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Cocina Pública
uma experiência de humanidades

Teatro da mesa comum, duas noites marcantes no Assentamento Normandia, em Caruaru, durante o Feteag.  Fotos: Kari Carvalho / Divulgação

Cocina Pública, do Teatro Contêiner, do Chile. Foto: Kari Carvalho / Divulgação

A luta pela terra é também luta pelo direito de alimentar-se com dignidade. O cientista pernambucano Josué de Castro ensinou que a fome não é fenômeno natural, mas político – resultado de escolhas sociais que determinam quem produz, quem acessa e quem é excluído do banquete da humanidade. No Assentamento Normandia, território do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Caruaru, essa compreensão ganha contornos ainda mais expressivos quando arte e política se encontram em torno de uma mesa comunitária.

Foi exatamente nesse contexto que, durante o 34º Festival de Teatro do Agreste (Feteag), nos dias 18 e 19 de outubro de 2025, cerca de 100 pessoas por noite participaram de uma experiência que transformou o ato de alimentar-se em gesto artístico e cidadania plena. O espetáculo La Cocina Pública, do Teatro Contêiner de Valparaíso, Chile, combina arte performativa com intercâmbio culinário, criando uma cozinha móvel que transforma a alimentação em experiência de reconhecimento mútuo – uma afirmação de que comer é direito inalienável materializado em ação coletiva.

Dessa forma, iniciativas como essa permitem que o teatro vá além da representação para se tornar construção ativa de realidades mais justas, suspendendo temporariamente as hierarquias que determinam quem come o quê, onde e com quem.

O contêiner que carrega utopias

Artistas do teatro e do MST particparam da construção da Cocina Pública em Caruaru

Elencoo do trabalho Cocina Pública

Plaquetas de orientação

Quando chegamos ao final da tarde, a equipe ultimava os preparativos para o espetáculo. O crepúsculo pedia suas memórias enquanto um contêiner permanecia lacrado, com cadeiras dispostas pelo terreiro aguardando a apresentação. Já nesse momento, tabuletas escritas a giz anunciavam: “Vaca Atolada – Cardápio do Dia” e algo como “Cada um lava seu próprio prato” – primeiros indícios de que ali a democracia começaria por gestos simples de cooperação.

Essa proposta ganha força especial ao acontecer no Assentamento Normandia, que carrega uma história de luta e resistência iniciada em 1º de maio de 1993, quando 179 famílias ocuparam a fazenda na zona rural de Caruaru. Foram necessários quatro anos de enfrentamento – cinco ordens de despejo, plantações queimadas, barracos derrubados e até greve de fome – para que, em 1997, Normandia fosse reconhecido oficialmente como assentamento.

Hoje, além do Centro de Formação Paulo Freire, Normandia abriga cooperativa, associação, agroindústria, escola multisseriada e o grupo de mulheres boleiras – estruturas ativas que organizam os assentados e acolhem a comunidade em atividades formativas. Constitui-se, portanto, como espaço agregador onde a educação popular é princípio fundamental.

Prato passa de mão em mão

 É justamente por essa história que apresentar La Cocina Pública em Normandia cria conexões poderosas entre alimentação, luta pela terra e produção de alimentos. Em um território conquistado para que famílias pudessem plantar e colher, o projeto teatral encontra sua expressão mais completa: a mesa comunitária se torna continuidade da luta por soberania alimentar.

Assim, cada prato servido carrega camadas que ultrapassam o nutritivo. É resultado de terra disputada, conquistada, cultivada por mãos que conhecem o valor de cada grão. É materialização do sonho de que produzir alimento pode ser ato de liberdade, não apenas de sobrevivência.

Com essa atmosfera carregada de história, quando os atores surgiram no terreiro, uma transformação começou a operar no ambiente. Um performer subiu ao topo do contêiner e iniciou movimentos entre roupas coloridas espalhadas no teto da superfície metálica. Explorava, brincava com aquela massa têxtil até lançar todo o conjunto ao chão, revelando uma dança de possibilidades: retalhos multicoloridos ganharam vida própria, ondulando como mar têxtil.

O material se transformou inicialmente numa grande saia coletiva, abrigando participantes que emergiam para compartilhar narrativas pessoais. Em seguida, os mesmos tecidos costurados como uma grande tenda fazia a cobertura festiva.

Vista do contêiner

Enquanto essa transformação visual acontecia, os espectadores foram convidados a contornar o contêiner e descobrir seu interior. O que encontramos foi uma cozinha construída com materiais do próprio assentamento: ervas penduradas, pratos organizados, tábuas de cortar legumes, equipamentos improvisados com a criatividade local.

