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Ao som da música preferida

Aquilo que meu olhar guardou para você, do Grupo Magiluth, na Mostra Capiba 2012. Foto: Pollyanna Diniz

Noite de domingo. A Avenida Norte tranquila de fazer gosto. Enquanto dirijo em direção ao Teatro Capiba escuto uma música e vou rememorando. Já tinha visto Aquilo que meu olhar guardou para você, do Grupo Magiluth, três vezes: na estreia, no Teatro Hermilo Borba Filho, na temporada no Joaquim Cardozo, e no Apolo, durante o Trema! – Festival de Teatro de Grupo do Recife. Ah…com um detalhe importante: tudo já devidamente registrado em palavras.

Fui me perguntando se ainda encontraria algo novo; se de alguma forma me surpreenderia. E olhe que nessas elucubrações Candeias-Casa Amarela preciso confessar que veio uma vontade enorme de dar um Ctrl C + Ctrl V em algum texto meu mais antigo. Será que poderia ser considerado plágio? Irônicos e sarcásticos que são, os integrantes do Magiluth até me apoiariam. Seria certamente uma crítica sucesso de compartilhamentos no Face, carentes que estamos de pertinências, amantes de polêmicas vazias.

Mas ‘plagiando’ Pedro Wagner, numa entrevista que fiz com o grupo por conta da estreia do terceiro trabalho do ano – Luiz Lua Gonzaga -, “teatro é foda”. Principalmente para quem passa oito horas do dia numa sala já não tão calorenta no Bairro do Recife; para quem enxerga nisso meio e fim; para quem ama tanto que é capaz de dar a cara a tapa. Minha dedicação como jornalista e ‘crítica’ nem é tanta assim. Mas para mim, assim como observo que para o Magiluth, “é um negócio sério pra caralho”, não é Pedro?

Por isso que a dúvida, logo que começa a sessão da Mostra Capiba, se esvai. Sempre tem algo novo. Sempre algo é revelador. Um olhar, um gesto, uma palavra que você nem tinha percebido da última vez. Uma delicadeza, uma poesia ou até mesmo uma grosseria. Aquilo que meu olhar guardou para você, que surgiu a partir de um encontro com o Teatro do Concreto, de Brasília, várias fotos do Recife e a experiência com o diretor Luiz Fernando Marques, do grupo paulista XIX, é uma montagem extremamente viva. Pulsante. E como cresceu desde a estreia, considerada caótica pelo grupo, em janeiro.

Peça estreou em janeiro, participou de festivais e teve temporadas

São questões importantes discutidas sem pretensões formais ou acadêmicas. Sem a pompa e circunstância que muitas vezes alguns levam ao palco. Que lugar é esse do ator que parece não se vestir de um personagem? Que é chamado pelo próprio nome na peça? Que lugar tem essas memórias e as experiências pessoais levadas ao palco? Que importa a mim saber que Erivaldo Oliveira queria ser padre ou que o avô de Giordano trabalhava no Mercado de São José? Mas peraí – será que tudo isso é mesmo verdade? Quais são os limites entre ficção e realidade? De que forma o público pode se posicionar diante de um espetáculo desses? Será que o público deseja ser coautor?

Muitas perguntas que não precisam ser respondidas no sopro. Ou enquanto dura a montagem. Mas que fazem parte de uma linguagem que não pode ser ignorada. Que certamente tem admiradores, mas também críticos. Principalmente com relação a uma questão por demais inquietante: o que é ser ator de verdade? Será que esses atores – e aí isso é muito mais amplo do que o Magiluth – que estão embarcando por esses caminhos também se ‘sustentam’ em montagens tradicionais?

