Arquivo mensais:setembro 2012

Movendo o mundo

Daquilo que move o mundo estreia no Espaço Fiandeiros. Foto: Priscila Buhr

Kleber Lourenço, Tay Lopez e Jorge de Paula habitam uma ilha no espetáculo Daquilo que move o mundo, que estreia hoje, às 20h, no Espaço Fiandeiros. A direção e a dramaturgia são assinadas por Tiche Viana, uma das fundadoras do Barracão Teatro. Tiche é uma das responsáveis pela preparação de atores das minisséries assinadas pelo diretor Luis Fernando Carvalho, como A Pedro do Reino e Capitu.

Desde janeiro, a diretora assumiu o processo – que, na realidade, começou bem antes. Foram cinco anos pensando essa montagem, que agora tem o apoio da Eletrobrás, do Ministério da Cultura e do Programa de Fomento às Artes Cênicas da Prefeitura do Recife.

Depois de fazer curta temporada no Recife – de hoje a 07 de outubro, quintas e sextas, às 20h, e sábados e domingos, às 18h, o grupo deve fazer temporada em São Paulo.

Ficha técnica:
Direção e encenação: Tiche Vianna (dramaturgia colaborativa)
Elenco: Jorge de Paula, Kleber Lourenço e Tay Lopez
Direção de arte: Luciano Pontes
Iluminação: Saulo Uchôa
Trilha sonora: Missionário José
Programação visual: Gabriel Azevedo
Produção executiva: Kleber Lourenço e Pedro de Castro
Realização: Visível Núcleo de Criação e P Castro Produções

Serviço:
Daquilo que move o mundo
Quando: Quinta e sexta-feira, às 20h; e sábados e domingos, às 18h. Até 07 de outubro
Onde: Espaço Fiandeiros – Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista.
Quanto: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada)
Informações: (81) 4141.2431
Lotação sujeita ao espaço da sala: 30 lugares

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Palhaçaria: para ser ainda mais feliz

Cia Animé é cicerone no festival de palhaças. Foto: Luciana Dantas

O Recife está repleto de programas para se emocionar. Palhaçaria – I Festival Internacional de Palhaças do Recife é um deles. As ações ocorrem no Teatro Apolo, Teatro Hermilo Borba Filho, Caixa Cultural Recife e na Avenida Conde da Boa Vista.

Existem características marcantes na execução do trabalho das palhaças? Existe uma corrente no Brasil e exterior que aposta que sim. “A Palhaçaria Feminina, com sua força e suas nuances específicas, está inserida no universo das mulheres e de suas conquistas”, defende a Cia. Animée, mais conhecida pela banda de palhaças As Levianas, idealizadora do projeto.

O programa traz espetáculos completos e números de cabaré – curtos e longos. O festival explora a cultura do riso, atualiza a pesquisa de linguagem e discute o espaço feminino na arte.

O evento começou na sexta-feira e segue até o dia 22, com patrocínio do Funcultura.

Palhaçaria – I Festival Internacional de Palhaças do Recife

Quando: De 14 a 22 de setembro

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (crianças, estudantes, professores e maiores de 60 anos)

Confira a programação:

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Tel. 3355 3320 / 3321)

De Malas Prontas
Dia 16 (domingo), às 19h
Com a Cia. Pé de Vento (SC)

Nesta irreverente comédia sem fala, duas mulheres são obrigadas a compartilhar o mesmo banco de um aeroporto… Os conflitos, então, se sucedem velozmente até a situação chegar a um ponto sem retorno, e só há uma saída: a guerra! De maneira bem humorada mergulha-se no mundo dos conflitos que povoam nosso cotidiano.

De malas prontas. Foto: Cristiane Fontinha

As Bufas
Dia 20 (quinta), às 19h
Com a Casa de Madeira (RS)

Um teatro abandonado serve de refúgio às mendigas Celói e Ventania. Certo dia, as poltronas do teatro, habitualmente vazias, são ocupadas por um público desconhecido. As mendigas não perdem, então, a oportunidade de apresentar suas habilidades artísticas, passando por personagens como Adão e Eva, Deus e o Diabo, Xuxa e até uma senhora descendente de alemães, fã de Hitler.

