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Centro de Pesquisa Teatral – CPT
retoma atividades em formato digital

Legado de Antunes Filho é tema de seminário Foto: Emidio Luisi / Divulgação

A Pedra do Reino, montagem de 2006. Foto Isabel DElia / Divulgação

O escritor Ariano Suassuna e Antunes Filho na estreia d’A Pedra do Reino. Foto: Emidio Luisi / Divulgação

Última peça de Antunes, Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse. Foto: Matheus José Maria

Antunes dirigindo Xica da Silva, em 1988

Desde a década de 1980 que muitos aspirantes a atrizes e atores de todo Brasil sonhavam ou se arriscavam na concorrida seleção para integrar as turmas de formação do Centro de Pesquisa Teatral – CPT-Sesc. Criado em 1982 e coordenado por Antunes Filho, até a morte do encenador, em maio do ano passado, o laboratório permanente de concepções teatrais, aprendizado de atores e de dramaturgos ganhou corpo e fez história. Virou referência no Brasil e exterior. O trabalho inestimável de Antunes é destacado neste momento em que o CPT investe na expansão de ações para o digital, numa busca de ampliação de acesso.

O CPT-SESC formou mais de mil profissionais das artes cênicas entre atores, dramaturgos, cenógrafos e iluminadores e criou 46 espetáculos – Macunaíma, Antígona, Xica da Silva, A Pedra do Reino, Blanche, Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse, entre outros.

No material de divulgação, o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda destaca esse momento urgente de valorização do teatro. “É num mundo que exclama por autocrítica e autorreflexão que o CPT-SESC, inspirado no legado do eterno Antunes Filho e irmanado a tantas mentes talentosas, reitera a força transformadora e necessária do teatro”.

Disposta em cinco frentes, a programação, está dividida em Formação de Atores; Criação e Experimentação; Dramaturgia; Cenografia; e Memória, Acervo e Pesquisa.

As atividades começam já nesta terça-feira, 1º de setembro, e abrangem seminários, bate-papos, debates, ateliês de dramaturgia, mostras digitais do acervo, laboratórios, cursos, entre outras. Alguns profissionais que participam dessas jornadas e que nutrem ligações com o CPT são os fotógrafos Emídio Luisi, Lenise Pinheiro e Bob Sousa, as dramaturgas Silvia Gomez e Michelle Ferreira e o cenógrafo JC Serroni.

O seminário CPT 2020 é a primeira ação desta nova fase e ocorre desta terça a quinta, dias 1º, 2 e 3 de setembro, às 11h, com transmissão pelas redes do CPT-SESC. Os assuntos devem rondar o legado de Antunes e as novas perspectivas para a criação e experimentação teatrais.

Samir Yazbek, Marcio Abreu, Gabriel Villela, Bia Lessa, Christiane Jatahy e Janaina Leite participam do seminário

No primeiro dia, participam os diretores Samir Yazbek, Gabriel Villela e Bia Lessa e o diretor regional do Sesc-SP, Danilo Santos de Miranda. Na quarta-feira, dia 2, o foco é a teatralidade nos dias de hoje, com Marcio Abreu (diretor-encenador da Cia Brasileira de Teatro), Christiane Jatahy (diretora-encenadora) e Grace Passô (atriz, diretora e dramaturga). Na quinta, dia 3, encerrando o seminário está agendada a primeira edição do Diálogos e Intercâmbios, evento mensal criado para promover o intercâmbio entre diretores de coletivos ibero-americanos -, este dia com conversa entre os colombianos Rolf Abderhalden e Ximena Vargas, do Mapa Teatro, e os brasileiros Marcos Felipe (diretor da Cia Mungunzá) e Janaina Leite (pesquisadora e fundadora do Grupo XIX).

