
Ntando Cele defende que o “racismo é mais ou menos igual em qualquer lugar”. Foto: Janosch Abel / Divulgação
BLACK OFF – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – RECIFE
Com a artista sul-africana Ntando Cele, o espetáculo Black off problematiza a identidade do negro, o papel da mulher negra e o racismo. A peça utiliza elementos do stand-up comedy, do audiovisual, concerto de rock – há uma banda em cena – e da performance. A atriz, negra, interpreta uma mulher branca, Bianca White (uma comediante que julga saber tudo sobre negros) que incorpora as múltiplas faces do preconceito racial. O espetáculo esteve na 4ª MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, no último mês de março, e também no Tempo Festival, no Rio de Janeiro. É imperdível!
Black Off – Companhia de Teatro Manaka Empowerment *Com legenda em português
Quando: 18 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes
BLACK OFF – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – CARUARU
Quando: 20 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
UM MINUTO PRA DIZER QUE TE AMO – ESTREIA

Espetáculo tem direção de Rudimar Constâncio
Amélia, uma cuidadora contratada, busca erguer pontes por meio da música para resgatar as lembranças da mãe de Lúcio. A peça também enfoca o encontro de um homem velho com seu filho, traçando linhas de vida, memória, narrativa e morte. O espetáculoUm minuto pra dizer que te amo investiga poeticamente O Mal de Alzheimer. Em 12 quadros são exploradas cenas de amor, amizade, dedicação e companheirismo. São elas O silêncio de Deus ou fim que vira começo, À espera da barca…, Maria Guida, hoje e amanhã, O menino, A elevação do Alzheimer, Reminiscência, Morrendo a cada segundo, ou o voo dos vaga-lumes, Delírio e morte, A barca da vida, Delírio e mentira, Das estrelas ou preciso de um céu e O fim. A direção é de Rudimar Constâncio. O elenco é formado por Carlos Lira, Célia Regina, Vanise Souza, Edes di Oliveira, Douglas Duan e Lucas Ferr.
Um minuto pra dizer que te amo, com o Matraca Grupo de Teatro, do Sesc Piedade, direção de Rudimar Constâncio
Onde: Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455)
Quando: 18 a 21 de outubro, sempre às 19h30
Ingressos: R$ 15 (comerciário, dependente e meia) e R$ 30 (público em geral)
ANDANÇAS – LOUVAÇÃO A SÃO JOÃO

Montada originalmente como quadrilha junina, a peça foi adaptada para o palco
A quadrilha junina Raio de Sol migra dos arraiais e chega ao palco com Louvação a São João. A peça exalta São João menino, a chegada de um novo tempo e a cultura popular nordestina.
Quando: 18 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, Pina)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia)
DORINHA, MEU AMOR

Isadora Melo. Foto: Flora Negri
Espetáculo com Isadora Melo, dirigido por João Falcão, conta com os músicos Juliano Holanda (Guitarra) e Rafael Marques (Bandolim). A temporada de Dorinha, meu amor tem mais duas apresentações, nesta (19) e na próxima quinta-feira (26). Dorinha traça os amores e paixões de todas as mulheres que encarna. O musical desliza por músicas populares de compositores brasileiros dos últimos 100 anos. Nomes como Antônio Maria, Accioly Neto, Lupicínio Rodrigues, Alceu Valença, Chico Buarque, Isolda, Roberto Carlos e Juliano Holanda. Sessão tem como convidado Almério.
Dorinha meu Amor
Quando: Quintas, 19 e 26 de outubro
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia)
Informações: 3184-3057
A CARGA (LE CARGO) – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – RECIFE

