Arquivo mensais:fevereiro 2013

Música de palhaças!

Com a banda de palhaças As Levianinhas é um “problema” atrás do outro. Mas como para o clown o “erro” é a magia da criação, tudo certo. Enne Marx (Mary En), Juliana de Almeida (Baju), Nara Menezes (Aurhelia) e Tâmara Floriano (Tan Tan) são um quarteto fantástico em As Levianinhas em pocket show para crianças, espetáculo apresentado durante o Janeiro de Grandes Espetáculos. O entrosamento, as gags, o humor na medida exata. Humor sem subestimar a capacidade e a inteligência da criança.

E cada uma das atrizes consegue delinear muito bem o seu clown, tem o seu personagem. Fica claro para as crianças a mandona, a chefa que é Mary En; ou a criança grande que é Tan Tan com a voz gasguita. Quem tem a referência anterior do espetáculo adulto, sabe que esse era um dos desafios da Cia Animè ao decidir montar a versão para crianças: trazer essas palhaças para um universo infantil. Como tirar de Mary En a bebida? Da dramática e sentimental Baju os seus comprimidinhos? E ainda assim conseguir estabelecer a mesma identidade para esse clown?

As escolhas musicais tornam o espetáculo um passeio muito divertido. É um repertório cheio de referências afetivas e ao mesmo tempo completamente adequado ao espetáculo. Como na cena com Aurhelia de bíquini amarelinho; e todas as suas trapalhadas.

A participação do público na montagem é de fato muito orgânica; não é só pra estar na moda do “teatro interativo para crianças hiperativas”. Faz sentido, cabe. E as crianças são a prova disso. Se divertem horrores na hora de trocar as palavras da música ou ao verem seu nome dizendo que elas não lavam o pé! Podem ajudar a alavancar de forma surpreendente o espetáculo; mas são sempre um risco – porque não sabemos a reação da criança. E nessa hora o trabalho consistente e a experiência gritam! Para estar muito atenta à criança pequena que não vai saber cantar a música toda ou para aproveitar aquele pequeno inquieto que faz questão de participar.

Como o espetáculo adulto é uma referência ainda muito pulsante para mim (e a gente inclusive teve a honra de tê-las se apresentando no primeiro aniversário do Yolanda ano passado!), ainda acho que o adulto tem mais ritmo, é mais dinâmico, tem uma velocidade maior. É como se As levianinhas me parecesse mais arrastado, lento. Também tenho recordações da utilização dos elementos sonoros por Mary En no adulto de forma mais interessante e engraçada. E olhe que elementos não faltam para que ela utilize todos os brinquedos, sonoros ou não.

É um espetáculo que provavelmente muda o tempo inteiro; se teatro é a construção constante, aqui mais ainda. Pela possibilidade de alterar o repertório, de testar o que funciona ou não com as crianças e fazer mudanças, pelo encontro sempre criativo dessas palhaças em cena.

Note
É preciso registrar a maestria com que a Cia Animé conduziu a cerimônia de encerramento do Janeiro de Grandes Espetáculos, no Teatro Apolo. As Levianas arrasaram! Uma cerimônia que todo ano é tão difícil, porque é longa, com aquele número enorme de categorias, esse ano foi divertida, elétrica. E, claro, muito merecido os prêmios que vocês ganharam. Para quem ainda não sabe, elas levaram: melhor espetáculo infantil pela comissão julgadora, melhor atriz (para Juliana de Almeida e Tâmara Floriano), cenografia e trilha sonora.

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

As Levianinhas em pocket show para crianças. Foto: Pollyanna Diniz

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Aurhelia, Tan Tan, Mary En e Baju

Baju recebendo carinho

Baju recebendo carinho

Mary En

Mary En

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Fernando Limoeiro participou da brincadeira

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Crianças e adultos fazendo pose para foto

Palhaças

Palhaças

Tan Tan

Tan Tan

Aproveitando o ensejo…É Carnaval! 🙂

As Levianinhas se apresentam no Recbitinho, no dia 11, às 17h:

As Levianinhas

As Levianinhas

E amanhã, quinta-feira, às 18h, tem o Miolo Mole, dos Doutores da Alegria, saindo da Rua da Moeda, no Bairro do Recife.