As bufas será apresentada quinta-feira. Foto: Marcelo Amaral

As Levianinhas em Pocket Show Para Crianças
Dia 22 (sábado), às 16h
Com a Cia. Animée (PE)

As Levianas, uma banda de palhaças, cantam e tocam ao vivo um repertório especialmente para as crianças. Entremeado de gags, atrapalhadas e algumas interações, Aurhelia, Baju, Mary En e Tan Tan, as quatro palhaças, aos poucos subvertem a ordem no sentido de que a boa desordem é sempre bem vinda!

Canta Clown

Dia 22 (sábado), às 21h
Com Marta Carbayo (Espanha/Dinamarca)

Uma cantora de ópera apresenta um pout-pourri de árias clássicas. Com ideias muito peculiares sobre como uma performance lírica deve ser conduzida, ela enche o sutiã de objetos. E, a cada vez que saca um deles do decote, a apresentação toma um novo e inesperado rumo.

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife. Tel: 3425 1906 / 1900)

ShOw/dE/pArA/cOm/oU Mágicas

Dia 16 (domingo), às 16h
Com Manuela Castelo Branco (DF)

Uma tradicional apresentação de mágicas feitas com cartas, cordas e outros objetos mágicos. Só que com um detalhe bem importante e divertido: o “mágico” é uma palhaça.

Fórum – Discussões Acerca da Comicidade Feminina e Campos de Atuação
Dia 21 (sexta), das 14 às 18h, com entrada franca

Com Mariana Rabelo e Andrea Macera (SP), além do lançamento da Revista “Palhaçaria Feminina”, de Michelle Silveira (SC). Preço da Revista: R$ 10.

Teatro Hermilo Borba Filho (Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife. Tel: 3355 3321 e 3320)

Cabaré (Pílulas de Palhaças)
Dia 17 (segunda), às 19h

Com D. Bilica (Vanderleia Will/SC) como mestra de cerimônia e participação de Adriana Morales (MG), Andrea Macera (SP), Cris Villar (SC), Lily Curcio (SP), Michelle Silveira (SC), Julieta Zarza (DF), Cindy Fragoso, Jerlâne Silva e Paula de Tássia, Mariana Rabelo (SP), Ana Nogueira, Mayra Waquim, Anaíra Mahin, Renata Pires, Olga Ferrario, Silvia Góes, Marina Duarte, Fabiana Pirro e Lívia Falcão (PE)

Palhaças experientes e que estão começando a “clownear” fazem um cabaré de números curtos, onde a regra básica é se divertir e acompanhar o que estas divertidíssimas mulheres estão desenvolvendo no universo da palhaçaria.

Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras
Dia 17 (segunda), às 21h
Com Andrea Macera (SP)

Nesta comédia de suspense e mistério, recheada de humor negro, um olhar feminino sobre um universo que costuma ser atribuído aos homens é oferecido: o sombrio universo do crime, das armas, do cigarro, da bebida e dos inspetores de polícia. Neste divertido jogo de enigmas, aos poucos vai-se contando quem é Mafalda Mafalda (o nome é duplo mesmo!) e o que de fato aconteceu com ela.

Pelo Cano
Dia 18 (terça), às 19h
Com Paola Musatti e Vera Abbud (SP)

O espetáculo traz uma releitura da palhaçaria clássica e revela a partir de pequenas situações um universo inusitado, aquele em que habita o palhaço. Os objetos deixam de ser apenas utilitários e ganham outra dimensão na capacidade do palhaço de transformar a realidade. Um espetáculo silencioso, poético e, sim, engraçado!

Spirulina em Spathodea
Dia 18 (terça), às 21h
Com Silvia Leblon (SP)

Uma palhaça se mostra devagar. Ela traz uma bagagem. Aos poucos revela sua história, seus medos, frustrações, segredos, brinquedos, seu mundo peculiar. Convida a plateia a visitar esse mundo, incluindo-a na sua lógica pessoal. Fala de sua morte, vida, morte-vida, desejos, ardis, superações. É funeral. É renascimento.

