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Talentos do teatro estudantil

Reis andarilhos foi o grande vencedor do festival. Foto: Pedro Portugal

Festivais de teatro tem múltiplas funções. Entre elas, descobrir talentos (muitas vezes em estado bruto). A atriz Fabiana Karla, a Olga de Gabriela, da TV Globo, ganhou espaços em iniciativas desse tipo, coordenadas por Lourdes Rossiter. O produtor Pedro Portugal pegou esse filão há alguns anos.

E o resultado do 10º Festival Estudantil de Teatro e Dança publicamos agora:

Vencedores do 10º Festival Estudantil de Teatro e Dança

Melhor espetáculo adultoReis Andarilhos, produção do Grupo Teatral Ariano Suassuna e Escola Santos Cosme e Damião, de Igarassu, com texto de Luiz Felipe Botelho e direção de Albanita Almeida e André Ramos
Melhor ator – Manoel Teixeira, Reis Andarilhos
Melhor atriz coadjuvante – Kattiane Torres, por Reis Andarilhos
Melhor figurino – Kattiane Torres –  Reis Andarilhos
Melhor maquiagem – André Ramos, por Reis Andarilhos
Melhor direção adulta – Antônio Rodrigues, do Curso de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório por Nem às Paredes Confesso,
Melhor ator coadjuvante – Raul Elvis – Nem às Paredes Confesso
Melhor cenário – César Leão e Fabiano Falcão, por Nocaute, da Cia. Experimental de Teatro, de Vitória de Santo Antão
Melhor iluminação – Jeferson Alves, de Lamentos Para um Amor Inacabável, da Cia. Teatral Sobre o Palco, do Cabo de Santo Agostinho
Melhor atriz – Rafaela Silva, de Um Molière Imaginário, da Escola de Referência em Ensino Médio Austro Costa, de Limoeiro
Prêmio destaque pela preparação de elenco – Mayra Waquin na peça Ici ou Quando as Borboletas Cessarem de Bater suas Negras Asas Dentro de Nossas Cabeças, do Engenho de Criação Formação e Pesquisa Teatral

– Não houve indicação para texto inédito adulto.

Teatro para Crianças

Melhor direção – Analice Croccia e Rodrigo Cunha, do espetáculo Pássaros dos Sonhos, do Coletivo de Teatro Domínio Público e Sesc de Santo Amaro, com texto coletivo, sob supervisão de Analice Croccia
Melhor cenário – Analice Croccia e Rodrigo Cunha
Melhor maquiagem – Altino Francisco
Direção musical e trilha sonora – Alex Sobreira
Melhor espetáculo para criançasPássaro dos sonhos
Melhor ator – João Fernando, por Um Chapéu Cheio de Chá, da Academia Santa Gertrudes, de Olinda
Melhor atriz – Amara Juliana, por Cinderela Atrapalhada, do Grupo Diocesano de Artes, de Garanhuns
Melhor atriz coadjuvante – Ana Margarida, por Cor de Chuva, do Lubienska Centro Educacional;
Melhor ator coadjuvante – Guilherme Falcão, por Sangue de Dragão,
Melhor iluminação – Fátima Aguiar por Sangue de Dragão
Melhor figurino – Zel Garrett, por Sangue de Dragão

– A comissão de Teatro foi composta por Rodrigo Torres, Beto Nery, Eduardo Machado, André Freitas e Wellington Júnior.

Dança

Solos, duos ou trios
Melhor coreografiaYottabyte (work in progress), resultado do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Pernambuco, sob direção de Jorge Kildery
Melhor coreógrafo – Jorge Kildery – por Yottabyte (work in progress)
Melhor bailarino – Henrique Braz por Yottabyte (work in progress)
Melhor bailarina – Stefany Ribeiro, do solo Intro, aluna do Curso de Licenciatura em Dança da UFPE
Melhor figurino – Jane Dickie, por Satanella Pas de Deux, do Studio de Danças

Grupos
Melhor coreografiaDebá, do Aria Espaço de Dança e Arte, com direção de Ana Emília Freire
Melhor coreógrafa – Ana Emília Freire, por Debá,
Melhor bailarino – Danilo Rojas, por Debá,
Melhor bailarina (Alyne Firmo), por Debá,
Melhor figurino – Alexsandra Carvalho, de Transfiguração, coreografia da Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança e Núcleo de Cultura da Fafire
Destaque para o bailarino Daniel Soares, da Cia. de Dança e Teatro Luardat

– A comissão julgadora de Dança foi formada por Kiran Queiroz, Otacílio Júnior e Vanessa Alcântara.

