Arquivo mensais:novembro 2012

Centenário que rende

“O teatro foi muito importante para mim. E nós (Mia Couto e José Eduardo Agualusa) escrevemos duas ou três peças juntos. Lembro que quando assistimos, foi engraçado. Não sabíamos mais o que tinha sido feito por um ou outro”, disse Mia Couto na Fliporto na manhã de hoje. A mesa, na tenda principal, estava lotada.

Homenageando Nelson Rodrigues, nesses dois últimos dias, a Fliporto ainda tem uma programação que permeia muito as artes cênicas.

Hoje à tarde, às 16h30, Ruy Castro e Heloísa Seixas conversam com Geneton Moraes Neto. O tema é “Segredos e Inconfidências d’O Anjo pornográfico.

Às 20h, Edney Silvestre conversa com Claudiney Ferreira sobre o tema “Romance e drama” e depois haverá a leitura dramática da peça inédita Boa noite a todos, de Edney Silvestre, com Christiane Torloni.

Amanhã, às 10h, a primeira mesa é com Sonia Rodrigues e Maria Lucia Rodrigues (filhas de Nelson) e Adriana Armony, com mediação de Rogério Pereira sobre o tema As mulheres (d)e Nelson Rodrigues.

Ao meio-dia, José Castello e Antonio Cadengue, tratam do tema “Nelson Rodrigues em cena”, com mediação de Luis Augusto Reis.

Os ingressos para cada mesa custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Christiane Torloni vai ler Boa noite a todos, de Edney Silvestre. Foto: Leandro Lima/Divulgação

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O preço do poder

Cláudio Fontana e Marcello Anthony em cena de <i>Macbeth</i>

Macbeth assassina o rei para tomar o poder. Em outras proporções esse tipo de coisa continua ocorrendo nos dias de hoje. Na montagem de Gabriel Villela, Lady Macbeth é defendida pelo ator Cláudio Fontana, que foi buscar na imagem da gueixa o porte e o movimento para deslizar em cena. Sua personagem é ao mesmo tempo leve, delicada, mas maldosa, com uma energia negativa poderosa.

Como ocorria na época do autor (teatro elisabetano), o elenco de Macbeth é formado apenas atores homens. Marcello Antony faz o papel de Macbeth, um herói que transforma-se em vilão. Após salvar a Escócia e chegar mais perto do poder e do trono, Macbeth interfere na ordem natural dos acontecimentos e assassina o rei escocês para tomar a coroa, persuadido por sua ambiciosa e cruel esposa Lady Macbeth. Como se outro crime pudesse limpar a mancha pelo assassinato cometido, inicia uma sequência de crimes.

A tragédia Macbeth fica em cartaz de hoje a domingo, às 20h, no Teatro de Santa Isabel.

O mineiro Gabriel Villela já encenou outros Shakespeare: Romeu e Julieta, com o grupo Galpão e Sua Incelença, Ricardo III, Com Clowns de Shakespeare. Além da tradição do teatro elisabetano, Gabriel Villela trabalha com a presença de um narrador, defendido por Carlos Morelli. O diretor fez cortes e adaptou o texto de 20 personagens para uma realidade de oito atores em cena. Os atores dobram os papéis. A tradução do texto é de Marcos Daud.

No roteiro, a única música é da ópera Dido e Eneas, cantada pela italiana Francesca Della Monica, responsável também pela preparação vocal dos atores e que apresentou técnicas de antropologia vocal, uma novidade no teatro brasileiro.

Macbeth
Quando: Sexta-feira (16) a domingo, às 20h Hoje (16) e sábado(17), às 21h; e domingo (18), às 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel
Ingressos: R$ 100 e R$ 50 (plateia e frisas) – R$ 80 e 40 (camarotes e torrinha)

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Vamos ao festival, bebê!

Mesa da entrevista coletiva do Festival Recife do Teatro Nacional. Foto: Marcelo Lyra

Ao que parece, houve um verdadeiro tour de force para que a 15ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional fosse realizada. Afinal, André Brasileiro e Simone Figueiredo assumiram a Fundação de Cultura Cidade do Recife e a Secretaria de Cultura do Recife, respectivamente, quase no fim do primeiro semestre. E programar um festival nacional em poucos meses não é uma tarefa nada fácil; mas era mesmo questão de honra. Afinal, tanto André quanto Simone são das artes cênicas. “Houve realmente um empenho pessoal. Não é confortável para mim ou para André assumirmos a coordenação do festival, com tantas outras coisas, mas havia uma responsabilidade com a cidade, com vocês, com o governo. Eu fui ao prefeito e me comprometi com ele de fazer uma coisa que atendesse à cidade e que não tivesse alguns desgates que aconteceram ano passado”, explicou Simone Figueiredo.