Artista da Repúbica do Congo
O bailarino e coreógrafo Faustin Linyekula, da República Democrática do Congo, carrega consigo um fardo de memórias. Le cargo, ou A carga, é o primeiro solo do artista congolês Faustin Linyekula. Ele exibiu nos últimos anos narrativas de corpos e destinos tristes, violentados, marcados pela história do Congo, ex-Zaire. Em A Carga ele faz um mergulho em si mesmo, nas memórias do próprio corpo. Nessa jornada introspectiva, Faustin toma um trem que não existe mais, cujos trilhos foram engolidos pela floresta; vai em busca de danças que já não são praticadas, foram proibidas; encontra um mestre de percussão que silenciou os tambores para se tornar pastor. É um retorno do artista às suas lembranças familiares em Obilo, pequena aldeia a 80 km da cidade de Kisangani. O espetáculo esteve na programação da 3ª MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, ano passado.
A carga (Le Cargo) , Faustin Linyekula, da República Democrática do Congo
Quando: 19 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
LE CARGO (A CARGA) – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – CARUARU
Quando: 21 de outubro, 20h.
Onde: Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru).
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão.
Informações: www.feteag.com.br.
ABERTURA DA MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO
Abertura da mostra idealizado pelo grupo O Poste – Soluções Luminosas, de uma série de espetáculos cujo protagonismo é de artistas negros. A abertura vai reunir a solista de ópera Surama Ramos, o solista de dança contemporânea africano Manuel Castomo, o solista de frevo Neguinho do Frevo, a solista de balé clássico Luzii Santos, a solista de dança dos orixás Helayne Sampaio, o solista de dança e capoeirista Orun Santana.
Quando: 19 de outubro, às 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Santo Antônio)
Quanto: Gratuito. Distribuição dos ingressos uma hora antes do início do espetáculo na bilheteria do teatro
Informações: 3355-3323, 3355-3324
AMÊSA – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – CARUARU

Foto: Aldren Lincoln / Divulgação
Em Amêsa, a artista angolana radicada no Brasil, Heloísa Jorge conta um século da história da Angola pela perspectiva do feminino. A memória da personagem Amêsa, com suas perdas e dores, e questões de um coletivo atingido pela guerra civil do país (1975-2002) são levadas à cena. O texto é do dramaturgo angolano José Mena Abrantes. Amêsa ou A Canção do Desespero tem músicas do também angolano Wyza Kendy e direção de Suelma Costa.
Amêsa
Quando: 19 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
AMÊSA- 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – RECIFE
Quando: 20 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
LUZIR É NEGRO! – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Foto: Ricardo Maciel
Solo autobiográfico de Marconi Bispo, do Teatro de Fronteira, com direção de Rodrigo Dourado. Em cena, o ator expõe e discute, a partir de suas vivências de homem negro, nordestino, periférico, gay e candomblecista, aspectos das questões étnico-raciais brasileiras.
Luzir é negro
Quando: 20 de outubro, às 20h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
CHACRINHA, O MUSICAL

Chacrinha Foto: Robert-Schwenck
O ator Stepan Nercessian volta ao Recife com Chacrinha, O Musical. Sucesso desde 2014, a montagem está dividida em dois atos, da infância do comunicador em Surubim, Pernambuco, até o apogeu como apresentador na televisão. A peça tem texto de Pedro Bial e Rodrigo Nogueira, e direção de Andrucha Waddington. Cerca de 20 atores interpretam celebridades como Elke Maravilha, Boni; calouros e as chacretes. Na trilha sonora estão sucessos que passaram pelo Casino do Chacrinha, como O Meu Sangue Ferve por Você, O Amor e o Poder e Fogo e Paixão.
Quando: 20/10, 21h, e 21/10/2017, 17h e 21h
Onde: Teatro Guararapes (Avenida Professor Andrade Bezerra S/N – Recife)
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: De R$ 20 a R$ 100
CONTES ET LEGENDES DU BURKINA FASO (CONTOS E LENDAS DE BURKINA FASO) – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – RECIFE

griot François Moïse Bamba
Narrador, ator da origem Senoufo do Burkina Faso, François Moïse Bamba é da casta dos ferreiros: os mestres do fogo e do ferro. Foi com seu pai que aprendeu a arte da narração de histórias, hábito que desenvolve junto aos irmãos do seu bairro e nas reuniões da aldeia. Reúne e reescreve muitos contos de fadas da região ocidental de Burkina Faso. O espetáculo compartilha histórias, crenças, valores e visões de mundo.
Quando: 21 de outubro, às 18
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
CONTES ET LEGENDES DU BURKINA FASO (CONTOS E LENDAS DE BURKINA FASO) – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – CARUARU
Quando: 22 de outubro, às 16h
Onde: Comunidade do Boi Tira-Teima
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
ALTÍSSIMO

