
Leidson Ferraz, autor do livro Dramaturgia Vital: o teatro popular e musical do pernambucano Vital Santos
“O dramaturgo e diretor Vital Santos continua mandando seus sinais. De alerta, de protesto, de indignação contra as desigualdades sociais e de solidariedade com a condição humana. Sua arma compõe-se de verbo, das imagens, do canto e dança através do teatro. […] Para Vital Santos, o palco deve servir de tribuna de discussão dos problemas dos seres humanos. Foi assim com Auto das Sete Luas de Barro, A Árvore dos Mamulengos ou Concerto Para Virgulino Sem Orquestra, algumas das peças escritas e dirigidas por ele. Sua temática social alia-se à linguagem poética para atingir a sensibilidade do espectador, provocar reflexões e mudanças de atitudes…” Em dezembro de 1994, quando escrevi sobre No Fim do Beco há um Bosque para o Diario de Pernambuco, não imaginava que minhas palavras se tornariam quase proféticas.
Três décadas depois, a voz de Vital Santos (pernambucano de Caruaru, falecido em 2013, aos 68 anos) ecoa mais uma vez. Agora não mais do eterno palco efêmero, mas das páginas permanentes de uma coleção que perpetua sua dramaturgia. Sua obra que por tanto tempo se manteve na fugacidade da cena e na memória dos que a testemunharam, finalmente ganha o registro que merece. A coleção Dramaturgia Vital: o teatro popular e musical do pernambucano Vital Santos, com organização, contextualização histórica e análise das obras do jornalista, historiador e doutor em Artes Cênicas Leidson Ferraz, é um ato de justiça à memória de um criador essencial. São dezessete peças completas, reunidas em dois volumes que somam 848 páginas e quase 200 fotografias raras. O lançamento ocorre nos dias 17 e 18 de dezembro de 2025, no Recife e em Caruaru.
Leidson Ferraz, que teve a oportunidade e o privilégio de atuar sob a direção de Vital em O Príncipe dos Mares de Olinda Contra a Fúria das Águas, conhecia de perto essa urgência. Como pesquisador, ele já havia documentado a trajetória do Grupo Feira de Teatro Popular em Memórias da Cena Pernambucana. Ferraz dedicou anos ao projeto, movido pelo rigor acadêmico e uma profunda admiração. E contou que já conhecia o desejo de Vital de publicar todas as peças, embora muitas tenham se perdido ao longo do tempo.
O registro permanente desses textos que moldaram a cena nacional das décadas de 1970 a 2010 merece saudação, pois muitas peças desse autor que ganhou prêmios como o Molière, o Mambembe e o APCA estavam dispersas, inacessíveis em formato de livro e corriam o risco de se apagar.
O projeto de edição foi vencedor do primeiro lugar na categoria Preservação de Acervos e Memória do edital Funarte Retomada 2023 e representa um marco na salvaguarda do teatro brasileiro. O título Dramaturgia Vital é um achado, pois aponta para a autoria de Vital Santos e, ao mesmo tempo, para a natureza pulsante e essencial de sua obra.
A capacidade de traduzir a vida de pessoas simples está na essência do teatro de Vital Santos. O fio condutor de sua dramaturgia era a uma concretude da condição do povo brasileiro, com um olhar muito atento para o Nordeste. E com uma poesia desconcertante. Suas peças são radiografias de como homens e mulheres enfrentam a fome, a seca, a exploração, a violência urbana, e como, em meio a tudo isso, insistem em amar, sonhar e resistir. São personagens que se recusam a ser invisíveis.
É importante ressaltar: Vital não se propunha a “dar voz” a essas pessoas, termo problemático e em desuso nas análises contemporâneas. Ele criava um teatro que pulsava das próprias formas de expressão populares, refletindo suas experiências e modos de ser. Sua estética era uma tapeçaria rica, tecida com fios de cordel, a alegria do mamulengo, a força do reisado, a dança do bumba-meu-boi e as melodias das cantigas de trabalho. Santos utilizava os materiais culturais de Caruaru e região para abordar questões que tocam qualquer ser humano, ou seja, a busca por dignidade, o sonho de uma vida melhor, a luta contra a opressão. O drama de um migrante nordestino em Olha Pro Céu, Meu Amor dialoga diretamente com o trabalhador explorado em qualquer parte do mundo.
