Arquivo da tag: Rita Lee – Uma Autobiografia Musical

Rita Lee e a arte de fazer gente feliz
Crítica: Uma autobiografia musical

Mel Lisboa conduz biografia musical que celebra a vida da roqueira brasileira. Foto: João Caldas

Ao lado de Bruno Fraga, no papel de Roberto de Carvalho. Foto: João Caldas

Quadro com elenco e banda. Foto: João

Devo confessar: Rita Lee, com suas músicas, suas ideias, suas posturas, embalou os meus mais preciosos sonhos. Como tantas brasileiras, cresci ouvindo aquela voz que misturava pop, rock, nonsense e crítica social numa mesma canção, que enfrentou a polícia, a Igreja e a caretice.  A vida de Rita Lee é extraordinária por todos os papéis que assumiu, por toda luta que encarou, pela coragem e beleza que concentrou na música, no rock nacional, pela linda e comovente história de amor com Roberto de Carvalho. 

É justamente essa grandeza biográfica que Rita Lee – Uma Autobiografia Musical consegue capturar nos palcos. Como já cantava Belchior: “qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa” – e a montagem compreende essa dimensão.

Após um ano bem-sucedido em cartaz em São Paulo, o espetáculo já circula há meses por diferentes praças do país, comprovando que certas biografias possuem potência dramatúrgica capaz de mobilizar públicos diversos. É importante que as novas gerações conheçam uma artista que rompeu tantas barreiras, e a montagem é certeira em trazer esses quadros selecionados de sua trajetória. No Recife foram seis sessões esgotadas neste fim de semana.

A montagem adota estratégias cênicas para dar conta de tamanha riqueza biográfica. Um procedimento emblemático da encenação acontece quando Mel Lisboa, diante da plateia, encaixa a peruca característica de uma das fases de Rita Lee. Esse gesto, repetido algumas vezes, é poderoso para ressaltar o teatro, estabelecendo um pacto honesto de teatralidade que demarca os territórios da representação.

Mas depois, Mel Lisboa, por uma atuação “quase espiritual”, encarna Rita Lee de forma tão convincente que parece estarmos vendo em cena a própria artista que desafiou o patriarcado, a moral e os bons costumes. A atriz alcança comunhão artística onde técnica depurada e sensibilidade geram presença cênica que emociona e convence.

Essa transformação interpretativa encontra seu veículo mais poderoso na construção musical do espetáculo. A música conduz o espectador por uma narrativa de múltiplos amores: por Roberto, pela música, pelo rock, pelo Brasil, pela democracia, pelas mulheres, pelos animais. O enfrentamento ao machismo está organicamente costurado em toda a dramaturgia.

Para dar conta dessa amplitude temática e emocional, é natural que a equipe faça escolhas dramatúrgicas específicas. Sob a encenação de Débora Dubois e Márcio Macena, com dramaturgia baseada no livro autobiográfico e direção musical de Marco França e Marcio Guimarães, Rita Lee surge firme nos seus princípios, rebelde sempre, de uma combatividade furiosa, mas também ternamente humana.

Essas escolhas se refletem na construção interpretativa do elenco, que opera em diferentes registros conforme a função narrativa de cada personagem. Bruno Fraga, como Roberto de Carvalho, trabalha no mesmo registro de Mel Lisboa, construindo a parceria musical e amorosa que sustenta o eixo emocional do espetáculo. A química entre os intérpretes traduz a cumplicidade que marcou a relação do casal na vida real.

Rita com Hebe Camargo. Foto João Caldas

Paralelamente, os demais atores operam no registro da estilização consciente. Fabiano Augusto surpreende ao criar Ney Matogrosso através de síntese gestual que captura a essência andrógina. Débora Reis como Hebe Camargo privilegia traços emblemáticos da apresentadora, enquanto Flávia Strongolli oferece Elis Regina condensada em momentos vocais característicos.

Ainda na galeria de ícones, Yael Pecarovich constroi Gal Costa luminosa, Gustavo Rezende agarra Raul Seixas através de economia gestual eficiente, Antonio Vanfill altern entre Arnaldo Baptista e Charles Lee (o pai de Rita), Roquildes Junior interpreta Gilberto Gil com sotaque baiano acentuado, e Carol Portes personifica a Censora Solange como símbolo do autoritarismo enfrentado.