Pedro Vilela. Foto: Foto: Luiz Pessoa
Qual o poder das igrejas neopentecostais e o que elas fazem com a cabeça e o coração dos brasileiros nos domínios público e privado, político e social? Essa interrogação perpassa o solo Altíssimo.É o primeiro espetáculo de Pedro Vilela desde que ele saiu em 2015 do grupo Magiluth, coletivo que integrou por sete anos. Desde então, ele comanda a Trema! Plataforma, que produz um festival e edita revista de artes cênicas. A dramaturgia deAltíssimoé do paulista Alexandre Dal Farra, que investigou a religiosidade em Mateus, 10 e pesquisa temas incômodos, como a ascensão e queda da esquerda no país em Trilogia Abnegação, e Branco, sobre o racismo institucionalizado. As monetizações da fé a a crença no divino são escavacadas de forma complexa. Pedro Vilela expõe camadas desse processo: como pastor em momento de reflexão e autoanálise, a projeção do processo que trilhou durante a pesquisa e os aspectos biográficos presentes na obra. A crítica de práticas comerciais de religiões neopentecostais vem carregada de autocritica da constituição do brasileiro.
Altíssimo
Quando: Sábado e domingo (21 e 22/10), às 19h
Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, 457, Boa Vista)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
QUE MUITO AMOU

Montagem da Cia Cênicas. Foto: Divulgação
Três contos do livro Os Dragões Não Conhecem o Paraíso, de Caio Fernando Abreu, são adaptados para a cena: Sapatinhos Vermelhos, Praiazinha e Dama da Noite. As histórias tratam dos amores exponenciais espalmados com a morte, saudade e ódio.
Quando: 21 e 28 de outubro, às 20h
Onde: Espaço Cênicas (Avenida Marquês de Olinda, 199, Sala 201, 2° Andar – Entrada pela Vigário Tenório-, Recife Antigo)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
BRANCO: O CHEIRO DO LÍRIO E DO FORMOL – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – RECIFE

Foto: Andre Cherri / Divulgação
Branco: O Cheiro do Lírio e do Formol esteve no centro da polêmica durante a MITsp. Sem artistas negros no elenco, a peça foi acusada de racista. O diretor Alexandre Dal Farra rebateu dizendo que Branco não é uma peça sobre o racismo, mas sobre posição privilegiada do branco na sociedade racista. A partir do conceito de “branquitude”, da brasileira Lia Vainer Schucman, a montagem explora a noção de que o racismo é um aprendizado cultural e busca um olhar crítico do branco sobre si na reprodução do racismo naturalizado. Camadas são exploradas na peça: de uma família de classe média que tem seu cotidiano abalado por acontecimentos externos; autocrítica a respeito do processo criativo do espetáculo e fragmentos dos três textos que Dal Farra tentou escrever sobre o racismo durante o processo e as críticas recebidas dos artistas provocadores negros. Estão no elenco André Capuano, Clayton Mariano e Janaina Leite, que também assina a direção do espetáculo ao lado de Alexandre Dal Farra.
Branco: O Cheiro do Lírio e do Formol
Quando: 21 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
BRANCO: O CHEIRO DO LÍRIO E DO FORMOL – 27º FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE – CARUARU
Quando: 22 de outubro, às 20h
Onde: Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)
Quanto: Gratuito. Ingressos distribuídos uma hora antes da sessão
Informações: www.feteag.com.br
SENHORA DOS RESTOS – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Isabel Santos. Foto: Maria Odília / Divulgação
Protagonizado pela atriz sergipana Isabel Santos, o monólogo expõe a história de uma idosa, moradora do Mercado Municipal de Aracaju. São abordados temas como a fome, miséria, educação básica e de qualidade para todos e igualdade de gêneros. O texto é de Euler Lopes, com direção de Iradilson Bispo.
Senhora dos Restos
Quando: 21 de outubro, às 20h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
A RECEITA – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Naná Sodré concentra na personagem várias mulheres do mundo que sofrem com a violência
A atriz Naná Sodré protagoniza o solo A Receita. A opressão conjugal é denunciada na peça que tem texto e direção de Samuel Santos. A rotina de uma dona de casa – em meio a temperos de cozinha – é alimentada pela busca de uma saída para a situação de violência doméstica.
A Receita
Quando: 22 de outubro, às 17h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
GANGA MEU GANGA, O REI
A influência africana em Pernambuco é mote do espetáculo do Grupo Teatral Ariano Suassuna, de Igarassu, que tem como meta desmistificar o preconceito religioso. Ao final de cada apresentação, haverá um debate com a plateia sobre o assunto.
Ganga meu Ganga, o Rei
Quando e onde: 22 de outubro, às 19h, no Ilê Axé Omô Ogundê (Travessa Joaquim Távora, 794, Paulista). 29 de outubro, 05, 12 e 26 de novembro, locais e horários a definir.
Quanto: Gratuito
Informações: 99592-2288, 98765-6633
MEU PASSADO ME CONDENA