“O festival está sendo uma ação integrada, contando com todo mundo de artes cênicas, porque entendemos que era um momento importante”, disse Brasileiro, ao ser questionado pela ausência de Vavá Schön-Paulino na coordenação do festival, já que ano passado essa função foi dele – e agora os coordenadores são os próprios André Brasileiro e Simone Figueiredo.

Além desse, foram muitos questionamentos difíceis, mas fundamentais: qual foi o proceder da gestão com Valmir Santos, ex-curador; qual a participação de Kil Abreu (curador do festival por três anos) na curadoria; as dívidas do festival; o Teatro do Parque; a escolha dos críticos e até a escolha do local para a coletiva – que geralmente acontecia no Teatro Hermilo Borba Filho ou no Salão Nobre do Santa Isabel. “Foi para mudar o cenário, bebê”, brincou André Brasileiro. Segundo Simone, estão sendo feitas melhorias no Hermilo Borba Filho e, por isso, não seria confortável realizar a coletiva lá.

Sobre o pagamento de quem será contratado neste festival, Simone também conseguiu arrancar as gargalhadas do auditório: “serão pagos até o dia 31 de dezembro, até porque se não eu e André somos presos, porque existe uma coisa que é a Lei de Responsabilidade Fiscal”. Ela disse que tanto ela quanto André vão “apagar as luzes da Prefeitura no dia 31”, já que trabalham na realização do Reveillón. “Não poderíamos realizar um festival com pendências relativas ao ano passado e ainda ao ano anterior. Isso foi sanado e ainda realizamos outras ações, como apoiar o Recife Palco Brasil. Os grupos que circularam este ano nos festivais através do Palco Brasil, tiveram as passagens pagas pela Prefeitura do Recife”, disse Brasileiro.

Espirituoso como sempre, André também brincou quando questionamos sobre o programa do festival – já que ano passado quando o tal livrinho veio ficar pronto, o festival já estava acabando – “No dia da abertura. Te entrego na porta, bebê”. “Olhe que ela vai cobrar”, avisou alguém.

Sobre o Teatro do Parque, André e Simone explicaram que há 12 projetos complementares em fase de licitação na URB (Empresa de Urbanização do Recife). São projetos que tratariam da acessibilidade, mudança hidráulica, climatização, sala de ensaios e outros quesitos. “O Teatro do Parque vai se organizar para comemorar os cem anos dele, em 2015”, avisou André. “A gente sabe como foi difícil o tempo em que o Santa Isabel ficou fechado para a reforma, mas agora, como ele tem funcionado bem para a população”, complementou. “Foi pouco divulgado, mas agora o Teatro do Parque é um Imóvel Especial de Preservação, o que é muito importante, já que garante que ninguém vai modificar a estrutura, a arquitetura”, explicou Simone.

Programação – Lúcia Machado, a curadora, estava empolgadíssima. Brincou e quase esqueceu (mas lembrou rápido!) que jornalistas normalmente dão um jeito de não achar tudo lindo! Mas fato é que a programação vai trazer ao Recife grupos e montagens bastante interessantes e que a formação precisava de uma atenção especial – agora resta saber como os artistas vão responder às atividades formativas. (Confira a programação de atividades especiais)

Para o público, montagens como Gonzagão – A lenda e a participação de João Falcão pela primeira vez nesses 15 anos de festival; Estamira, com Dani Barros; Senhorita Julia, com direção de Christiane Jatahy; Absurdo, com o grupo Atores de Laura; a Companhia Brasileira de Teatro com Isso te interessa?, a estreia do espetáculo do grupo Bagaceira de Teatro: A mão na face. E os pernambucanos, como Viúva, porém honesta, que lotou o Santa Isabel na abertura do festival A letra e a voz; Olivier e Lili: uma história de amor em 900 frases, que fez uma temporada lotada no Hermilo; e Duas mulheres em preto e branco, com direção de Moacir Chaves. (confira a programação completa de espetáculos do festival).

“Não deixem de falar da homenagem a Jomard Muniz de Britto e da sua língua dos três PPPês”, avisou Lúcia. Pode deixar, bebê. Foram o conteúdo político, a poesia e a pedagogia que, segundo ela, encaminharam a construção deste festival. O homenageado é Marcus Siqueira.

####### E vocês??? O que acharam da programação do festival? Como acham que deve ser a cobertura do Yolanda nestes dias de festival? O que vocês querem ler? Aguardamos comentários pra que a gente possa sempre servir como uma espaço de diálogo para as artes cênicas! Começando pela coletiva, já que fizemos todas as perguntas que achamos que a classe queria saber, mas que talvez não tivesse oportunidade de perguntar… 🙂

Simone Figueiredo, Lúcia Machado e André Brasileiro

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Atividades especiais do Festival Recife do Teatro Nacional

EVENTOS ESPECIAIS

Abertura Oficial

Homenagem a Marcus Siqueira, pelo Prefeito do Recife, João da Costa Bezerra Filho
Onde: Teatro de Santa Isabel
Quando: 21 nov. (quarta) | 18 h

Lançamento de Livros:

1.Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador, de João Denys Araújo Leite. Recife: FCCR, 2012.
2.Festival Recife do Teatro Nacional – 15 anos de cena, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012.

