Arquivo mensais:novembro 2011

Saiu o Myriam Muniz

Espetáculo da Fiandeiros fará circulação graças ao Myriam Muniz. Foto: Pollyanna Diniz

Saiu o resultado do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011. O prêmio que concede um valor de até R$ 150 mil está dividido em duas categorias: para circulação ou para montagem e manutenção de atividades. O investimento divulgado foi de R$ 10 milhões.

Aqui do Recife, estão comemorando projetos como Noturnos, da Fiandeiros, que segundo Daniela Travassos disse no Facebook, vai circular por São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Niterói; e Cordel do amor sem fim, direção de Samuel Santos.

Confira aqui a lista de aprovados:

http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/11/Relação-selecionados_Prêmio-Funarte-de-Teatro-Myriam-Muniz_2011.pdf

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Teatro pernambucano de luto

Enéas Alvarez era ator, diretor e crítico teatral

Ator do Teatro de Amadores de Pernambuco (Tap), diretor de teatro, crítico do Jornal do Commercio e do Diário da Noite. Enéas Alvarez vai deixar saudades. Há 20 anos, ele já sofria com problemas de saúde, agravados pela obesidade. Aos 64 anos, não resistiu ao segundo infarto em menos de 20 dias e faleceu hoje pela manhã, na UTI do Hospital Esperança. O enterro será amanhã à tarde, no cemitério de Santo Amaro, no Mausoléu da Associação de Imprensa de Pernambuco.

Em setembro, quando foi ministrar a oficina A intensa produção de teatro em Pernambuco nas décadas de 1980 e 1990, e a relação, por vezes bem tumultuada, com a crítica teatral, Leidson Ferraz mandou uma entrevista por e-mail para Enéas. É essa que reproduzimos abaixo. Obrigada, Leidson.

Como surgiu o seu interesse pela crítica teatral?
Trabalhei alguns anos com Valdemar de Oliveira, crítico teatral no Recife. Depois de sua morte, o J.Commercio e o Diário da Noite ficaram sem espaços teatrais. No Diário havia o Adeth Leite e na Folha da Manhã o Angelo de Agostini. Falei com a pintora Ladjane Bandeira, que me levou à presença de Esmaragdo Marroquim, editor do JC. Comecei no mesmo dia, escrevendo às quartas e sábados no Diário da Noite, a coluna Casa de Espetáculos, que pertencia à dupla Oliveira & Marques. Depois, assumi o JC.

Lembra do primeiro texto escrito? Qual foi?
Não, não me lembro do primeiro texto. Muito provavelmente, alguma apresentação, dando-me a conhecer aos que faziam teatro.

Quando você assumiu esse cargo no Jornal do Commercio e até quando ficou?
Também não me lembro exatamente da data em que comecei. Mas escrevi por mais de dez anos. Nesse tempo, nunca tive a menor rixa, o menor arranhão com meu querido Valdi Coutinho, colega e irmão, amigo até hoje.

Como você define a verdadeira função desta atividade
Pensei sempre a crítica como um guia às pessoas que procuram um espetáculo pra ver. Uma liderança de opinião.

Qual o seu texto que lembra com mais orgulho? Por que?
Dos textos que escrevi, lembro-me com carinho daqueles póstumos, sobretudo o que fiz pra Beto Diniz. Sempre me emociono, diante da morte.

E qual o seu texto que se arrepende de ter escrito (se é que existe)? Porque?
O pior texto? Não, não me lembro. Mas o mais difícil foi aquele que tive de escrever na noite de 1 para 2 de novembro de 1983, durante o velório de minha mãe, na sala da frente da casa. Foi difícil, nem sei mais o que escrevi. Uma vez, Cussy de Almeida me reclamou de algo que escrevi que o atingiu. Mas passou.