Mia Mello e Marcelo Porchat. Foto: Divulgação
Fábio e Miá se casam um mês depois de se esbarrarem pela primeira vez. Mas brincar de casinha não parece tão simples assim. O espaço para morar é apertado, os presentes não agradam, as duas famílias dão pitacos. Mas, principalmente, eles não conhecem a vida pregressa um do outro. Com Fábio Porchat e Miá Mello.
Quando: 22 de outubro, às 18h
Onde: Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco – Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda)
Quanto: Balcão: R$ 94, R$ 47 (meia); Plateia baixa: R$ 124, R$ 62 (meia); Plateia especial: R$ 144, R$ 72 (meia). À venda na bilheteria do teatro (segunda a sexta, das 9h às 17h, sábado, das 9h às 13h), loja Ticketfolia e no site www.eventim.com.br
Informações: 3182-8020
HISTÓRIAS BORDADAS EM MIM – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Agri Melo em Histórias bordadas em mim. Foto: Rubens Henrique / Divulgação
A atriz Agrinez Melo compartilha com a plateia vivências pessoais como mulher, negra, mãe e trabalhadora, no espetáculo Histórias bordadas em mim.. As narrativas são inspiradas nasua experiência, numa atmosfera de poesia e música, com a cumplicidade da plateia.
Quando: 24 de outubro, às 20h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
CORDEL DO AMOR SEM FIM – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Naná Sodré em Cordel do amor sem fim. Foto: Paulo Cruz
A peçaCordel do amor sem fim é um dos sucessos do grupo O Poste Soluções Luminosas. Essa história de desencontros amorosos apresenta três irmãs, que moram em Carinhanha, às margens do Rio São Francisco: a misteriosa Madalena, a dissimulada Carminha e a jovem sonhadora Teresa, por quem José é apaixonado. Mas aparece um forasteiro, Antônio, que desvia a rota do desejo de Teresa. A encenação do diretor Samuel Santos explora, na composição da cena, os passos e gestuais do coco e cavalo-marinho, o Tai Chi Chuan, o candomblé, a capoeira, nuances do Expressionismo, e da arte oriental do Butoh no corpo e nas máscaras faciais, com influência também do mamulengo.
Cordel do amor sem fim
Quando: 27 de outubro, às 20h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
ISTO NÃO É UMA MULATA – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Mônica Santana. Foto: Divulgação
Solo com direção, dramaturgia e atuação de Mônica Santana reflete sobre a representação da mulher negra e traz provocações sobre o mito da democracia racial brasileira, com ironia e humor. Isto Não É Uma Mulata transita entre o teatro e a performance, e problematiza a invisibilidade, a visibilidade reduzida, os estereótipos, o silenciamento, a exotização e a hipersexualização da mulher negra. Com humor, ironia, referências de cultura pop e de massa, o espetáculo dialoga com divas da música internacional como Beyoncé e Nina Simone, além de evocar o universo do samba e do carnaval.
Isto Não É Uma Mulata
Quando: 28 de outubro, às 20h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713
OMBELA – MOSTRA LUZ NEGRA – O NEGRO EM ESTADO DE REPRESENTAÇÃO

Naná Sodré e Agri Melo. Foto: Lucas Emanuel
Duas gotas de chuva que se transformam em entidades. Na peça inspirada no poema épico Ombela (chuva em português ), do escritor africano Manuel Rui, Agrinez Melo e Naná Sodré inventam rios e desdobram-se ao som do vento e, a cada gota, fazem nascer ou morrer coisas, gente e sentimentos. Imerso numa atmosfera mágica, o espetáculo busca refletir sobre a cultura africana no Brasil. A direção é de Samuel Santos.
Quando: 29 de outubro, às 17h
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: 98649-6713