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Cambio convida PE a dialogar com o mundo

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Paula de Renor é a diretora do Cambio festival, que visa a internacionalização da produção cênica pernambucana 

“Lo único que necesita una gran actriz, es una gran obra y las ganas de triunfar. Foto: Divulgação

Espetáculo Lo único que necesita una gran actriz, es una gran obra y las ganas de triunfar. Foto: Divulgação

O mundo é grande, mas às vezes esquecemos. Existem muitas possibilidades. É verdade que a situação é desafiadora. A realidade cultural no Brasil é asfixiante, com cortes de incentivos e o governo do golpe tentando demonizar os artistas. Nessas épocas é preciso expandir horizontes. A arte tem que ter ambição. E pode mover-se impulsionada por utopias realizáveis. O CAMBIO .FIT/PE – Festival Internacional de Teatro de PE nasce nesse cenário árido, mas como anúncio de chuvas para irrigar terrenos e futuros.

Idealizado e dirigido pela produtora e atriz Paula de Renor, o CAMBIO. FIT/PE traz instrumentos de mudança, com a perspectiva de internacionalizar a produção pernambucana. A primeira edição começa neste 4 de setembro e inclui palestras, seminários, oficinas, um espetáculo mexicano e uma leitura dramatizada.

Alô, Cambio. Quem é do métier conhece a produtora e atriz Paula de Renor, uma trabalhadora incansável da cultura. Ela não instiga essa bobagem de ser diva ou deusa da província dos Altos Coqueiros. É uma operária das artes da mais alta competência. Uma ativista que não foge à luta e se envolve com a democratização e mais justiça para o setor.

Por mais de 15 anos integrou a equipe de direção do Janeiro de Grandes Espetáculos. Saiu no ano passado e criou o CAMBIO .FIT/PE para movimentar estruturas e edificar outros focos para as artes cênicas pernambucanas, com reflexão, formação e difusão. Para levar essa produção para outros patamares. É uma lógica de quem está interessada no coletivo e na busca do bem-comum. Ação que guia os passos de Paula de Renor há anos, que bem poderia investir apenas no seu desenvolvimento como atriz. Mas ela quer somar, agregar, multiplicar forças e valores; incluir, compartilhar, quebrar barreira, humanizar. E isso não é apenas discurso frouxo, mas uma prática que está colada com sua trajetória.

Então, gente do teatro, da dança, da performance de Pernambuco, receba esse festival como um oásis no meio de um deserto. Foi preparado como todo o esmero e as parcerias possíveis nesse momento de desmonte da cultura no país.

Na 1ª edição estão na pauta de CAMBIO residências artísticas, oficinas e encontros para compartilhar experiências e saberes. A vivência de Paula como integrante do Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, participação e parcerias em muitos festivais internacionais faz dela uma boa conhecedora desse segmento. Sua intenção é estimular a produção pernambucana a se inserir no mercado internacional, mostrar o quadro de dificuldades e encontrar os caminhos de superar esses problemas.

A croata Iva Horvat, radicada na Espanha faz uma palestra nesta terça e ministra uma oficina. Na programação tem debates com a produtora iraniana Maryam Karroubi, residência artística com a polonesa Anna Karasinska. E a apresentação do espetáculo mexicano, Lo único que necesita una gran actriz, es una gran obra y las ganas de triunfar, no Casarão das Artes, espaço alternativo na Comunidade do Pilar.

“Estamos preparados com armaduras (força de trabalho), com armas em punho (nossas convicções) e alma de artista (esperança) para lutarmos juntos em 2019, para além da realização do festival, por políticas públicas para cultura e contra a intolerância , a homofobia e o fascismo que engolem este nosso país!”, assim os curadores Celso Curi e Paula de Renor no programa do festival.

Vivemos um momento em que é imprescindível refletir sobre a função da cultura na sociedade. E estar mais preparado para encarar os obstáculos que chegam com as alterações nos modos de gestão de investimentos na área, o trabalho articulado em redes, a obsolescência da mentalidade e mecanismos da gestão cultural pública no país. Muita coisa em movimento.

Se liga Pernambuco! Para falar com o mundo é preciso estar bem articulado.

Vida longa ao CAMBIO. FIT/PE – Festival Internacional de Teatro de PE!

PROGRAMAÇÃO

04/09, às 19h
Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa 505, Praça Marco Zero,Bairro do Recife. Fone: 3425-1906)
Palestra: Internacionalização das artes cênicas, com Iva Horvat/Espanha
(Abertura/lançamento CAMBIO. FIT/PE)

A professora, bailarina, coreógrafa e diretora de espetáculos de dança e teatro Iva Horvat é Croata e vive em Barcelona, na Espanha. Ela é especialista em distribuição e desenvolvimento de estratégias nas artes cênicas. Iva Horvat vai elencar os aspectos mais importantes efetivar um plano de internacionalização de projetos de artes cênicas, avaliação dos possíveis mercados e a participação em festivais e feiras internacionais.