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Teatro e dança estudantis em festa

As infanticidas Maria Farrar ganhou melhor espetáculo, direção, cenário e iluminação de teatro adulto. Foto: Pedro Portugal

A festa de premiação do 9º Festival Estudantil de Teatro e Dança, realizado entre os dias 11 e 27 de agosto, foi ontem à noite, no Teatro de Santa Isabel. O festival teve uma extensa programação: 19 espetáculos teatrais e 65 coreografias.

Participaram da festa de premiação a Cia. Vias da Danças, com o trabalho Atípico, criado e dirigido por Heloísa Duque; a bailarina Patrícia Pina Cruz, da Dante Cia. de Dança e Teatro, com um solo trecho do espetáculo Sob a pele, que dialogou com um vídeo realizado por Denni Sales em homenagem às atrizes brasileiras; e o ator Asaías Lira, do Coletivo Grão Comum, com trechos do espetáculo Mucurana – de mundo afora e história adentro; além do cantor Romero Brito, de apenas 20 anos, e da sua banda.

Confira a lista de premiados:

Melhor Espetáculo de Teatro Para Crianças:
Retrato de família (Grupo Teatral Se Der Certo Continua e Escola Municipal Casa dos Ferroviários)

Melhor Diretor de Teatro Para Crianças:
Allan Shymytty (Menino Minotauro)

Melhor Ator de Teatro Para Crianças:
Cícero Manuel (Menino Minotauro)

Melhor Atriz de Teatro Para Crianças:
Inês Mendes (Retrato de família)

Melhor Ator Coadjuvante de Teatro Para Crianças:
Tiago Lourenço (O sumiço da Abelha Rainha)

Melhor Atriz Coadjuvante de Teatro Para Crianças:
Anna Catharina Barros (O Mágico de Oz)

Melhor Cenário de Teatro Para Crianças:
Allan Shymytty (Menino Minotauro)

Melhor Figurino de Teatro Para Crianças:
Anderson Gomes (Retrato de família)

Melhor Maquiagem de Teatro Para Crianças:
Lucila Fernanda Salles (O sumiço da Abelha Rainha)

Melhor Espetáculo de Teatro Adulto:
As infanticidas Maria Farrar (Curso Avançado de Teatro do SESC Santo Amaro)

Melhor Diretor de Teatro Adulto:
Rodrigo Cunha (As infanticidas Maria Farrar)

Melhor Ator de Teatro Adulto:
Raphael Bernardo (A partida)

Melhor Atriz de Teatro Adulto:
Aryella Lira (Crônicas de uma pensão)

Melhor Ator Coadjuvante de Teatro Adulto:
Anderson Leite (O amor de Zé e Mariquinha – Uma comédia regional)

Melhor Atriz Coadjuvante de Teatro Adulto:
Talita França (O Amor de Zé e Mariquinha – Uma comédia regional)

Melhor Cenário de Teatro Adulto:
Rodrigo Cunha (As infanticidas Maria Farrar)

Melhor Figurino de Teatro Adulto:
Claudio Lira (Os Pintados em: Romeu e Julieta)

Melhor Iluminação de Teatro Adulto:
Ana Catarina Maia (As infanticidas Maria Farrar)

Melhor Texto (inédito de autor pernambucano):
Anderson Abreu (Retrato de família)

Prêmio Destaque em Teatro:
Os jurados decidiram, por unanimidade, premiar Allan Shymytty em nome do trabalho desenvolvido com os moradores da cidade de Manarí, como forma de homenagear e incentivar esta iniciativa que mostra que a arte teatral é capaz de transpor quaisquer barreiras, financeiras, sociais ou geográficas.

