Arquivo mensais:dezembro 2014

Livro sobre Stanislavski

Público lotou teatro para ouvir sobre o teórico russo

Público lotou teatro para ouvir sobre o teórico russo

Em dezembro do ano passado, pensadores, praticantes, estudiosos jovens e veteranos se reuniram durante três dias no Seminário 150 anos de Stanislavski, na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. O resultado do encontro foi reunido em livro a ser lançado hoje. “Stanislavski revivido” (128 páginas, Giostri Editora, R$ 34), organizado por Ney Piacentini e Paulo Fávari.

Com introdução e prefácio de Ivam Cabral e Ney Piacentini, respectivamente, a publicação traz o conteúdo das palestras de Marie-Christine Autant-Mathieu (“O que podemos, ainda hoje, aprender do teatro e do sistema de Stanislavski”), Sérgio de Carvalho (“Um trabalho sobre Stanislavski”), Maria Thais (“Stanislavski e Meierhold: simetrias assimétricas – da pedagogia à cena, da cena à pedagogia”), Marco Antônio Rodrigues (“Não fosse a incongruências nas idades e uma ou outra questão referente às diferenças nas línguas, qualquer um poderia jurar que Stanislavski era brechtiano”), Diego Moschkovich (“Reforma ou revolução: algumas reflexões sobre a atualidade do Sistema de Stanislavski”) e Eduardo Tolentino (“Das primeiras leituras de Stanislavski à prática teatral”).

Também integra a publicação o registro de uma série de exercícios stanislavskianos, retirados do livro “La ligne des las actions physiques”, de Autant-Mathieu, com tradução inédita para o português de Ana Paula Zanandréa.

Com introdução e prefácio de Ivam Cabral e Ney Piacentini, respectivamente, a publicação traz o conteúdo das palestras de Marie-Christine Autant-Mathieu (“O que podemos, ainda hoje, aprender do teatro e do sistema de Stanislavski”), Sérgio de Carvalho (“Um trabalho sobre Stanislavski”), Maria Thais (“Stanislavski e Meierhold: simetrias assimétricas – da pedagogia à cena, da cena à pedagogia”), Marco Antônio Rodrigues (“Não fosse a incongruências nas idades e uma ou outra questão referente às diferenças nas línguas, qualquer um poderia jurar que Stanislavski era brechtiano”), Diego Moschkovich (“Reforma ou revolução: algumas reflexões sobre a atualidade do Sistema de Stanislavski”) e Eduardo Tolentino (“Das primeiras leituras de Stanislavski à prática teatral”).

Além das falas dos palestrantes, integram a obra a interação entre eles e o público, além do registro de uma série de exercícios stanislavskianos, retirados do livro “La ligne des las actions physiques”, de Autant-Mathieu, com tradução inédita para o português de Ana Paula Zanandréa.

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“O Sistema não é um livro de filosofia (…) e sim uma obra prática, fundamentada na experiência, e com um comprometimento dentro de um programa de trabalho” Marie-Chyristine Autant-Mathieu

“Boa parte de sua grandeza tem a ver com algo que é comum aos clássicos da literatura, seu anseio de totalização: Stanislavski não quis deixar simplesmente um registro de suas descobertas ou um manual de instruções à posteridade” Sérgio de Carvalho

“Prefiro recusar a simples oposição entre os dois [Stanislavski e Meierhold] e me apoiar na imagem (…): ‘somos todos galhos de uma mesma árvore'” Maria Thais

“O que vemos nas reflexões de Stanislavski é que as emoções podem brotar a partir das ações (…) porque temos como executar as ações e os sentimentos, não” Marco Antonio Rodrigues

“É injusto denominar apenas como ‘reforma’ algo que foi, na prática teatral, uma verdadeira revolução” Diego Moschkovich

“Considero um grande legado dos russos eles se dizerem diretores e pedagogos, que é uma herança stanislavskiana” Eduardo Tolentino

SERVIÇO
Lançamento do livro:
STANISLAVSKI revivido de Ney Piacentini e Paulo Fávari (Org.)

Quando: terça-feira, 9/12, às 19h
Onde: SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco (Praça Rooselvet, 210, Consolação, São Paulo, tel. 11 3775-8700).

Giostri Editora
128 páginas
Preço de capa: R$ 34,00.