Como controlar o gostar ou não gostar? Toda crítica é passional?
O texto não é passional. Mas é pessoal. Teatro bom? É aquele que eu voltaria pra ver de novo. E o ruim é aquele que a gente quer sair no meio da representação. Ficava, às vezes, por dever. Esses, nunca contaram com uma palavra minha. Só escrevia sobre aqueles que me deixavam uma sensação de tempo ganho, por qualquer motivo.

É difícil ser crítico? Quais os prós e contras?
A experiência de crítica foi ótima. Até porque pessoas me perguntavam o que achei de certas peças, antes de se decidirem a ir. Meu modelo foi Valdemar de Oliveira, um homem ético à toda prova. Foi ele quem me ensinou a nunca cobrar nem receber benesses dos grupos, a não ser, o ingresso pra ver as peças. Quando o ingresso não vinha, eu entendia que eles não me queriam por lá. E silenciava.

Há diferenças entre o seu período e o de Valdi Coutinho e aquele em que Alexandre Figueirôa, Ivana Moura e João Luiz Vieira passaram a escrever nos jornais. O fato de você e Valdi serem artistas atuantes do teatro no momento em que ocupavam colunas teatrais era uma diferença? Poderia pontuar algo sobre isso?
Eu e Valdi escrevíamos sempre na primeira pessoa. O espaço era nosso, a opinião era nossa. Outros críticos recebiam pautas da editoria ordenando comentários, inseridos em páginas comuns, mas não falavam na primeira pessoa. Isso faz a diferença. E todos os pesquisadores destacam essa característica do eu gostei – ou eu não gostei.

Se puder me mandar uma foto sua, agradeço. Meu foco é nas décadas de 1980 e 1990.
Foto de velho? Precisa não, vai enfeiar seu trabalho. Quem já viu velho fazer pose? kakakakakaka. Faz uma caricatura. O Felipe Botelho é bom nisso. Obrigado por seu carinho de sempre. Disponha.

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Quando a chapa esquenta, a educação some

Deborah Evelyn, Paulo Betti e Júlia Lemmertz em espetáculo imperdível

Assisti ao espetáculo Le dieu du carnage (Deus da Carnificina) há uns três anos, no Teatro Antoine, em Paris, com elenco formado por Isabelle Huppert, Andre Marcon, Valerie Bonneeton e Eric Elmosnino. Fiquei impressionada, apesar de ter perdido muito coisa dessa luta verbal do texto em francês. Mas tanto lá como cá, o público apalude quando Annete joga o celular do marido dentro do jarro de flores com água. Ninguém aguentava mais o telefone dele tocando de dois em dois minutos. Isso deve ter ocorrido em outros lugares em que a peça de Yasmina Reza foi montada.

A encenação brasileira de Deus da carnificina, com Júlia Lemmertz, Paulo Betti, Deborah Evelyn e Orã Figueiredo, que foi exibida ontem e tem mais uma sessão hoje é imperdível, no Teatro da da UFPE.

O enredo é parte aparentemente de um caso banal. A briga de dois colegas de escola. O filho de Annette e Alan Reis (Julia Lemmertz e Paulo Betti) bateu com um pedaço de pau no filho de Verônica e Michel Hortiz (vividos por Déborah Evelyn e Orã Figueiredo) e quebrou dois dentes do garoto. Por isso, esses dois casais que não se conhecem vão ter um encontro em princípio amistoso. Mas o embate vai minando a civilidade e deixa desabrochar o lado infantil e a brutalidade do quarteto.

Os diálogos brilhantes da autora vão desvelando as camadas das máscaras e o veniz social vai se deteriorando até chegar ao ponto da selvageria entre os dois casais. Mas ao cairem as máscaras, maridos e mulheres também brigam entre si e expõem o lado mais podre de seus parceiros.

O embate causa desconforto, incomoda pela sua virulência, mas também por reconhecermos naquele ringue um pouco de nós mesmo, tão pouco humanos nessa faceta animalesca. A peça enfoca o limite da intolerância no mundo contemporâneo.