A denúncia social, como observei em No Fim do Beco há um Bosque, permeia sua dramaturgia, mas nunca de forma panfletária. A crítica surge das próprias situações dramáticas. A exploração dos artistas em Auto das Sete Luas de Barro, as lutas camponesas em A Noite dos Tambores Silenciosos, a degradação urbana em No Fim do Beco há um Bosque. Vital honrava a capacidade de sobrevivência e a força criativa do povo. Seus personagens, mesmo no extremo, mantinham a dignidade, a esperança e o humor. Não era romantização, mas o reconhecimento de que, onde há opressão, há luta; onde há desespero, há invenção.
Como encenador, Vital era um maestro, um alquimista da cena. Sabia como poucos movimentar os corpos dos atores e atrizes com poesia e precisão, transformando cada espetáculo em uma experiência física e sensorial. Suas montagens eram quadros vivos, onde a música e a dança eram o próprio coração pulsante da narrativa. O palco sob Vital era um lugar de milagres: luzes que pintavam paisagens, objetos de sucata que ganhavam alma, um balé de movimentos que extraía a riqueza das danças nordestinas.
Vital, o Mestre do Exagero Criativo
Vital Santos era, acima de tudo, humano. E como (quase) todo bom contador de histórias nordestino, ele não se furtava de apimentar a narrativa, de dar um “tom” extra aos acontecimentos ou, por vezes, de simplesmente inventar. Sabia que o teatro vive de impacto, de emoção e de uma boa história, mesmo que esta ganhasse contornos fabulosos em sua boca.
Vital gostava de “aumentar as coisas”, de “valorizar os acontecimentos” para “ficar bem na fita”. Ele atribuía a Concerto Para Virgulino Sem Orquestra, por exemplo, premiações e elogios de críticos renomados como Barbara Heliodora e Yan Michalski, mesmo que tais comprovações nunca fossem encontradas nos arquivos. A pesquisa de Leidson Ferraz confirma que “esses ‘louros e confetes’ que Vital Santos jogava para si não causavam dano maior”, mas sim reforçavam o mito do artista que ele construía com maestria. Ele era um dramaturgo que não hesitava em usar de licença poética para si mesmo, um toque de “megalomania” criativa para tornar sua figura ainda mais cativante.
Outros detalhes revelam seu temperamento único. A inclusão de uma galinha de verdade no palco em Olha Pro Céu, Meu Amor, causando frisson entre os produtores; suas mudanças repentinas em ensaios, que faziam o elenco “não gostar”, mas que eram a marca de seu perfeccionismo; e a célebre disputa com Antônio Guinho sobre a autoria de Uma Canção Para Othello, mostrando que sua paixão era tão grandiosa quanto suas criações – e, por vezes, tão tempestuosa. A arte de Vital era viva, e sua vida era, em si, um grande espetáculo.
Experiências e Percepções Sobre Vital Santos
A complexidade da figura de Vital Santos transparece nas vozes daqueles que o acompanharam de perto, revelando um artista de gênio forte e métodos exigentes. Gilberto Brito, que estreou como ator sob a direção de Vital em 1974, embora o reconheça como um “mestre”, não poupa palavras ao descrevê-lo como um “homem de muita vaidade, ególatra e centralizador a criar histórias megalomaníacas”. Brito é contundente ao classificar uma remontagem de Rua do Lixo, 24 por Vital, nos anos 90, como “desastrosa, já sem o vigor e o impacto de suas realizações passadas”.
Sebastião Alves, o Mestre Sebá, cuja própria história de vida inspirou a peça Olha Pro Céu, Meu Amor e que até hoje mantém vivo o legado de Vital, descreve o diretor como “perfeccionista e exigente”. Embora reconheça o “cuidado que mantinha com seus espetáculos”, Sebá aponta que “muitos da equipe não gostavam” das “mudanças constantes que [ele] fazia na cena”, evidenciando que o processo criativo de Vital também gerava atritos e tensões.
