernando Figueirôa
Designer gráfico: Iara Sales
Preparador vocal: Conrado Falbo

KATASTROPHÈ

DIG se apresenta no projeto Dança de Algibeira. Foto: Aline Rodrigues / Divulgação

DIG se apresenta no projeto Dança de Algibeira. Foto: Aline Rodrigues / Divulgação

Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, conhecida por DIG, dentro do projeto Dança de Algibeira da Compassos Cia de Dança. Baseado livremente no texto de Samuel Beckett, o espetáculo fala sobre a relação de poder, preconceito e intolerância, e aproveita na dramaturgia das experiências dos integrantes do grupo em situações de opressões – como oprimidos ou opressores. Pollyana Monteiro assina a coreografia e direção geral. Nos dias 12 e 13 de dezembro, às 19h. No 13 de dezembro é oferecido Chá com arte e conversa, com o grupo DIG, às 20h
A entrada é gratuita.
Serviço
Katastrophè, com a Companhia de Teatro e Dança Pós-Contemporânea d’Improvizzo Gang, dentro do projeto Dança de Algibeira
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93, Bairro do Recife)
Quando: Segunda (12/12) e terça (13/12) às 19h
Gratuito
Ficha técnica
Espetáculo Katastrophè
Texto: Samuel Beckett
Tradução: Paulo Michelotto
Dançarinos- intérpretes- criadores: Bob Silveira, Edcarlos Rodrigues, Gardênia Coleto, Higor Tenório, Lili Guedes, Paulo Michelotto, Pollyanna Monteiro e Will Siquenas.
Iluminação: Cleison Ramos
Figurino e trilha musical: Pollyanna Monteiro
Sonoplastia: Cynthya Dias
Cenário, pesquisa e direção: Paulo Michelotto
Adaptação, coreografia e direção geral: Pollyanna Monteiro
Créditos de fotografias: Toni Rodrigues
Classificação: 16 anos
Duração: 40′
Realização: Cia. De Teatro e Dança Pós- Contemporânea d’Improvizzo Gang

TIJOLOS DE ESQUECIMENTO

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Acupe Grupo de Dança. Foto: Rogerio Alves / Sobrado 423

Espetáculo faz uma imersão no imaginário urbano, a partir da obra do escritor italiano Ítalo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Tijolos de Esquecimento busca mostrar os diversos focos da cidade: da que sufoca, a que dá liberdade, a da memória, a do afeto e do abandono, da transgressão e das contradições, das disputas. Reinventada pelo olhar do humor e do amor de quem lhe dá forma.
Quando: 2 a 17 de dezembro. Sextas e sábados, às 20h.
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista).
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 3184-3057.
Classificação: 16 anos.
FICHA TÉCNICA
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de Arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
Intérpretes criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valeria Barros.
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo

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João Pernambuco realiza Mostra A Porta Aberta

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Retomada, do Totem, está na programação Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Fred Nascimento e sua trupe prosseguem com a guerrilha pela arte e pelo teatro a partir da atuação na Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR. Um dos resultados dessa ação pode ser conferido na 17ª Mostra A Porta Aberta – 2016.2, que ocorre de 12 a 16 de dezembro. A programação junta a produção de artes cênicas da EMAJPE, grupos e profissionais convidados. E consolida a parceria com o SATED-PE, que acompanha o desempenho dos formandos do Curso Profissional de Teatro na última noite do encontro.

A clássica narrativa da tradição oriental é o alicerce para a peça A Conferência dos Pássaros, de Peter Sís que abre a mostra nesta segunda-feira, às 16h. O exercício cênico desenvolvido na disciplina Interpretação 3, do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Pernambuco, tem direção de Marianne Cosentino.

Ainda estão agendados para esta segunda-feira os espetáculos Mar e Placebo, encenado por Otacílio Júnior e Experimentos Brechtianos 1, dirigido por Júnior Foster. À noite será lançada a oitava edição da Trema Revista de Teatro, a Edição do Esquecimento. E a jornalista Tatiana Meira recebe homenagem da Mostra.

A principal atração da noite é a performance do Totem Retomada, fruto da pesquisa Rito Ancestral Corpo Contemporâneo, junto aos povos Pankararu, Xukuru e Kapinawá. O grupo entende a performance como ritual contemporâneo e desse mergulho nos processos ritualísticos das tribos leva para a cena questões como pertencimento, memória e identidade.