Cabaré (Pílulas de 15’)
Dia 19 (quarta), às 19h
Com Lily Curcio (SP) e Marta Carbayo (Espanha/Dinamarca) como mestras de cerimônia e participação de Hilary Chaplain (EUA), Luciana Viacava, Val de Carvalho e Juliana Ferreira (SP), Giulia Cooper (PE) e Lily Curcio (SP)

Um delicioso cabaré de números entre 10 e 15 minutos, com os entremeios de Marta Carbayo e Lily Curcio, duas mestras da palhaçaria.

Zabelinha
Dia 19 (quarta), às 21h
Com As Marias da Graça (RJ)

Adaptação de um conto popular, da tradição oral brasileira, compilado por Laerte Vargas. Trata-se da história de uma heroína que espera marido, “moça casadoira, cheia de sonhos…”. O enredo surpreende pelo final que não é feliz, ao inverso das histórias tradicionais dos contos de fada.

Zabelinha é a adaptação de um conto popular. Foto: Xan

Mais Fiel Que Fogo
Dia 20 (quinta), às 21h
Com Elke Maria Riedman (Áustria)

A bombeira Brenda Feuerle está em operação. Ela recebeu uma missão do seu chefe: prevenção contra incêndio em um teatro. Ela tenta fazer muito bem, mas a sua fantasia sempre atrapalha o seu trabalho.

Divinas
Dia 21 (sexta), às 19h
Com a Duas Companhias (PE)

Em clima de brincadeira e poesia, três figuras contadoras de histórias, as palhaças Uruba, Bandeira e Zanoia, atravessam tempos e geografias diversas numa caminhada sobre a delicadeza e a força na busca dos sonhos. Tudo em diálogo com a música, a poesia popular e a arte do palhaço.

Av. Conde da Boa Vista

Riso Passageiro – Invasão de Palhaças
Dia 19 (quarta), às 16h
Com o Grupo Trampulim (MG) e Cia. 2 Em Cena de Teatro, Dança e Circo (PE)

Intervenção pública no centro do Recife, com muito improviso, para alterar com graça o cotidiano dos cidadãos.

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Fique feliz! Tem FITO no Recife

Naná Vasconcelos apresenta show Guarda som. Foto: Ivana Moura

O fim de semana está propício para soltar a imaginação. O endereço para o exercício da criatividade é o charmoso Marco Zero, onde está instalado o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito). A programação começa às quatro da tarde com opções para o público infantil e adulto. Atores da Alemanha, Portugal, Israel, Bélgica, França utilizam os mais variados objetos, da pesada retroescavadeira que se transforma em bailarina, às bonecas tipo barbies, e outras coisas da indústria usadas de forma lúdica, para construir os espetáculos. Os grupos estrangeiros que têm montagens com falas utilizam legendas para a melhor compreensão. 

O Brasil está representado pelas companhias XPTO, Teatro das Coisas e Truks, todas de São Paulo. O pernambucano Naná Vasconcelos faz uma apresentação repleta de sons extraídos de objetos inusitados, como guarda-roupa e cabides. Neste sábado, o show de fechamento é com o genial Hermeto Pascoal. Simplesmente imperdível.

Igualmente imperdível é o espetáculo Assalto, da Companhia de Bakelite. A cabeça visível do grupo é o ator Olivier Rannou, com uma atuaçao extraordinária na montagem da trupe francesa.

O espetáculo O assalto é imperdível. Foto: Ivana Moura

O personagem central planeja um grande roubo e a montagem expõe todos os detalhes da execução do golpe. As mínimas surpresas são deslumbrantes. O ritmo é preciso e remete para um filme de suspense. Existe uma sincronia perfeita entre música, gestos e efeitos especiais. O ator transforma as quinquilharias que são largadas numa garagem em elementos com vida. Brinquedos em miniaturas, souvenirs quebrados, garrafas plásticas, pneu, porta de carro.

Olivier rannou se mostra exuberante no domínio das técnicas. Ele simula a subida em um prédio altíssimo, apresenta  a perseguição e a fuga, representa a conversa do bandido com o chefão da máfia apenas com um braço à mostra, expõe como serrar uma mala. Inventividade aos borbotões. A peça tem ritmo e humor. E passagens cheias de surpresas, onde os objetos viram protagonistas.