O Grupo Matulão de Dança ganhou o Prêmio Destaque em Dança. Foto: Reginaldo Azevedo

Melhor figurino na categoria iniciantes em dança:
Sandra Lima (coreografia Planamente, da Esquadros Cia. de Dança e Escola Municipal Três Carneiros)

Melhor figurino na categoria avançados em dança – solos, duos e trios:
André Aguiar e Natalie Revorêdo (coreografia Txeckuh, com alunos do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Pernambuco)

Melhor figurino na categoria avançados em dança – grupos:
Fábio Costa (coreografia Ave Poesia, do Grupo Matulão de Dança)

Prêmio Destaque em Dança:
Grupo Matulão de Dança, pelo envolvimento com a cultura popular valorizando o seu aspecto mais cênico em diálogo com outras linguagens artísticas

Melhor bailarina na categoria iniciantes em dança:
Vanessa Alcântara (pela coreografia Todo bailarino é louco, do Grupo Seis’Um de Dança e Escola Estadual Professor Jordão Emerenciano)

Melhor bailarino na categoria iniciantes em dança:
Filipe Sabóia (pela coreografia Com-Munione, do Núcleo de Danças Venícius Passos)

Melhor bailarina na categoria avançados em dança – solos, duos e trios:
Janaína Santos (pela coreografia Ginga de matamba, do Nortess Coletivo de Dança e Escola Estadual João Pessoa Guerra)

Melhor bailarino na categoria avançados em dança – solos, duos e trios:
Danilo Rojas (pela coreografia Uníssono, do Aria Social)

Melhor bailarina na categoria avançados em dança – grupos:
Stefany Ribeiro (pela coreografia Narciso, o reflexo do eu, da A Sós Cia. de Dança e Associação dos Moradores da UR-3 Ibura)

Melhor bailarino na categoria avançados em dança:
Diogo Lins (pela coreografia Narciso, o reflexo do eu, da A Sós Cia. de Dança e Associação dos Moradores da UR-3 Ibura)

Melhor coreógrafo ou coreógrafa na categoria iniciantes em dança:
Ana Emília Freire (pela coreografia Ubanco, do Aria Espaço de Dança e Arte)

Melhor coreografia na categoria iniciantes em dança:
Passos (1 e 2 Cia. de Dança e Colégio e Curso João Paulo I)

Melhor coreógrafo ou coreógrafa na categoria avançados em dança – solos, duos e trios:
Carla Machado (pela coreografia Uníssono, do Aria Social)

Melhor coreografia na categoria avançados em dança – solos, duos e trios:
Ginga de matamba, do Nortess Coletivo de Dança e Escola Estadual João Pessoa Guerra, de Igarassu

Melhor coreógrafo ou coreógrafa na categoria avançados em dança – grupos:
Inêz Lima (pela coreografia Bandolins, do Aria Clássico)

Melhor coreografia na categoria avançados em dança – grupos:
Narciso – O reflexo do eu, da A Sós Cia. de Dança e Associação dos Moradores da UR-3 Ibura

Vou aproveitar para publicar a versão completa de uma matéria minha que saiu no Diario de Pernambuco sobre o trabalho de Allan Shymytty na cidade de Manari:

Menino Minotauro ganhou melhor direção, cenário, destaque e ator de teatro para crianças

Manari sobe ao palco

Tinha sido um dia chuvoso em Manari, a 318,4 km da capital pernambucana. Mesmo assim, a família de Maria Quitéria, 16 anos, que mora no Sítio Garrote, na Zona Rural, decidiu sair de casa. Era um compromisso especial: os pais foram prestigiar a estreia da filha como atriz. Eles mesmos nunca tinham visto uma peça, ido ao teatro. Manari não tem lá muitas opções de atividades culturais e esse é só um dos problemas do município que, em 2004, ganhou as manchetes do país com uma triste estatística – era a cidade com o mais baixo índice de desenvolvimento humano do país.

Desde então, algumas iniciativas governamentais e da sociedade civil têm tentado mudar cenários de miséria. “Com o teatro, nós mostramos que, apesar de tudo, somos capazes”, diz a jovem que está no elenco de Menino Minotauro, montagem que encerrou o 9° Festival Estudantil de Teatro e Dança.

A produção que tem texto de Luiz Felipe Botelho leva ao palco 26 atores, entre nove e 17 anos. O protagonista é Cícero Manoel Gomes da Silva, 13 anos, que interrompeu o jogo de futebol na rua para dar entrevista ao Diario. “Nunca tinha visto teatro não. E eu nem sabia, aí um colega meu passou lá em casa me chamando para fazer esse curso. Gostei muito de fazer teatro”, diz o intérprete de Guga. “Ele brinca, arruma namorada e dona Zulmira, a professora, (interpretada por Quitéria) não gosta dele”, explica o garoto.

