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Ossos faz temporada no Teatro Barreto Júnior

 

Marcondes Lima, o diretor, interpreta Estrela no espetáculo. Foto: Divulgação

Marcondes Lima, o diretor, interpreta Estrela no espetáculo. Foto: Divulgação

Ossos é o quinto espetáculo do Angu de Teatro, Coletivo pernambucano com 13 anos de existência. O terceiro da letra de Marcelino Freire – Angu de Sangue e Rasif – Mar que arrebenta são os outros dois. Além de Ópera, de Newton Moreno e Essa febre que não passa, de Luce Pereira. Todos com direção de Marcondes Lima, sendo Essa febre em parceria com André Brasileiro. Ossos narra uma história de amor e suas perversidades. O amor que move para a mudança, que traz a estagnação e a infertilidade afetiva, que lança para a morte.

O dramaturgo Heleno de Gusmão é o protagonista dessa peleja que começa em Sertânia, Sertão pernambucano, passa por Recife e chega a São Paulo e faz o caminho de volta. A estrutura da peça não segue uma linha cronológica, mas traça círculos, dá saltos, inunda de lembranças e de uma atmosfera fantástica.

A montagem volta à cena para uma segunda temporada, desta vez no Teatro Barreto Júnior, neste 19 de Agosto e fica em cartaz até 25 de Setembro, às sextas e sábados, sempre às 20h e domingo às 19h30. A primeira temporada ocorreu no Teatro Apolo.

Coro de Urubus. Foto: Divulgação

Um coro de Urubus pontua a narrativa, Urubus, sabemos, são aves de rapina necrófogas. Existem sete espécies e cinco delas circulam no Brasil. É possível observar essas aves planando sob o céu das cidades, pousando no alto de prédios, ou esquadrinhando os lixões em busca de material orgânico, pois são capazes de eliminar desde carcaças até ossos. Eles têm olfato apurado, estômago privilegiado apto a processar até carne podre e um sistema imunológico invejável. Esses faxineiros da natureza são incompreendidos. Até Charles Darwin, quando visitou a América em 1832 teria comentado: “São aves nojentas, que se divertem na podridão”.

Os Urubus da ficção de Marcelino Freire e Marcondes Lima comentam os acontecimentos da peça, são experts em dar matacão uns nos outros. Às vezes se aproximam dos personagens do teatro infantil ou dos desenhos animados e as vezes cansam ao expor de forma tão crua os sentimentos humanos. E apesar do trabalho difícil que exercem  da fama, eles também amam.

O espetáculo se desenvolve em vários cenários; nos guetos paulistanos do negócio do sexo,  nas esquinas dos michês, nos bastidores de um teatro amador, no interior de Pernambuco onde os ossinhos de bois são material para nutrir a imaginação do futuro escritor, na estrada de volta para à terra natal.

A encenação explora os acontecimentos sob a ótica do protagonista, o dramaturgo Heleno de Gusmão. Seus fragmentos de memória que aparecem como sonho ou um estado hiper-real. Ele fala diretamente ao público ou atua nas suas recordações ou projeções, às vezes de forma distorcida.

A iluminação de Jathyles Miranda é fundamental para impor esse clima que vagueia entre traços expressionistas. Sombras produzem formas bizarras e deformidades visuais, colaborando para o rompimento de continuidade de cena e aproximando de um processo cinematográfico de sobreposições, fusões de cenas e cortes secos.

O universo LGBT é mostrado sem maquiagem, os sonhos, as carências, e o lado sentimental de figuras marginalizadas com o garoto de programa e a travesti. E ergue o caráter político da existência e posicionamento das minorias aflitas no mar do consumismo. A peça é carregada de humor, às um humor doído.

E não podemos esquecer da trilha sonora do músico pernambucano Juliano Holanda, uma obra que merece levar uma vida autônoma por sua qualidade intrínseca. E que no espetáculo transborda em meio a tantos signos.

A montagem de Ossos é patrocinada pelo prêmio Myriam Muniz da FUNARTE – Ministério da Cultura – Governo Federal.