O espetáculo estreou no Trema Festival de Teatro, passou pelo Cirkula e participou da 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife-Outubro ou Nada. Com direção de Fred Nascimento, Retomada conte no seu elenco com as performers Lau Veríssimo, Gabi Cabral, Gabi Holanda, Inaê Veríssimo, Juliana Nardin, Taína Veríssimo e Tatiana Pedrosa.

17º A Porta Aberta 2016.1 – Mostra de Artes Cênicas
De 12 a 16 de dezembro de 2016
Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR
Homenagem a Tatiana Meira

PROGRAMAÇÃO
SEGUNDA 12/12
16H – A Conferência dos Pássaros
Texto Peter Sís
Lic. em Teatro-UFPE – Int.3
Dir. Mariane Cosentino

– Mar e Placebo
Experimento Coreográfico
Otacílio Júnior

17h – Curtas Cenas
Of. Teatro Adulto
Dir. Tatiana Pedrosa

17h – Experimentos Brechtianos 1
Básico de Teatro- 2ºper. EMAJPE
Dir. Júnior Foster

19h – Lançamento da oitava edição da Trema Revista de Teatro – Edição do Esquecimento
Homenagem à Tatiana Meira

19h30 – Retomada
Performance
Grupo Totem.
Dir. Fred Nascimento

TERÇA 13/12
9h30 Ombela
Texto do Tablado
Of. Inf. de Teatro e Of. Inf. de Musicalização-EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa e Bruna

15hOmbela
Texto do Tablado
Of. Inf. de Teatro e Of. Inf. de Musicalização-EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa e Bruna

17hO Caso do Recenciamento
Of. Inf. de Teatro – EMAJPE
Dir. Tatiana Pedrosa

17h30Curtas Cenas
Of. Teatro Adulto
Dir. Tatiana Pedrosa

19hO Segredo da Arca de Trancoso
Texto Luiz Felipe Botelho
Básico de Teatro – 1º per. EMAJPE
Dir. Givaldo Tenório

20hExperimentos Brechtianos 2
Curso Prof. de Teatro-2º per. EMAJPE
Dir. Júnior Foster

QUARTA 14/12
16hA Tarde dos Palhaços Adestrados
Lic. em Teatro-UFPE – 6º per.
Dir. Marianne Cosentino

16h30Quanto Pesa sua Bagagem?
Curso Básico de Teatro – 3º per.-EMAJPE
Texto Coletivo
Dir. Júnior Foster

17hFofocas
Curso Bas.de Teatro-1º per.-EMAJPE
Texto Coletivo do Tablado
Dir. Patrícia Barreto

19hPantone
Sonância em Cena
Curso Prof. de Teatro-2º per. EMAJPE
Dir. Gabriela Martinez

20hCabareth Valentin – (recorte)
Dramaturgia Bertold Brecht
Básico de Teatro-2º per.
Dir. Patrícia Barreto

QUINTA 15/12
16h – Grupo de Flauta Doce da EMAJPE
Curso de Música
Regência Prof. Rogério

16h30 – As Dez mais do Córtex Cerebral
Grupo Teatral do IFPE
Texto Cyrano Rosalén
Dir. Eduardo Bringuel

17h – Roda Espetáculo de Capoeira Angola
Mestre Jorge Augusto
Ayres Sales

19h – Através de Si
Básico de Teatro-3º per. EMAJPE
Texto Coletivo e colagem de diversos autores
Dir. Júnior Foster

19h30 – Viva La Vida – versão pocket performance
Coletivo Multus
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

Peça inspirada na obra de Charles Bukowski. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Peça inspirada na obra de Charles Bukowski. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

20h – Bukowski Blues Bar – 1º episódio
Curso Básico de Teatro-1º per.-EMAJPE
A partir da obra de Charles Bukowski
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

SEXTA 16/12
19h – Bukowski Blues Bar – 2º episódio
Curso Prof. de Teatro-4º per. EMAJPE
A partir da obra de Charles Bukowski
Dramaturgia e direção Fred Nascimento

Todas as atividades são abertas ao público.
17º A Porta Aberta – 2016.1 – De 13 a 17 de junho de 2016
Escola Municipal de Arte João Pernambuco/PCR.
Av. Barão de Muribeca, 216 – Várzea – Recife – fone: 3355-4092 / 93 / 94.

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