Arquivo mensais:junho 2011

Festival de Londrina leva aos palcos 49 produções

Muitos espetáculos que compõem a grade do Festival Internacional de Londrina (Filo) já estão com ingressos esgotados. A mostra, que começou na última sexta-feira (10) e segue até o dia 26 de junho, está em sua 43ª edição. A programação conta com 37 produções nacionais e 12 espetáculos internacionais.

A abertura foi com o Ballet de Londrina, que apresentou A sagração da primavera no Teatro Ouro Verde. É a releitura da companhia para a revolucionária obra de 1913 que tinha música de Stravinsky e coreografia de Nijinsky. Ontem, foi a primeira apresentação de Antes da coisa toda começar, da Armazém Companhia de Teatro. A peça será encenada novamente hoje. A apresentação recebeu elogios de espectadores pelo twitter. (Vimos a montagem em Curitiba. Confira aqui a crítica).

Antes da coisa toda começar, da Armazém Cia de Teatro. Foto: Pollyanna Diniz

Na sexta e no sábado, outra peça que vimos no Festival de Curitiba se apresenta em Londrina: Antes do fim, da Marcos Damaceno Companhia de Teatro. A peça é inspirada no mito grego de Ifigênia e traz a história de uma família marcada pela partida de uma filha (Rosana Stavis). Muitos conflitos e traumas são revelados aos pouquinhos aos espectadores. A iluminação de Beto Bruel e Daniele Regis e a cenografia de Marcos Damaceno acentuam o aspecto sombrio, as lacunas, a separação, a solidão, as coisas que ficaram para trás, mal resolvidas, a distância e o medo causados pelo mar, pelo inesperado. Além de Rosana Stavis, o elenco tinha ainda Zeca Cenovicz, Samir Halab, Maia Piva e Eliane Campelli. Rosana Stavis, aliás, se desdobrou, já que ela também estava (e ainda está) na peça da Armazém. No Filo, os ingressos para a montagem já estão esgotados.

Rosana Stavis integra também elenco de Antes do fim. Foto: Pollyanna Diniz

Entre as atrações internacionais, ainda há ingressos, por exemplo, para Cuestión de princípios, do Uruguai. Vimos a peça no último Janeiro de Grandes Espetáculo (leia a crítica), que leva ao palco o relacionamento de pai e filha, que começa a ser reestruturado a partir de uma relação comercial. Ela precisa escrever a história do pai e é obrigada a reviver as suas próprias lembranças.

Há ainda espetáculos como Persona Ingmar Bergman, do Teatro Turim, de Portugal; II Calapranzi, do Cantieri Tearali di Koreja, da Itália; os franceses da Compagnie Sens Dessus-Dessous; e a Familie Floz, da Alemanha.

Apenas um grupo pernambucano participa do Filo. O Poste Soluções Luminosas encena Cordel do amor sem fim, que tem direção de Samuel Santos e conta a história de três irmãs que vivem numa cidade às margens do Rio São Francisco. (Confira aqui a crítica da peça). Os ingressos para as duas apresentações, aliás, nos dias 18 e 19, já estão esgotados.

Além do grupo de Samuel Santos, o produtor Paulo de Castro deve circular por Londrina para garimpar atrações para o próximo Janeiro de Grandes Espetáculos.

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Dança contemporânea no Dona Lindu

Lua Cambará faz última sessão antes de turnê . Foto: Fernando Azevedo

Já que estamos falando em dança, vamos aproveitar para dar uma dica para esta terça-feira à noite. O Ária Social apresenta o musical Lua Cambará às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu.

O elenco é formado por 52 jovens e conta ainda com a participação da bailarina Cecília Brennand, que assina a coordenação geral da montagem. A coreografia e a direção são de Ana Emília Freire e Carla Machado e a direção musical e a regência de Rosemary Oliveira.

Lua Cambará, que estreou em agosto do ano passado, é inspirada na obra de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima, com música de Antonio Madureira. A coreografia traduz em dança contemporânea a história de uma mulher apaixonada que, envolvida em assassinatos, é condenada a vagar eternamente.

Depois da apresentação no Dona Lindu, o grupo segue para a sua primeira temporada fora do Recife. O Ária Social se apresenta no Rio de Janeiro no dia 06 de julho, no Teatro Carlos Gomes; em São Paulo, nos dias 09 e 10, no Teatro Paulo Autran, no SESC Pinheiros; em São João Del Rey (MG), no dia 12 de julho, no Teatro Municipal de São João Del Rey; e em Ouro Preto (MG), no dia 14, no Teatro de Ouro Preto.