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Iva Horvat mostra os “”caminhos das pedras da produção internacional. Foto: Reprodução do Facebook

De 05 a 09/09, Das 14h às 18h
Centro Cultural Benfica (Rua Benfica, 157 – Madalena – Fone: 2126-7387
Oficina: Como internacionalizar seu projeto – Mercados e estratégias de artes cênicas, Com Iva Horvat/Espanha

A oficina é é direcionada a artistas, produtores, gestores e curadores de artes cênicas. Tem por objetivo desenvolver um plano personalizado e estratégico para um projeto em relação à internacionalização e projeção em determinado mercado.
* Inscrição com seleção (Ficha de inscrição) ( 20 vagas)
* Valor da oficina: R$ 130,00

 

Mônica Lira participa da mesa. Foto: Reprodução do Facebook

Mônica Lira participa da mesa … a voz dos artistas e produtores. Foto: Reprodução do Facebook

Carlos Gil Zamora participa da mesa, Foto: Divulgação

Carlos Gil Zamora participa da mesa Políticas Púbicas para a internacionalição das artes cênicas, Foto: Divulgação

Dias 05 e 06/09, das 19h às 21h30
CAIXA CULTURAL RECIFE (Av. Alfredo Lisboa 505, Praça Marco Zero, Bairro do Recife. Fone: 3425-1906)
SEMINÁRIO: Internacionalização – Cooperação criativa nas artes cênicas
Dia 05/09 – Quarta-feira
MESA: Políticas públicas para a internacionalização das artes cênicas – a voz dos artistas e produtores
Carlos Gil Zamora-Diretor, dramaturgo e jornalista/Espanha
Márcia Dias – Produtora cultural, curadora e diretora do TEMPO_FESTIVAL – Festival Internacional de Artes Cênicas do Rio de Janeiro;
Damián Cervantes- Diretor da Cia Vaca 35/ México
Mônica Lira – Bailarina, coreógrafa e diretora do Grupo Experimental de Dança/PE;
Alaor Rosa –Ator,curador, produtor e diretor do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília ;
Mediação: Celso Curi- Jornalista,curador, administrador Cultural, produtor e diretor /SP
Dia 06/09 – Quinta-feira
MESA : Rompendo fronteiras – Coorperação criativa
Maryam Karroubi – Produtora independente e consultora artística –Colaboradora do Dramatic Arts Center/Irã
Marcelo Allasino – Gestor cultural,diretor do Instituto Nacional de Teatro da Argentina e presidente do Programa Iberescena.
Celso Curi- Jornalista,curador, administrador Cultural, produtor e diretor /SP
Guilherme Marques- Ator, produtor e diretor da Mostra internacional de Teatro de São Paulo- MITsp
Mediação: Quiercles Santana- Ator, encenador, dramaturgo e professor de teatro, formado em Educação Artística com Habilitação em Artes Cênicas pela UFPE

 

Espetáculo Lo Único Que Necesita Una Gran Actriz, Es Una Gran Obra Y Las Ganas De Triunfar. Foto: Divulgação

Espetáculo Lo Único Que Necesita Una Gran Actriz, Es Una Gran Obra Y Las Ganas De Triunfar. Foto: Divulgação

Dias 07, 08 e 09/09, 19h
Casarão das Artes – Travessa Tiradentes 121 – Comunidade do Pilar, Bairro do Recife (Rua em frente ao Museu Cais do Sertão e ao lado da Receita federal) Informações: 3097-5268
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA
Espetáculo : LO ÚNICO QUE NECESITA UNA GRAN ACTRIZ, ES UNA GRAN OBRA Y LAS GANAS DE TRIUNFAR (MÉXICO)
Grupo: VACA 35 TEATRO EN GRUPO/México
Preço do Ingresso: pague quanto puder e achar que vale!
Indicação: 18 ANOS
Duração: 50 min
*Legendado em português
Ingressos no local/Vendidos 1h antes/Lotação limitada
Ficha Técnica:
Direção: Damián Cervantes
Elenco: Diana Magallón García e Mari Carmen Ruiz Benjumeda
Produção: José Rafael Flores
Direção técnica: Alejandro Paz
Adaptação, cenografia, iluminação e figurino: Vaca 35 Teatro
Livre adaptação da peça As Criadas, de Jean Genet, o espetáculo vai encontrar Claire e Solange na minúscula e degradante casa onde vivem e penetrar em sua intimidade, que mistura humor, violência e ternura. A encenação é inspirada nas palavras do próprio Genet: “A humildade só pode nascer de humilhação, senão, é falsa vaidade”. A peça propõe o diálogo entre o espaço e as atrizes, aprofundando temas universais e investigando as questões Genetianas, com base na performance, no teatro como única saída aparente. Uma espécie de conto de fadas, que questiona os estereótipos sociais, a marginalização e nenhuma possibilidade de expiação.