Esta diferenciação de registros revela-se estratégia dramatúrgica consciente e eficaz. Enquanto Mel Lisboa e Bruno Fraga mergulham na cumplicidade dos personagens centrais, os demais trabalham no terreno da síntese teatral – procedimento que destila personalidades complexas em signos cênicos reconhecíveis.

Antonio Vanfil (Arnaldo Baptista), e Gustavo Rezê (Sérgio Dias) ladeiam Mel Liboa na formação de Os Mutantes no musical. Foto: João Caldas / Divulgação

As cenas com Arnaldo Baptista exemplificam esta estratégia: o encontro, o programa de Ronnie Von, o batismo dos Mutantes, o casamento e a separação são apresentados como quadros sintéticos, rasos e paródicos, que privilegiam o movimento narrativo. Esta teatralização mantém o ritmo dinâmico e o foco na protagonista, ainda que não se aprofunde em camadas históricas mais complexas.

Essa abordagem se estende à estrutura geral da montagem. A encenação é panorâmica e aborda os conflitos de forma mais leve, escolha que permite abraçar a amplitude da trajetória de Rita Lee sem se mergulhar em questões específicas. O resultado é que encontramos a Rita Lee que nos fez apaixonar – a artista completa, múltipla, que soube ser roqueira rebelde, compositora de baladas, ativista e mulher apaixonada, num tom frequentemente divertido e acessível.

Ainda assim, as questões políticas têm seu espaço. A artista presa durante a ditadura, censurada pela Igreja e desrespeitada como mulher emerge como figura cuja relevância permanece contemporânea, especialmente para as gerações que descobrem sua força através desta montagem.

A eficácia dessas escolhas se comprova pela recepção sustentada que a montagem encontra pelo país. O sucesso consolidado confirma que Rita Lee permanece figura capaz de mobilizar afetos décadas após sua consagração. A biografia cênica consegue ativar memórias coletivas e pessoais simultaneamente, criando comunidade temporária onde experiências individuais encontram eco histórico.

Um elemento crucial para o sucesso da montagem é a banda ao vivo que acompanha toda a apresentação. Os músicos executam o repertório de Rita Lee com precisão técnica e conseguem recriar a energia característica de seus diferentes períodos artísticos – desde a experimentação psicodélica dos Mutantes até o rock pop de seus sucessos solo.

Rita Lee – Uma Autobiografia Musical confirma-se como uma das biografias musicais mais importantes do teatro brasileiro contemporâneo. Mel Lisboa, apoiada por direção precisa e elenco afinado, consegue honrar tanto a memória da artista quanto as possibilidades expressivas do gênero musical teatral. Rita Lee, que sempre “fez um monte de gente feliz”, continua fazendo isso – agora através da mediação teatral que esta equipe criativa conseguiu construir.

FICHA TÉCNICA

ELENCO
Mel Lisboa (Rita Lee)
Bruno Fraga (Roberto de Carvalho)
Fabiano Augusto (Ney Matogrosso)
Carol Portes (Censora Solange)
Débora Reis (Hebe Camargo)
Flávia Strongolli (Elis Regina)
Yael Pecarovich (Gal Costa)
Antonio Vanfill (Arnaldo Baptista e Charles Jones)
Gustavo Rezende (Raul Seixas)
Roquildes Junior (Gilberto Gil)
Lui Vizotto (Swing)
Priscila Esteves (Swing)
EQUIPE CRIATIVA
Roteiro e Pesquisa: Guilherme Samora
Texto: Márcio Macena
Direção Geral: Débora Dubois e Márcio Macena
Direção Musical: Marco França e Marcio Guimarães
Coreografia: Tainara Cerqueira
Assistente de Coreografia: Priscila Borges
Figurino: Carol Lobato e Giu Foti
Iluminação: Wagner Pinto

 

Postado com as tags:

Recife mantém respiração teatral
com programação atraente

 

Neste final de semana, a cidade oferece o cardápio cultural possível: do monólogo clássico ao musical biográfico, como Rita Lee – Uma Autobiografia Musical com Mel Lisboa, passando por experimentos cênicos e espetáculos para a família toda. Foto: Divulgação

Sharlene Esse no elenco de O Shá da Meia Noite. Foto: Ivana Moura

os Irmãos Gandaia apresentam Balaio na programação do Festival Cachoeira das Artes

Recife oferece por esses dias aquela programação cultural que conhecemos bem: nem revolucionária, nem inovadora, mas consistente. São atrações de teatro, música e dança que cumprem o papel de manter a cidade respirando culturalmente, oferecendo desde o solo autobiográfico até o musical infantil que agrada os pais.