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Beleza e tenacidade de Orlando

Marina Brito e Murillo Ramos em encenação de Herê Aquino. Fotos: Diego Souza

Marina Brito e Murillo Ramos em encenação de Herê Aquino. Fotos: Diego Souza

X Festival de Teatro de Fortaleza

A cena é potente, o elenco afinado e a música um elemento essencial em Orlando, montagem do Grupo Expressões Humanas (Fortaleza, Ceará), adaptada do romance de Virginia Woolf (1882-1941). O livro, publicado em 1928, já inspirou versões para teatro e cinema em todo mundo.

Guardo na lembrança com mais nitidez as duas produções da encenadora Bia Lessa (1989, com Fernanda Torres no papel-título; e em 2004, com Betty Gofman, que circularam pelo Brasil na sequência). E o filme de Sally Potter, Orlando – A Mulher Imortal, com Tilda Swinton a atravessar séculos sempre jovem (com direito a mudanças de sexo), por condenação da Rainha Elizabeth I.

As questões de gênero pontuam praticamente todas as encenações de Orlando. O fluxo de consciência da narrativa literária é absorvido nas montagens. E lógico que a diferença está no tratamento que cada encenador dá às demandas apresentadas pela prosa vigorosa de Woolf.

A encenação de Herê Aquino investe nas abstrações de que as fronteiras de gênero são construtos históricos. Essa posição já marca um bom combate contra dogmatismos e preconceitos que ainda povoam a sociedade contemporânea. O lugar do criador faz a diferença da obra de arte. Os indivíduos podem ser senhores de seus destinos, gritam as ações no interior da cena. Coisas inventadas podem ser libertadoras.

Desejos, escolhas e experimentações estão mais para gêneros e ampliam conceitos de sexo. Herê está a brindar o espectador com esses debates. A poesia da cena é ampliada por metáforas nas resoluções de passagens de tempo e mudanças de lugares; e traduzida nas paixões de Orlando por pessoas e pela arte a partir da literatura.

A diretora orquestra isso no palco com o mínimo de elementos para gerar o máximo de articulação. O universo interior das personagens ganha movimento. A diluição da lógica é traduzida em ações simples, do gestual inspirado na esgrima e nas várias modalidades de dança. A narrativa fantasiosa, da viagem do protagonista por quatro séculos, é pontuada pela força dos atores, as alterações nos seus registro vocais e corporais e nas trocas do criativo figurino.

A música, composta para o espetáculo, conduz esse percurso, estabelecendo as condições de projetar a complexidade da mente de Orlando.

As soluções cênicas para acentuar a resiliência (qualidade de quem sai fortalecido de uma situação adversa) do personagem central são exploradas lindamente em vários momentos. Um dos destaque é quando Orlando se vê diante de um impasse em sua luta por escrever. Numa comunidade de ciganos, sem papel nem tinta – ele transforma cerejas e vinho em tinta e arranja espaço nas sobras em branco do manuscrito O Carvalho.

Personagem da sociedade elisabetana do século 17, Orlando é sensível e passional. Forte e determinado. Quixotesco. Orlando é um desafio.

Orlando foi apresentado no 10º Festival de Teatro de Fortaleza em duas sessões. A primeira no Cuca Chico Anysio (Cuca Mondubim) e a segunda no Teatro Carlos Câmara. Assisti no TCC, numa noite em que o ar-condicionado com defeito deixou a sala incomodamente gelada. O público foi acomodado nas laterais do palco e na plateia. Ao fundo do palco foi instalado um tablado, ocupado pelo músico Moisés Filipe e onde os atores sobem em alguns momentos.

O figurino que fica pendurado nas araras que delimitam a cena, tão minimalista quanto o cenário, cumpre bem o papel de destacar a passagem do tempo e as mudanças que ocorrem com o protagonista.

O elenco é formado por Juliana Veras, Marina Brito e Murillo Ramos. Os três interpretam Orlando em alguma fase dos 400 anos de vida do personagem. Marina propõe belas imagens com as coreografias corporais precisas e a jovialidade de sua atuação. Murilo dá mais peso imprimindo utopia e sofreguidão no corpo do personagem. Juliana Veras transpira sedução e vitalidade. Cada um dos três defende brilhantes facetas dessa figura exemplar.

Três facetas de Orlando com elenco do Ceará

Três facetas de Orlando com elenco do Ceará

O rapaz que ao longo dos séculos é transformado em mulher persegue o amor e seus ideais na arte. Um nobre binômio. Orlando cria novas redes de sentidos para prosseguir após cada queda. É o caráter resiliente que permite que o sujeito prossiga para ter voz e dar viabilidade a sua literatura.

