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Oficina gratuita com a Cia. Físico de Teatro

Atores do espetáculo Savana glacial ministram curso gratuito

Atores do espetáculo Savana glacial ministram curso

Savana Glacial foi apontado como um dos melhores espetáculos teatrais de 2010. Ganhou o Prêmio Shell carioca de Melhor Dramaturgo daquele ano, para o texto de Jô Bilac. A montagem, da Cia. Físico de Teatro, faz três apresentações no Recife, de quinta-feira a sábado, às 20h, na Caixa Cultural Recife.

Renato Livera e Camila Gama, atores da peça, aproveitam a temporada para ministrar uma oficina gratuita nos dias 22 e 23 das 14h30 às 18h30 na Caixa Cultural. As inscrições  estão abertas para atores e também para o público em geral, com alguma experiência artística.

Podem participar jovens e adultos de ambos os sexos, a partir de 16 anos. Os dois encontros terão práticas de exercícios empregados nos processos de criação da companhia, trabalhando diferentes potências corporais, tais como: equilíbrio, tensão, relaxamento e explosão, que serão aplicadas em vários estágios. Na segunda etapa, a fisicalidade será utilizada para a criação e composição cênica.

Interessados entrar em contato pelo e-mail gentearteirape@gmail. com. Informações pelo telefone (81) 3425-1902.

 

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Crônicas em carne viva

Nínive Caldas

Neste sábado, Lili Rocha e Nínive Caldas encenam Crônicas do amor escurecido, um exercício criado como resultado da oficina Ator – poesia em carne viva, que foi ministrada por Ceronha Pontes e Lili. A oficina começou no dia 20 e foi no Espaço Coletivo (Rua Tomazina, 199, Bairro do Recife), mesmo local onde será realizada a demonstração de trabalho (um lugar especial para o Satisfeita, Yolanda?! Nossa comemoração de um ano foi lá com uma festa incrível!).

Mas voltando…a apresentação está marcada para 19h e a produção pede para que o público seja pontual, porque as portas serão fechadas depois que o espetáculo começar por causa da configuração da cena. Depois de Crônicas do amor escurecido, que tem concepção, dramaturgia e direção de Ceronha Pontes (só é uma pena não vê-la em cena! Pensem numa atriz talentosa..!), a noite continua com vinho. Vinho e teatro. Os ingressos custam R$ 10 (preço único).

Desde janeiro, quando o Espaço Coletivo foi aberto, cinco oficinas já foram realizadas. Tadeu Gondim, produtor do Coletivo Angu de Teatro, conta que o projeto é realizar uma oficina por mês – e a meta é que ano que vem já seja assim. Que o AFE! – Angu de Formação e Eventos – esteja a todo vapor. Ainda nesse semestre, vai acontecer uma oficina de interpretação ministrada por Ivo Barreto e Quiercles Santana.

Lili Rocha

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No outro lado do espelho

Uma colaboração de Paulo Carvalho…
A matéria saiu hoje, no Diario de Pernambuco.

“O teatro é um templo, uma alma. Tudo – histórias, personagens, ações boas e ruins – está inscrito nas paredes. É por isso que nós atores somos muito supersticiosos. Há forças que temos que, se não dominar, aprender a viver com elas”. Esses ensinamentos são do ator, encenador e professor do tradicional grupo parisiense Théâtre du Soleil, Maurice Durozier, e atualizam temas de sua mais recente passagem pelo Recife com a promoção da oficina O teatro é o outro (já em andamento e exclusivo para atores) e dos espetáculos-conferências Palavra do ator, nos próximos dias 24, às 20h, no teatro Marco Camarotti; e 30, às 21h, no Teatro Hermilo Borba Filho, abertos ao público e com entrada gratuita. Promovida pelo Sesc e Prefeitura do Recife, a vinda de Maurice é ladeada pela atriz e assistente Aline Borsari, uma da três brasileiras a integrar o grupo de 80 atores do Soleil em Paris.

O link com a cidade aconteceu através do cearense Grupo Bagaceira de Teatro e do nosso Coletivo Angu (mais especificamente através de um convite feito na sede do teatro francês pelo ator André Brasileiro). Neste momento, todo o grupo está em turnê, no Brasil, onde apresentam o espetáculo Os náufragos da louca esperança, a partir do dia 5 de outubro em São Paulo – com passagem prevista ainda pelo Rio de Janeiro e Porto Alegre. “Chegamos duas semanas antes desta estreia para realizar o curso e o ciclo de espetáculos-conferências no Recife”, explica Maurice, para depois oferecer algumas interpretações para o nome do curso, O teatro é o outro. Desde o último dia 19, a oficina acolhe 50 participantes pernambucanos, sendo promovida até o próximo dia 30 de setembro num total de 50 horas de convivência artística, nos teatros Hermilo e Marco Camarotti.

“São várias as interpretações para este nome. O Théâtre du Soleil trabalha muito com criações coletivas e tudo esta relacionado com o outro. Nesse sentido, a participação individual no processo de criação é uma coisa mínima em relação ao que você pode receber do outro, em relação ao estímulo de imaginação que o outro pode provocar em cena. Esse é um dos aspectos deste tema: nessa oficina trabalhamos juntos e tento transmitir o nosso método de trabalho. Outra face desse tema é a relação do ator com o seu personagem. O personagem é um outro, não é o ator. É outra personalidade que toma lugar no interior do ator e todo trabalho é chegar a essa despossessão que chamamos também de o dom de encarnação”.

Sobre a primeira conferência, a ser realizada no próximo sábado, Maurice acrescenta: “A minha família fazia teatro já há quatro gerações e então caí neste mundo quando era bebê. Não gostava de estar no palco: gritava, chorava, contaram-me depois. Fui criado por meus avós, que eram atores e, em casa, não havia separação entre as coisas da vida e do teatro. Depois, quando voltei a fazer teatro, com 16-17 anos, entrar no palco era como estar na minha casa. Mais tarde, entrei neste grupo. Nele fazemos peças muito longas. Portanto, são horas e horas nesse outro mundo, no outro lado do espelho. Nesse mundo, vivo tudo que tenho que viver como ator, mas, saindo do palco, sensações, reflexão, pensamentos, crônicas, sempre chegavam e pensei que agora era o momento para falar disso: da vida do ator, a partir do interior, do que está acontecendo dentro dele”.

Ator conversou ontem com o repórter Paulo Carvalho

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Oficina gratuita de História do teatro de bonecos

O teatro de bonecos tem história e a pesquisadora Ângela Belfort vai contar esse percurso numa oficina gratuita que ministrará na Casa da Cultura, no Recife. As aulas serão de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. A oficina é o segundo módulo do curso básico de formação de bonequeiros, que teve início em junho. Os interessados podem participar dos módulos isoladamente. Inscrições pelo telefone da Casa da Cultura: 3184-3152. A promoção é do Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco.

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