 

Anna Karasinska. Foto: Divulgação

Anna Karasinska. Foto: Divulgação

De 10 a 21/09/2018, das 14h às 18h
CENTRO Cultural Benfica/Teatro Joaquim Cardozo (Rua Benfica, 157 – Madalena. Fone: 2126-7387)
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA (Gratuita)
Com: Anna Karasinska /Polônia
Dia 21/09 teremos uma demonstração pública no Teatro Joaquim Cardozo às 19h.
*Direcionada a atores, bailarinos e dançarinos profissionais
Anna Karasinska é formada em filosofia e cinema, Anna é diretora, cineasta e roteirista. Seus longas e curta-metragens foram exibidos em dezenas de festivais ao redor do mundo, recebendo vários prêmios.

 

O poste

Agri Melo, Naná Sodré e Samuel Santos, do Grupo O poste. Foto: Divulgação

Dia 08/09, 17h
Espaço O Poste (Rua da Aurora 529, Boa Vista.Fone: 98649-6713/98484-8421
LEITURA DRAMATIZADA
TEXTO: MEU FILHO APENAS CAMINHA UM POUCO MAIS LENTO
De Ivor Martinic/Croácia
Tradução: Nikolina Zidek e Celso Curi
Leitura com o Grupo de Teatro O Poste Soluções Luminosas e seus alunos

Dia 10/09, Das 19h às 21h30
SESC SANTO AMARO (Rua Treze de Maio 455, Santo Amaro. Fone: 3216-1728
CONVERSATÓRIO (CAMBIO de Vivências)
*Aberto ao público
Alunos do Curso de Interpretação para Teatro (CIT) de Santo Amaro e Piedade trocam idéias e compartilham conhecimentos e reflexões com VACA 35 Teatro en Grupo/México

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Para que peça eu vou? Eis a questão.

Kiss and cry, um dos mais aguardados espetáculos do FTC, foi cancelado por problemas de transporte do cenário

Kiss and cry, um dos mais aguardados espetáculos do FTC, foi cancelado por problemas de transporte do cenário

Viver é fazer escolhas. Saber qual é a melhor, o tempo se encarrega de dizer. Às vezes a resposta vem rápida. Outras vezes esse retorno pode demorar um pouco mais. O discernimento chega um dia. No festival de Curitiba o ato de selecionar os espetáculos virou também uma prova. O trio de arbitragem (ops.) de curadores (Celso Curi, Lúcia Camargo e Tânia Brandão) põe a nossa capacidade de optar à prova.

Para se ter uma ideia, só no primeiro dia da mostra oficial eram quatro opções. Com a saída da peça belga Kiss & Cry, por problemas de transporte dos equipamentos, entrou no seu lugar Uma noite na lua, com o ator Gregório Duvivier. Além dela, concorria na minha grade a estreia de Parlapatões revisitam Angeli. Visitei a exposição em homenagem ao cartunista que esteve em cartaz no Itaú Cultural. O conjunto da obra é deslumbrante, com toda carga de humor, poesia e irreverência desse polêmico artista.

 Parlapatões revisitam Angeli teve o cartunista na plateia. Foto: Ernesto Vasconcelos

Parlapatões revisitam Angeli. Foto: Ernesto Vasconcelos

No palco, um encontro com os personagens do cartunista Rê Bordosa, Meia Oito, Bob Cuspe, Bibelô, Moska e Os Escrotinhos. A trilha da montagem é do titã Branco Mello em parceria com Emerson Villani. E pra piorar o meu drama, o ator Raul Barretto, disse que vai demorar para que o espetáculo entre em cartaz. A trupe formada por ele e mais Paula Cohen, Hugo Possolo, Rodrigo Mangal e Hélio Pottes só vai fazer duas apresentações em São Paulo (num período em que não estarei lá) e retoma a circulação do repertório do grupo pelo Brasil. Além disso o próprio Angeli estaria na plateia (e esteve). Criador e criaturas, um raro encontro.

Cine monstro versão 1.0 com Enrique Diaz, possivelmente a mais experimental dessa leva do primeiro dia, é outra coprodução do Festival de Teatro de Curitiba e do Instituto Itaú Cultural (Parlapatões também), e expõe o processo de criação do espetáculo Monstro. O ator assume diversos personagens.