A cenografia é de Olivier Rannou e Alan Floc’h. A música de Jean-Luc Briand. A iluminação é fundamental para o espetáculo, falado em francês e com legendas em português.

Ator Olivier Rannou em excelente interpretação. Foto: Ivana Moura

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Uma família setentona

Um sábado em 30, texto de Luiz Marinho, direção de Valdemar de Oliveira

Não é nada fácil um grupo de teatro comemorar 70 anos. Muitos menos um grupo amador. Sem bem que a questão do “amadorismo” aqui não é um ponto crucial – não se relacionamos a palavra amador à ideia de falta de profissionalismo. O Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) foi responsável por muitos avanços no pensamento estético do teatro pernambucano. É só pensar que o TAP trabalhou com diretores como Ziembinski, Graça Mello e Bibi Ferreira.

Nessa trajetória, uma das peças fundamentais para o grupo é Um sábado em 30, texto de Luiz Marinho, direção de Valdemar de Oliveira. A montagem estreou no dia 8 de julho de 1963 no Teatro de Santa Isabel. E é justamente no palco mais nobre da cidade, com Um sábado, que o TAP celebra suas sete décadas numa minitemporada de hoje a domingo.

E a festa começa de maneira muito especial – com uma homenagem a Geninha da Rosa Borges; ela vai simbolicamente entregar as chaves da casa dessa família nordestina, patriarcal, a Renata Phaelante, que a partir de agora assume o papel de Dona Mocinha. Há ainda outras substituições – como é o caso de Fernando de Oliveira, que por questões de saúde, terá seu papel defendido por Adelson Simões.

Geninha da Rosa Borges recebe homenagem na estreia. Foto: Nando Chiappetta

Reinaldo de Oliveira, filho de Valdemar e responsável por levar adiante o TAP, admite que desta vez não foi fácil erguer a montagem. Foi preciso repassar o texto muitas vezes, as marcações. Mas Reinaldo diz logo que não muda nada na direção. “A direção é a original, a de Valdemar de Oliveira. Ele e Luiz Marinho discutiram como essa peça, foram construindo o resultado no palco juntos”.

Em novembro, Reinaldo lança Os palcos de minha vida, pela editora Bagaço. No livro, o médico e ator vai esmiuçar sua trajetória no TAP. Promete curiosidades, histórias de bastidores e mais um resgate histórico dessa companhia para o nosso teatro.

ENTREVISTA // RENATA PHAELANTE

Quais papeis você já fez na montagem? Entrou com quantos anos? E o quanto isso foi importante na sua formação profissional?
Entrei para o elenco de Um sábado em 30, em 1985, aos 12 anos de idade, no papel de Maria de Jesus, uma das filhas de Dona Mocinha, uma adolescente em fase colegial, papel que já havia sido defendido por minha mãe, Vanda Phaelante, há alguns anos. Mas em Um sábado em 30 acontece uma coisa muito interessante: existe uma personagem na peça, que é a Leninha, um papel que sempre é feito por uma criança; é claro que essa criança cresce muito rápido e, quando menos esperamos, ela não tem mais idade para fazer a criança. Daí geralmente há um remanejamento de papeis: quem faz a pequena, passa pro papel de Maria de Jesus e essa normalmente passa para o papel da filha mais velha, Maria das Mercês. Foi o que aconteceu comigo. Passei pro papel da filha mais velha, Maria das Mercês. Fique nesse papel por algum tempo, creio que uns cinco anos e fui remanejada para o papel de Filó, uma personagem pela qual fui e sou apaixonada. Filó é uma das empregadas da casa, que é iludida pelo filho do patrão. Hoje, estou prestes a defender com muita honra o papel de Dona Mocinha, feito há tantos anos por Geninha. Estou nervosa com o peso da responsabilidade mas, ao mesmo tempo, sinto-me agraciada por essa oportunidade e por mais esse aprendizado. Costumo dizer que Um sábado em 30, me inseriu no universo do naturalismo. É curioso. Às vezes tenho a sensação de que estou realmente em casa… as cenas são construídas de tal forma, que se torna confortável estar em cena. É maravilhoso ver os empregados à mesa, servindo-se de sopa e pão, comendo em cena. Sentir o cheiro da sopa que vem quentinha da casa de Reinaldo de Oliveira e que fica sendo aguardada fora de cena, pelo restante do elenco que está nas coxias… parece que as coxias são parte da casa de Seu Quincas e Dona Mocinha.É um aprendizado constante. Flagro-me rindo muito nos ensaios, com as mesmas tiradas que escuto há 20 anos!