Exergo essa tenacidade no trabalho de Herê Aquino e seu grupo, a enfrentar obstáculos no teatro e não perder a alegria. Capacidade e perseverança para assegurar o seu lugar no mundo.

Pessoalmente tenho muito a aprender com o personagem de Virgínia Woolf, com Herê Aquino e sua trupe. E acreditar, como dizem os cearenses: “Vai dar certo!”

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Noites traiçoeiras, o curta-metragem – segunda versão

Suzana Costa  protagoniza primeiro curta de João Lucas Melo Medeiros

Suzana Costa protagoniza primeiro curta de João Lucas Melo Medeiros

Conheço o trabalho de Suzana Costa desde a época de Muito pelo contrário (quando ganhou o importante prêmio Samuel Campelo) e O pequenino grão de areia, primeiros textos de João Falcão, respectivamente para os públicos adulto e infantil. Aquela trupe talentosa me inspirava para a vida. Eram espetáculos divertidos, poéticos, cheios de energia juvenil. Suzana especialmente me encantava pela força de sua atuação e pela dignidade de sua postura. Minha timidez nunca permitiu que chegasse perto dessa turma.

Do grupo de Teatro Vivencial, eu não assisti a nenhum espetáculo e o que sei foi adquirido através de depoimentos, fotos, vídeos, enfim, da memória alheia. Sei que a montagem de Sobrados e Mocambos, de Hermilo Borba Filho, foi um marco e todos os outros deixaram sua marca de irreverência, deboche e liberdade, nos tempo da ditadura, como Vivencial II, Genesíaco e Repúblicas Independentes, Darling!, de vários autores, sob a batuta do super Guilherme Coelho.

O currículo da moça é recheado e sua atuação a alça a um lugar de destaque no teatro pernambucano. Cordélia Brasil (de Antonio Bivar, com direção de José Francisco Filho), Toda Nudez será Castigada (de Nelson Rodrigues, encenada por Antonio Cadengue), No Natal a gente vem te buscar (texto de Naum Alves de Souza, por João Falcão), Sonho de uma noite de verão, (de Willian Shakespeare, de novo Cadengue).
Também esteve no elenco de As três Farsas do Giramundo( textos de Ionesco, Jean Tardieu e Woody Allen, com direção de Antonio Cadengue, Carlos Bartlomeu e Paulo Falcão). Investiu na dramaturgia com Super Léo, o menor, dirigido por Paulo Falcão.

Sua última personagem no teatro foi Blanche DuBois, de Um Bonde Chamado Desejo, do dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, com direção de Milton Baccarelli. A montagem foi alvo de uma provinciana polêmica, sua Blanche não recebeu a bondade nem de estranhos, nem de conhecidos. E Suzana saiu de cena.

Nos últimos anos fez pequenas participações em produções cinematográficas. Aparece numa pontinha no filme Lula, o filho do Brasil, de Bruno Barreto, e está no elenco no Todas as cores da noite, de Pedro Severian.

Filmagens no Alto da Quintadinha

Filmagens no Alto da Quintadinha

Agora ela é a protagonista do curta de estreia de João Lucas Melo Medeiros, Noites traiçoeiras, uma história singela, tocante, de uma vida que está bulindo. Ele assina a direção, o roteiro e a montagem. Conheço João Lucas desde garoto, filho de Gracinha Melo (uma amiga muito querida). Ele é uma figura com um senso de justiça como poucas e de uma doçura desde pequeninho.

Seu primeiro filme de ficção é inspirado em Fátima, (que cuidou dele, da mãe dele e de muita gente e até de mim, em alguns momentos). Fátima é uma criatura desconcertante como seu humor certeiro. Ela é conhecida por titia. O curta faz uma homenagem a essa persona de sabedoria popular.

Locações no centro do Recife

Locações no centro do Recife

Suzana Costa é a alma do filme e sua atuação faz a diferença. Presente em todas as cenas, a atriz brilha no papel da cozinheira suburbana que insiste em crer na vida. Uma mulher brasileira, que quer ser feliz.

Noites traiçoeiras estreou no VII Janela internacional de Cinema, na competição de curtas. Foi o terceiro exibido no começo da noite, no cinema São Luiz, que fica às margens do Rio Capibaribe.