A partir dessa descoberta, o que se seguiu foi uma experiência especial em que artistas e moradores construíram juntos cada momento da apresentação. Os espectadores participaram da cena ativamente, ajudando a organizar mesas e cadeiras, forrando superfícies, distribuindo talheres. Cada movimento se tornava parte de uma coreografia espontânea da cooperação.

Nesse ritmo cerimonial, a refeição chegou em etapas: primeiro os copos e a água, acompanhados de um refresco com cachaça. Em seguida, pães preparados pela própria equipe, servidos com vinhagrete aromático de tomate, cebola e coentro finamente cortados. Entre um gole e outro, as histórias começaram a circular.

Com garfos tilintando nos copos para chamar atenção, um dos apresentadores explicou como se faz: “Piquem o coentro, sintam o aroma e talvez se lembrem da casa de suas avós. Cortem a cebola, limpem os olhos e quem sabe também o coração”.

Arary Marrocos, cofundadora do Teatro Experimental de Arte, presença alegre no Feteag

Sob o teto de tecidos coloridos que criava uma atmosfera circense, mais de cem pessoas se acomodaram para a refeição principal. Os atores narraram a receita da vaca atolada enquanto os pratos eram servidos e passados de mão em mão até as extremidades das mesas. Alguém da comunidade contou a lenda da macaxeira, entrelaçando mitologia local com sabores ancestrais.

Essa atmosfera participativa se intensificou quando o microfone circulou aberto para quem quisesse compartilhar. Canções chilenas foram tocadas e cantadas, alguns brasileiros também aceitaram o convite e tocaram alguma coisa, corpos se moveram em danças espontâneas, criando uma festa transnacional.

Era exatamente essa transversalidade que a companhia havia descoberto ao longo de suas andanças: o projeto permite que diferentes gerações e grupos sociais se encontrem de forma natural e espontânea.

Músicas chilenas e brasileiras animaram a noite

Observando essas dinâmicas, a ideia de transformação ganha dimensão quando percebemos as mudanças subjetivas que a experiência promove. Na mesa da Cozinha Pública, divergências ideológicas se dissolvem no gesto compartilhado de partir o pão, demonstrando como a arte pode criar experiências que expandem nossa capacidade de reconhecer humanidade no outro.

Talvez residam aí as possibilidades revolucionárias mais sutis e duradouras do teatro: não na conversão imediata de consciências, mas na criação de momentos onde a partilha se torna mais poderosa que as palavras, onde o reconhecimento mútuo acontece através de um gesto elementar de comer juntos.

Para compreender melhor essa metodologia, é importante conhecer suas origens. O Teatro Contêiner desenvolveu-se na paisagem de Valparaíso, cidade portuária de colinas e escaladas no litoral chileno, onde os contêineres são presenças constantes na vida cotidiana. Seus criadores perceberam que esses símbolos do comércio globalizado poderiam ser ressignificados culturalmente.

Ao longo dos primeiros dez anos de trabalho, a companhia compreendeu que as linguagens teatrais tradicionais encontravam barreiras em diferentes contextos sociais e geográficos. Essa constatação levou à necessidade de criar códigos mais universais, o que conduziu à descoberta da comida como linguagem compartilhada.

Afinal, todo mundo sabe avaliar se um prato precisa de sal, se está aguado ou se a textura agrada. Esses sabores carregam identidade coletiva, memórias familiares e conhecimentos transmitidos entre gerações.

A alegria que tomou conta do terreiro nas duas noites de Normandia carregava algo mais profundo que o prazer de uma refeição bem temperada. Era a alegria do encontro – aquela que surge quando pessoas se reconhecem mutuamente para além dos papéis sociais que habitualmente ocupam. A festa acontecia porque algo fundamental estava sendo restaurado.

Essas experiências são sementes plantadas na memória afetiva de cada participante. Quando nos despedimos da caravana chilena, ficou a comprovação de que é possível criar, mesmo temporariamente, espaços onde pessoas se reconhecem mutuamente em sua humanidade essencial. La Cocina Pública demonstra que teatro pode ajudar na construção de realidades mais generosas. 

Ficha Técnica

Direção: Nicolás Eyzaguirre
Direção Técnica: Kevin Morizur
Chef e Ator: Juan Larenas
Antropóloga e Oficina de Memória: Ana Insunza
Costureira e Figurinos: Mayra Olivares
Cenografia: Williams Luttgue
Atriz: Irina Gallardo
Ator e Músico: Alexander Castillo
Realização: Teatro Container (Valparaíso, Chile)
Local: Assentamento Normandia, Caruaru/PE
Datas: 18 e 19 de outubro de 2025
Festival: 34º Feteag – Festival de Teatro do Agreste
Classificação: Livre

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“Santa” Tryo Teatro Banda: pela glória da ironia

La Expulsión de Los Jesuitas, do grupo chileno Tryo Teatro Banda. Foto: Jennifer Glass