A agenda não promete mudanças de paradigma, radicalidade ou experiências transformadoras, mas entrega o que se espera: espetáculos bem feitos, alguns nomes conhecidos retornando a papéis consagrados, festivais que misturam tradição e contemporaneidade, e uma dose necessária de entretenimento cultural que garante os teatros funcionando e o público frequentando.

Neste fim de semana, quem procura opções culturais na capital pernambucana encontra desde Mel Lisboa revisitando Rita Lee até experimentos de teatro físico, passando por peças gratuitas e produções que custam o preço de um jantar. É a cultura como ela é no Recife-Pernambuco: nem sempre excepcional, mas presente e acessível, que pode trazer conforto ou gerar discussão.

Mel Lisboa retorna ao papel que a consagrou. E exibe no Teatro Luiz Mendonça seis sessões de Rita Lee – Uma Autobiografia Musical (18 a 21/09). Desta vez baseada na autobiografia da cantora (bestseller com 200 mil exemplares), sob direção de Márcio Macena e Débora Dubois, a montagem transforma confissão editorial em partitura cênica, explorando “honestidade escancarada” como material dramatúrgico. A produção revisita a trajetória da artista desde a infância até seus últimos dias, com orquestra ao vivo e elenco que inclui Bruno Fraga como Roberto de Carvalho. O espetáculo ocupa o teatro quinta e sexta às 20h, sábado às 16h e 20h, domingo às 15h e 18h.

Se Rita Lee explora a autobiografia através da palavra e da música, outro trabalho investiga memórias e corporeidades de forma completamente diversa. Representando 25 anos de pesquisa franco-brasileira, Enquanto você voava, eu criava raízes (Cia. Dos à Deux) consolida a linguagem de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, que prescinde da palavra para investigar corporalidades em trânsito. Premiado por APTR e Shell, o trabalho é bonito, com pesquisa consistente e entrega física surpreendente, que reserva momentos inesperados ao público. O espetáculo dialoga com tradições europeias sem perder especificidade brasileira, seguindo a linha de investigação que caracteriza o grupo. É um dos pontos altos da agenda cultural. A intimidade do teatro pequeno potencializa a recepção.

Enquanto você voava, eu criava raízes, espetáculo de excelente qualidade técnica e pesquisa de linguagem

Também navegando entre memória e identidade, mas com outra abordagem performática, Sharlene Esse, primeira dama trans do Teatro Pernambucano e referência LGBTQIA+ consolidada há quatro décadas na cena local, retorna aos palcos em O Shá da Meia Noite, comédia que problematiza disputas por estrelato. Com 40 anos de carreira, Sharlene continua sendo presença fundamental no teatro pernambucano, em trama de intrigas artísticas entre cantora veterana e coristas invejosos.

Ainda na trilha dos solos autobiográficos, a artista Hhblynda ocupa o Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 641, Boa Vista) nesta sexta-feira, 19/09, às 19h, com HBLYNDA EM TRANSito, criação que mescla performance, dança, música e teatro. O espetáculo compartilha suas vivências atravessando infância, descobertas da sexualidade e o florescer da identidade não binária. Ingressos: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira).

Da performance autobiográfica para a dança como linguagem ancestral, Babi Johari e Caio Pinheiro apresentam gratuitamente no Teatro Arraial o espetáculo Híbridos – Enlaces, que explora ancestralidade das conexões através de dança fusionada de base oriental árabe, buscando liberdade nos movimento.