Onde: Salão Nobre do Teatro Santa Isabel
Quando: 29 de novembro às 19h

3.Palavra de ator – espetáculo-conferência, de Maurice Durozier, edição bilíngue francês – português, tradução de Aline Borsari, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012.
Onde: Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela
Quando: 24 de novembro, às 18h

Atividades Formativas

Curso:

O teatro brasileiro em 2 tempos
O teatro brasileiro sob a ótica política: recortes dos anos 60, 70 e 80. O teatro brasileiro e sua vertente política na cena contemporânea.
Ministrante: Bruno Siqueira (PE)
17, 18,19, 20,21 e 22 nov. | 19 às 22 h – Sala de Ensaio do Teatro de Santa Isabel
Número de Vagas: 20
Público-Alvo: Estudantes e profissionais de artes cênicas e de áreas afins
Conteúdo Programático:
Teatro e política no Ocidente (séc. XX): concepções epistemológicas e metodológicas.
Teatro de Resistência no Brasil: décadas de 60, 70 e 80.
Grupos e movimentos em foco no eixo Rio–São Paulo: Opinião, Arena, Oficina, Teatro do Oprimido.
O teatro político pós-ditadura militar no Brasil: Cia. do Latão.
Reflexões sobre o teatro político na contemporaneidade.

Inscrições: De 09 a 13 – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com, enviando carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelo professor. (Informar, em assuntos, no email, o nome do curso).
Resultados: Divulgação a partir do dia 15 de novembro, por email.
Obs: Os alunos do curso participaram como atores da leitura realizada no dia 23 as 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, sob a direção de Bruno Siqueira

Oficinas:

• Residência Artística Teatro de Narradores | Oficina Cidadematerial

Ao explorar procedimentos desenvolvidos no trabalho de criação do Teatro de Narradores, em São Paulo, a oficina prático-teórica estrutura-se a partir de uma aproximação ao trabalho de campo e a elaboração poética dos materiais, de modo a envolver aspectos da dramaturgia, da atuação e da encenação, sob uma perspectiva dialética, a interrogar sobre o que se possa entender por um “teatro político” hoje. Durante os encontros, ações, intervenções e construção de cenas comporão momentos da investigação proposta, segundo temas definidos pelo grupo envolvido.

Ministrantes/Coordenadores: José Fernando Azevedo, Lucienne Guedes e Danilo Eric/ Teatro de Narradores (SP)
26, 27, 28, 29, 30 nov. | 15 às 22 h
Local: Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista
Público-Alvo: Estudantes de teatro, atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos.
Inscrições: De 12 a 16 de novembro – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com. É necessário enviar uma carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelos professores. (Informar em assuntos, no email, o nome da oficina).

• Construindo a cena com o Ser Tão

O processo criativo do Grupo Ser Tão Teatro. A partir da construção de um estado de jogo, propõe-se a criação de dinâmicas de relação entre os atores, o texto e demais elementos cênicos contidos no teatro popular e nos folguedos populares pesquisados pelo Grupo (cavalo-marinho, capoeira e frevo).
Ministrante: Ser Tão Teatro (PB)/Christina Streva (RJ)
29 e 30 nov. | 9 às 12 h
Local: Escola Municipal João Pernambuco – RPA 4
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.

Seminário:

A politização do teatro brasileiro
O teatro brasileiro reflete sobre sua própria identidade. Arte, engajamento e novas formas de espelhar a realidade para um espectador mais crítico. As contradições e a busca de novos caminhos para a politização da cena.
26, 27 e 28 nov. | 16 às 18h30 | Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel

1° Mesa dia 26: Marcus Siqueira em sintonia com a cena brasileira dos anos 70
A modernidade épica do teatro de Marcus Siqueira
A palestra busca identificar os empreendimentos criativos e pedagógicos do ator e encenador Marcus Siqueira na construção de uma modernidade épica, poética e política de suas principais encenações, resultando em um teatro novo e libertador no contexto teatral da década de 1970 em Pernambuco.
Palestrante: João Denys Araújo Leite (PE)
Debatedores: Romildo Moreira e Luís Augusto Reis (PE)