A civilidade vai pras cucuias. E o público ri muitas vezes dessas situações aparentemente absurdas. O texto tem sarcasmo, ironia e um humor cruel.

Deborah Evelyn e Orã Figueiredo em cena de Deus da carnificina

Alan Reis (Paulo Betti) é um advogado que, de dois em dois minutos, atende uma ligação para tratar de negócios. Entre os seus clientes tem uma empresa farmacêutica que é acusada de lançar um remédio sem testar todos os seus efeitos colaterias, deixando claro que para garantir seus altos honorários ele é capaz de se posicionar contrário à saúde pública, para defender essa indústria. Annette (Julia Lemmertz) tenta ser a mediadora do embate, mas está engasgada com muita coisa, que termina vomitando, literalmente, em cena.

Michel Hortiz (Orã Figueiredo) é um vendedor de quinquilharias, como panelas e descargas de privada. Dos quatro é o que tem menos ambições intelectuais. Sua mulher Verônica (Déborah Evelyn) é uma escritora, amante dos livros de arte e pesquisadora de um massacre ocorrido na África e se preocupa com causas sociais.

Cada casal esconde suas frustrações no casamento e percebemos que há diferenças éticas e estéticas entre eles.

A principal peça do cenário de Flávio Graff é uma mesa feita com 160 mil peças de encaixe, tipo Lego. Além dela, algumas cadeiras, vasos com lírios, e muitos livros sobre a mesa, perto do telefone. A luz de Renato Machado é bem linear durante o espetáculo e utilizou pequenas lâmpadas dicróicas penduradas.

A direção criativa de Emílio de Mello salienta os defeitos de cada uma dessas pessoas e mantém a tensão sempre em alta, o que gera faíscas emocionais. E explora com mão de mestre as mudanças de clima e as facetas que se revelam da personalidade de cada figura. É primorosa a direção.

O elenco afinado extrai as características risíveis dos seus personagens. Atuações maravilhosas. Sutilezas entre silêncios de Júlia Lemmertz, a barbárie revelada no cotidiano por uma diferença de conceitos, defendido por Déborah Evelyn. As duas atrizes estão espetaculares.

Nossa querida Tatiana Meira disse que o final poderia ser menos pessimista. Mas o mundo é cruel, Taty.

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Inquietações no teatro brasileiro

Oxigênio tem texto do russo Ivan Viripaev. Foto: Elenize Dezgeniski

Já em 2006, Valmir Santos escreveu: “a Companhia Brasileira de Teatro se afirma como umas das experiências cênicas mais consistentes do país. O projeto artístico trilha por narrativas de estranhamento e de delicadeza felizmente correspondidas com vitalidade pelo diretor, elenco e demais colaboradores”. Nessa época, Santos certamente nem imaginava que seria curador do Festival Recife do Teatro Nacional agora em 2011. A oportunidade chegou e aí a chance de trazer à capital pernambucana a companhia de maior destaque em Curitiba atualmente, com três espetáculos do seu repertório: Descartes com lentes, Vida e Oxigênio.

O primeiro que será apresentado (hoje e amanhã, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho) é Oxigênio, de 2010. O texto é do dramaturgo russo Ivan Viripaev, até então inédito no Brasil. O espetáculo tem um crime como mola propulsora: um homem e sua amante são condenados pelo assassinato da esposa dele; mas, a partir daí, surgem discussões não só sobre sobre violência, mas também racionalidade, consumismo, terrorismo e, principalmente, o que nos é mesmo essencial. Em cena, Patrícia Kamis e Rodrigo Bolzan. A música é feita ao vivo por Gabriel Schwartz (que assina a trilha sonora) e Vadeco.

