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Mais Ocupação Pernambuco em São Paulo

Bailarina e coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo em As Três Mulheres de Xangô. Foto: Divulgação

Maria Paula Costa Rêgo exibe As Três Mulheres de Xangô no Teatro do Contêiner. Foto: Divulgação

A Ocupação Pernambuco em São Paulo, no Teatro de Contêiner, da Cia Mungunzá, chega à segunda semana com apresentações de Amor, Segundo As Mulheres de Xangô e Abô, do Grupo Grial de Dança; Rei Lear, da Remo Produções e um show-festa do Coletivo Reverse. Essa programação especial começou no dia 18 e segue até 5 de novembro, no bairro de Santa Ifigênia.

As Três Mulheres de Xangô exaltadas na peça coreografia de Maria Paula Costa Rego são Iansã, Oxum e Obá. O trio briga pelo amor do orixá e cada uma utiliza as armas de sua feminilidade.  Já  Abô carrega a força, o mistério e a beleza dos mitos africanos na sua composição cênica, com interpretação de Anne Costa, Maria Paula e Silas Samarki. Na religião afro-brasileiro, Abô significa o banho de ervas para purificar o corpo e afastar as energias negativas. 

O Grupo Magiluth abriu a Ocupação Pernambuco com espetáculo O Ano em que Sonhamos Perigosamente, que problematiza o cenário político brasileiro e mundial a partir das articulações da cena e seus dispositivos. O projeto Estesia levou ao palco uma experiência híbrida de som e luz, envolvendo produtores musicais Pachka (Miguel Mendes e Tomás Brandão), o cantor e compositor Carlos Filho e o iluminador cênico Cleison Ramos.

Paula de Renor, em Rei Lear. Foto: Rogério Alves

Paula de Renor, Sandra Possani e Bruna Castiel em Rei Lear. Foto: Rogério Alves

Rei Lear é visto pelo teórico Jan Kott como uma peça sobre a decomposição e o declínio do mundo. Em Shakespeare nosso contemporâneo, ele argumenta que “dos doze principais personagens, metade é justa, a outra injusta. Uma metade de bons, uma metade de maus. A divisão é tão lógica e abstrata quanto numa peça de moralidade. Mas é uma peça de moralidade em que todos serão aniquilados: os nobres e os vis, os perseguidos e os perseguidores, os torturadores e os torturados”.

O diretor carioca Moacir Chaves destaca na cena as questões pertinentes aos dias de hoje: como se constroem as estruturas de poder, injustiças sociais, tratamento ao idoso e à mulher. As atrizes Paula de Renor, Sandra Possani e Bruna Castiel se desdobram em vários personagens.  Os músicos Miguel Mendes e Tomás Brandão executam ao vivo a trilha sonora (um diálogo da música eletrônica com a música popular) criada por eles especialmente para o espetáculo. Rei Lear conta com incentivo do Funcultura-Secretaria de Cultura- Fundarpe/Governo de Pernambuco para essa circulação.

PROGRAMAÇÃO

Amor, segundo as Mulheres de Xangô, do Grupo Grial de Dança 
Quando: 23 e 24  de Outubro, Segunda e terça às 20h
Onde: Teatro de Contêiner Mungunzá ((rua dos Gusmões, 47, Santa Ifigênia, fone: 97632-7852)
Quanto:R$ 30,00 / R$ 15,00 / R$ 5,00 (moradores)
Duração: 52 min.
Classificação: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção: Eric Valença
Intérprete criador: Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora: Tarcísio Resende
Figurino: Gustavo Silvestre
Iluminação: Luciana Raposo

Abô, do Grupo Grial de Dança
Quando: 25 de outubro, às 20h
Onde: Teatro de Contêiner Mungunzá ((rua dos Gusmões, 47, Santa Ifigênia, fone: 97632-7852)
Ingressos: R$ 30, R$ 15 (meia) e R$ 5 (moradores da Santa Ifigênia)
Duração: 52 min.
Classificação: Livre
FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção: Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes: Anne Costa, Maria Paula e Silas Samarki
Trilha Sonora: Berna Vieira e Lucas dos Prazeres
Figurino: Gustavo Silvestre
Cenário: Gustavo Silvestre e Maria Paula
Iluminação: Luciana Raposo

Rei Lear, da Remo Produções
Quando: de 27 a 29 de outubro e de 2 a 5 de novembro, às 21h
Ingressos: R$ 20, R$ 10 (meia) e R$ 5 (moradores da Santa Ifigênia)
No dia 26 de outubro, haverá ensaio aberto, com entrada gratuita.
Duração: 80 min.
Classificação: 14 anos
FICHA TÉCNICA
Texto: William Shakespeare
Diretor: Moacir Chaves
Atrizes: Bruna Castiel, Paula de Renor e Sandra Possani
Iluminação: Aurélio de Simoni
Montagem de luz e operação: Luciana Raposo
Cenografia original: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Chris Garrido
Trilha sonora e execução ao vivo: Tomás Brandão e Miguel Mendes
Produção Executiva: Elias Vilar
Produção geral: Paula de Renor
Realização: Remo Produções Artística

Coletivo Reverse
Quando: 1º de novembro, às 20h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (moradores da Santa Ifigênia)
Classificação: 18 anos

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