André Brasileiro (C) faz o papel do dramaturgo Heleno Gusmão. Foto: Divulgação

André Brasileiro (C) faz o papel do dramaturgo Heleno de Gusmão. Foto: Divulgação

 

Ficha Técnica
Texto: Marcelino Freire
Direção: Marcondes Lima
Direção de arte, cenários e figurinos: Marcondes Lima
Assistência de direção: Ceronha Pontes
Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Daniel Barros, Ivo Barreto, Marcondes Lima, Ryan Leivas (Ator stand in) e Robério Lucado
Trilha sonora original – composição, arranjos e produção: Juliano Holanda
Criação de plano de luz: Jathyles Miranda
Operação de Som: Sávio Uchôa
Preparação corporal: Arilson Lopes
Preparação de elenco: Ceronha Pontes, Arilson Lopes
Coreografia: Lilli Rocha e Paulo Henrique Ferreira
Coordenação de produção: Tadeu Gondim
Produção executiva: André Brasileiro, Fausto Paiva, Arquimedes Amaro, Gheuza Sena e Nínive Caldas
Designer gráfico: Dani Borel
Fotos divulgação: Joanna Sultanum
Visagismo: Jades Sales
Assessoria de imprensa: Rabixco Assessoria
Técnico de som Muzak – André Oliveira
Confecção de figurinos: Maria Lima
Confecção de cenário e elementos de cena: Flávio Santos, Jorge Batista de Oliveira.
Operador de som e luz: Fausto Paiva / Tadeu Gondim
Camareira: Irani Galdino

SERVIÇO

OSSOS, de Marcelino Freire, pelo Coletivo Angu de Teatro
Quando: Temporada de De 19/08 a 25/09; Sextas e sábados, às 20h, Domingos, às 19h30
Onde: Teatro Barreto Júnior
Ingressos: R$30,00 inteira / R$15,00 meia-entrada
Classificação indicativa: 16 anos

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A luta de Zumba-Dentão

A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem dente tem entrada franca ao público

A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem dente tem entrada franca ao público

“Pertenço a uma cultura de resistência e justamente porque a liberdade e a dignidade do homem estão em crise é que utilizo a única arma que tenho – minha ficção, para combater a intolerância sob qualquer aspecto em que se apresente”. Enquanto houver injustiça neste mundo, as palavras de Hermilo Borba Filho cintilam feito faca afiada.

A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente é uma dessas lâminas. O espetáculo está em cartaz às terças-feiras do mês de agosto, às 19h30, no teatro que leva o nome do escritor pernambucano, com entrada franca. Os ingressos para a encenação podem ser retirados na bilheteria do teatro, a partir das 18h.

Zumba é um personagem que aparece nas narrativas de Hermilo Borba Filho primeiro no conto A gravata, do livro O general está pintando. Vítima da repressão policial, com requintes de crueldade, ele carrega o sinal da tortura inclusive na alcunha de “Zumba-Dentão”. Chamado de bolchevista por anunciar mudanças ele é uma figura que atua como metáfora da resistência.

Baseada no texto O Traidor do escritor Hermilo Borba Filho, conta a história do sapateiro candidato a prefeito na cidade de Palmares e que aniquilado.

” Zumba-Dentão, assim chamado porque nas centenas de prisões por que passara arrancaram-lhe as unhas e todos os dentes menos o grandão da frente, jamais nada se provando porque coisa nenhuma existia, mas ele pagando por qualquer malfeito impune na cidade.”

A peça tem adaptação e direção de Carlos Carvalho. A direção musical, criada pelo instrumentista Juliano Holanda, é executada ao vivo durante a peça. No elenco estão Mario Miranda, Andrezza Alves, Flávio Renovatto e Daniel Barros.

Outra encenação de A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba-Sem-Dente, também com assinatura de Carlos Carvalho, foi erguida no início dos anos 2000. Contava com direção musical de André Freitas, que buscou inspiração no cavalo-marinho.