Essa sessão ganhou um significado especial. Domingo, 26 de outubro. Durante a exibição do filme anterior alguém grita. “Dilma está reeleita”. Um frenesi de alegria se fez em corrente dentro do cinema, com comemoração já se formando no lado de fora da sala, em direção ao Marco Zero.

Esta semana, no 16º Festcine – Festival de Curtas de Pernambuco, o público do Cinema São Luiz estava mais focado na exibição dos filmes. A empatia com o curta foi grande e plateia riu mais, entrou nas nuances da personagem ou no jogo da história na fraquezas do homens e torceu para um final feliz para a protagonista.

Vamos ao filme Noites traiçoeiras.

Protagonista busca um amor verdadeiro

Protagonista busca um amor verdadeiro. Na foto, Jomeri Pontes e Suzana

A protagonista não é jovem nem é velha. Tem vitalidade, brilho nos olhos. É meio rabugenta. Mora num morro longe do Recife – no Alto da Quitandinha, em Jaboatão dos Guararapes –, trabalha nas imediações do Mercado São José. E sonha com um grande amor. Noites traiçoeirasJoão Lucas, durante as filmagens João Lucas, durante as filmagens[/caption]

É interessante o olhar do diretor, que valoriza a mulher e nas suas escolhas transforma o machismo dos personagens em algo grotesco, risível. É como se ele colocasse um grande espelho distorcido e aqueles defeitos ganhassem uma proporção crítica.

E é nesse diapasão que são construídas as figuras masculinas que dialogam com a protagonista. Jomeri Pontes faz o “pretendente” cafajeste, grotesco e hilário. É uma composição que ressalta os aspectos cômicos do conquistador barato.

Cláudio Ferrário também vai na linha do caricato, um Zé Mané babão engraçado. O dono do bar decadente, que flerta com Dôri, mas ela já sabe que este não tem futuro. Os outros homens que cruzam o caminho da protagonista são seres fracos, em que as fissuras de suas personalidades ganham contornos de humor. Até a mudança de rota, que marca a esperança com a aparição do romântico bonitão no final do filme.

Marina Duarte interpreta a colega de Dôri, mais jovem que se diverte no mundo. É uma boa atuação de uma garota liberada e de bem com a vida. Luciana Canti defende o papel da cobradora de ônibus alegre e sempre disposta. É uma história contada sem grandes firulas com muita humanidade, respeito e emoção.

Primeira exibição do filme foi no dia do segundo turno das eleições. Esta semana foi projetado no FestCine

Primeira exibição do filme foi no dia do segundo turno das eleições. Esta semana foi projetado no FestCine

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Irandhir Santos, Newton Moreno e MITsp entre os vencedores do APCA

Saiu na noite de ontem (1) a lista dos vencedores do 59º Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). São diversas categorias, que incluem, por exemplo, arquitetura, literatura, cinema, teatro, dança e televisão.

No teatro, o prêmio de melhor espetáculo foi dividido entre duas montagens: O homem de La Mancha e Pessoas perfeitas; o pernambucano Newton Moreno levou o prêmio de dramaturgia ao lado de Alessandro Toller por O grande circo místico; Laila Garin (que esteve no Recife com o elenco de Gonzação, A lenda) ganhou melhor atriz por seu papel em Elis, A musical; e o prêmio especial foi para a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp), realizada em março. Na categoria televisão, Irandhir Santos, que estuda a possibilidade de voltar aos palcos na próxima montagem do Coletivo Angu de Teatro, levou melhor ator por Amores roubados e Meu pedacinho de chão.

A festa de premiação será realizada ano que vem.

Confira a lista completa dos premiados no APCA 2014:

TEATRO

Grande Prêmio da Crítica: Laura Cardoso

Espetáculo: O Homem de La Mancha e Pessoas Perfeitas

Eduardo Chagas e Marta Baião em Pessoas Perfeitas, do Satyros. Foto: André Stéfano

Eduardo Chagas e Marta Baião em Pessoas Perfeitas, do Satyros. Foto: André Stéfano

O Homem de La Mancha

O Homem de La Mancha

Diretor: Marco Antonio Pâmio (Assim É (Se Lhe Parece))

Dramaturgia: Newton Moreno e Alessandro Toller (O Grande Circo Místico)

O Grande Circo Místico. Foto: Leo Aversa

O Grande Circo Místico. Foto: Leo Aversa

Ator: Cleto Baccic (O Homem de La Mancha)