O diretor Allan Shymytty, que deu um curso de teatro de quatro meses para 102 pessoas antes de escolher o elenco da montagem, diz que a primeira barreira foi a dificuldade com a leitura. “Começamos com interpretação de texto. Nesse caso específico, ainda cumprimos um papel importante, porque a montagem fala do primeiro beijo, primeiro amor, a descoberta do sexo e foi uma forma deles começarem a discutir e tratar desses temas, que normalmente os pais não falam em casa”, conta. Outra dificuldade superada foi o preconceito que os meninos têm com teatro. “É como se teatro fosse coisa de mulher. Mas é um tabu, uma questão pedagógica, de base. O teatro vai ensinar como esses jovens devem lidar com as diferenças, tratar as pessoas”, avança o diretor.

Bruno da Silva Amorim, 23 anos, diz que a peça o ajudou com um problema antigo: a timidez. O universitário que mora com os pais agricultores e todos os dias faz um trajeto de duas horas de ônibus para ir e duas para voltar até Arcoverde para assistir às aulas do curso de História explica que a peça vai “tirar a má impressão que as pessoas têm com a cidade. Queremos mostrar as coisas boas, a nossa arte”.

Um diretor desbravador

Allan Shymytty é acostumado a desbravar lugares onde o teatro ainda não chegou. Ano passado, com um grupo de jovens de Tupanatinga, cidade a 321 km do Recife, Shymytty montou uma versão de Os saltimbancos intitulada A revolta dos bichos, que também se apresentou no Festival Estudantil de Teatro e Dança. “Essa é a função da Equipe Teatral de Arcoverde, Etearc, que eu dirijo há dez anos. Trabalhamos com crianças carentes, comunidades e regiões menos favorecidas”. O diretor tinha 15 anos quando fez o primeiro curso de teatro em Arcoverde, ministrado por Geraldo Barros, que comandou a Etearc até 2001, quando faleceu. “Eu dava opinião da iluminação ao cenário. Então assumi essa função de diretor. A primeira peça que dirigi profissionalmente mesmo foi Pluft, o fantasminha”, relembra.

“Nós passamos alguns meses nas cidades e a ideia é, nesses lugares, preparar novos atores, diretores, interessados em continuar o trabalho”, explica. Será assim com Manari, que recebeu uma oficina de iniciação teatral por quatro meses, uma iniciativa do Ponto de cultura O resgate multicultural Manari via progresso. “Manari tem um potencial cultural muito grande. Tem grupos de mazurca, São Gonçalo, banda de pífano, sanfoneiro. E agora as próprias escolas estão começando a fazer teatro, organizar grupos”, conta Paulo Celso, professor, coordenador do ponto de cultura. Na estreia de Menino Minotauro em Manari, os 300 ingressos colocados à venda foram comprados.

Teatro com índios

Nem acabou ainda o projeto em Manari e Allan Shymytty já está envolvido numa nova empreitada: uma montagem com os índios da tribo Kambiwás, próxima à cidade de Ibimirim (339 km do Recife), na subregião do Vale do Moxotó. “É uma comunidade pequena, pego uma estrada de terra, no pau de arara, pra chegar até lá”. A peça terá 25 índios atuando e 10 na produção. O mais velho é o cacique de 42 anos. A montagem, que deve estrear em outubro, vai contar a história da própria tribo. “Cada vez mais percebo o quanto o teatro é uma linguagem universal. A história do velho Pajé vai falar do massacre que eles sofreram em Serra Negra e terá a dança típica, a dança do toré”, adianta.

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Festival reúne espetáculos de 11 cidades

Vicência, com a Troupe Azimute. Foto: Clara Gouvea

O Festival Estudantil de Teatro e Dança, que começa hoje e segue até o dia 28 na capital pernambucana, é uma oportunidade de conferir novas produções, atores e diretores. Serão 89 apresentações (ano passado foram 44) de 11 cidades pernambucanas, como Garanhuns, Goiana, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu e até Manari, considerado um dos municípios mais pobres do país. São espetáculos com elenco de alunos de escolas públicas ou particulares, ONGs ou cursos livres de teatro e dança.