O mestre das relações miúdas,  Daniel Veronese, se junta ao o grupo Espanca!. em O líquido tátil. Foto: Guto Muniz

O mestre das relações miúdas, Daniel Veronese, se junta ao grupo Espanca! em O líquido tátil. Foto: Guto Muniz

E ainda O líquido tátil, uma montagem do grupo Espanca!. A parceria da trupe mineira com o diretor/dramaturgo argentino Daniel Veronese é daqueles encontros felizes. Grace Passô interpreta uma atriz decadente que largou o palco pelo casamento. Marcelo Castro faz o marido, o obtuso Peter, um intelectual que defende o teatro como arte sublime, e o irmão dele, o confuso Michael, um ator em crise seduzido pelo cinema, defendido por Gustavo Bones. Metalinguagem da criação teatral e reflexão sobre o artístico. Mas essa montagem eu vi no Festival de Teatro da Bahia.

Fiquei com Uma noite na lua, porque é de João Falcão. Acho que fiz a escolha certa para mim.

Grande expectativa para as apresentações da peça coreana Pansori Brecht – Ukchuk-Ga

Grande expectativa para as apresentações da peça coreana Pansori Brecht – Ukchuk-Ga

Mas a brincadeira de escolher continua. Além dos Parlapatões, Cine Monstro e O líquido tátil, são apresentados hoje Pansori Brecht Ukchuk-Ga, da Coreia, com roteiro, canções e interpretação de Ja Ram Le; A marca d’água, da Armazém Companhia de Teatro, com direção de Paulo de Moraes. Além de Os bem intencionados, com o Lume Teatro, texto e direção da mineira Grace Passô. A peça trata das motivações de aspirantes a artistas nestes tempos de celebridades instantâneas.

Vou conferir a companhia sul-coreana Pansori Project ZA’s. Os argumentos do jornalista Ruy Filho, da revista virtual de teatro e política cultural Antro Positivo me convenceram. Ele disse que o espetáculo Pansori Brecht – Ukchuk-Ga, apresentado no último final de semana no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, o levou “ao mais profundo do teatro, da arte, da alma humana e de Brecht”.

Talvez escreva um pouco mais sobre o quebra-cabeça que é selecionar os espetáculos. Ou não…

Imagino o trabalhão que a equipe curatorial teve.

Mas se todas as minhas dúvidas fossem essas, escolher quais espetáculos assistir, a vida seria uma delícia sem fim…

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Festival de Curitiba tem água cênica

Espetáculo é parceria da Parnaxx (produtora do festival) e do grupo argentino Ojalá

Espetáculo é parceria da Parnaxx (produtora do FTC) e do grupo argentino Ojalá. Fotos: Daniel Sorretino

Com uma prévia do espetáculo Homem vertente e uma festa para convidados na noite de terça/madrugada de quarta no Ópera de Arame, foi iniciada a 22ª edição do Festival de Curitiba. São 32 peças na Mostra Oficial, incluindo oito estreias nacionais. Já o Fringe, o braço paralelo do FTC (a versão brasileira do festival que surgiu na Escócia em 1947), tem previstas 374 peças de 20 estados brasileiros, em 64 espaços da cidade, incluindo teatros, bares, ruas e praças. A programação segue até o dia 7 de abril.

A montagem Homem vertente, uma coprodução da Parnaxx e do grupo argentino Ojalá, direção do argentino Pichón Baldinu e elenco brasileiro, mescla dança, música, projeção, teatro, acrobacias, show de luzes e performance aérea, explorando a relação do homem com a água. Essa produção multissensorial utiliza novas tecnologias para mostrar a viagem de uma criatura no território da própria imaginação. E ele enfrenta seus fantasmas e percorre mundos fantásticos com bombardeios de estímulos de jatos d’água.

Prévia do espetáculo Homem vertente, na largada da maratona teatral

Prévia do espetáculo Homem vertente, na largada da maratona teatral

A plateia está inserida no espaço cênico. No Ópera de Arame foram retiradas as cadeiras para o público assistir à peça em pé. Quem está por perto, pode se molhar. Um dos curadores da Mostra principal, Celso Curi, reforça que o espetáculo “é muito lúdico e impactante”. Mas também é bem rock and roll e pode molhar todo mundo, uns mais, outros menos.

Entre as técnicas está a utilização de tubulações no chão e dentro das roupas dos atores jorram em jatos coreografados. São utilizados mais de 15 mil litros de água em cada apresentação e a produção garante que 90% deste volume são reaproveitados nas outras sessões.

Na abertura não foi exibido o espetáculo completo, apenas alguns minutos. Para uns uma decepção. Para outros uma degustação que instigou ainda mais.

E depois disso, tudo foi festa.

Público na Ópera de Arame, na abertura do FTC

Público na Ópera de Arame, na abertura do FTC

SERVIÇO
Homem vertente
Onde: Ópera de Arame (Parque das Pedreiras)
Quando: Sábado 30/3 às 21h, e domingo 31/3 às 19h. 5 e 6/4, às 21h, e 7/4 às 19h
Ingressos: R$ 30 e R$ 60
* A jornalista viajou a convite da produção do Festival de Teatro de Curitiba

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