 

Outras ações

        • Videodepoimento Antunes Filho em Primeira Pessoa concedido em 2014 ao CPF – Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, entra no ar, na plataforma do Sesc Digital, no dia 9 de setembro, quarta-feira
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        • De 5 de setembro a 29 de novembro, sábados e domingos, às 14h, quinzenalmente ocorre a primeira etapa do Círculo de Dramaturgia, a ser desenvolvido por sete dramaturgos convidados – entre eles Dione Carlos e Francisco Carlos. Eles conduzirão um ateliê imersivo de criação dramatúrgica, com duração de um final de semana, inspirado em seus próprios conceitos e metodologias de escrita.
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        • Cenografia Contemporânea em Primeira Pessoa tem organização e mediação de Aby Cohen. A série de debates acontece de 8 de setembro a 15 de dezembro, terças-feiras, às 20h, e e vai mergulhar no pensamento cenográfico contemporâneo, seus entrecruzamentos e especificidades.
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        • No dia 14 de setembro, acontece o primeiro debate da série Círculo de Debates – Memória, Acervo e Pesquisa, A Pedra do Reino, peça baseada na obra de Ariano Suassuna, que esteve em cartaz em 2006. No primeiro encontro-preservação de acervos teatrais, estarão Chico Pelúcio, Elisabeth Azevedo e Fausto Vianna e a mediação será de Ilona Hertel. Os temas seguintes – Fotografia de Teatro, Crítica Teatral e Dramaturgia – acontecem nos dias 21, 28 de setembro e 5 de outubro.
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        • Até dezembro, ficam em cartaz mostras digitais do acervo de peças encenadas pelo CPT, com figurinos, cartas, peças gráficas e outros itens. Integram a mostra:
          de 14 de setembro a 13 de outubro A Pedra do Reino (de 2006);
          de 14 de outubro a 13 de novembro, A Hora e a Vez de Augusto Matraga (de 1986);
          de 14 de novembro a 13 de dezembro, Xica da Silva (de 1988);
          e de 10 a 31 de dezembro, Tragédias (de 2001, 2002 e 2005), acompanhadas por novos encontros que compõem o Círculo de Debates – Memória, Acervo e Pesquisa. 
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        • Uma série de minicursos individuais e complementares de iniciação às técnicas e recursos tecnológicos que podem ser empregados na criação de espetáculos online e presenciais, é a proposta dos Minicursos Laboratórios, de 15 de setembro a 5 de novembro, terças e quintas-feiras, às 19h. Entre os temas estão: Videoatuação – O uso da câmera de vídeo em cena e no ambiente virtual, com Yghor Boy; Iluminação, com Aline Santini; Ambiência Sonora, com Julia Zakia e Guile Martins; e Zoom – A Quinta Parede, com Bruno Kott. As atividades estarão conectadas ao programa do Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc – ETA.
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        • A partir do dia 16 de setembro, acontece o laboratório cênico Vagamundos coordenado pela diretora Maria Thais. Com duração de nove meses, a residência artística terá três etapas. Os primeiros encontros, virtuais, compõem o “Abrindo Terreiros” e contam com participantes de diversos saberes e fazeres. Acontecerão às quartas e quintas-feiras, às 15h e estarão abertos a todos, no canal do CPT no YouTube. A partir da segunda parte, denominada “Talhar”, um grupo inscrito e selecionado participa de um ateliê prático para criação e fabricação de estudos cênicos a partir de materiais narrativos diversos. 
        • Em Decupando Espetáculos, que acontece a partir do dia 18 de setembro, artistas que foram cocriadores nos espetáculos do CPT selecionaram trechos das obras disponíveis na plataforma do Sesc Digital para tecer comentários sobre suas participações nessas realizações. O primeiro deles é Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse – último espetáculo dirigido por Antunes e estreado em 2018. Entre os comentadores das peças estão Simone Mina, Suzan Damasceno, Marcos de Andrade, Raul Teixeira, Telumi Hellen, Rodrigo Mercadante e Fernanda Maia.
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        • No curso livre Primeiro Recorte – Corpo, de 20 de outubro a 5 de novembro, o conhecimento de diferentes linguagens – dança, performance, ioga – amplia o corpo cênico/poético do intérprete no teatro.
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        • Ex-integrantes que participaram de processos e pesquisas no CPT e seguiram caminhos diferentes que não só o teatro, dividem suas experiências no Outras Trajetórias, vídeo que será lançado a partir de novembro.
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        • Reforçando o intercâmbio e o incentivo à circulação de informações, serão realizadas Aproximações Pedagógicas com entrevistas exclusivamente sonoras com profissionais ligados às coordenações pedagógicas das escolas de formação em teatro. Serão disponibilizados oito episódios, no período de 28 de outubro a 16 de dezembro.
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        • De 7 de novembro a 19 de dezembro (sábados, às 13h, quinzenalmente), quatro mestres, ex-integrantes do CPT, participam da série Pílulas de Pesquisas Acadêmicas, na qual falarão sobre suas teses. Seus estudos tratam justamente sobre essa formação e a pesquisa acerca do trabalho de Antunes Filho e do próprio CPT.