No palco do Teatro Capiba

É importante dizer que não vi as primeiras montagens do Magiluth – Corra e Ato. Mas desde Um torto percebo um amadurecimento de linguagem, de experimentação, de dramaturgia e também nos próprios atores; além, é claro, da experiência de gerir um grupo e conseguir manter um trabalho continuado. Um torto, por exemplo, traz muitas questões que só vão ser discutidas de forma mais clara em Aquilo que meu olhar guardou para você; e talvez se aproximem do público de maneira mais efetiva com Luiz Lua Gonzaga, que eu ainda não vi, mas que é a primeira montagem do grupo pensada para a rua. O canto de Gregório e Um torto Viúva, porém honesta são experiências com dramaturgias mais formais, mas nem por isso menos instigantes. Pelo contrário – são peças fortes, de muita ironia, sarcasmo, de construção de um discurso.

Público é levado ao palco e tem surpresas

Talvez na Mostra Capiba, em muito por conta da proximidade que o teatro proporciona com o público, tenha sido a minha melhor experiência com Aquilo que meu olhar guardou para você. Um momento para perceber mais de perto a dor da partida, os amores desfeitos, a busca por uma tal verdade. E para acompanhar a surpresa do público, a reação ao ter que subir ao palco, a surpresa de receber uma carta, de ouvir a música preferida tocar na peça.

Fotografias do Recife foram utilizadas na construção da montagem

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Equilíbrio nos trilhos de Williams

Propriedade condenada, texto de Tennessee Williams, direção de Érico José. Foto: Pollyanna Diniz

Quem conheceu Tennessee Williams diz que estar ao lado dele não era exatamente agradável. O dramaturgo e diretor Arthur Laurents, em entrevista a Richard Eyre, registrada no livro Talking Theatre, diz: “You should never have met Tennessee. He was usually drunk. He made silly jokes. I didn’t know him all that weel. He wasn’t the kind of person you wanted to spend time with. For me particularly because I revered his work, so I didn’t want to be disappointed in the person”.

Bêbado ou não; perturbado por um biografia punk-hardcore, que inclui uma lobotomia sofrida pela irmã; Williams era genial. Tanto é que foi o vencedor do Pulitzer por duas vezes, com Um bonde chamado desejo e Gata em teto de zinco quente. A história guardada na memória e na gaveta do encenador Érico José por alguns anos, no entanto, não é desses mais badalados, que viraram inclusive filme, mas o texto curto Propriedade condenada, de 1946. Foi essa a montagem (o texto foi traduzido por Diego Albuck) que Uerla Cardoso e Augusto Nascimento, da Escola de Teatro da UFBA, apresentaram no último sábado na VI Mostra Capiba de Teatro.

O texto de Tennessee é extremamente político. Fala do esfacelamento de um sociedade a partir de uma história particular: da garota Willie – a mãe dela fugiu com um homem, o pai desapareceu, a irmã foi abusada e morreu de tuberculose, e a menina herdou os seus amantes. Um enredo por demais indigesto. Willie e o adolescente Tom se encontram nos trilhos de um trem e é quando Willie começa a contar ao amigo parte da sua história.

Embora seja forte e fundamental, não é só no texto que está o vigor da montagem proposta por Érico José e por seu assistente de direção Vinícius Lírio; mas sim no trabalho de corpo dos jovens atores. Érico partiu das suas pesquisas sobre butô e biomecânica para levar ao palco algo que não tem necessariamente a ver com emoção – mas com energia. Há uma interação entre os atores que transcende o diálogo.

Para completar, as cenas são construídas como verdadeiras coreografias, como a entrada do garoto com uma pipa; a dança dos dois; um rio que aparece nos meios do trilho. A montagem também é rica em signos que podem ser interpretados a partir do olhar de cada espectador. Os personagens, por exemplo, têm os corpos pintados de branco numa referência clara ao butô, o que não exclui outras camadas de significados.

Pode existir, por exemplo, uma relação com o imaginário, com o sonho, com o surreal – em certo momento Tom diz algo do tipo: “mas essas histórias parecem ter sido inventadas, Willie”. Será que aconteceram mesmo? Há ainda uma dicotomia que se estabelece muito – entre o equilíbrio e o desequilíbrio; desde o andar nos trilhos, até a relação de energia entre os dois atores.