2° Mesa dia 27: Realidade e ficção: a cidade como cena e figura
Palestrante: José Fernando Azevedo (SP)
Debatedora: Hebe Alves (BA)
No Brasil, e experiência do “teatro de grupo” define, desde o final dos anos 1990, um processo de politização da cena. Esta é já um depoimento sobre os processos contemporâneos de espoliação e desagregação da vida. No estágio atual de nossa sociedade, a cidade se configura como o campo de lutas que, para além do otimismo atual, desenham a fisionomia dessa sociedade e revelam impasses não apenas locais, mas um outro lado de um processo que é mundial.
José Fernando Azevedo: Diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de Narradores (SP); professor da Escola de Arte Dramática/Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do Programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume Próximo-Ato: Teatro de Grupo e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP).
Hebe Alves: Atriz, pesquisadora e encenadora. Doutora em Artes Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, da qual é professora, lecionando disciplinas práticas do Bacharelado em Interpretação Teatral, integrando, ainda, o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Entre as atuações mais recentes, destacam-se: curadoria do Edital 2007 da Caixa Cultural; comissão de seleção do I Festival Nacional de Teatro da Bahia, da Cooperativa Baiana de Teatro; comissão julgadora do XVI Prêmio Braskem de Teatro/BA. Como encenadora, seu último trabalho, Dorotéia, de Nelson Rodrigues, foi contemplado com Special Prize for Innovation and creativity, no VIII International Student Theatre Festival em 2011, Minsk Bielorússia, Belaurus e com o Prêmio Funarte/2012 “Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico”, apresentando-se em agosto deste ano, no Teatro Dulcina/RJ.

3° Mesa dia 28: Os (des) caminhos do teatro político na cena contemporânea
É possível afirmar que existe hoje um Teatro Político? E se existe, o que o diferencia de um teatro que, deliberadamente, se posiciona contra toda forma de discurso político? Não será essa posição, também ela, uma forma política? O que torna político o ato teatral? A forma “Teatro Político” não será uma tautologia? Estas questões não pedem respostas, apenas apontam o lugar da experiência na cena contemporânea.

Palestrante: Márcio Marciano (PB)
Debatedor: Aimar Labaki (SP)
Márcio Marciano: Dramaturgo e diretor teatral. Fundador da Companhia do Latão, de São Paulo, e do Coletivo de Teatro Alfenim, de João Pessoa. Em 2008, lançou pela Editora Cosac Naify: Companhia do Latão – 7 peças. Atuou como crítico na Revista Bravo! E em eventos como a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo de São Paulo, e o Festival Internacional de Teatro e Dança de Fortaleza.
Aimar Labaki: Dramaturgo, diretor, tradutor, ensaísta e roteirista. Consultor e curador de importantes programas e festivais de teatro do país, entre os quais o Festival Recife do Teatro Nacional – 2002 a 2006. É autor das peças Vermonth, A boa, Pirata na linha, MotoRboy, Cordialmente teus, Campo de provas, Vestígios, O anjo do pavilhão cinco, entre outras; e da telenovela Paixões proibidas (2006/2007 – BAND/Brasil e RTP/Portugal).

Mediação das mesas: Roberto Lúcio – Gerente Operacional de Artes Cênicas; Maria Clara Camarotti: Gerente de Serviços de Teatro/ FCCR (PE)

Workshops:

• Jogos teatrais

Ministrante: Samya de Lavor e Rogério Mesquita/Grupo Bagaceira de Teatro (CE)
Data e Horário: 24 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 1 – Centro da Juventude – Santo Amaro
Data e Horário: 25 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 6 – Escola Apolínio Sales – Ibura
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: iniciantes em teatro
Número máximo de participantes: 20

• Improvisação teatral
O workshop visa desenvolver os recursos expressivos do ator por meio de práticas de improvisação, com foco na capacidade em reagir criativamente a estímulos cênicos.

Ministrante/Coordenadora: Elaine Cardim/Cia. A4 de Realizações Teatrais (BA)
Data e Horário: 26 novembro, de 9 às 13 h

Local: RPA 2 – Sede do Grupo Daruê Malungo – Chão de Estrela
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Adolescentes, jovens e adultos iniciantes na arte do ator.
Número máximo de participantes: 20
Elaine Cardim: Atriz e produtora; professora assistente da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia/UFBA.

• Workshop para atores

Ministrante/Coordenadora: Dani Barros (RJ)
Data e Horário: 26 novembro, de 14 às 18h
Local: RPA 3 – Sitio da Trindade – Casa Amarela
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Atores e atrizes, já iniciados em teatro
Número máximo de participantes: 20
Dani Barros: Atriz, formada pela Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO). Cursou a Escola Nacional de Circo. Em 1995, iniciou o projeto “Doutores Palhaços” em hospitais do Rio, promovido pela Fundação Theodora (Suíça). Em 1998, participou da fundação do projeto “Doutores da Alegria” levando humor às crianças hospitalizadas onde trabalhou durante 10 anos. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Estamira – beira do mundo.

