Entre o recato e a luxúria

Dona Flor e seus dois maridos passa pelo Recife pela terceira vez. Foto: Divulgação

Desta vez a temporada de Dona Flor e seus dois maridos caiu no domingo, com duas apresentações. Uma às 18h e outras às 20h30, no Teatro da UFPE. Não assisti antes. Mas agora eu vou conferir.

A montagem, com direção de Pedro Vasconcelos, tem trilha sonora de Dorival Caymmi e vem pela terceira vez ao Recife. São 14 atores, comandados pelo trio Fernanda Vasconcelos, Marcelo Faria e Duda Ribeiro.

Dona Flor e seus dois maridos é a obra mais conhecida de Jorge Amado e retrata Salvador dos anos 1940. Vadinho, primeiro marido de Dona Flor, gostava da farra, do jogo e das mulheres. Em primeiro lugar, o prazer. Morreu sambando no Carnaval.

A professora de culinária se fecha em copas para mundo. Até aparecerTeodoro, um farmacêutico responsável com proposta de casamento. Esses dois homens materializavam os opostos. Mas o espírito de Vadinho não vai deixar a mulher em paz, que passa a viver um relacionamento triplo.

Isso era coisa de ficção e mexia com imaginação dos leitores de Jorge Amado. A realidade as vezes se aproxima da ficção e recentemente em Tupã, São Paulo, um homem e duas mulheres fizeram uma escritura pública de união poliafetiva. (Eita mundo velho!!!!…)

Dona Flor é uma história cheia de erotismo e sedução que mexe com a libido. Brinca com o imaginário de completude. Entre o recato e a luxúria. Isto mais aquilo. É muito excitante. Vamos ver como funciona no palco.

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