Na atual montagem, a tradição do teatro popular como o mamulengo, o cavalo-marinho, está conectada à temática da idealização de um mundo melhor, a luta pelo poder, a urgência da democracia durante o governo militar. E prossegue falando sobre as questões atuais.

Estudioso da obra de Hermilo, Carlos Carvalho já ergueu as montagens Mucurana, o Peixe, a partir do conto O Peixe, protagonizado por Azaias Rodrigues (Zaza) e O Palhaço Jurema e os Peixinhos Dourados, elaborado com base em O Palhaço, com Gilberto Brito no elenco.

Serviço
A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba sem Dente
Quando: Nas terças-feiras de agosto, às 19h30
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho, Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife
Quanto: Grátis
Informações: (81) 3355-3318

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O homem da educação

Daniel Barros e Júnior Aguiar em pa(IDEIA) - Pedagogia Da Libertação. Foto: Trema! Festival

Daniel Barros e Júnior Aguiar em pa(IDEIA) – Pedagogia Da Libertação. Foto: Trema! Festival

O desmonte de políticas culturais por parte do governo interino que se aboletou no poder exibe seus tentáculos. A educação treme com as ações do titular interino da pasta, político pernambucano que fez cortes em programas estratégicos. Não dá para ter orgulho dessa realidade.

No palco do Teatro Arraial, a educação é tema de luta e resistência como algo essencial para vida e direito de todos em pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação. A peça enfoca a trajetória de um personagem que ficou para a História como exemplo de homem público, o educador pernambucano Paulo Freire, autor d’A Pedagogia do Oprimido.

A encenação é resultado de uma pesquisa realizada pelo ator e diretor Júnior Aguiar, que considera Paulo Freire um revolucionário ao máximo. Ele criou um método que alfabetizava em 45 dias. Uma reviravolta na vida de muitos pobres, que passaram a ter o direito ao voto no processo de redemocratização.

Política, dialética e amor são as chaves utilizadas pelos atores Daniel Barros e Júnior Aguiar para atingir a libertação através das ideias, para compor essa figura. A montagem expõe momentos dos 70 dias da prisão de Freire no Recife após o golpe de 1964 e também relata o exílio do pedagogo, que durou 16 anos

pa(IDEIA) é o segundo espetáculo da Trilogia Vermelha, formada pelas peças h(EU)stória – O tempo em transe, sobre o cineasta Glauber Rocha, que já estreou e pro(FÉ)ta – O bispo do povo, sobre o bispo Dom Hélder Câmara.

Paulo Freire foi preso no Recife e exilado.

Paulo Freire foi preso no Recife e exilado.

SERVIÇO
1º temporada do espetáculo pa(IDEIA) – pedagogia da libertação
Quando: Dias 1º, 2, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 (sextas e sábados de julho – exceto 8 e 9), às 20h
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da aurora, Boa vista)
Quanto: R$ – 20,00 (inteira) e R$ – 10,00 (meia)
Indicação Livre
Informações: 99534.6054 / 99790.8251 / 3184.3057 (Teatro)

Ficha técnica
Atores-criadores – Daniel Barros e Júnior Aguiar
Pesquisa, roteiro, iluminação e encenação – Júnior Aguiar
Música Original – Juliano Muta, Leonardo Vila Nova e Tiago West. Com participações de Glauco César II, Aline Borba, Otiba e Geraldo Maia
Terapeuta Corporal – Mônica Maria
Operador de luz e áudio – Roger Bravo
Identidade Visual – Arthur Canavarro
Teaser – Nilton Cavalcanti
Fotografias – Diego di Niglio, Amanda Pietra e Trema! Plataforma de Teatro
Idealização e Produção – Grão Comum e Gota Serena
Parceiros/Colaboradores – Márcio Fecher, Asaías Lira, Quiercles Santana, Galeria MauMau – Sala Monstro, Centro Apolo-Hermilo, Espaço Cênicas, Rafael Amâncio.