Doutores da Alegria

Doutores da Alegria

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Formação de ator

Enamorados, a demanda do amor, espetáculo de conclusão de curso do Sesc Santo Amaro, com direção de Galiana Brasil e Marcus Rodrigues. Foto: Alcides Martins Jr

Enamorados, a demanda do amor, espetáculo de conclusão de curso do Sesc Santo Amaro, com direção de Galiana Brasil e Marcus Rodrigues. Foto: Alcides Martins Jr

De tempos em tempos recebemos e-mails de leitores do blog pedindo indicações de cursos de teatro. Então como alguns deles – estes para atores – estão com inscrições abertas, resolvemos reunir algumas opções neste post:

Curso de Interpretação para Teatro Sesc Santo Amaro
O Sesc Santo Amaro fez uma reestruturação recente no curso, coordenada por Roberto Lúcio. Este era o antigo curso regular de teatro. O foco é a formação do ator e é preciso ter experiência comprovada através de currículo. “Não é um curso para iniciantes. Nós também oferecemos cursos de iniciação teatral, mas para este o aluno tem que já ter ao menos um curso de iniciação teatral ou ter feito teatro na escola, na igreja”, explica Rodrigo Cunha, coordenador pedagógico. O curso tem duração de dois anos e meio com aulas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h. No primeiro módulo, além de Roberto Lúcio estão confirmados os professores Rodrigo Cunha, Anamaria Sobral e Flávia Layme. A grade tem 25 disciplinas, sendo que cinco delas devem resultar em apresentações públicas ao longo do curso. As inscrições podem ser feitas na coordenação de cultura do Sesc Santo Amaro até 15 de fevereiro, das 9h às 12h e das 13h às 19h. Há um processo de seleção: os candidatos fazem uma prova escrita no dia 18 de fevereiro; no dia seguinte passam por uma atividade de expressão corporal e nos dias 20 e 21 apresentam cenas solo e são entrevistados. O resultado deve ser divulgado no dia 25 de fevereiro e as aulas já começam no dia 4 de março. São 20 vagas e a mensalidade custa R$ 100 para o público em geral e R$ 50 para comerciários e dependentes. Além do curso de Interpretação para Teatro, o Sesc oferece cursos de Iniciação ao Teatro, Avançado de Teatro, Teatro para Crianças e Teatro para Terceira Idade, nas unidades da capital e do interior. Informações: (81) 3216-1728.

João Pernambuco
A Escola Municipal de Arte João Pernambuco, no bairro da Várzea, enfrentou muitos problemas na gestão João da Costa; mas, depois de um ano e meio, o teatro foi reaberto e trocaram telhado e fiação. Ainda há muitas deficiências, ainda assim a escola continua funcionando e está com inscrições abertas para alguns cursos, como o básico, o profissional de teatro, oficina de teatro e infantil. Para o curso profissional, que é mais o nosso foco, é preciso apresentar uma carta de intenção, currículo artístico e estar cursando no mínimo o ensino médio. Para a seleção, o candidato recebe um texto e deve construir uma pequena cena. São dois anos, com aulas no período da noite, quatro vezes por semana.
Entre as disciplinas, Interpretação I, II e III, Montagem, Encenação, Dramaturgia, História do teatro I e II, Técnica vocal, Filosofia da arte e Sociologia da arte. Os cursos são gratuitos. A turma mais recente do curso profissional terminou em dezembro de 2012. Sob direção e orientação de Fred Nascimento, os alunos montaram um trabalho intitulado Cartografia do Humano, que deve ser apresentado em março. Informações: (81) 3355-4092.

O Casamento do Pequeno Burguês, com alunos da Fiandeiros

O Casamento do Pequeno Burguês, com alunos da Fiandeiros

Escola de Teatro Fiandeiros
A Companhia Fiandeiros tem uma escola desde 2009. No currículo do curso de formação de atores, são disciplinas obrigatórias: Expressão Corporal (Quiércles Santana), História do teatro (Wellington Júnior), Técnica Vocal (Leila Freiras), Interpretação I (Ricardo Mourão) e Interpretação II e montagem (André Filho). As inscrições podem ser feitas pelo site www.fiandeiros.com.br até 10 de março. Este ano, a seleção será realizada entre 11 e 15 de março e as aulas começam no dia 1 de abril, sempre às segundas e quartas-feiras, das 19h às 22h, no Espaço Fiandeiros, na Boa Vista. As inscrições custam R$ 10 e as mensalidades R$ 120. Outras informações: (81) 4141-2431.

Fiandeiros para Crianças
Desde o ano passado a Fiandeiros também está com um curso de Teatro para Crianças. As inscrições estão abertas. As aulas começam em abril e vão até julho, sempre aos sábados, das 10h às 12h. Há uma montagem final dirigida por Daniela Travassos, que também ministra as aulas. As inscrições custam R$ 10 e as mensalidades R$ 80.

Cênicas Cia de Repertório
A Cênicas Cia de Repertório está com inscrições abertas para o módulo 2 do curso de iniciação teatral (é preciso já ter um curso anterior de iniciação, sendo da Cênicas ou não). A carga horária é de 60 horas/aula e ao final os alunos participam de uma montagem, uma prova pública, com direção de Antônio Rodrigues. As aulas são aos sábados, das 9h às 13h, e já começam no dia 16 de fevereiro, mas o curso recebe alunos novos até 2 de março. A matrícula custa R$ 30 e as mensalidades R$ 100. Em abril, o grupo vai abrir inscrições para o módulo 1. Outras informações: (81) 9609-3838.