Apesar de muito jovens, Uerla e Augusto estão muito bem em cena (até cantam em inglês). Cenografia (trilhos de madeira cortam o palco) e iluminação ajudam na tarefa de trazer o espetáculo ainda mais para perto do público. Se o texto é mais um dos elementos dessa encenação, tudo parece ter sido muito bem dosado. E, além de tudo, Propriedade condenada ainda serve para mostrar como as pesquisas surgidas dentro da universidade podem ser levadas ao palco de forma muito bem sucedida.

Uerla Cardoso como a garota Willie

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Do exercício de se desnudar

Performance Sereia no escuro abriu a VI Mostra Capiba. Foto: Pollyanna Diniz

O poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, um dos precursores da performance, lá no início do século 20, queria mesmo ‘causar’. Aplauso? “Era uma coisa medíocre, enfadonha, vomitada ou excessivamente bem digerida”. No livro A arte da performance – Do futurismo ao presente, RoseLee Goldberg conta que Marinetti inclusive sugeria artifícios para que os performers pudessem deixar o público com raiva – ensinava a passar cola nas cadeiras ou vender o mesmo ingresso para duas pessoas. Fiquei pensando nisso quando terminou a performance Sereia no escuro, apresentada pelo ator, diretor, figurinista, cenógrafo e professor Marcondes Lima na abertura da VI Mostra Capiba de Teatro, na última sexta-feira. Não…Marcondes não foi vaiado. De forma alguma. Não era o caso e, mesmo que fosse, o nosso público hoje parece muito mais socialmente engessado.

É por que no debate, que geralmente é realizado depois da sessão, Marcondes trouxe o questionamento: como a plateia receberia aquela performance? Um espetáculo fragmentado, baseado no improviso, que não explica exatamente onde quer chegar. Alguém disse que era como acompanhar um sonho. Sem amarras ou definições pré-concebidas sobre o que vamos encontrar. Um personagem, uma dramaturgia, um cenário, um figurino. Que bom que existiram as vanguardas artísticas. Que bom que o mundo mudou. Que bom que Marcondes Lima é turrão e não desistiu quando alguém disse que ele nunca seria um ator. Não com aquela voz.

Quem pode conhecer os nossos próprios limites senão nós mesmos? E palco nem é divã, lembra Marcondes Lima durante a performance. Mas lá cabem todos os sentimentos do mundo. Respostas e dúvidas. Geralmente mais as últimas. Se fosse pra tirar uma lição – que não, mais uma vez, não é o caso – talvez: ‘sê inteiro’. Vai lá, se joga, se lasca de trabalhar, se mata, ama, vive. O palco não aceita meio termo. Lembro de Fernanda Montenegro numa das suas milhares de entrevistas dizendo algo do tipo – esqueça a ideia de ser ator…vá fazer outra coisa. Mas se essa ausência começar a doer, a cortar, a não te deixar respirar, volte.

Um homem de teatro: Marcondes Lima é ator, diretor, figurinista, cenógrafo, professor

Marcondes Lima transpira teatro e mostra isso de forma muito significativa no palco. Se alguém deu a sentença de que o problema estava na voz, tantos anos depois ele exercita a técnica e mostra o que é capaz de fazer; exibe as suas potencialidades e, porque não, as suas deficiências? Da mesma forma que brinca com a voz, constrói imagens plasticamente belas e que emocionam: como na cena em que veste uma saia cheia de pérolas – e vai puxando as pérolas, uma a uma, elas caem, seguras por fitas vermelhas.

Em Sereia no escuro Marcondes se apropria não só do teatro, mas da dança e do canto. São fragmentos, como já foi dito – ele começa lendo as várias definições de sereia; mostra a imagem da cidade pequena em que nasceu e explica que lá já se sentia uma sereia – um ser híbrido, inadequado, em constante mutação. E o que poderia ser apenas uma aula-espetáculo (o que certamente já seria muito pertinente, diante da experiência que esse homem de teatro possui) se transforma numa performance plena de significados, mas que deixa muitas lacunas por serem preenchidas – ainda bem.