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Despedida do espetáculo Ossos

Marcondes Lima e André Brasileiro na montagem Ossos. Foto: Ivana Moura

Marcondes Lima e André Brasileiro na montagem Ossos. Foto: Ivana Moura

Últimas sessões do espetáculo Ossos, do Coletivo Angu de Teatro. Hoje às 18h e 21h e amanhã (domingo), às 19h. A peça tem texto de Marcelino Freire e direção de Marcondes Lima, que também está no elenco. Ainda estão no palco os atores André Brasileiro, Arilson Lopes, Ivo Barreto, Daniel Barros e Roberio Lucado. A trilha sonora original é do talentoso Juliano Holanda.

A montagem eletriza os nervos em algumas questões, como o abandono amoroso que pode atingir qualquer um; a vida de zumbi depois do cadafalso afetivo; o envolvimento carnal com o comércio de sexo, o destino inexorável e o orgulho besta de alguns, que terminam em ossos e pó sem escapatória. As vaidades expostas em lente de aumento soam ridículas, mas profundamente humanas. Todos estão mortos, aponta um urubu para a plateia.

A encenação percorre a trilha do dramaturgo Heleno de Gusmão, que saiu de Sertânia rumo ao Recife, onde começou a fazer teatro e se mudou para São Paulo nas pisadas do namorado e na busca de êxito. A montagem de Marcondes Lima trabalha com o texto já fragmentado de Marcelino Freire. As cenas tecem um ziguezague da trajetória desse artista desiludido com a vida e o sucesso.

ossos. Coro de urubus. Foto Ivana Moura

Coro de urubus. Foto Ivana Moura

O amor fede e não tem bons sentimentos grita o coro de urubus no bailado insano e às vezes desconjuntado, exercendo a função de lembrar que essas existências tão orgulhosas de si mesmas valem muito pouco. Alimento deles. A morte está sempre à espreita.

Um homossexual de meia idade é o protagonista dessa peça triste com rasgos de irônicas gargalhadas. O intelectual nordestino que venceu na cidade grande, mas que busca nos becos sujos e nos garotos de programa a razão para continuar vivo.

Ossos disseca os traumas do desejo. Uma libido que foge ao controle do letrado. Muitas histórias parecidas nesse sentido. De muitos outros intelectuais.

A cena planejada pelo iluminador Jathyles Miranda é escura. São recônditos psíquicos, becos da paixão que não aceitam a plena luz. Os holofotes jogados do palco para a plateia é um traço propositalmente incômodo. Os sujeitos da peça se movimentam em suas ilusões de grandeza desfocados. Ambientes distorcidos vão se transformando em sala de ensaio, casa de Estrela, carro funerário, quarto, ruelas.

Ouvi gente reclamar da mimetização do coito dos dois amantes no palco. Algumas cenas exercem marco político. Além de muito interessante, traça um posicionamento. Numa época em que os direitos das chamadas minorias correm riscos, em que a intolerância recrudesce, a cena é defesa do gozo para todos, do jeito que se queira.

O espetáculo esbanja testosterona. Nos corpos dos personagens michês principalmente. E celebra o teatro poeticamente, mas lembrando que é duro chegar ao tutano.

ossos. Daniel Barros e Robério Lucado interpretam garotos de programa. Foto: Ivana Moura

Daniel Barros e Robério Lucado interpretam garotos de programa. Foto: Ivana Moura

SERVIÇO
Ossos, do Coletivo Angu de Teatro
Quando: Sextas, às 20h, sábados, às 18h e às 21h e aos domingos, às 19h
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia)
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: 3355-3321