• Iniciação à dramaturgia dialética
Exercícios de criação dramatúrgica, a partir de texto não dramático.
Ministrante: Márcio Marciano/Coletivo de Teatro Alfenim (PB)
Data e Horário: 30 novembro, de 9 às 13 h
Local: RPA 5 Espaço Comunitário Bidu Krause
Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas.
Público-Alvo: Atores, diretores e escritores iniciantes nas artes cênicas
Número máximo de participantes: 20

• Leituras Dramáticas
De 23 à 25 de novembro às 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel
1° Leitura dia 23: Um grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri
Direção: Bruno Siqueira (PE)
Elenco: Alunos do curso O teatro brasileiro em 2 tempos (PE)
Um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões contemporâneas e faça uma crítica contundente aos preconceitos, distúrbios, problemas e lutas da vida moderna. No decorrer de um ensaio, ao tentarem descobrir a essência dos personagens, os papéis, aos poucos, se vão invertendo. Os atores e o diretor terminam por dar voz aos seus próprios conflitos, reprimidos ou mal resolvidos.
*Montada em Recife, em 1979, no Auditório da TV Jornal do Commercio, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Rubem Rocha Filho. Cenário: João Denys A. Leite. Músicas: Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri. Elenco: Marcus Siqueira, Stella Saldanha, Júlia Lemos, Cristina Banda, Eduardo Diógenes, Jorge Jamel e Marco Antônio Carvalho.

2° Leitura dia 24: O amor do não, de Fauzi Arap
Direção: José Manoel Sobrinho (PE)
Elenco: Alunos do Curso de Teatro do SESC (PE)
A peça situa-se no ambiente urbano, envolvendo três personagens: Martim,
homem de meia-idade, que é a chave da construção dramática, representa a
figura do escritor, homossexual, bem intencionado. Em torno dele, figura Lucas,
um travesti, com quem divide o mesmo apartamento. O terceiro é Chico, um
rapaz de vinte anos, um preso político, vítima da tortura do período ditatorial
brasileiro e fugitivo da polícia. Martim encontra-o na rua, atordoado, numa espécie de fuga, resolve levá-lo para casa e hospedá-lo, mesmo sem saber da sua misteriosa história. Da presença de Chico, resulta um clima de desarmonia e a quebra de um acordo afetivo entre Martim e Lucas.

*Montada em Recife, em 1980, no Teatro Joaquim Cardozo, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Marcus Siqueira. Elenco: Marcus Siqueira, João Denys e Jorge Jamel.

3° Leitura dia 25: Por telefone, de Antonio Fagundes
Direção: Reinaldo de Oliveira
Elenco: Reinaldo de Oliveira e Clenira Alves
Comédia romântica, conta a história de um casal que é acordado, durante a noite (precisamente às 4h15), por um telefonema com a notícia de demissão do marido. O espetáculo aborda, com muito humor, questões sobre a decadência da classe média e assuntos contemporâneos, como corrupção, desemprego e relações de trabalho. Vivendo uma situação patética (a demissão, por telefone, por ele ter comentado com outro funcionário as irregularidades/atrocidades que aconteciam na fábrica) esse casal, de repente, torna-se vítima do mesmo sistema, do qual sempre esteve a favor. *Montada em Recife, em 1982, no Teatro Apolo, produção de Mandacaru Produções Teatrais. Direção/Projeto de Luz/Cenografia: João Denys Araújo Leite. Elenco: Sandra Carreira e Josenildo Marinho.
Último espetáculo que contou com a participação de Marcus Siqueira, como ator. Praticamente, às vésperas da estreia, Marcus veio a falecer (11 de maio de 1981), sendo substituído por Josenildo Marinho.

• Espetáculo-Conferência
Palavra de ator – espetáculo-conferência (FR)
Relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas, que se confundem com a sua própria trajetória artística.
Texto e Direção: Maurice Durozier
Elenco: Maurice Durozier e Aline Borsari
24 e 25 nov. | 18 h | Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela

Críticos Convidados:

Sebastião Milaré (SP)
Alexandre Figueirôa (PE)

Avaliação:
03 dez. | 19 horas | Teatro Apolo
Avaliadora: Deolinda Vilhena (BA)

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Programação completa do Festival Recife é anunciada

Como o Yolanda já havia anunciado, Gonzagão – A lenda abre o Festival Recife. Foto: Silvana Marques

PROGRAMAÇÃO FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL

Cerimônia de abertura

Espetáculo: GONZAGÃO – A LENDA
Grupo: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: Quarta-feira – 21/11/2012, às 19h e às 21h

Sinopse: Com direção de João Falcão, Gonzagão – A Lenda é uma fábula cantada, que trata mais do mito do que do homem. A opção por uma abordagem teatral, não histórica, fica clara logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. A trupe da peça é formada por oito homens (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Marcelo Mimoso, Paulo de Melo, Renato Luciano, Ricca Barros), todos se revezando em vários papéis, inclusive no de Gonzaga, e apenas uma mulher, Laila Garin. A voz de Gonzaga está em textos que Falcão extraiu das muitas entrevistas gravadas para a TV. Mais de 50 músicas selecionadas são tocadas por quatro instrumentistas e cantadas pelos atores e viram episódios da história.