Nem às paredes confesso, com alunos da Cênicas Cia de Repertório

Nem às paredes confesso, com alunos da Cênicas Cia de Repertório. Foto: Rei San

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Finalmente, Hamlet!

Clowns de Shakespeare fez estreia nacional de Hamlet no Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Clowns de Shakespeare fez estreia nacional de Hamlet no Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Ainda nos espantamos com as reflexões de Hamlet. Mesmo com o desgastado e banalizado “Ser ou não ser?”. O questionamento sobre viver ou sucumbir diante da degradação humana é profundo. O melancólico príncipe descobre que há algo de podre no Reino da Dinamarca. Mas vasculhando bem talvez seja possível concluir que essa podreira pode estar em qualquer lugar, no seu país, na sua empresa ou até na sua casa. Não duvide.

Essa peça de Shakespeare abre para múltiplas possibilidades de leituras. Da questão política (do bem público) às elucubrações íntimas, que abarca laços de parentesco, de sangue e de vingança, o desequilíbrio do respeito na relação entre sexos, a psicologia de personagens exemplarmente esculpidos. É um desafio renovado a cada montagem compreender o ser humano em sua grandeza e imperfeições.

Como todos sabem, Hamlet-pai foi assassinado por seu irmão Cláudio, que desposa a rainha Gertrudes e assume a coroa. Hamlet enlouquece, ou finge enlouquecer, primeiro com a suspeita, depois com a constatação da culpa do usurpador. Consegue, com frieza e expedientes engenhosos, planejar a vingança clamada pelo espectro do pai, que provoca mortes por todos os lados.

A companhia Clowns de Shakespeare, de Natal (RN), investiu nessa tragédia numa busca de radicalização de linguagem. Depois de Sua Incelença, Ricardo III, que possibilitou a projeção nacional e a abertura para caminhos internacionais, o grupo convidou o encenador Marcio Aurelio para comandar a empreitada. Ele é especialista tanto na obra do bardo inglês quanto no método Brecht. E sabe investigar como poucos o que foi feito dos valores sólidos, como a ética, diante das negociatas desses tempos líquidos. Dirigiu lindamente Marilena Ansaldi em Hamletmachine, de Heiner Müller, um daqueles pontos de revolução da cena brasileira e Agreste, de Newton Moreno, entre dezenas de outras montagens.

Direção da montagem é de Marcio Aurelio

Direção da montagem é de Marcio Aurelio

O Hamlet dos Clowns e de Marcio Aurelio fez estreia nacional no último dia 19 de janeiro, no Teatro de Santa Isabel, dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. A montagem foi aplaudida de pé nas duas sessões. Com esse Hamlet começaram as comemorações dos 20 anos de fundação do grupo.

No palco, uma torre de andaimes é o principal elemento cenográfico – com rodas e uma porta corrediça, ela é movimentada durante a encenação e pontua falas com sonoridade. Da torre, dois contrarregras trocam a cor da cortina que enquadra a cena de preto para vermelho.

A peça começa com a aparição de oito figuras, sete fantasiadas com a máscara do protagonista. Sinal de Brecht na proposta. Esse Hamlet ergue uma “poética da representação”. Os loucos são os outros, Hamlet é o normal. Mas é um lúcido que precisa se fingir de louco. Essa é uma das principais chaves da encenação de Aurelio. Um desafio cênico e tanto para a trupe potiguar. Mais um sinal de distanciamento brechtiano é a maquiagem pálida dos personagens, exceto a do príncipe.

A trajetória da trupe nordestina é ponteada por espetáculos de humor, com e sem referências regionais. Sua Incelença, Ricardo III foi o primeiro drama histórico dos Clowns. Mas na montagem, dirigida por Gabriel Villela, houve uma subversão de tom. A utilização de uma linguagem circense diluiu o clima da peça, com uma profusão de elementos, cores e informações.

O teatro do Marcio é mais enxuto, minimalista e coreografado. Quase como um jogo de xadrez, ele explora o que sobra das relações humanas na escalada pelo poder.

O diretor trabalha com os espelhamentos. Hamlet vai da loucura simulada a quase debilidade para conseguir indícios da morte do pai. Como alguns estudiosos entendem, os Clowns assumem a visão de que a loucura de Hamlet é uma loucura encenada. Mas o viés é épico.

Um microfone no palco é utilizado em algumas falas. Inclusive quando Ofélia e a rainha Gertrudes dizem, em momentos diferentes, “Eu obedeço”, num indício da posição feminina diante das decisões masculinas.