Das três peças que o grupo traz, talvez a mais aguardada seja Vida, também de 2010, que ganhou o Prêmio Bravo como melhor espetáculo do ano. O texto é inspirado na obra de Paulo Leminski – surgiu da convivência crítica e criativa com os ditos de um dos mais reproduzidos poetas paranaenses. Mas existem referências e citações também a Haroldo de Campos, Maiakovski, Jaymes Joyce, Beckett. Em Vida, os atores estão em cena com os seus próprios nomes. Ficção e realidade parecem se entrelaçar aos olhos do espectador: será que aquele texto é da Giovana Soar ou só da personagem? E assim acontece também com Nadja Naíra, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini. Os quatro fazem parte de uma banda que ensaia para a apresentação comemorativa do jubileu de uma cidade imaginária. É nesse espaço, a sala de ensaios, que surgem as relações e conflitos, mas sobretudo a tentativa de diálogo.

Vida ganhou o Prêmio Bravo de melhor espetáculo do ano

O criador da Companhia Brasileira de Teatro é o ator, dramaturgo e diretor Márcio Abreu, que assina a direção das peças e reuniu o grupo em 1999. Descartes com lentes é um trabalho feito quando a companhia já tinha 10 anos, em 2009. Foi um exercício cênico com um texto de Leminski escrito no fim da década de 1960 e considerado a semente de Catatau, uma de suas obras-primas. A atuação é de Nadja Naira.

Descartes com Lentes é um exercício cênico com um texto de Leminski

Companhia Brasileira no Festival Recife:

Oxigênio
Hoje e amanhã, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho
Informações: (81) 3355-3318

Descartes com lentes
Segunda e terça, às 17h, no Teatro de Santa Isabel
Informações: (81) 3355-3323

Vida
Segunda e terça, às 21h, no Teatro de Santa Isabel
Informações: (81) 3355-3323

Ingressos: R$ 5

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Universo particular

O jardim é o espetáculo mais recente da companhia Hiato, de São Paulo. Fotos: Otávio Dantas

O que esta geração de vinte e poucos anos tem a dizer através da arte? Se não precisamos mais caminhar contra uma ditadura, enfrentar a censura como bêbados ou equilibristas? Quem se arrisca na resposta é Leonardo Moreira, 29 anos, dramaturgo e diretor da Companhia Hiato, de São Paulo. “Partimos do particular para assumir uma postura política. Temos uma atitude política que não é mais partidária, que não propõe uma transformação política radical. Até porque não acredito nessa história de que uma obra de arte possa transformar alguém. Acredito que essa obra possa ser um impulso, a partir de um caminho emocional, já que o que fazemos é teatro”.

Leonardo é um dos representantes de uma geração de artistas que coloca uma lupa no particular para enxergar o todo; mas que não necessariamente está interessada em re-inventar a roda. “Só é possível criar novas formas a partir das outras já existentes. Para mim, o nosso papel é sermos honestos com as nossas transformações”.

A companhia da qual o encenador faz parte, criada em 2007, está na cidade para participar do Festival Recife do Teatro Nacional, que começa hoje e segue até o dia 28 com espetáculos nos teatros Luiz Mendonça, Santa Isabel, Hermilo Borba Filho, Apolo, Barreto Júnior e Marco Camarotti. O foco desta edição, que tem como tema Desafio convivencial (uma alusão ao grupo Vivencial, homenageado pelo evento), é o teatro de grupo. São sete companhias nacionais e quatro locais, somando 16 espetáculos.

Se a Hiato nunca esteve nem no Nordeste, agora o público recifense terá a oportunidade de conferir os três espetáculos do seu repertório: Cachorro morto, Escuro e O jardim. A abertura do festival será com Escuro, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem (a entrada hoje será gratuita). Antes disso, o coordenador do festival Vavá Schön-Paulino pretende realizar um encontro histórico: reunir no palco os fundadores e integrantes do grupo Vivencial, inclusive Guilherme Coelho, que mora em Brasília e virá especialmente para o festival.