Essa mesma intensidade, capaz de encantar e testar limites, foi sentida por Fátima Aguiar. Embora inicialmente “arrebatada pela profusão de criatividade cênica” de obras como O Sol Feriu a Terra e a Chaga se Alastrou, ela vivenciou o “lado difícil de convivência” e o perfeccionismo exaustivo de Vital. Fátima descreve a estreia de Auto das Sete Luas de Barro como “complicada” e a relação em Concerto Para Virgulino Sem Orquestracomo “bastante desgastada”, culminando em um “duro golpe” quando Vital levou a montagem ao Rio de Janeiro sem o elenco original. Ela lembra que O Príncipe dos Mares de Olinda“resultou num certo fracasso” de público. Apesar das dificuldades, isso não “invalida a admiração que tenho pelas suas criações”, ressalva Fátima.
Já Samuel Santos, que encontrou em Vital sua “universidade” e “teatro escola”, destaca o “perfeccionismo” e a forma como Vital “primava pela coordenação poética da cena”, dedicando-se a “lapidar, mexer, descobrir a melhor maneira de apresentá-la ao público”. Samuel enfatiza que o trabalho com Vital exigia “desapego com o tempo e estar disponível para as construções e desconstruções das cenas”, ressaltando a ausência de um método formal, mas a presença de uma “forma de construir suas peças com alto grau de interesse a cada cena”.
Consagração e Controvérsia
Entre as 17 obras resgatadas, duas sempre se destacaram pela intensidade de sua recepção, uma pela aclamação unânime e a outra pela polêmica gerada. Auto das Sete Luas de Barro é, sem dúvida, a obra que catapultou Vital Santos ao patamar dos grandes nomes do teatro brasileiro. Reconhecida como uma “fantasia dramática e musical”, a peça narra a vida do Mestre Vitalino, o célebre ceramista de Caruaru, e, por extensão, a luta e o sofrimento dos artistas populares do Nordeste.
Minhas lembranças dessa obra são vívidas. Ela não apenas conquistou a crítica, mas arrebatou o público por onde passou. O crítico Yan Michalski, do Jornal do Brasil, elogiou-a efusivamente, chamando-a de “um barro que vale ouro” e destacando sua “absoluta originalidade no conteúdo e na forma”. Ele ressaltou a capacidade de Vital Santos de combinar a “inspiração de velhas tradições populares do Nordeste, a preocupação com os contrastes e conflitos sociais que afligem a região hoje em dia, e uma inventiva cênica capaz de sensibilizar o público de qualquer região do país”. A forma como os atores se transformavam em bonecos de barro, imitando as cerâmicas de Vitalino, foi particularmente celebrada por sua “inusitada beleza formal”.
Outros críticos, como Clóvis Garcia (O Estado de S. Paulo), a consideraram uma obra excepcional por sua capacidade de unir uma apresentação cênica bem realizada com uma poderosa mensagem social, denunciando a exploração dos artistas populares sem cair no “lixo cenográfico”. Carmelinda Guimarães (A Tribuna) a classificou como a “grande revelação” do Projeto Mambembão, um espetáculo de “elevado nível profissional” e “grande beleza estética”.
O reconhecimento se materializou em importantes premiações, como o Troféu Mambembe (melhor diretor para Vital Santos e categoria especial para o Grupo Folguedo de Arte Popular), o Prêmio Molière (melhor diretor) e o Prêmio APCA (categoria especial) em 1980. A peça foi um divisor de águas, mostrando a força do teatro vindo do interior do país. Mesmo décadas depois, como eu destaquei no Diario de Pernambuco em 1993, a obra “ainda comove a quem o assiste” e se mantém atual, sendo uma “pequena obra-prima” que aborda a odisseia dos artesãos populares e suas dificuldades. O texto continua sendo levado à cena por grupos, incluindo a atual Companhia Feira de Teatro Popular, de Caruaru, provando a perenidade de seu impacto.
A adaptação de Vital Santos para a clássica tragédia de Shakespeare, Uma Canção Para Othello, chamou a atenção não apenas por sua audácia em transpor o drama para o cenário pernambucano, especificamente a comunidade de pescadores de Brasília Teimosa, mas também pela intensa polêmica que a cercou.
