Arquivo da tag: Cleyton Cabral

Campanha no facebook!

Tão fofinho, né?! Vamos aderir!

Tem ator fazendo campanha no facebook para ver quem dá bola! (Já vimos campanhas de todo tipo no face! Mas, para mim, essa é inédita!) Cleyton Cabral, o dito cujo, nos contou essa história direitinho. As bolas de futebol (segundo ele, muitas delas) serão usadas no cenário do espetáculo que o ator está ensaiando. “É um texto meu, chamado Garrincha sem chuteiras. Será uma homenagem a Nelson Rodrigues, ao futebol e ao balé”, disse. 

Trata-se do primeiro monólogo de Cabral e a direção é de João Denys. “Estamos bem instigados”. Para quem se interessou, se compadeceu e quer fazer uma doação, ou só ficou curioso mesmo pra ver o que esses dois estão aprontando, Cleyton prometeu que vai atualizar um blog que criou para o processo. 

João Denys decidiu apostar no texto de Cleyton Cabral - vai dirigir o primeiro monólogo do rapaz

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As mulheres de copas

Quarta bela com as garotas da Trupe de Copas. Fotos: Val Lima

Quase sólidos, último trabalho da Trupe de Copas, que pôde ser visto no Janeiro de Grandes Espetáculos depois de uma temporada no Teatro Apolo ano passado, já tratava de amor. Mas não só. Tinha um texto que dialogava com questões como a morte e a cidade. Agora, as garotas da companhia resolveram mergulhar só no tema do amor. Nesta quarta, às 21h, no Espaço Muda, em Santo Amaro, no Recife, participam de mais uma edição do projeto Quarta Bela, com dois monólogos curtos intitulados Sobre o amor – primeiros exercícios.

Um deles, chamado Amor com mais de 4 letras, foi escrito em parceria pela atriz Viviane Bezerra e pelo publicitário e ator Cleyton Cabral a partir de letras de músicas. “São letras de Chico Buarque, Maria Bethânia, mas também Benito Di Paula, Altemar Dutra, Ivete Sangalo. São coisas que eu gostaria de falar a partir das músicas e também relatos autorais, dos meus amores, das coisas boas, de outras nem tão boas”, explica Viviane, que dirige o próprio monólogo. “Foi como abrir um diário. As músicas e os trechos foram escolhidos por ela e eu fui ajudando a criar a dramaturgia, dividida em três partes: O amor romântico, O amor ferido e O amor superado“, explicou Cleyton Cabral. No exercício, Viviane envereda por novos caminhos, inclusive cantando uma música.

O outro monólogo será encenado por Clara Camarotti, com direção de Lane Cardoso, a partir do universo de Yerma, de Garcia Lorca. “É uma performance. Uma visão mais ritualística e performática. Não estamos usando a dramaturgia mesmo de Lorca, mas principalmente a poesia tão presente em toda a obra e alguns elementos de referência, como a água e o sangue para falar da força dessa mulher”, explica Clara. Ela adianta que os dois monólogos podem sim virar um projeto maior. “São exercícios, que fazem parte das nossas pesquisas”, complementa. Kyara Muniz, outra representante feminina da Trupe de Copas, também está participando do Quarta bela, mas nos bastidores.

Projeto – Ano passado, A Trupe de Copas fez uma leitura do texto Noite de reis, de William Shakespeare, no Espaço Muda. Agora, o projeto de leituras será realizado em parceria com o Sesc. Ainda no primeiro semestre, provavelmente em junho, eles voltam a ler o mesmo texto na Livraria Cultura. “Para o segundo semestre ainda estamos decidindo que textos iremos ler. Ainda não sabemos se escolhemos as comédias ou tragédias”, finaliza Viviane.

Quarta Bela: Sobre o amor – primeiros exercícios, com as atrizes da Trupe de Copas
Quando: nesta quarta, às 21h
Onde: Espaço Muda (Rua do Lima, 280, Santo Amaro)
Quanto: contribuição espontânea
Informações: (81) 3032-1347

Lane, Viviane e Clara

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Hoje quero falar de amor ao teatro

Foto: Ivana Moura

O teatro do Muda ficou lotado na última terça-feira, para mais uma edição do Leia-se: Terça!. Foram cinco atores bem jovens – Evandro Lira, Fernanda Melo, Luana Lira, Luciana Pontual e Thiago França – dando vida aos personagens de Hoje quero falar de amor, tipos urbanos criados por Cleyton Cabral. Na realidade, eram vários textinhos curtos, que foram retirados do blog do publicitário e ator.

Legítimo representante da geração Y, Cleyton é inquieto e produz muito. Em alguns textos, essa ânsia pela agilidade fica mais evidente; e aí talvez os finais não sejam os mais imprevisíveis, como na história da menina muda na parada de ônibus; ou, de maneira mais ampla, os textos não tenham alcançado as possibilidades suscitadas pelos temas, como a conversa pela internet, que esbarra e anda de mãos dadas com o riso fácil. Nada que mais tempo de maturação não possa resolver; e é mesmo muito bom ver tantos jovens – desde o autor, diretor (Rafael Almeida), atores e plateia – interessados em explorar o teatro.

Hoje quero falar de amor

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Amor de blog

“Oi, no momento não posso atender, deixe seu recado após o sinal que em breve retornarei, disse a secretária eletrônica com voz de me coma de quatro. Eu não deixei nenhum recado, continuei mudo segurando o telefone na orelha. É tão engraçado, a gente para no tempo e fica viajando sem mala e sem avião, o passaporte era o telefone, pus no gancho e entrei no carro. Apenas uma luz acesa naquele edificiozão. O apartamento dela iluminado, as janelas abertas e apenas uma secretária lá dentro, eletrônica. Só pode ser uma patologia, só pode. Vou contar um segredo porque sou seu amigo e confio em você: tenho fixação pela secretária eletrônica. Eu sei que é a Vanessa, mas aquela voz, aquela voz parecia ser de outra pessoa. Eu ligava mais de trinta vezes por dia só para poder ouvir ela dizendo oi, no momento não posso atender, deixe seu recado após o sinal que em breve retornarei”. (Cleyton Cabral)

Gostou? Terça-feira, no Espaço Muda (Rua do Lima, 280, Santo Amaro) tem muito mais! Esse foi só um trechinho de um texto que ‘pesquei’ do blog Cleytudo; vários deles serviram de base para esta edição do Leia-se: Terça!, que está sob a direção de Rafael Almeida, e traz no elenco Evandro Lira, Fernanda Mélo, Luana Lira, Luciana Pontual e Thiago França.

“São textos sumários falando dos encontros e desencontros do coração, a descoberta do amor, as ilusões e desilusões amorosas. Os textos falam do cotidiano, mas de uma forma peculiar”, conta Rafael. A leitura dramática de Hoje quero falar de amor está marcada para 20h. E já estamos sabendo que na próxima edição, o texto também é de Cleyton, mas desta vez um infantil, que participou de uma série de leituras dramáticas no Sesc Santo Amaro no fim do ano passado (foi em janeiro deste ano!): O menino da gaiola. Ah, não tem cobrança de ingresso, tá? É “contribuição espontânea”!

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