Contrastando com abordagens mais intimistas, a tecnologia se faz presente com The Jury Experience, adaptação brasileira de formato internacional dirigida por Talita Lima, que o Teatro RioMar apresenta no sábado (20), às 20h30. O espetáculo transforma espectadores em jurados de caso criminal fictício, utilizando códigos QR e interatividade digital para questionar limites entre ficção e realidade. A dramaturgia participativa de 75 minutos coloca decisões éticas nas mãos do público, buscando criar uma experiência imersiva onde cada sessão pode ter desfecho diferente dependendo das escolhas da plateia. Ingressos a partir de R$ 60.

Murilo Freire em Esquecidos por Deus

Voltando ao formato mais tradicional do teatro, Murilo Freire traz ao SESC Goiana nos dias 19, 20, 26 e 27/09, às 19h30, o drama Esquecidos por Deus, com entrada gratuita. O monólogo, baseado na obra O Livro das Personagens Esquecidas de Cícero Belmar, apresenta o ator interpretando diferentes personagens em uma encenação que preza pela proximidade com a plateia. O ator interpreta um bandido que se crê Deus. Lembranças saudosas de uma infância. Da irmã, do pai, da mãe… Um capanga grotesco arranca risos. Um casal é feito refém.

Enquanto o teatro explora as múltiplas facetas da linguagem cênica, a dança encontra seu espaço coletivo no Shopping Patteo Olinda, que recebe nos dias 20 e 27 de setembro, a partir das 16h, o 3º Festival de Dança e Cultura, também gratuito, reunindo mais de 30 grupos e escolas de dança com apresentações que vão do balé ao jazz.

A programação de festivais ganha continuidade com o Teatro Hermilo Borba Filho, que inaugura o Festival Cachoeira das Artes na sexta (19) com O Menestrel recita ‘O Guardador de Rebanhos’, às 19h30. O espetáculo, com direção de Márcio Fecher e música ao vivo do grupo Los Negrones, recria a atmosfera lírica do heterônimo Alberto Caeiro, de Fernando Pessoa.

A música encontra protagonismo em duas noites do 18º Festival Internacional Cena CumpliCidades no Teatro do Parque. Na sexta (19), às 20h, a trombonista Neris Rodrigues apresenta Músicas do Mundo, seu primeiro projeto autoral com orquestra, explorando sonoridades que transitam entre jazz, música brasileira e world music. No sábado (20), também às 20h, a Banda Chanfrê – formação franco-brasileira que reúne músicos franceses e pernambucanos – apresenta fusão entre música francófona, jazz e ritmos do Recife, criando pontes sonoras entre duas culturas. Ingressos: R$ 20 (meia para todos).

Paulo Cesar Freire no papel de Francisco, um instrumento de paz, com texto e direção de Roberto Costa. Foto: Renan Andrade

Das fusões musicais contemporâneas para a tradição religiosa musicada, Francisco, um instrumento de paz sobe ao palco do Teatro Guararapes no dia 19/09, às 20h, com texto e direção de Roberto Costa. O musical promete uma experiência de fé e arte para todos os públicos, religiosos ou não. A história de Francisco de Assis é apresentada desde sua infância, passando pelos conflitos familiares, sua ida à guerra, a prisão e a conversão nas ruínas de São Damião. A peça narra sua poderosa transformação, que o levou a viver o evangelho na prática e a criar a ordem dos frades menores, sempre pautado pela caridade e pelo amor ao próximo. Para dar vida ao santo, o ator Paulo Cesar Freire foi convidado, e a produção conta com um grande elenco de músicos, atores e cantores. A trilha sonora será executada ao vivo, sob a direção musical da maestrina Hadassa Rossiter, do Conservatório de Música de Pernambuco. Valores: de R$ 50 a R$ 150.

A programação contempla ainda o público infantil, com o domingo (21) oferecendo três opções especiais. O Mundo Mágico de Peter Pan no Teatro Barreto Júnior (16h) traz o musical inspirado na obra de J.M. Barrie, acompanhando os irmãos Wendy, João e Miguel em sua jornada à Terra do Nunca, onde enfrentam o Capitão Gancho. Ingressos: R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira). Já no teatro Hermilo, a palhaça Gardênia, vivida por Luíza Fontes, embarca em uma aventura que promete ser divertida e emocionante em A Boba, uma jornada  (16h), enquanto os Irmãos Gandaia apresentam Balaio (17h30), espetáculo que celebra a cultura pernambucana com circo, dança e música.