La Expulsión de Los Jesuitas, do grupo chileno Tryo Teatro Banda. Foto: Jennifer Glass

X Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo

As escolhas da companhia chilena Tryo Teatro Banda no processo de montagem de La Expulsión de Los Jesuitas, impulsionadas pela competência da direção e do elenco, garantiram como resultado uma peça que consegue estabelecer uma empatia direta com o público. O espetáculo está na programação da X Mostra Latinoamericana de Teatro de Grupo, realizada em São Paulo até o dia 8 de novembro. Decididos a enveredar pela história da Companhia de Jesus no Chile, um capítulo, ao que se consta, pouco contado na história do país, a Tryo Teatro Banda, companhia criada no ano 2000 em Santiago do Chile, optou pelo caminho da bufonaria e da música. O bufão traz em si a comicidade, a paródia, a crítica, a ironia e o sarcasmo, elementos incorporados perfeitamente aos cinco personagens principais desse enredo: um jesuíta, um espanhol, um criolo, um mapuche e uma mulher.

Acontecia a Guerra de Arauco, em 1593, quando os jesuítas chegaram ao Chile na tentativa de ajudar a minimizar os conflitos entre os colonizadores espanhóis, os criolos e os índios. Os criolos sofriam com a dominação dos espanhóis, mas eram os índios que terminavam escravizados pelos europeus. Os jesuítas aprenderam a língua dos mapuches e realmente conseguiram fazer uma mediação que acarretou mudanças efetivas, como o reconhecimento de uma fronteira entre o território do Chile e dos índios. Cada momento dessa intervenção dos jesuítas é contado a partir da veia cômica, histriônica. O corpo desses atores está impregnado pelos gestos largos, caras e bocas, trejeitos e estratégias da técnica do bufão, além do ritmo rápido, quase eletrizante no qual se desenrolam os fatos.

Atores tocam diversos instrumentos em cena

Atores tocam diversos instrumentos em cena

Para completar, como menestréis, uma referência da Idade Média aos trovadores que cantavam e contavam histórias, os atores tocam instrumentos os mais diversos em cena. Há, por exemplo, lira, arpa, flauta, cavaquinho, mas também uma guitarra e um acordeon. Os instrumentos servem ainda como amostra do quanto a montagem mistura referências e consegue com isso realizar uma cena que foge completamente ao esperado, como a cena da “Santa Clorofila”, um ritual de devoção a uma santa vestida com malha de palhaça, que toca e canta em inglês; ou a cena de uma reunião com o rei da Espanha, com personagens que utilizam chapéus de animais e remetem praticamente ao cenário de estábulo.

A montagem dirigida por Andrés del Bosque, com dramaturgia de Francisco Sánchez e Neda Brikic, e tendo no elenco Daniela Ropert, Alfredo Becerra, Eduardo Irrazábal, José Araya e Francisco Sánchez, vai até 1767, quando depois de conspirações e diante de uma crise financeira que havia quebrado a Espanha, o rei decidiu prender e expulsar todos os jesuítas que estavam no Chile, levando-os exilados para a Espanha. A questão é que os jesuítas eram fundamentais para a estabilidade da paz – numa das cenas, por exemplo, o padre consegue mediar o conflito entre o espanhol, que havia trazido de volta a mulher que estava cativa no território indígena e, com ela, outras duas índias -; e o resultado dessa expulsão é somente sugerido ao final da montagem.

Abordando um momento histórico através da comicidade, A Tryo Teatro Banda aproxima o público de um episódio fundamental para a formação da identidade do povo chileno de maneira muito mais fluida e eficaz. Se a montagem não traz uma crítica direta à atuação dos jesuítas, reafirmando muito mais as benfeitorias, a tentativa dos padres de acabar com a escravidão dos mapuches, de estabelecer seus territórios e incentivar a educação, há espaços e lacunas para que o público se pergunte se as coisas aconteceram mesmo daquela forma e quais os outros pontos de vista dessa história. Até que ponto tudo foi em nome da glória de Deus? Essa parece ser também uma das intenções da montagem, que mesmo baseada em documentos e acontecimentos históricos ocorridos entre os anos de 1593 a 1767, consegue ultrapassar limites temporais, colocando possibilidades e levantando faíscas de questões que servem muito bem aos dias de hoje.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Francisco Sánchez e Neda Brikic
Direção:Andrés Del Bosque
Assistente de direção: José Araya
Música: Tryo Teatro Banda
Elenco: Daniela Ropert, Alfredo Becerra, Eduardo Irrazábal, José Araya e Francisco Sánchez
Sonoplastia: Julio Gennari
Iluminação: Tomás Urra
Produção: Carolina González

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***A cobertura crítica da X Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo é uma ação da DocumentaCena – Plataforma de Crítica, que articula ideias e ações do site Horizonte da Cena, do blog Satisfeita, Yolanda?, da Questão de Crítica – Revista Eletrônica de Críticas e Estudos Teatrais e do site Teatrojornal – Leituras de Cena. Esses espaços digitais reflexivos e singulares foram consolidados por jornalistas, críticos ou pesquisadores atuantes em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. A DocumentaCena realizou cobertura da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, a MITsp (2014 e 2015); do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília (2014 e 2015); da Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, em São Paulo (2014); e do Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte (2013).