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

SEMINÁRIO CPT 2020
Atividade online no youtube.com/cptsesc
Série de três encontro: reflexão sobre o legado de Antunes Filho com as perspectivas para a criação e experimentação nas artes cênicas.

1º setembro – terça-feira, às 11h
O LEGADO DE ANTUNES FILHO
Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc-SP, recebe os diretores Samir Yazbek, Gabriel Villela e Bia Lessa para uma conversa sobra a influência de Antunes Filho no processo criativo deles.
apresentação e mediação: Sérgio Luís

2 setembro – quarta-feira, às 11h
NOVAS TEATRALIDADES E ESTRATÉGIAS PARA A EXISTÊNCIA DO TEATRO
Marcio Abreu (diretor-encenador da Cia Brasileira de Teatro), Christiane Jatahy (diretora-encenadora) e Grace Passô (atriz, diretora e dramaturga) discutem a continuidade e transformação de seus fundamentos nos novos tempos.
apresentação e mediação: Tommy Pietra

3 setembro – quinta-feira, às 11h
DIÁLOGOS E INTERCÂMBIOS
Estreia da série Diálogos e Intercâmbios – atividade mensal para promover o intercâmbio entre diretores de coletivos ibero-americanos – com a participação dos diretores Rolf Abderhalden e Ximena Vargas, do Mapa Teatro (Colômbia) e dos encenadores brasileiros Marcos Felipe, diretor da Cia Mungunzá e Janaina Leite, pesquisadora e fundadora do Grupo XIX.
apresentação e mediação: Emerson Pirola

PROGRAMAÇÃO CPT 2020

5 e 6 setembro – sábado e domingo, às 14h
UMA DRAMATURGIA – ATELIÊ DE ESCRITA
com Silvia Gomez, dramaturga e jornalista, mineira de Belo Horizonte, radicada em São Paulo desde o início dos anos 2000. Autora das peças O céu cinco minutos antes da tempestade (2008) e Mantenha fora do alcance do bebê (2015), prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor texto, entre outas.

8 setembro a 15 dezembro – terças-feiras, às 17h [quinzenalmente]
CENOGRAFIA CONTEMPORÂNEA EM PRIMEIRA PESSOA
atividade online no youtube.com/cptsesc
Coordenada por Aby Cohen, a série de oito encontros discute temas do pensamento cenográfico contemporâneo, seus entrecruzamentos e especificidades

9 de setembro – quarta-feira, às 11h
ANTUNES FILHO EM PRIMEIRA PESSOA
disponível na plataforma Sesc Digital
Registrado em 2014 pelo Centro de Produção Audiovisual do Sesc, esse depoimento em áudio revela os processos, os objetivos e os caminhos do trabalho realizado no CPT.

14 setembro a 13 outubro
A PEDRA DO REINO – coleções e acervos históricos CPT_SESC
disponível na plataforma Sesc Digital
Figurinos, objetos de cena, materiais gráficos em coleção virtual que apresenta o acervo do espetáculo A Pedra do Reino, romance homônimo de Ariano Suassuna, montado em 2006 pelo CPT/Sesc, com direção de Antunes Filho.