A peça, escrita em parceria com Antônio Guinho, narra a história de Othello, um líder negro do Maracatu Agulha de Prata e presidente da Associação de Moradores, que se apaixona por Desdêmona, filha de um racista Brabâncio. A inveja de Tiago, um falso amigo de Othello, tece uma trama de desconfiança e traição que culmina em tragédia. A obra mescla a cultura popular nordestina – Maracatu, palafitas, o mar revolto personificado – com referências shakespearianas, incluindo a introdução do próprio Shakespeare como um anjo no Cemitério dos Ingleses e as bruxas de Macbeth transformadas em mães de santo.
Contudo, a produção desta obra foi marcada por “inúmeros problemas” e uma “dor de cabeça” significativa para Vital Santos. A parceria entre Vital e Antônio Guinho, embora iniciada com um prêmio de Incentivo à Dramaturgia do Ministério da Cultura em 1996, deteriorou-se. A estreia original no Recife, em 1999, foi adiada, e uma segunda montagem em Caruaru, com um elenco mesclado de atores do Recife e da Companhia Feira de Teatro Popular, teve sua carreira “interrompida bruscamente por conta de ameaças de processo judicial”.
O estopim da polêmica foi a disputa sobre a autoria, com Guinho alegando ter escrito 90% do texto e sentindo-se desrespeitado pela forma como a obra era creditada. Segundo fontes, a menção de “coautoria” em Caruaru foi a gota d’água, levando Guinho a impedir uma récita no Recife por meio de um oficial de Justiça e a ameaçar Vital com um processo legal. Essa disputa resultou em um “rompimento da amizade que não se refez” e, como a filha de Vital Santos, Isabela Sobral, confirmou, gerou execuções fiscais que “deram muita dor de cabeça à família, até mesmo depois da morte dele”.
Apesar dos problemas, a obra teve um impacto notável. O próprio Leidson Ferraz (escrevendo para a revista eletrônica @ponte) e outros críticos à época reconheceram a audácia da adaptação e a beleza do simples na encenação, com a “cara, a cor e o som do Recife”. Anos depois, em 2012, Vital Santos assinou sozinho uma versão da peça, Canção Para Othello, encenada em Santos/SP, sob a direção de Tanah Corrêa, o que sugere uma reescrita ou reivindicação total da autoria após a polêmica.
Um dos principais objetivos da coleção é estimular novas montagens das obras de Vital Santos em todo o país. Quase todas musicais (e muitas inéditas em livro até agora), as peças poderão ser encenadas gratuitamente por grupos amadores, escolas e universidades, desde que a estreia seja comunicada à filha do artista, detentora dos direitos autorais. Então, a coleção abre novas portas para a perpetuação de um legado que, como diz Leidson, “merecia ter sua trajetória de vida artística e parte das suas inesquecíveis peças registradas em livro, como ele bem queria. Do povo para o povo”.
Embora Vital Santos já seja reconhecido nacionalmente, Ferraz acredita que o projeto amplia ainda mais a presença de seu nome no imaginário teatral brasileiro. “Há peças dele que considero verdadeiras obras-primas. Elas merecem novos olhares, novas encenações”, afirma. “Espero que os livros despertem o interesse pelas escritas e pelas montagens de Vital, que instiguem outros artistas a dialogar com essa obra. Quem sabe, assim, ele continue sendo sempre uma referência para quem pensa um teatro musical genuinamente brasileiro – algo pelo qual ele lutou a vida inteira.”
Os eventos de lançamento prometem ser uma verdadeira confraternização da turma do teatro pernambucano, com a participação de DJs, cenas de Auto das Sete Luas de Barro pela Companhia Feira de Teatro Popular, e a presença de tradutoras de Libras para inclusão da comunidade surda. Em Caruaru, a renda da venda dos livros será revertida para a manutenção do Theatro Mamusebá, capitaneado pelo Mestre Sebá, evidenciando o compromisso do projeto com a sustentabilidade da cultura local.