Renata Phaelante como Filó

Que momento marcante você destacaria nessa sua trajetória com Um sábado?
São vários momentos que guardo com carinho! Talvez citasse a nossa viagem à Brasíllia, onde fomos tão bem recebidos e tivemos que dar espetáculos extras; mas sem dúvida o que é mais marcante é o convívio e o aprendizado. Contracenar com Dona Diná de Oliveira, “Sá Nana”, inesquecível “Sá Nana”, que hoje é tão bem representada por Zeza de Paula. Dona Diná era mesmo uma “grande dama”, uma mulher que quando entrava em cena, crescia de uma forma… E Vicentina do Amaral, a nossa “Vivi”, no papel da vitalina Quitéria, maravilhosa. Ela arrancava aplausos em cena aberta, com um simples “Bom dia!”, sua primeira fala no espetáculo. É lembrar e ter os olhos marejados. É uma história linda!

E a responsabilidade de assumir um papel que era de Geninha?!
Meu Deus! Só de pensar me dá aquele friozinho na espinha! Geninha é maravilhosa, de uma naturalidade que me deixa pasma. É uma grande responsabilidade mesmo, mas não tenho a pretensão de ser tão boa quanto Geninha! Apenas quero defender esse papel com muita dignidade e o que eu colher de frutos nisso, já é lucro! Darei o meu melhor! Espero que gostem e espero me divertir, como sempre me diverti atuando nesse espetáculo.

ELENCO atual de Um sábado em 30:
Reinaldo de Oliveira – Chico
Maria Paula – Sá Nana
Ivanildo Silva – Julião
Clenira Bezerra de Melo – Zefa
Rogério Costa – Major Paulino
Ivana Delgado – Quitéria
Éricka Costa – Maria das Mercês
Fabiana Melo – Maria de Jesus
Vanda Phaelante – Sá Luzia
Diná de Oliveira – Pacote
Renata Phaelante – Dona Mocinha
Alderico Costa Neto – Romeu
Hector Costa – Gustavo
Emerson Rodrigues / Thomas André – Vasco
Adelson Simões – Seu Severiano
Renato Phaelante – Seu Quincas
Gabriela Quental – Filó
Brenda Fernanda – Leninha
Maria Mattoso – Joana
Yluska Washington – Ama

Serviço:
Um sábado em 30
Texto: Luiz Marinho
Direção original: Valdemar de Oliveira
Quando: de 13 a 16 de setembro (quinta a sábado, às 20h; e domingo, às 19h)
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n)
Quanto: R$ 10 (preço único promocional)
Informações: (81) 3355-3323

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Mais teatro e cinema

Neste sábado estreia o espetáculo Auto do salão do automóvel, com direção de Kleber Lourenço e Stella Maris Saldanha, José Ramos, Evandro Lira, Alexandre Guimarães e Roger Bravo no elenco. Esse projeto faz parte de uma trilogia: um resgate de montagens realizadas por companhias importantes na história do teatro pernambucano. Auto, por exemplo, texto de Osman Lins, foi encenada em 1970, sob direção de José Pimentel, pelo Teatro Popular do Nordeste (TPN). As sessões do espetáculo serão no Teatro Hermilo, sábados e domingos, às 18h, até o dia 21 de outubro.

Mas antes disso, Stella Maris e Cláudio Bezerra lançam hoje o documentário Os fuzis de dentro para fora. É um curta que mostra o processo de montagem de Os fuzis da senhora Carrar, primeira montagem da trilogia, de Brecht, que foi encenada em 2010, com Stella no papel principal. Será às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife.

Os fuzis da senhora Carrar foi a primeira montagem da pesquisa Transgressão em três atos. Foto: Val Lima/Divulgação

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