Lua Cambará
Quando: nesta terça (14), às 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça, Parque Dona Lindu, Avenida Boa Viagem
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3355-9823

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Oficinas de dança

A 9ª Mostra Brasileira de Dança está marcada para acontecer somente entre os dias 10 e 17 de julho, mas já estão abertas as inscrições para as oficinas promovidas pelo festival. São seis opções para iniciantes, todas gratuitas, e seis oficinas de aperfeiçoamento, para bailarinos e coreógrafos. Nesse último bloco, apenas a oficina Corpo Cartoon é gratuita; as outras custam R$ 30 cada. As inscrições podem ser feitas nos locais de realização de cada oficina. É preciso preencher uma ficha e levar um breve currículo.

Confira quais são as oficinas disponibilizadas:

Iniciantes:
Período: 11 a 15 de julho. Inscrições gratuitas no local de cada oficina, até 01/07 (ou quando as vagas forem preenchidas). Faixa etária: a partir de 12 anos

Ciclos Festivos Pernambucanos
Vivência prática e teórica de Danças Populares como Caboclinhos (Ciclo Carnavalesco), Xaxado (Ciclo Junino) e Guerreiro/Galante (Ciclo Natalino), proporcionando a valorização da cultura popular.
Professora: Anna Miranda – Graduada em Licenciatura em Educação Física pela UPE; professora e coreógrafa do Balé Popular do Recife durante 12 anos; diretora e coreógrafa da Cia. de Dança Perna de Palco desde 1997; e diretora da Escola de Frevo Maestro Fernando Borges desde 2009.
Horário: 14h às 17h. Vagas: 30.
Local: Instituto Shopping Recife (Rua Jonathas de Vasconcelos, 57, Boa Viagem – Informações: 3328-3675).

Giordani Gorki vai ministrar oficina sobre movimento e ciência

Movimento e Ciência: A Dança Baseada em Evidência
Uma introdução à pesquisa científica relacionada à prática de dança. O objetivo é introduzir conceitos relacionados à fisiologia do exercício e a aprendizagem motora aplicados ao ensino e a prática de dança, assim como apresentar uma breve introdução à educação somática e sua aplicação na dança contemporânea.
Professor: Giordani Gorki – Fisioterapeuta graduado pela European School of Physiotherapy (Amsterdam – Holanda); ex-bailarino com carreira internacional (Alemanha, Índia, França, Brasil) e foco quase que exclusivamente na dança-teatro; pesquisador do movimento humano; coreógrafo e professor de dança.
Horário: 9h às 12h. Vagas: 25.
Local: Escola Municipal de Frevo Maestro Fernando Borges (Rua Castro Alves, 440, Encruzilhada. Informações:3355-3102).

Cavalo Marinho
A abordagem dos movimentos de dança no Cavalo Marinho, ressaltando ainda cacoetes de alguns personagens do folguedo, além das pisadas e a dança do São Gonçalo.
Professor: Paulo Henrique Albuquerque – Secretário do Maracatu Piaba de Ouro e da Associação dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco. Iniciou seu aprendizado com o Mestre Salustiano e o seu pai, João Salustiano, além de ter tido como outros mestres, Zé Alfaiate, Mestre Grimário do Cavalo Marinho Boi Pintado e Paulinho do Caboclinho 7 Flechas.
Horário: 9h às 12h. Vagas: 30.
Local: Maracatu Piaba de Ouro (Rua Curupira, 125, Cidade Tabajara/Olinda – Informações: 3372-5986).

Corpo em Movimento
A oficina abordará movimentos pendulares que oferecem ao corpo uma diferente qualidade de movimento, investigando ainda a transição em relação ao espaço, pelos diversos níveis, tendo influência da dança clássica, dança moderna, capoeira e frevo em união para dar suporte à técnica pesquisada.
Professor: Ivaldo Mendonça – Bailarino, professor de dança e coreógrafo. Já integrou a Cia. dos Homens, Deborah Colker Cia. de Dança (RJ) e Cia. de Danças de Diadema (SP), além de ter coreografado para a Compassos Cia. de Danças, Trupp Cia. de Dança, Cia. Vias da Dança, Icógnum Cia. de Dança, Paracuru Cia. de Dança (CE) e Sem Censura Cia. de Dança (PB). Ministrou ainda oficinas na Amostra Contemporânea de Joinville (SC), Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE), Porto Alegre em Cena (RS) e Festival Internacional de Dança do Recife.
Horário: 14h às 17h. Vagas: 25.
Local: Aria Espaço de Dança e Arte (Av. Canal de Setúbal, 766, Piedade/Jaboatão dos Guararapes – Informações:3341-1014).