Ainda na programação adulta do sábado, o clássico naturalista Raimundo (20h, Teatro Barreto Júnior), inspirado em O mulato de Aluísio Azevedo, ganha adaptação de Taveira Junior e direção de Filipe Enndrio. A trama acompanha Raimundo, um jovem culto que retorna da Europa e se depara com os preconceitos, segredos e hipocrisias de uma sociedade marcada pelo racismo e pelas convenções sociais do século XIX. O espetáculo marca a conclusão da Turma de Iniciação Teatral para Adultos do Espaço de Artes Teatralizar.

🎭 SERVIÇO 

QUINTA-FEIRA (18/09)

Rita Lee – Autobiografia Musical – 20h – Teatro Luiz Mendonça
Balaio de Memórias (FETED) – 19h – Teatro Apolo – R$ 20
O Shá da Meia Noite – com Sharlene Esse – 19h30 – Teatro Santa CRuz – Gratuito
Enquanto você voava, eu criava raízes – Cia. Dos à Deux – 20h – Teatro da Caixa, 15/30

SEXTA-FEIRA (19/09)

Enquanto você voava, eu criava raízes – Cia. Dos à Deux – 20h – Teatro da Caixa, 15/30
HBLYNDA EM TRANSito – 19h – Espaço O Poste – R$ 15/30
O Shá da Meia Noite – com Sharlene Esse – 19h30 – Teatro Santa CRuz – Gratuito
Esquecidos por Deus – 19h30 – SESC Goiana – GRATUITO
O Menestrel recita O Guardador de Rebanhos – 19h30 – Teatro Hermilo – R$ 15/30
Francisco, um instrumento de paz – 20h – Teatro Guararapes – R$ 50 a 150 Sessão Única
Músicas do Mundo – 20h – Teatro do Parque – R$ 20
Rita Lee – Autobiografia Musical – 20h – Teatro Luiz Mendonça
O Sistema Morreu (FETED) – 19h – Teatro Apolo – R$ 20
Híbridos – Enlaces – 19H – Teatro Arraial – GRATUITO

SÁBADO (20/09)

Enquanto você voava, eu criava raízes – Cia. Dos à Deux – 20h – Teatro da Caixa, 15/30
Esquecidos por Deus – 19h30 – SESC Goiana – GRATUITO
CALIUGA + Leitura Por Elise – 17h e 19h30 – Teatro Hermilo – R$ 15/30
Banda Chanfrê – 20h – Teatro do Parque – R$ 20
Raimundo – 20h – Teatro Barreto Júnior
Rita Lee – Autobiografia Musical – 16h e 20h – Teatro Luiz Mendonça
The Jury Experience – 20h30 – Teatro RioMar – A partir de R$ 60
3º Festival de Dança – 16h – Shopping Patteo Olinda – GRATUITO
Sonho de uma Noite de Verão (FETED) – 16h – Teatro Apolo – R$ 20
Sonetos para um quase amor (FETED) – 19h – Teatro Apolo – R$ 20
Híbridos – Enlaces – 19H – Teatro Arraial – GRATUITO

DOMINGO (21/09)
O Mundo Mágico de Peter Pan – 16h – Teatro Barreto Júnior – R$ 50/100
A Boba, uma jornada – 16h – Teatro Hermilo – R$ 15/30
Balaio (Irmãos Gandaia) – 17h30 – Teatro Hermilo – R$ 15/30
Rita Lee – Autobiografia Musical – 15h e 18h – Teatro Luiz Mendonça
Três Histórias (FETED) – 16h – Teatro Apolo – R$ 20
De Noite, Sombras e Ausências (FETED) – 19h – Teatro Apolo – R$ 20

INFORMAÇÕES GERAIS
FETED continua até 28/09 no Teatro Apolo
Festival Cachoeira das Artes: @cachoeiradasartes
Cena CumpliCidades: cenacumplicidades.com | @ccumplicidades
A programação cultural conta com apoio do Funcultura, Fundarpe, FUNARTE e diversos parceiros culturais da cidade.

 

Postado com as tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,