Espetáculo: ABSURDO (RJ)
Grupo: Atores de Laura
Local: Teatro Luiz Mendonça
Dias: 22 e 23, às 21h
Sinopse: Sob a direção de Daniel Herz, o grupo Atores de Laura traz para o Recife um texto de criação coletiva. A peça tem como referência o Teatro do Absurdo e as obras de Eugene Ionesco. A trama aborda o contraponto de que, quanto mais íntimo o ser humano se torna, mais distante muitas vezes ele fica. Para escrever textos de criação coletiva, a Companhia desenvolve ao longo de 20 anos uma dinâmica singular, que envolve muito estudo, sobre um tema ou autor. Depois, por meio de estímulos dados pelo diretor, são criadas cenas, diálogos e situações cênicas. Por fim, chega-se ao texto final.

Espetáculo: JULIA (RJ)
Grupo: CIA VÉRTICE DE TEATRO – DIREÇAO – CHRISTIANE JATAHY
Duração: 70 min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 30/11, 01/12 e 02/12(sexta,sábado e domingo)
Sinopse: JULIA, uma adaptação da peça Senhorita Julia de August Strindberg, dá seguimento a pesquisa da diretora Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Se na peça “Falta que nos move” o teatro se transformou em filme e em “Corte Sec” as estruturas teatrais eram reveladas, em JULIA o teatro se faz cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Com cenas pré-filmadas e outras filmadas ao vivo, o filme será construído na presença do público. Entre o clássico e o contemporâneo, o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema, a adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste a peça, e se pergunta quem são e como se relacionam os personagens Julia e Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje.

Espetáculo: VIÚVA, PORÉM HONESTA (PE)
Grupo: Grupo Magiluth
Duração: 1h20min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 24/11 e 25/11, às 21h

Sinopse: “Viúva, porém Honesta” é o sexto trabalho do Grupo Magiluth, coletivo teatral que desenvolve pesquisa continuada de linguagem há oito anos em Recife e que já foi apontado pela crítica especializada como um dos principais grupos jovens do país. A peça de Nelson Rodrigues foi considerada pela crítica, na época, uma vingança e um desabafo contra médicos, psicanalistas, jornalistas e, principalmente, contra a crítica teatral. Sob a legenda “farsa irresponsável em três atos”, a peça conta a história do Dr. J.B. de Albuquerque Guimarães, diretor do jornal “A Marreta”, um dos mais influentes do país, que não consegue convencer a filha única, Ivonete, a deixar de velar a morte de seu marido, Dorothy Dalton e voltar a ter uma vida normal, apesar de ter apenas 15 anos. Para convencê-la a casar de novo, o Dr. J.B. contrata um médico, um psicanalista, uma cafetina e até o diabo. Todos charlatões.

Espetáculo: ESTAMIRA (RJ)
Grupo: Mamoendas Produções Artísticas
Local: Teatro Marcu Camarotti
Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta)
Horário: 20h

Sinopse: Uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento pessoal e artístico de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora.

Espetáculo: ORFEU MESTIÇO – UMA HIP-HÓPERA BRASILEIRA (SP)
Grupo: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Local: Teatro Apolo
Dias: 26/11 e 27/11 (segunda e terça), às 19h

Sinopse: Em sua oitava montagem, o Núcleo Bartolomeu, precursor em unir o teatro aos elementos da cultura hip-hop, inova mais uma vez ao encenar a primeira hip-hópera brasileira. Os atores e músicos dão vida às letras-poesias escritas por Claudia Schapira, que cantadas em coro contam a saga de Orfeu e a formação do povo brasileiro. Com seis atores em cena, “Orfeu Mestiço” narra o retorno de um político ao seu passado atrelado à ditadura militar, que por anos tentou esquecer. Toda a trama se passa no espaço projetado pela cenógrafa Daniela Thomas. Na peça, personagens de várias épocas acompanham Orfeu em sua descida ao inferno.

Espetáculo: O DEUS DA FORTUNA (PB)
Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim
Local: Teatro Apolo
Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta), às 19h

Sinopse: Uma parábola sobre o capital em seu estágio global de volatilização. Narra a história de Wang, um proprietário de terras afundado em dívidas, na China Imperial. Zao Gong Ming, o Deus da Fortuna, surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido um Templo em sua honra. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação financeira.

Espetáculo: O MILAGRE BRASILEIRO (PB)
Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim
Local: Teatro Apolo
Dias: 01/12 e 02/12 (sábado e domingo), às 19h

Sinopse: MILAGRE BRASILEIRO é um espetáculo experimental que aborda os “anos de chumbo” da Ditadura Militar, culminando com a decretação do AI-5. Seu foco é o “desaparecido político”. Sujeito cuja estranha condição, nem morto nem vivo, serve de ponto de partida para a investigação de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. A partir da experimentação de novas formas narrativas, e com a execução ao vivo de sua partitura musical, o espetáculo põe em cena a figura mítica de Antígona para dialogar com nossos mortos. Também utiliza como referência o “teatro desagradável” de Nelson Rodrigues e seu “Álbum de Família”.