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Essa dor não é somente da família de Galvarino

Galvarino dá uma dimensão universal ao drama familiar.

Galvarino dá uma dimensão universal ao drama familiar.

O espetáculo Galvarino é carne viva. De lembranças e vácuos de informação, e de indignação de uma pequena família chilena, de etnia mapuche, pelo descaso político do governo. Gente pobre e anônima é vítima da omissão e arrogância dos poderosos em todo mundo. Mas nesse caso, o teatro dá uma dimensão universal ao drama familiar. Galvarino Ancamil, que dá título à peça fez um exílio voluntário na época do golpe de Estado no Chile e vivia na Rússia desde o início dos anos 1970.

Trocava poucas cartas com a família, mas quando a correspondência cessou – depois da derrocada do comunismo, a irmã Marisol Ancamil pediu ajuda ao Ministério das Relações Exteriores do governo chileno para localizar o irmão. Silêncio das autoridades e insistência da personagem.

Ficamos sabendo depois que um grupo de neonazistas exterminou o chileno de origem indígena, nas cercanias de Moscou, em 1993.

É sobre essa ausência que fala a montagem da Compañia Teatro Kimen, de Santiago.

Com Galvarino, Paula González Seguel fecha uma trilogia de “teatro documental”.

Com Galvarino, Paula González Seguel fecha uma trilogia de “teatro documental”


A diretora do espetáculo, Paula González Seguel (sobrinha de Marisol Ancamil,) é quem interpreta a irmã de Galvarino.

Com Galvarino, Paula fecha uma trilogia de “teatro documental”. Antes, ela dirigiu Ni pu tremem – Mis antepassados (2008) e Território descuajado – Testimonio de um pais mestizo (2010).

O teórico Patrice Pavis define Teatro Documentário como “Teatro que só usa, para seu texto, documentos e fontes autênticas, selecionadas e ‘montadas’ em função da tese sociopolítica do dramaturgo”

O espetáculo do grupo Kimen faz parte de uma corrente, não necessariamente ordenada, de um teatro anti-mainstream. É um um teatro militante a partir de drama pessoal. De caráter politizado, de denúncia.

Galvarino conta uma história a partir de uma micro-perspectiva privada. Borra barreiras entre realidade e ficção. E ao revisitar o episódio da história de sua família no palco, a encenadora e atriz atesta na cena que a verdade é relativa e pode ser manipulada.

Com vestimenta teatral, esse passado ganha uma poderosa capacidade de reinterpretacão. A experiência dolorosa é transformada em linguagem artística.

O cenário do espetáculo é composto de uma cozinha/sala de jantar de uma casa pobre. Os três personagens aparecem, falam pouco entre si. É um tempo de espera. A notícia da morte de Galvarino ainda não chegou. Na cozinha, a mãe (a atriz Elza Quinchaleo) depena uma galinha e prepara um caldo. A filha põe a mesa e Luis Seguel, que é o pai, interpreta o pai.

O tempo corre devagar, com o ar tenso, e as três figuras desenvolvem pequenas atividades caseiras. Há uma singeleza da dor da perda que nos atinge.

Quando a protagonista escreve as cartas, elas são mostradas numa tela. O silêncio dos dois outros personagens é gritante.

A música mapuche imprime uma dimensão de ancestralidade aquele encontro familiar. Marisol Ancamil apoxima-se de Antigone, quando exige do governo que faço o que for preciso para devolver o corpo do irmão morto. Seu discurso explode de sofrimento e revolta, na posição de impotência diante das autoridades que não cumprem seu papel público.

É um teatro militante a partir de drama pessoal

É um teatro militante


* Esse texto faz parte da ação do DocumentaCena – Plataforma de Crítica formada por Daniele Avila Small (Questão de Crítica – Revista Eletrônica de Críticas e Estudos Teatrais), Ivana Moura (Satisfeita, Yolanda?), Luciana Eastwood Romagnolli (Horizonte da Cena), Maria Eugênia de Menezes (Teatrojornal – Leituras de Cena), Pollyanna Diniz (Satisfeita, Yolanda?), Soaraya Belusi (Horizonte da Cena) e Valmir Santos (Teatrojornal – Leituras de Cena), que acompanha a IX Mostra Latino-americana de Teatro de Grupo

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