FICHA TÉCNICA
Texto: Marcelino Freire
Direção: Marcondes Lima
Direção de arte, cenários e figurinos: Marcondes Lima
Assistência de direção: Ceronha Pontes
Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Daniel Barros, Ivo Barreto, Marcondes Lima, Robério Lucado
Trilha sonora original – composição, arranjos e produção: Juliano Holanda
Criação de plano de luz: Jathyles Miranda
Preparação corporal: Arilson Lopes
Preparação de elenco: Ceronha Pontes, Arilson Lopes
Coreografia: Lilli Rocha e Paulo Henrique Ferreira
Coordenação de produção: Tadeu Gondim
Produção executiva: André Brasileiro, Fausto Paiva, Arquimedes Amaro, Gheuza Sena e Nínive Caldas
Designer gráfico: Dani Borel
Fotos divulgação: Joanna Sultanum
Visagismo: Jades Sales
Assessoria de imprensa: Rabixco Assessoria
Técnico de som Muzak – André Oliveira
Confecção de figurinos: Maria Lima
Confecção de cenário e elementos de cena: Flávio Santos, Jorge Batista de Oliveira.
Operador de som e luz: Fausto Paiva / Tadeu Gondim
Camareira: Irani Galdino

 

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Palco é solo sagrado

Trilha sonora do espetáculo Ossos é assinada por Juliano Holanda. Foto: Ivana Moura

Trilha sonora do espetáculo Ossos é assinada por Juliano Holanda. Foto: Ivana Moura

Antígona desafia o decreto do rei Creonte, que proibia que fossem prestadas honras fúnebres a seu irmão Polinices. Para a jovem filha de Édipo e Jocasta esse era um dever sagrado. Por esse ato, ela foi condenada a ser encerrada viva no túmulo da família. A peça Antígona é uma das mais belas tragédias do dramaturgo grego Sófocles, que completa a Trilogia Tebana, com Édipo Rei e Édipo em Colono.

O dramaturgo e ator francês Jean-Baptiste Poquelin, o nosso Molière se sentiu mal no palco, quando encenava o Doente Imaginário. Seu texto atacava com sarcasmo os doutores da medicina.  Nenhum médico quis cuidar dele. Molière despertou a ira de outros: padres e devotos.

E negaram sepultura em cemitério ao autor de O Tartufo. O dramaturgo mais célebre da sua época, foi plantado em solo não-consagrado, como um proscrito.

O poeta Federico García Lorca foi fuzilado em 1936 na Guerra Civil Espanhola. Seu corpo permanece desaparecido. Seus restos mortais não tem endereço certo.  Crueldade e injustiça aos artistas que “não tiveram sequer o direito de ser enterrados” ou a uma sepultura digna.

Na última música da trilha sonora de Ossos, assinada por Juliano Holanda, o espetáculo do Coletivo Angu de Teatro homenageia seus artistas. Até porque “o palco é nosso solo sagrado”. E clamam pelos ossos de Luiz Mendonça, Pernalonga, Dona Dinah (de Oliveira), Hermilo Borba Filho.

Segue o vídeo.

 

SERVIÇO
Ossos, do Coletivo Angu de Teatro
Quando: Sextas, às 20h, sábados, às 18h e às 21h e aos domingos, às 19h
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia)
Classificação indicativa: 16 anos
Informações: 3355-3321

FICHA TÉCNICA
Texto: Marcelino Freire
Direção: Marcondes Lima
Direção de arte, cenários e figurinos: Marcondes Lima
Assistência de direção: Ceronha Pontes
Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Daniel Barros, Ivo Barreto, Marcondes Lima, Robério Lucado
Trilha sonora original – composição, arranjos e produção: Juliano Holanda
Criação de plano de luz: Jathyles Miranda
Preparação corporal: Arilson Lopes
Preparação de elenco: Ceronha Pontes, Arilson Lopes
Coreografia: Lilli Rocha e Paulo Henrique Ferreira
Coordenação de produção: Tadeu Gondim
Produção executiva: André Brasileiro, Fausto Paiva, Arquimedes Amaro, Gheuza Sena e Nínive Caldas
Designer gráfico: Dani Borel
Fotos divulgação: Joanna Sultanum
Visagismo: Jades Sales
Assessoria de imprensa: Rabixco Assessoria
Técnico de som Muzak – André Oliveira
Confecção de figurinos: Maria Lima
Confecção de cenário e elementos de cena: Flávio Santos, Jorge Batista de Oliveira.
Operador de som e luz: Fausto Paiva / Tadeu Gondim
Camareira: Irani Galdino

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