Atriz: Laila Garin (Elis, a Musical)

Laila Garin em Elis, A musical. Foto: Caio Galluci/divulgação

Laila Garin em Elis, A musical. Foto: Caio Galluci/divulgação

Prêmio Especial: Prêmio MitSP (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo)

Companhia lituana OKT encenou Hamlet na MITsp. Foto: Lígia Jardim

Companhia lituana OKT encenou Hamlet na MITsp. Foto: Lígia Jardim

Votaram: Afonso Gentil, Aguinaldo Cristofani Ribeiro da Cunha, Carmelinda Guimarães, Edgar Olímpio de Souza, Evaristo Martins de Azevedo, José Cetra Filho, Kyra Piscitelli, Marcio Aquiles, Maria Eugênia de Menezes, Michel Fernandes, Miguel Arcanjo Prado, Tellé Cardim e Vinício Angelici

TEATRO INFANTIL

Grande Prêmio da Crítica: Banda Mirim, pela trajetória de 10 anos (direção de Marcelo Romagnoli)

Melhor Espetáculo com Música para Crianças: Mania de Explicação, de Luana Piovani Produções Artísticas (direção de Gabriel Villela)

Melhor Espetáculo com Texto Adaptado para Crianças: As Bruxas da Escócia, do Grupo Vagalum Tum Tum (direção de Ângelo Brandini)

Melhor Espetáculo com Contação de Histórias: As Três Penas do Rabo do Grifo, da cia. Faz e Conta (Ana Luísa Lacombe)

Melhor Elenco de Peça: Cia Delas, por A Famosa Invasão dos Ursos na Sicília (atrizes Cecília Magalhães, Fernanda Castello Branco, Lilian Damasceno, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros, com direção de Carla Candiotto)

Melhor Espetáculo com Interação de Mídias: O Sonho de Jerônimo, do grupo Fabulosa Companhia (direção de Eric Nowinski)

Personalidade do Ano no Teatro Para Crianças e Jovens: Luíza Jorge, pela criação, coordenação e produção do novo Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem

Votaram: Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa

TELEVISÃO

Dramaturgia: Amores Roubados/TV Globo

Atriz: Cássia Kis Magro (Amores Roubados e O Rebu/TV Globo)

Ator: Irandhir Santos (Amores Roubados e Meu Pedacinho de Chão/TV Globo)

Irandhir Santos como Zelão em Meu Pedacinho de Chão. Foto: TV Globo

Irandhir Santos como Zelão em Meu Pedacinho de Chão. Foto: TV Globo

Direção: José Luiz Villamarim (Amores Roubados e O Rebu)

Programa de Variedades: O Infiltrado/History Channel

Programa de Humor: Tá no Ar/TV Globo

Programa Infantil: Quintal da Cultura/TV Cultura

Menção Honrosa: A Grande Família/TV Globo (pela trajetória e episódio final)

Votaram: Cristina Padiglione, Edianez Parente, Flávio Ricco, João Fernando, José Armando Vanucci, Leão Lobo e Neuber Fischer

DANÇA

Grande Prêmio da Crítica: Lia Rodrigues, por Pindorama e Exercício M

Pesquisa em Dança: Biomashup, de Cristian Duarte e Lote # 3

Projetos em Dança: Marcos Villas Bôas

Criação em Dança: Cena 11, por Monotonia de Aproximação e Fuga para 7 Corpos

Espetáculo: Tira Meu Fôlego, de Elisa Ohtake e elenco

Percurso em Dança: Vera Sala / Hideki Matsuda

Iniciativa em Dança: 7×7, projeto de Sheila Ribeiro

Votaram: Ana Teixeira, Ana Francisca Ponzio, Helena Katz e Renata Xavier

CINEMA

Filme: Praia do Futuro, de Karim Aïnouz

Diretor: Paulo Sacramento, por Riocorrente

Roteiro: Fernando Coimbra, por O Lobo Atrás da Porta

Ator: Ghilherme Lobo, por Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho

Atriz: Deborah Secco, por Boa Sorte

Documentário: São Silvestre, de Lina Chamie

Fotografia: Jacob Solitrenick, por De Menor

Votaram: Orlando Margarido, Rubens Ewald Filho e Walter Cezar Addeo

[dropdown_box expand_text=”Clique aqui para conferir o resultado das demais categorias” show_more=”” show_less=”” start=”hide”]