Esta é a oportunidade de conhecer a profundidade, o humor, a poesia e a relevância social da obra de Vital Santos, um artista que, com sua inventividade, continua a inspirar e a enriquecer o cenário cultural do Brasil.
O Universo Dramatúrgico:
As 17 Peças Publicadas
A coleção, que totaliza 848 páginas e quase 200 fotografias raras, oferece um panorama completo da produção de Vital Santos:
Auto das Sete Luas de Barro (1979): Obra-prima sobre Mestre Vitalino que catapultou Vital ao patamar nacional. Fantasia dramática e musical sobre a exploração dos artistas populares do Nordeste.
A Noite dos Tambores Silenciosos (1981): Musical nordestino sobre lutas camponesas pós-1964. Segue Cravo Branco, exilado que retorna a Olinda delirando entre lembranças da repressão.
Olha Pro Céu, Meu Amor (1983): “Ópera circense” sobre compositor de Caruaru que vai ao Rio sonhando ter músicas gravadas por Roberto Carlos. Explora desafios dos migrantes nordestinos.
Concerto Para Virgulino Sem Orquestra (1994): “Ópera cordel” que estabelece paralelos entre Jesus Cristo e Lampião, retratando volta do cangaceiro para salvar o povo nordestino.
No Fim do Beco há um Bosque (1994): Drama político em favela brasileira. Luta por espaço digno em meio à miséria urbana, buscando esperança através da organização coletiva.
Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel (2009): “Cantata popular” usando Luiz Gonzaga como fio condutor para crítica da política da seca no Nordeste.
As Proezas do Rei Saul na Terra de Caruaru (2007): “Ópera baião” farsesca em reino medieval fictício, narrada por cordelista.
O Príncipe dos Mares de Olinda Contra a Fúria das Águas (1997): Única obra infantojuvenil, alegoria sobre preservação cultural criticando degradação de Olinda.
Uma Canção Para Othello (1996): Adaptação audaciosa de Shakespeare para Brasília Teimosa, transformando Othello em líder de maracatu.
Feira de Caruaru (1968): Retrato da cidade natal que causou alvoroço no município, marco na carreira de Vital.
Rua do Lixo, 24 (1969): Montagem icônica sobre condições precárias urbanas que deu origem ao Grupo Feira de Teatro Popular.
A Menor Pausa: Peça dos “áureos tempos” que consolidou Vital como dramaturgo.
A Árvore dos Mamulengos: Demonstra conexão com tradições populares nordestinas e teatro de bonecos.
O Sol Feriu a Terra e a Chaga se Alastrou: Obra de grande criatividade cênica abordando sofrimento nordestino com linguagem poética.
Solte o Boi na Rua: Texto que marcou início de Mestre Sebá no teatro.
Aparição e Vagabundo: Peça ensaiada por meses que, paradoxalmente, “sequer estreou”.
Bom Dia, Carmen Miranda!: Obra inédita incluída na coleção.
SERVIÇO
LANÇAMENTOS DOS LIVROS DRAMATURGIA VITAL
RECIFE
Data: 17 de dezembro de 2025 (quarta-feira), 19h
Local: SESC Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife)
Programação: DJ Vibra + cena da peça Auto das Sete Luas de Barro com a Companhia Feira de Teatro Popular
Acessibilidade: Tradutoras de Libras
CARUARU
Data: 18 de dezembro de 2025 (quinta-feira), 19h
Local: SESC Caruaru Teatro Rui Limeira Rosal (Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis – Caruaru)
Programação: DJ Rudá + cena da peça Auto das Sete Luas de Barro com a Companhia Feira de Teatro Popular
Acessibilidade: Tradutoras de Libras
Especial: Renda da venda dos livros será destinada à manutenção do Theatro Mamusebá
PREÇOS DOS LIVROS: R$ 30 cada volume R$ 50 os dois volumes juntos
REALIZAÇÃO: Funarte
APOIO: SESC/PE
COLABORAÇÃO: Vereadora Cida Pedrosa
PROJETO GRÁFICO: Cláudio Lira
CONTATOS:Leidson Ferraz: E-mail: leidson.ferraz@gmail.com
Instagram: @leidsonferraz
Site: www.leidsonferraz.com.br