A mesma performance foi apresentada anos atrás. Marcondes tinha vivido a morte de um amigo, estava com a cabeça fervilhando por causa do mestrado e decidiu que precisava movimentar o corpo. O convite de Breno Fittipaldi, curador da Mostra Capiba, trouxe de volta aquela pulsação. Se há hoje uma consciência muito maior no palco, das limitações, das opções estéticas, da missão, Marcondes Lima não perdeu a vontade de arriscar, de se desnudar, de se desmanchar, de vencer os medos. Ah, se existissem mais Marcondes Lima no teatro! O público talvez se prendesse menos na obrigação social de aplaudir – ocupados que estaríamos vivendo um momento juntos. Como deveria ser sempre.

Performance mistura teatro, dança e canto

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To the light

Outro lado, montagem do grupo mineiro Quatroloscinco – Teatro do Comum. Foto: Pollyanna Diniz

“É muito triste quando não se morre depois da morte”. Quando tudo antes já tem tons de cinza e a liberdade é uma ilusão. Quando perdemos a noção de há quanto tempo estamos presos. Em nós mesmos? Tentando resolver os nosso cubos mágicos? Algum dia terão solução? Precisam de solução? Porque é esta a realidade a que estamos ligados? Afinal, as combinações matemáticas são infinitas. A montagem Outro lado, do grupo mineiro Quatroloscinco – Teatro do Comum, é assim. Repleta de questionamentos contemporâneos, de agonias e desesperos de um ser aprisionado, que aguarda o tempo passar, algo mudar.

Lembrei do trecho de um texto de Ítalo Calvino. Foi exatamente assim que a peça reverberou em mim: “Palavras que me fazem refletir. Porque não sou um cultor da divagação; poderia dizer que prefiro ater-me à linha reta, na esperança de que ela prossiga até o infinito e me torne inalcansável. Prefiro calcular demoradamente minha trajetória de fuga, esperando poder lançar-me como uma flecha e desaparecer no horizonte. Ou ainda, se esbarrar com demasiados obstáculos no caminho, calcular a série de segmentos retilíneos que me conduzam para fora do labirinto no mais breve espaço de tempo. Desde a juventude, já havia escolhido por divisa a velha máxima latina Festina lente, ‘apressa-te lentamente’.”

Peça foi encenada semana passada, durante o Trema! Festival de Teatro de Grupo do Recife, organizado pelo Magiluth

Na montagem, quatro pessoas (Assis Benevenuto, Ítalo Laureano, Marcos Coletta e Rejane Faria) estão enclausuradas num lugar. Já foi um bar. E todas as noites eles aguardam (ou não? será que acreditam?) que o público venha, se acomode nas cadeiras e a cantora possa, finalmente, depois de dois anos de espera, estrear o seu novo show com músicas de Nina Simone.

Grupo esteve no Recife pela primeira vez

Parece um labirinto. Como a instalação To the light, que Yoko Ono montou na Serpetine Gallery, em Londres, em junho deste ano. Com a diferença de que lá havia luz; mesmo que a saída fosse incerta. E em Outro lado as esperanças vão minguando aos poucos e o medo do que está por vir pode aterrorizar. Porque quem saiu ainda não voltou? O medo engessa. Até provoca lembranças, memórias, questionamentos. Mas engessa de uma tal forma…

Outro lado é fruto de um trabalho de criação coletiva. O texto é de Assis Benevenuto e Marcos Coletta – com interferência dos outros atores que compõem o grupo. E a direção é assinada pelos quatro integrantes. Todos estão bem em cena – embora o trabalho de Ítalo Laureano seja o destaque. A iluminação da peça, criada por Marina Arthuzzi, nos traz o clima de penumbra; e é capaz de compor lindas imagens com o cenário de Daniel Herthel. Os ventiladores no palco são tão simples – e tão poeticamente belos.