ARTES VISUAIS

Grande Prêmio da Crítica: Abraham Palatnik – A Reinvenção da Pintura – MAM

Exposição Internacional: Hans Hartung – Oficina do Gesto – CCBB

Exposição: Paulo Bruscky – MAM

Retrospectiva: Iberê Camargo – Um Trágico nos trópicos – CCBB

Fotografia:Luiz Braga – Retumbante Natureza Humanizada – SESC Pinheiros

Obra Gáfica: José Roberto Aguillar – 50 Anos de Arte

Iniciativa Cultural: Cidade Matarazzo Made by…. Feito por brasileiros

Votaram: Antonio Santoro Jr., Antonio Zago, Dalva Abrantes, João J. Spinelli, José Henrique Fabre Rolim, Luiz Ernesto Machado Kawall, Marcos Rizolli, Ricardo Nicola, Silvia Balady, Emilia Okubo e Rubens Fernandes Junior.

LITERATURA

Grande Prêmio da Crítica: João Adolfo Hansen e Marcello Moreira pelos cinco volumes “Gregório de Matos”; editora Autêntica

Romance: “O Irmão Alemão”, de Chico Buarque; editora Companhia das Letras

Ensaio/Crítica/Reportagem: “Música com Z”, de Zuza Homem de Mello; editora 34

Infanto-Juvenil: “A Incrível História do Dr. Augusto Ruschi”, de Paulo Tatit; editora Melhoramentos

Poesia: “Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo”, de Paulo Scott; editora Companhia das Letras

Contos/Crônicas: “O Homem-mulher”, de Sérgio Sant’Anna; editora Companhia das Letras

Tradução: Caetano Galindo, por “Graça infinita”, de David Foster Wallace; editora Companhia das Letras

Biografia/Memória: “Getúlio (1945 – 1954) – Da volta pela consagração popular ao suicídio”, de Lira Neto; editora Companhia das Letras

Votaram: Amilton Pinheiro, Felipe Franco Munhoz, Gabriel Kwak, Luiz Costa Pereira Jr. e Ubiratan Brasil

MÚSICA POPULAR

Grande Prêmio da Crítica: Nelson Motta

Grupo: Banda do Mar

Intérprete: Anelis Assumpção

Compositor: Marcelo Jeneci

Revelação: Ian Ramil (pelo álbum “Ian”)

Álbum: Encarnado, de Juçara Marçal

Show: Titãs – Nheengatu

Projeto Especial – Jazz na Fábrica – Sesc Pompeia

Votaram: Inês Fernandes Correia, José Norberto Flesch e Marcelo Costa

RÁDIO

Prêmio Especial do Juri: Milton Jung – Jornal da CBN 1ª edição

Internet: Plug Rádio USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul (plugradiouscs.com.br)

Musical: Espaço Rap 2 – 105 FM

Humor: Plantão de Notícias – Rádio Globo AM

Variedades: No Mundo da Bola, 25 anos – Rádio Jovem Pan

Cultura Geral: Estadão Noite – Rádio Estadão

Destaque do Ano: Um Pouquinho de Brasil – Cultura FM

Votaram: Fausto Silva Neto, Marco Antonio Ribeiro e Sílvio Di Nardo

ARQUITETURA

Homenagem pelo conjunto da obra: Giancarlo Gasperini

Fronteiras da arquitetura: “Maneiras de expor: a arquitetura expositiva de Lina Bo Bardi”, curadoria de Giancarlo Latorraca/Museu da Casa Brasileira

Projeto urbano: Ponte Bayer – passarela móvel sobre o canal Guarapiranga, São Paulo – Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo/ arquitetos Roberto Loeb e Luis Capote

Urbanidade: reurbanização de favela do Sapé – Base 3 Arquitetos/ arquitetos Catherine Otondo, Jorge Pessoa de Carvalho e Marina Grinover

Narrativas urbanas: Cristiano Mascaro

Difusão: documentário “Bernardes”, direção Gustavo Gama Rodrigues e Paulo de Barros

Revelação: Alojamentos estudantil na Ciudad del Saber, Panamá – SIC Arquitetura / arquitetos Eduardo Crafig, Juliana Garcias, Marcio Guarnieri, Fabio Kassai e Gabriela Gurgel

Votaram: Abílio Guerra, Maria Isabel Villac, Fernando Serapião, Guilherme Wisnik, Mônica Junqueira Camargo e Nadia Somekh

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