Espetáculo: A MÃO E A FACE (CE)
Grupo: Grupo Bagaceira de Teatro
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 23,24 e 25/11 (sexta,sábado e domingo), às 21h

Sinopse: Em A Mão na Face, Rafael Martins leva os espectadores à complexidade do mundo de Gina e Mara, no lugar transitório e inquietante que é o camarim, onde ambas partilham o desconforto e a “esperteza” do desnudamento da alma.

Espetáculo: ISSO TE INTERESSA? (PR)
Grupo: Companhia Brasileira de Teatro
Duração: 45 min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 27/11 (terça), às 19h e 21h

Sinopse: A peça é um percurso no tempo de pelo menos três gerações de uma família. São “pais, mães, filhos e cães” que poderiam fazer parte de qualquer família comum, em qualquer cidade do mundo. Nada de especial acontece. Não há grandes eventos, apenas os acontecimentos chave que determinam as trajetórias prosaicas das vidas dos personagens. Um pai que fuma, uma mãe que esquece, um filho que vai embora, uma filha que fica grávida, uma mãe que se separa, os filhos que não “estão nem aí”, um pai que morre, uma filha que morre, uma mãe que fica, uma mãe que decide morrer, um filho que volta, um filho que se lembra, os cachorros que estão por ali, o tempo que passa, as pessoas de quem lembramos.

Espetáculo: OLIVIER E LILI: UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES (PE)
Grupo: Teatro de Fronteira
Duração: 1h45min
Classificação: 16 anos
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta), às 21h

Sinopse: Concebido a partir de “Les drôles: un mille-phrase”, texto em que a dramaturga e atriz Elizabeth Mazev revive passagens de sua infância, adolescência e juventude ao lado do encenador e ator Olivier Py, o espetáculo cruza essa história de amor e amizade com fragmentos da biografia dos atores Fátima Pontes e Leidson Ferraz. Como se lesse as páginas de um diário, como se abrisse um álbum de fotos, como se revirasse um baú empoeirado, o público é convidado a compartilhar as memórias íntimas de Lili/Fátima e Olivier/Leidson. Escola, família, sabores, músicas, perdas, paixões, sexo, identidades. Numa narrativa telegráfica e vertiginosa, a montagem (con)funde as camadas do ficcional e do real, do público e do privado, para celebrar os encontros de arte e vida propiciados pelo teatro.

Espetáculo: MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS (BA)
Grupo: Cia A4 de Realizações Teatrais
Duração: 50 min
Classificação: 14 anos
Local: Teatro Barreto Junior
Dias: 25/11 e 26/11 (domingo e segunda), às 19h

Sinopse: Sob a direção de Hebe Alves, as atrizes Elaine Cardim e Tatiana de Lima se revezam em mais de 30 personagens para contar a saga de uma famosa delinquente sul-americana em terras baianas, numa montagem que reúne audiovisual e teatralidade para comentar, de forma crítica e bem humorada, a abordagem sensacionalista dos fatos pela grande mídia. De autoria de Fábio Espírito Santo (Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Autor 2010), MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS, o mais recente espetáculo da Cia A4, conta a história de uma misteriosa paraguaia que, ao chegar a Bahia, com seu caliente beijo torna-se o assunto do momento e passa a ser noticiada massivamente pelos grandes veículos de comunicação, provocando altos índices de audiência, instaurando um clima de pânico na população soteropolitana. Matilde transforma-se em filão para a carnificina midiática: é tema para os comentários supostamente inteligentes dos programas de debates, atração duvidosa dos exorcismos televisivos de programas religiosos, cujas vítimas são entrevistadas em programas policiais “mundo-cão”, além de mote publicitário para atrair consumidores. MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS é uma deliciosa comédia com temática contemporânea. Depois de Matilde, o beijo nunca mais será o mesmo!

Espetáculo: DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO (PE)
Grupo: Remo Produções Artísticas
Duração: 70 MIN
Classificação: 14 ANOS
Local: Teatro Barreto Junior
Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta), às 19h

Sinopse: O espetáculo fez sua estréia nacional no Festival Internacional Porto Alegre em Cena, em setembro. O texto é um conto do livro Retratos Imorais, de Ronaldo Correia de Brito.Os caminhos e descaminhos da vida de duas mulheres. Duas amigas que se afastam e se completam. O ambiente poético onde se passa a história/ficção é a cidade do Recife. Desta forma, ao mesmo tempo, que o texto poderia acontecer em quase qualquer lugar do mundo – por que é reinvenção – ele se passa na cidade natal do autor e dos interpretes/atuadores, e nem por isso se torna regional. Pelo contrário, se abre para as invenções do mundo. Mas, mesmo assim fala das experiências de uma geração que ora viam a vida– nos anos de ditadura militar – em preto e branco. E ora multicolorida pelas lentes da contracultura.