Direção do espetáculo foi coletiva

Ficha técnica
Outro lado, do grupo Quatroloscinco – Teatro do comum
Direção e atuação: Assis Benevenuto, Ítalo Laureano, Marcos Coletta e Rejane Faria
Texto: Assis Benevenuto e Marcos Coletta
Figurino: Paolo Mandatti
Criação de luz: Mariana Arthuzzi
Operação de luz: Mariana Arthuzzi e Maria Mourão
Criação de cenário: Daniel Herthel
Assistente de cenotécnica: Wallace Colibri
Trilha sonora original: Marcos Coletta
Arranjo e assistência musical: Sérgio Andrade
Oficina em Feldenkrais e direção de movimento: Jimena Castiglioni
Design Gráfico: Marcos Coletta
Produção: Maria Mourão

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Os melhores do ano, pelo olhar paulista

Daniela Thomas ganhou o grande prêmio da crítica

A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) escolheu ontem os melhores de 2011 nas categorias: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Música Erudita, Rádio, Teatro, Teatro Infantil e Televisão. A entrega dos prêmios será no dia 13 de março de 2012, às 20h, no Teatro Sesc
Pinheiros, em São Paulo.

Confira os vencedores nas categorias Teatro, Teatro infantil e Dança:

Teatro
Grande Prêmio da Crítica: Daniela Thomas, pelo conjunto da obra nas áreas de direção de arte, cenografia e figurino
Espetáculo: Luis Antonio – Gabriela (Cia. Mungunzá)
Diretor: Leonardo Moreira (por O Jardim)
Autor: Rudifran Pompeu (por Marulho: o Caminho do Rio)
Ator: Joca Andreazza (por A Bilha Quebrada e A Ilusão Cômica)
Atriz: Lavínia Pannunzio (por A Bilha Quebrada, A Ilusão Cômica e A Serpente no Jardim)
Prêmio Especial: Dez anos de história do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, referência de políticas públicas para a cultura no Brasil
Votaram: Afonso Gentil, Evaristo Martins de Azevedo, Jefferson del Rios, Luiz Fernando Ramos, Mauro Fernando, Maria Lúcia Candeias, Michel Fernandes, Vinício Angelici, Valmir Santos e Edgar Olímpio de Souza

Luis Antonio – Gabriela, da Cia Munguzá, ganhou melhor espetáculo. Espetáculo foi visto mês passado no Recife. Foto: Ivana Moura

Teatro Infantil
Espetáculo: Histórias por Telefone, da Cia. Delas
Direção: Carla Candiotto, por Histórias por Telefone, Sem Concerto e A Volta ao Mundo em 80 Dias
Texto Adaptado: Pedro Brício, por O Menino Que Vendia Palavras
Cenografia: José de Anchieta, por Biliri e O Pote Vazio
Figurino: Chris Aizner, por A História do Soldado
Ator: Bruno Rudolf, por A Volta ao Mundo em 80 Dias
Atriz: Gabriella Argento, por A História do Soldado
Votaram: Dib Carneiro Neto, Mônica Rodrigues da Costa, Gabriela Romeu e Gabriella Mancini

DANÇA
Concepção em Dança: Adriana Banana, por Desenquadrando Euclides e Necessário a Posteriori
Intérprete criador em Dança: Eliana de Santana, por …e das outras doçuras de deus
Ação política em Dança: Sandro Borelli
Percurso em Dança: Angel Vianna
Formação, Difusão, Produção e Criação em Dança: Núcleo do Dirceu
Grande Prêmio da Crítica: Ballet Stagium – 40 anos
Votaram: Ana Teixeira, Christine Greiner, Helena Katz e Renata Xavier

Leonardo Moreira ganhou prêmio de melhor diretor por O jardim, apresentada no Festival Recife do Teatro Nacional. Foto: Ivana Moura

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