14 setembro – segunda-feira, às 18h
CIRCULO DE DEBATES

MEMÓRIA, ACERVO E PESQUISA – PRESERVAÇÃO DE ACERVOS TEATRAIS
atividade online no youtube.com/cptsesc
com Elisabeth Azevedo, Fausto Vianna e Chico Pelúcio
apresentação e mediação: Ilona Hertel

15 a 24 setembro – terças e quintas-feiras, às 19h
MINICURSO LABORATÓRIO – ILUMINAÇÂO

atividade online na plataforma Teams
coordenado por Aline Santini, o curso oferece iniciação à técnica e recursos tecnológicos de iluminação que podem ser empregados na criação de espetáculos online e presenciais
Inscrições a partir de 8 de setembro

Serviço
Reabertura do Centro de Pesquisa Teatral CPT_SESC
A partir de 1º de setembro de 2020
www.sescsp.org.br/cpt | instagram/cptsesc

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Bia Lessa propõe transcriação de Grande Sertão: Veredas para os palcos

Antes de definir papeis, todos os atores do elenco ensaiaram todos os personagens. Foto: Roberto Pontes/Divulgação

Antes de definir papeis, atores do elenco ensaiaram todos os personagens. Foto: Roberto Pontes

Grande Sertão: Veredas é um livro que impressiona por sua magnitude. Nele, Guimarães Rosa (1908-1967) empregou o máximo de sua inventividade poética para contar a história de um dos personagens mais marcantes da literatura brasileira: Riobaldo, cuja vida é um pano de fundo para mostrar a eterna tensão entre o mundo e o homem. E como trazer para os palcos uma obra importante para a literatura brasileira justamente por inovar tanto na linguagem escrita? Essa é a pergunta que Bia Lessa tenta responder em seu penúltimo trabalho (o mais recente, Pi – Panorâmica Insana, está em cartaz em São Paulo até 29 de julho, e tem no elenco Claudia Abreu, Leandra Leal, Rodrigo Pandolfo e Luiz Henrique Nogueira) baseado diretamente no clássico de Guimarães. Grande Sertão: Veredas, a peça-instalação, tem única apresentação no dia 8 de julho, domingo, no Centro de Convenções, em Olinda.

Cancelada por conta da greve dos caminhoneiros, em maio passado, a peça finalmente se apresenta em Pernambuco após pouco mais de um mês de espera. A diretora e cenógrafa, que tem o Paço do Frevo em seu portfólio, optou por fazer mais uma transcriação da obra rosiana do que a adaptação do livro, embora toda a dramaturgia do espetáculo seja composta por passagens de Grande Sertão: Veredas, sem adições de fora desse universo. Para isso, ela e sua equipe imaginaram uma estrutura em U, parecida com uma gaiola, onde ficam sempre em cena os dez atores do elenco. Estão nele desde nomes bastante conhecidos do público, como Caio Blat e Luiza Arraes, até atores “verdes”, com pouca experiência no palco. Todos eles ensaiaram todos os personagens antes de definirem seus papeis. Cerca de 250 bonecos de feltro em tamanho natural também estarão no palco-instalação e poderão ser vistos por quem circular pelo Centro de Convenções no domingo, durante o dia.

A relação de Bia com a obra de Guimarães Rosa se estreitou em 2006, quando ela ficou encarregada da montagem da primeira exposição do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Foi só ao aceitar essa tarefa que ela leu o livro pela primeira vez. “Por uma questão óbvia, pensei em Grande Sertão: Veredas, pois Guimarães é um inventor de linguagem, um grande estudioso da tradição oral. Na época, achei empobrecedor colocar imagens naquele trabalho. Não cabia naquele momento, então resolvi fazer uma mostra só com palavras. Dez anos depois, me vi com o desejo de voltar a fazer teatro e sempre achei que essa linguagem cobra da gente uma outra vida. Escolhi retornar a essa obra porque o processo em si já seria muito rico, mesmo se não conseguíssemos montar um espetáculo”.