Espetáculo: CIDADE FIM – CIDADE CORO – CIDADE REVERSO (SP)
Grupo: Teatro de Narradores
Duração: 2h30min. com intervalo de 15min.
Classificação: 14 anos.
Local: Espaço Fiandeiros
Dias: 29/11, 30/11, 01/12 e 02/12 (quinta,sexta, sábado e domingo), às 19h

Sinopse: CIDADE FIM CIDADE CORO CIDADE REVERSO, do Teatro de Narradores, é o resultado de pesquisa integrada ao projeto Depois do desmanche, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro. O ponto de partida é a investigação sobre formas de sociabilidade e convívio, empreendida no entorno de sua sede, que fica no Bixiga. A primeira parte é um filme, sonorizado ao vivo pelos atores e um músico. Na fábula, o grupo acompanha a trajetória de três operários amigos, em 1980, durante o surgimento do movimento sindical em São Paulo e discute as relações entre “aposta política” e “relações com o passado” e “memória política”. Na segunda parte, a partir de depoimentos coletados durante a pesquisa, sobretudo com moradores do Bixiga, os atores realizam uma espécie de “jogo de cena”, em que transitam entre depoimentos “documentais” e os próprios depoimentos, construindo com isso novas trajetórias, esboços ficcionais. Na última parte, o grupo leva o público para a rua, em clima de intervenção e festa, ocupando bares e cortiços em frente à sua sede.

Espetáculo: A PALAVRA DO ATOR (França)
Local: Teatro Capiba(Sesc Casa Amarela)
Dias: 24/11 e 25/11, às 18h

Sinopse: O ator francês Maurice Durozier, integrante do Théâtre Du Soleil, grupo teatral francês, faz a conferência-espetáculo “A PALAVRA DO ATOR”. O espetáculo faz um relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas.

TEATRO DESCENTRALIZADO

Espetáculo: FLOR DE MACAMBIRA (PB)
Grupo: SER TÃO TEATRO

Local e dias:
RPA1 – 26/11 – 19 HORAS
RPA2 – 27/11 – 19 HORAS
RPA3 – 28/11 – 19 HORAS
RPA4 – 30/11 – 19 HORAS
RPA5 – 01/12 – 19 HORAS
RPA6 – 02/12 – 19 HORAS

Sinopse: FLOR DE MACAMBIRA tem inspiração em “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o grupo Ser tão Teatro assinando a adaptação. Um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta ente o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel.

Espetáculo: A QUASE MORTE DE ZÉ MALANDRO (PE)
Grupo: SER TÃO TEATRO

Local e dias:
RPA1 – 23/11 – 16 HORAS
RPA2 – 24/11 – 16 HORAS
RPA3 – 25/11 – 16 HORAS
RPA4 – 26/11 – 16 HORAS
RPA5 – 27/11 – 16 HORAS
RPA6 – 28/11 – 16 HORAS

Sinopse: O herói da trama só queria vadiar, até que um dia ganha o direito de fazer quatro pedidos a uma viajante que lhe pediu ajuda, sem saber que era a morte disfarçada. Com elementos do Cavalo Marinho, cantigas populares e muita diversão, o espetáculo propõe: e se a morte não pudesse matar ninguém, como ficaria o mundo?

Ficha Técnica:
Texto: Ricardo Azevedo
Adaptação e Direção: Andreza Cavalcanti
Cenário: Lucas José
Figurino: Caio Ôgam
Iluminação: Rodrigo Batista (Rasta)
Coreografias: Genivaldo Francisco
Elenco: Adilson José, Lucas José, Luciana Ofélia, Priscila Freitas, Clecio Francisco, Ana Paula Cordeiro, Andreza Cavalcanti, Rodrigo Silva e Elizabete Evelyn.

LOCALIZAÇÃO DAS RPA’s:
RPA 1- Dia 19/11 às 16h
Praça do Arsenal da Marinha – Bairro do Recife

RPA 2- Dia 20/11 às 16h
Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos
Endereço: Av. Brasília, S/N- Peixinhos
Fone: (81)3355 3308

RPA 3- Dia 21/11 às 16h
Refinaria Multicultural do Sítio Trindade
Endereço: Estrada do Arraial, 3259, Casa Amarela
Fone: (81)3355 3410/ 3355 3411/ 3355 6070

RPA 4-Dia 22/11 às 16h
Escola Municipal de Artes João Pernambuco
Endereço: Av. Barão de Muribeca, 116- Várzea
Fone: (81)3355 4094

RPA 5-Dia 23/11 às 16h
Escola Municipal Antônio Farias
Endereço: Rua 21 de Abril, S/N- San Martin
Fone: (81)3355 4902/ 3355 3166
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RPA 6-Dia 24/11 às 16h
Escola Estadual Jordão Emerenciano
Endereço: Rua Angra dos Reis, S/N, Ibura
Fone: (81)3475 6172

Grupo Ser Tão Teatro, da Paraíba, apresenta Flor de Macambira. Foto: Anderson Silva

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