Ivaldo Mendonça é bailarino, professor e coreógrafo. Foto: Amir Sfair

Contato/Improvisação
Proporcionar ao aluno conceitos sobre técnicas de Educação Somática e do Sistema Laban/Bartenieff, para melhor reconhecer o corpo, apoios, transferência de peso, centro e periferia, dinâmicas de movimento individuais e coletivas, improvisação dirigida e criação artística, com bases e princípios que norteiam o contato-improvisação.
Professor: José W. Júnior – Licenciando em Dança pela Universidade Federal de Pernambuco; bailarino, atualmente integrante da Cia. Etc. e Acupe Grupo de Dança; coreógrafo, pesquisador em dança e arte educador da ONG Grupo de Apoio Mútuo Pé no Chão.
Horário: 14h às 17h. Vagas: 30.
Local: Espaço Endança – Instituição Membro do Conselho Internacional de Dança (Rua Jerônimo de Albuquerque, 187, Casa Forte. Informações: 3267-5025).

Dança Afro
Vivência prática e teórica em um processo criativo de elementos da elevação da herança cultural afro brasileira, com pesquisa sobre a historicidade e costumes da cultura africana.
Professor: Tiago Ferreira – Professor de Educação Física; Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade ESEF/UPE e em Dança e Consciência Corporal pela Universidade Gama Filho; coreógrafo e pesquisador do Bacnaré (Balé de Cultura Negra do Recife), com espetáculos já apresentados na França, Bélgica, Inglaterra, Polônia, Espanha, Alemanha, Grécia e Taiwan.
Horário: 14h às 17h. Vagas: 25.
Local: Núcleo de Arte e Cultura/DEX – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Recife (Av. Luiz Freire, 500, Cidade Universitária. Informações: 2125-1655/1615)

Aperfeiçoamento:
Inscrições até 01/07 ou até o término das vagas. Faixa etária: a partir de 14 anos. Inscrição: R$ 30 (a oficina Corpo Cartoon é gratuita)

Dança Moderna/Contemporânea
O universo da dança moderna e contemporânea, tendo como foco a técnica da coreógrafa norte americana Jennifer Muller.
Professor: Marcelo Pereira (PE/Suíça) – Bailarino, professor, coreógrafo e diretor da Escola de Ballet Marcelo’s Move, na Suíça. Como intérprete, participou de importantes festivais de dança no Brasil, Europa e Estados Unidos, ministrando, com frequência, workshops de ballet moderno e contemporâneo.
Dias: 11 a 15/07, das 9h às 12h. Vagas: 28.
Local: Academia Fátima Freitas (Rua Desembargador João Paes, 214, Boa Viagem. Informações: 3467-1140).

Hip-Hop: The Next Level
Um mergulho na filosofia do hip-hop, através dos passos, músicas e história deste movimento artístico .
Professor: António Silva (Portugal) – Bailarino e coreógrafo, campeão mundial de hip-hop em 2010. Tendo formação com mestres como Don Campbell, Milo Levell, Sugapop, Shayne Sparks, Mike Song (USA), Sonia Mvondo (FRA) e Fidel Buika (ESP), já coreografou para vários artistas internacionais, entre eles, Jennifer Lopes, Flow 212, Jey Vachiya, T-Love, Technotronic, Rozalla e Boss AC.
Dias: 11 a 15/07, das 14h às 17h. Vagas: 55.
Local: Geraldão – Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Avenida Mascarenhas de Moraes, Imbiribeira. Informações: 3355-1200 / 3355-1766).

Antonio Silva é campeão mundial de hip-hop. Foto: Seven Agency

Ballet Clássico
Conceitos teóricos e práticos dos princípios e conteúdos do ballet clássico serão abordados, além dos elementos da técnica, terminologia, história, pedagogia e método de aplicação.
Professor: Flávio Sampaio (CE) – Ex-bailarino e maitre de ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e professor do Curso de Dança da UniverCidade (RJ). Fundador do Curso de Dança da Universidade Gama Filho, é ainda autor dos livros Ballet Essencial e Ballet Passo a Passo.
Dias: 11, 12 e 13/07, das 9h às 12h. Vagas: 28.
Local: Espaço Endança – Instituição Membro do Conselho Internacional de Dança (Rua Jerônimo de Albuquerque, 187, Casa Forte. Informações: 3267-5025).