Cerca de 250 bonecos de feltro em tamanho natural compõem o palco-instalação. Foto: Roberto Pontes/Divulgação

Cerca de 250 bonecos de feltro em tamanho natural compõem o palco-instalação. Foto: Roberto Pontes

O processo, segundo a criadora, se desenvolveu a partir de uma provocação. “Todo mundo me desaconselhava a montar esse livro. Chamei vários escritores e eles me diziam: ‘não mexe nisso’. O fato de as pessoas me desencorajarem, na verdade, me encorajava. Peguei trechos do livro e montei como foi escrito. A adaptação foi feita durante o jogo cênico. Era importante falar sobre a linguagem, pois o estilo dessa obra me atraía tanto quanto seu conteúdo”. Já o diálogo de Grande Sertão: Veredas com o Brasil atual, segundo Bia, é fácil de ver. A história de Riobaldo, ex-jagunço que vendeu a alma ao diabo e teve uma relação delicada com Diadorim, figura andrógina das mais fascinantes da literatura brasileira, tem desdobramentos diretos na atualidade. “Estamos em um retrocesso mundial gravíssimo. Ele apresenta uma questão importante de gênero, mostra a importância do indivíduo e coloca o homem onde ele de fato deve estar: em uma relação equivalente com os bichos, os minerais, em vez de superior à natureza”.

A passagem do tour de force cênico pelo Recife faz parte de uma turnê nacional – sem patrocínio, é bom que se diga. Sem subsídio, os ingressos ficaram com um preço acima da média mesmo em comparação a outros espetáculos nacionais de grande porte. O valor deles também está diretamente atrelado à experiência do público. Ao contrário das temporadas no Rio e em São Paulo, que foram encenadas em locais nos quais a plateia ficava muito próxima dos atores, respectivamente no Centro Cultural Banco do Brasil e no Sesc Consolação, a apresentação no Recife vai ocupar uma casa de espetáculos que pode ser tudo, menos intimista.

Os mais de 2 mil lugares do Teatro Guararapes devem alterar de forma radical a experiência proporcionada pela montagem. Apenas 200 pessoas que pagarem o valor mais elevado – R$ 200, sem direito a meia-entrada – poderão ficar no palco em uma estrutura similar à original. Elas terão direito a fones de ouvido com um desenho de som que mistura as falas dos atores, a trilha de Egberto Gismonti e os efeitos sonoros do sertão. Já o restante da plateia, que terá uma experiência menos imersiva, terá acesso a uma paisagem sonora diferente, com as vozes amplificadas dos atores preenchendo o espaço.

Serviço:
Grande Sertão: Veredas
Quando: 08 de julho (domingo), às 19h
Onde: Teatro Guararapes – Centro de Convenções, s/n, Salgadinho, Olinda
Ingressos: R$ 200 (assentos na plateia com fone de ouvido, sem meia-entrada); R$ 160 e R$ 80 (meia) para plateia AA até BB; R$ 140 e R$ 70 (meia) da plateia BC em diante e R$ 100 e R$ 50 (meia) para o balcão, com ingressos à venda pelo site Eventim e na bilheteria do teatro
Informações: (81) 3182-8020

Ficha Técnica
Concepção, Direção Geral, Adaptação e Desenho de Luz: Bia Lessa
Elenco: Balbino de Paula, Caio Blat, Daniel Passi, Elias de Castro, José Maria Rodrigues, Leonardo Miggiorin, Lucas Oranmian, Luisa Arraes, Luiza Lemmertz, Clara Lessa
Concepção espacial: Camila Toledo, com colaboração de Paulo Mendes da Rocha
Música: Egberto Gismonti
Colaboração: Dany Roland
Desenho de som: Fernando Henna e Daniel Turini
Adereços: Fernando Mello Da Costa
Figurino: Sylvie Leblanc
Desenho de luz: Binho Schaefer
Projeto de áudio: Marcio Pilot
Diretor assistente: Bruno Siniscalchi
Assistente de direção: Amália Lima
Direção executiva: Maria Duarte
Produtor executivo: Arlindo Hartz
Colaboração: Flora Sussekind, Marília Rothier, Silviano Santiago, Ana Luiza Martins Costa, Roberto Machado
Idealização e realização: 2+3 Produções Artísticas Ltda
Apoio institucional : Banco do Brasil | Globosat
Duração: 140 minutos
Classificação: 18 anos
Apoio: BMA Advogados | Instituto-E | Om Art
Agradecimento especial à viúva do autor, a quem a obra foi dedicada, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, à Nonada Cultural e a Tess Advogados

 

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