Escuro é o segundo espetáculo da Cia Hiato. Foi quando o grupo decidiu “oficializar” a companhia. O primeiro, Cachorro morto, foi realizado “sem maiores pretensões. Nós já fazíamos alguns trabalhos juntos e depois de um processo de sete meses, tivemos não só sucesso nas temporadas, mas encontramos afinidade nos temas e nos modos de trabalho”, explica Moreira. Em Escuro, o grupo parte do tema deficiência para explorar coisas que vão muito além. “Queríamos falar de como cada perspectiva é única. O próprio nome Hiato vem dessa constatação. Qual a lacuna entre o que estou dizendo, o que você está entendendo, o que o público que vai ler essa matéria irá captar?”, questiona.

Escuro abre programação do Festival Recife do Teatro Nacional 2011

O mote é um menino míope que vai participar de um torneio de natação para deficientes e outros personagens, num total de 10 protagonistas, se agregam ao espetáculo, que teve uma influência dos roteiros cinematográficos. Escuro ganhou o Prêmio Shell de Teatro de melhor autor, cenário e figurino; e o Prêmio de Melhor Espetáculo de 2010 pela Cooperativa Paulista de Teatro. “Queremos investigar quais os formatos e que histórias nos servem hoje? Não estamos mais na década de 1990, no videoclipe. Que narrativa eu crio quando entro no facebook, vou para outra e outra página? Estamos pensando em como essas narrativas se estabelecem e nas formas de recepção do público”. Certamente quem for ao teatro ainda terá outras perspectivas – quem sabe ajude a diminuir os hiatos?

O repertório da Hiato

Escuro
Um menino míope com a capacidade de ouvir segredos passa a tarde mergulhando na piscina do clube. Uma senhora recebe a costureira para aulas de natação, mas sem a piscina, elas usam tigelas de água. Um homem perde a fala enquanto ensaia o discurso em aquários vazios. Uma professora prepara a aluna para um torneio de deficientes. O espetáculo de 2009 abre espaços de irrealidade em um dia, nos anos 1950, de quatro núcleos de personagens.

Cachorro morto
Thiago sabe de cor todos os países do mundo e suas capitais, assim como os números primos até 7.507. Luciana gosta do estado de Massachussets, mas não entende nada de relações humanas. Maria Amélia adora listas, padrões e verdades absolutas. Aline odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocada por alguém. Todos esses atores mergulham na ficção para emprestar seus corpos e emoções a outra vida e, ao confundir realidade e ficção, contam a história de um portador da Síndrome de Asperger. O espetáculo estreou em 2007.

Primeiro espetáculo do grupo partiu do autismo para refletir normalidades

O Jardim (dias 22 e 23, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça)
A partir das biografias dos atores, o grupo criou uma ficção, tendo como mote o mal de Alzheimer. A plateia pode assistir ao espetáculo de diferentes maneiras cronológicas, de acordo com o local onde sentar: a cena pode se passar em 1938, 1979 ou 2011. O cenário de caixas é construído e reconstruído em cena, de modo a criar mundos imaginários e transformar momentos já vistos em lacunas. O espetáculo, que estreou este ano, fala da memória a partir de vários primas, desde aquela que queremos perder até a que fazemos de tudo para recuperar.

Programação da semana

Escuro / Companhia Hiato (SP)
Hoje e amanhã, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça. Informações: (81) 3355-9821

Oxigênio / Companhia Brasileira de Teatro (PR)
Quinta e sexta, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Informações: (81) 3355-3318

Áfricas / Bando de Teatro Olodum (BA)
Sexta, às 19h; e sábado, às 16h30, no Teatro de Santa Isabel. Informações: (81) 3355-3323

Madleia + ou – doida / Companhia do Chiste (PE)
Sábado e domingo, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Informações: (81) 3355-3318

Cachorro morto / Companhia Hiato (SP)
Domingo e segunda-feira, às 19h, no Teatro Apolo. Informações: (81) 3355-3318

Ingressos: R$ 5 (com exceção da abertura do festival hoje, que é gratuita. Os ingressos podem retirados na bilheteria a partir das 18h)

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