Corpo Cartoon
Estimular a criatividade e a inventividade dramatúrgica, percepção e imaginação como ferramentas de interação entre corpo e imagem, propondo a animação de desenhos a partir do impulso, da pulsão, da potência de ação e do deslocamento corporal. Com isso, experienciar a distorção de imagens, formas, proporções e a hibridez antropomórfica presente nos cartoons.
Professores: Kleber Damaso*, Guilherme Wohlgemuth, Viviane Domingues e Raoni Gondim (GO).
*Artista, pesquisador e professor da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG. Graduado em Dança pela UNICAMP, começou sua formação em 1994 com Henrique Rodovalho. Já foi contemplado com a Bolsa Vitae de Artes 2005 e a Bolsa de Estimulo à Criação da Funarte em 2008.
Dia: 12/07, das 9h às 13h. Vagas: 20.
Local: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93, 1º andar, Bairro do Recife. Informações: 4101-1640).

Jomar Mesquita é diretor da Mimulus Cia de Dança. Foto: Guto Muniz

Composição Coreográfica Contemporânea em Danças de Salão
Proporcionar ferramentas teórico-práticas para composições coreográficas, diferenciando entre os trabalhos de criação com objetivo artístico, e os trabalhos que objetivam o entretenimento, utilizando a técnica da desconstrução e improvisação na dança de salão.
Professor: Jomar Mesquita (MG) – Professor, coreógrafo e bailarino, diretor da Mimulus Escola de Dança desde 1990, onde vem desenvolvendo uma linguagem própria e inovadora com as danças a dois.
Dias: 13 (das 9h às 12h), 14 e 15/07 (das 14h às 17h). Vagas: 80 (40 casais).
Local: Atos Escola de Dança (Rua Cônego Barata, 436, Tamarineira. Informações: 3269-7066.

Ballet Clássico
Primando por exercícios de barra e centro do ballet clássico, tendo como enfoque a escola russa, as aulas aprimorarão uma série de técnicas de alongamento, fortalecimento muscular, coordenação, orientação espacial e temporal.
Professor: Luiz Roberto (PE) – Professor, bailarino e coreógrafo, com formação em ballet clássico, jazz e contemporâneo. Dentre as companhias que dançou, destacam-se Joyce Ballet (SP), Ballet do Terceiro Mundo (RJ), Corpovivo (RN) e Cia. dos Homens (PE), onde também foi coreógrafo.
Dias: 13, 14 e 15/07, das 15h às 17h. Vagas: 24.
Local: Aria Espaço de Dança e Arte (Av. Canal de Setúbal, 766, Piedade/Jaboatão dos Guararapes – Informações:3341-1014).

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Theatro Municipal de São Paulo é reaberto

Theatro Municipal de São Paulo será reaberto nesta sexta. Fotos: Prefeitura de SP

Três anos de reformas e restaurações chegaram ao fim. O Theatro Municipal de São Paulo será reaberto neste fim de semana com concerto da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coral Lírico, e do Quarteto de Cordas, além da participação de solistas. A regência será de Abel Rocha. Hoje e amanhã, as apresentações são fechadas para convidados, mas no domingo, dia 12, três meses antes de completar 100 anos, o público em geral voltará à casa.

O investimento na reforma do Municipal ficou em torno de R$ 28 milhões, mas o processo não ocorreu sem atropelos. As obras começaram em 2008, o teatro fechou mesmo no mês de Dezembro de 2009 e a expectativa era de que fosse reaberto em Agosto do ano passado, mas problemas com o processo de licitação impediram que o prazo fosse cumprido.

Uma matéria do Estadão sobre a reabertura da casa cita, inclusive, um pernambucano. João Ventura da Silva, 58 anos, é funcionário da Telem, empresa especializada em iluminação e cenotecnia responsável pela renovação do palco, que entrou no projeto de reforma há dez meses. Além de João, mais de 100 operários estão envolvidos na reforma.

Foram instalados equipamentos de áudio e vídeo, 70 varas do cenário, motorizadas e mecânicas (antes cada vara não suportava mais do que 150 quilos; hoje, são 900), 600 refletores. De acordo com o site da prefeitura de São Paulo, “as obras foram divididas em três fases e tiveram 85% de cada uma delas, custeadas com recursos do BID, e os 15% restantes pagos pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

A primeira, no valor de R$ 7,2 milhões, conferiu a reforma do salão nobre (piso e vitrais), da fachada, além do restauro do restaurante. A segunda, no valor de R$ 19 milhões, contemplou a reforma das poltronas e atualização tecnológica do palco. A terceira e última, no valor de R$ 1,5 milhão, se refere à pintura e restauração interna do prédio”.