O herói busca resolver seus dramas internos, familiares e palacianos. Mas sua missão não é uma mera vingança pessoal, mas uma tentativa de purificar o seu país, a Dinamarca.

A trupe de atores que visita Hamlet é nomeada de Clows de Shakespeare, numa valorização metalinguística. Existe uma simplicidade dos elementos cênicos, como a luz que cria cenas de grande plasticidade e ganha contorno especial na manifestação do fantasma do rei a Hamlet. Tudo é assentado para projetar a potência do texto.

Titina Medeiros é Ofélia

Titina Medeiros é Ofélia

A força descomunal da peça shakespeariana não se realiza em sua plenitude. Os atores no geral são bons, mas não estavam bem nas duas apresentações no Recife. Os personagens bem construídos pelo dramaturgo inglês perdem em dispositivo. Dos oito atores em cena, apenas César Ferrario (Polônio e Laertes) e Marco França (Rei Claudius e Fantasma) se dividem em dois papéis. Os outros assumem apenas um: Camille Carvalho (Rosencrantz), Dudu Galvão (Horácio), Joel Monteiro (Hamlet), Marco França Paula Queiroz (Guildenstern), Renata Kaiser (Rainha Gertrudes) e Titina Medeiros (Ofélia).

A atuação de Joel Monteiro não convence no papel de Hamlet. Ele parece sem os atributos necessários para dar conta da complexidade do protagonista. No trato com Ofélia, ele não consegue realçar a sedução, a dureza selvagem e o fingido desdém, em momentos distintos. A faceta do sangue frio para executar ardilosamente seu plano é frouxa. Procurei algo no olhar do protagonista que lembrasse a determinação do poderoso chefão – quando manda matar o irmão-, naquela cena em que Hamlet se livra dos antigos colegas Rosencrantz e Guildenstern, que poderiam atrapalhar o seu plano. Hamlet é um personagem forte, que se finge de louco e débil. São muitas sutilezas pedidas ao intérprete. E nas duas apresentações, Joel Monteiro não atendeu às exigências.

Existe uma clara desafinação entre a proposta de Marcio Aurelio e o que se viu no palco do Teatro de Santa Isabel nas duas noites do Janeiro de Grandes Espetáculos. Renata Kaiser como a Gertrudes é afetada e parece estar sempre na superfície da personagem. Titina Medeiros faz uma Ofélia pesada e bem mais velha que a personagem. Falta-lhe leveza e frescor. Marco França parece ainda muito apegado aos trejeitos de Ricardo III e criou Claudius com pouca determinação e malevolência que a figura desperta. O Espectro do rei ele faz melhor.

Para destoar para o lado positivo está o ator César Ferrário, nos papéis de Polônio e Laertes. Como Polônio ele destaca a sutileza: entre o pedantismo, quando está em posição superior e o puxa-saquismo, quando precisa bajular os mais poderosos. Seu gestual, sua voz, suas intenções têm aquele traçado humano cheio de defeitos e algumas qualidade. É uma construção rica.

Esperamos que o espetáculo evolua para as apresentações no Festival de Curitiba. Todos os curadores que estavam aqui no Janeiro fizeram questão de ver a montagem e deve ser assim também em Curitiba. Lá eles se apresentam nos dias 29 e 30 de março, no Teatro Bom Jesus.

Grupo participa da mostra principal do Festival de Curitiba com Hamlet

Grupo participa da mostra principal do Festival de Curitiba com Hamlet

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Frevo contemporâneo em Brasília

Cia de Dança Artefolia apresenta Preto no branco

Cia de Dança Artefolia apresenta Preto no branco

A Cia. de Dança Artefolia faz hoje em Brasília a última sessão do espetáculo de dança Preto no branco, no Teatro da Caixa, às 19h. O grupo se apresenta desde sexta-feira no Distrito Federal. Com coreografia assinada por Célia Meira, Ivaldo Mendonça e Marília Rameh, a companhia leva ao palco o frevo, mas de forma não tradicional. A direção é de Marília Rameh.

O espetáculo estreou em 2007 e naquela época Tatiana Meira escreveu: “O som das batidas de um coração é comparado ao compasso binário do frevo no momento inicial de Preto no branco (…) Os desdobramentos do passo e a desconstrução da forma convencional de se dançar o frevo estão presentes na coreografia, que aponta várias fases diferentes – do solista que brinca com os guarda-chuvas imensos utilizados antigamente; da massa humana no meio da folia do carnaval, expressando os movimentos unida; da contribuição dos capoeiristas”.

Preto no branco
Quando: hoje (3 de fevereiro), às 19h
Onde: Teatro da Caixa Cultural, Brasília
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (61) 3206-9448

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