As apresentações teatrais serão até o dia 27 no Teatro Apolo; as performances de dança no Teatro Boa Vista entre 22 e 28; e a festa de premiação será no dia 28, a partir das 18h, no Santa Isabel. Os ingressos custam R$ 5 (preço único). Os grupos recebem uma cota para vender antecipadamente e ficam com R$ 4, uma forma de estimular novas produções.

Confira as atrações deste fim de semana:

Hoje, às 19h30:
Vicência (Troupe Azimute e Curso Livre de Iniciação ao Teatro – Projeto Vem Ver Teatro / Garanhuns).
Texto adaptado do conto Paisagem Perdida, de Luís Jardim, autor de Garanhuns, por Julierme Galindo. A peça surgiu para comemorar os 110 anos de nascimento do escritor. Direção: Julierme Galindo. A paixão da jovem Vicência, mulher sertaneja e jovem, por um vaqueiro, João Toté, a contragosto do pai da moça, que a havia prometido em casamento ao filho do seu irmão para tentar manter a unidade na família. Indo de encontro às convenções e tradições familiares, e mesmo vivendo num tempo em que mulher não tinha voz alguma, Vicência vai até as últimas consequências para viver esse amor. Com trilha sonora original e executada ao vivo, a montagem mistura um contexto dramático com pitadas de humor. A cenografia é móvel – com paredes sendo montadas como num jogo de peças – e manipulada por todo o elenco. É a primeira vez que o grupo participa do Festival.

Amanhã, às 19h30:
Strega (Projeto Lugar Comum e Centro de Diversidade Cultural Teatro Armazém / Recife)
Criação coletiva da Companhia Maria Sem-Vergonha de Teatro e Circo. Direção: Andrêzza Alves
A peça trata das distâncias e aproximações entre o “ser” e o “parecer” a partir de uma interação lúdica com a plateia e tendo como referencial a história de um lugar onde pessoas desaparecem. A equipe é formada por jovens do bairro de Santo Amaro.

Strega, projeto Lugar Comum. Foto: Damiano Massaccesi

Dia 13 de agosto (sábado), às 16h30
De bobo, bravo e vilão se faz um faz de conta (Grupo Diocesano de Artes e Colégio Diocesano de Garanhuns / Garanhuns)
Texto: Carlos Janduy. Direção: Sandra Albino. Com trilha sonora original, o espetáculo é uma aventura com personagens de um reino, onde há bobo da corte enamorado, serviçal metido a herói e rei e rainha que acabaram de ter um menino bebê e tentam salvar uma princesa raptada por um desconhecido e famigerado vilão. Elementos dos contos de fada estão presentes na montagem, que brinca com a ideia do vilão clássico. O grupo já foi premiado algumas vezes no Festival, com outros trabalhos.

Dia 14 de agosto (domingo), às 16h30:
O sumiço da abelha rainha (Grupo Teatral ARTDOM e Colégio DOM / Olinda)
Texto e direção: Thina Neves. Composta por crianças e adolescentes, dos seis aos 17 anos, a peça revela uma abelha rainha que desaparece sem deixar pistas, para desespero de toda a sua colmeia. Os zangões e abelhinhas começam a se desentender e alguns querem, inclusive, tomar o cargo da rainha. A desorganização e desunião é tanta, que insetos invasores aproveitam-se da situação, e até um grande urso aparece para abusar da colmeia. O grupo foi criado em maio de 2010 e este é seu primeiro exercício cênico.

Dia 14 de agosto (domingo), às 20h:
A Partida (Cia. Experimental de Teatro e Escola José Joaquim da Silva Filho / Vitória de Santo Antão). Texto e direção: César Leão. Nesta comédia dramática, dois irmãos, ainda pequenos, após perderem a mãe e o pai e terem como única herança um pedaço de carne seca e um pote com farinha, ainda têm dúvidas se partem em busca de uma vida nova ou se só lhes resta continuarem juntos, apesar da tumultuada relação que mantêm. É a primeira vez que a companhia participa do Festival.

A partida, da Cia. Experimental de Teatro. Foto: Cesar Leão

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