Programação – Se o mês de junho será dedicado à música, em julho, o palco do Municipal será da dança. Estão previstas apresentações de companhias como o Ballet Stagium, o Balé da Cidade de São Paulo (com suas duas novas coreografias) e a São Paulo Companhia de Dança. A comemoração do centenário, em setembro, será com a ópera Rigoletto, de Verdi, que terá direção cênica de Felipe Hirsch e cenografia de Daniela Thomas. (Confira aqui a programação do Theatro Municipal)

O corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo é composto pela Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano e as Escolas de Dança e de Música de São Paulo.

Na comemoração do centenário, ópera de Verdi terá direção cênica de Felipe Hirsch

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Cirque du Soleil volta a Pernambuco

Varekai deve ser apresentado por aqui em 2012

Existe algo mais animador do que se estar diante da possibilidade de que tudo é possível? Em outra perspectiva, nada é impossível. Esse mundo extraordinário fica no fundo de uma floresta, no topo de um vulcão, e se chama Varekai. Lógico que isso é ficção, um terreno que encanta e alimenta sonhos e imaginação. O espetáculo do Cirque du Soleil, que chega ao Brasil em setembro e só acampa no Recife em 2012, traz como atrativo quase irresistível o gancho da celebração da vida, com explosão de energia e variedade de cores e acrobacias. No Recife, a companhia canadense deve ocupar o mesmo espaço no Complexo Salgadinho, mas tudo isso ainda está em negociação.

O discurso da coletiva de imprensa, realizada segunda pela manhã, em São Paulo, reforça essa ideia. Varekai foi criado em 2002 e já foi assistido por mais de seis milhões de pessoas. No Brasil vai circular por oito capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador. Serão 21 meses no Brasil. A estreia está marcada para o dia 15 de setembro, em São Paulo, e os ingressos para estas apresentações começam a ser vendidos hoje. Na capital paulista, o Varekai fica 11 semanas e em seguida vai para o Rio de Janeiro.

Dança Georgiana, um dos números do espetáculo

O Bradesco é o patrocinador exclusivo da turnê. Devido à polêmica gerada em 2006 com os incentivos públicos da Lei Rouanet, todo investimento do patrocínio é direto. Os valores não foram divulgados pelo diretor de marketing do Bradesco, Jorge Nasser, que argumentou que são informações estratégicas restritas à política de marketing. E os clientes rede terão alguns privilégios, como comprar antes e com valores divididos. As outras vendas serão comercializadas duas semanas antes do espetáculo começar.

“Na língua cigana, Varekai significa qualquer lugar, e esse espírito nômade representa a vida no circo com ousadia, números aéreos que surpreendem pela grandiosidade, além de acrobacias excepcionais”, vende o espetáculo o presidente da T4f (Time for fun), Fernando Alterio.

Alguém lembrou das chinesinhas de Quidam?!

O diretor artístico do Cirque du Soleil, Mathieu Gatien, começou a coletiva dizendo que apesar de “Varekai nunca ter vindo ao Brasil, o Cirque se sentia em casa pelo espírito festeiro do brasileiro”. Ele também explicou que a história se aproxima da de Ícaro, herói da mitologia grega que caiu no mar ao tentar chegar perto demais do Sol. Mas a variação ocorre quando o protagonista aterrissa numa terra misteriosa. Lá, ele encontra uma personagem feminina, que se transforma no final. Com o vigia e o guia, eles formam as quatro figuras principais da história, criada e dirigida por Dominic Champagne.

Para reforçar seu argumento sobre a importância das famílias investirem no espetáculo, Gatien declarou que não diria nada de novo, “com tantas catástrofes no mundo, as pessoas precisam da beleza, que não acessível a todos”. Ele acredita que o espetáculo pode proporcionar esse caminho para fugir da dura realidade e alimentar de energia os espectadores.

Trecho de Vôo de Ícaro foi apresentado aos jornalistas

Para os quase 100 jornalistas que participaram da coletiva (40 deles trazidos de outros estados) foram exibidos dois números. Os mergulhos aéreos de Ícaro, interpretado pelo artista russo Anton Chelnokov, promoviam contorções na rede que o mantinha cativo. Há uma brasileira no espetáculo, “uma pérola”, como a chamou o diretor artístico do Soleil. Ela participa do trapézio triplo, que ocorre no primeiro ato.

*A jornalista viajou a convite do Cirque du Soleil

Brasileira participa do número Trapézio triplo

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