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Antônio Abujamra, o eterno provocador

Antônio Abujamra é festejado com debates, show, espetáculo e leitura no Itaú Cultural

Ator e diretor paulista Antônio Abujamra (1932-2015) deixou marcas de irreverência nos palcos e nas telas; na história do teatro brasileiro. O Itaú Cultural inicia suas atividades cênicas de 2021 com uma homenagem a esse homem do teatro com Antônio Abujamra – A Voz do Provocador. A programação online ocorre de 18 a 21 e de 25 a 28 de fevereiro, de quinta-feira a domingo, com conversas, encenações inéditas e música. O legado de Abujamra é celebrado no ano em que se comemora três décadas de fundação da Cia Os Fodidos Privilegiados, criada pelo ator e diretor no Rio de Janeiro.

Abu, de Cabo a Rabo é a mesa que abre a programação – no dia 18 (quinta-feira), às 20h, e conta com a participação do crítico teatral e professor Edélcio Mostaço para distinguir a trajetória desse artista influenciado pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), de inteligência brilhante, sensível, de humor ácido e que não renunciava à autoironia. A conversa será mediada pela diretora, roteirista e produtora de teatro e eventos Márcia Abujamra, sobrinha do ator, que idealizou essa mostra junto com o Itaú Cultural.

Cia Os Fodidos Privilegiados – Exorbitâncias e O Casamento, a Renovação do grupo é o tema da segunda mesa (sexta-feira, 19, também às 20h), com as atrizes Filomena Mancuzzo, Guta Stresser e Paula Sandroni, e o diretor João Fonseca. Eles apresentam histórias e gravação de cenas de espetáculos.

Fundada em 1991, no Rio de Janeiro, a Cia Os Fodidos Privilegiados montou três peças naquele ano: Um Certo Hamlet, A Serpente e Phaedra. Em 1995, juntou 60 atores em cena no espetáculo Exorbitâncias. Em 1997, o grupo estreou O Casamento, de Nelson Rodrigues.

O Casamento, montagem de 1997. Foto Chico Lima / Divulgação

Coroa para o povo

O Veneno do Teatro, espetáculo criado Antônio Abujamra e interpretado por ele por mais de 10 anos, ganha nova versão, interpretado pelo ator Elias Andreato e com roteiro e direção de Marcia Abujamra, nos dias 20 e 21 (sábado e domingo), às 20h. A encenação junta trechos de histórias biográficas da encenação original com trecho de vídeos de espetáculos que Abujamra dirigiu e depoimentos de arquivo de alguns artistas, a exemplo de Antunes Filho, Alcides Nogueira e Felipe Hirsch.

Crítico teatral e professor Edélcio Mostaço e diretor e dramaturgo Sérgio de Carvalho. Fotos: Reprodução do Facebook

A mesa Antônio Abujamra e o teatro épico no Brasil ocorre na quinta-feira, dia 25, às 20h, conduzida pelo dramaturgo e encenador Sérgio de Carvalho, fundador da Companhia do Latão. Carvalho vai focar na importância do trabalho de Antônio Abujamra em diálogo com o movimento de renovação da cena brasileira.

A leitura online de Um outro Hamlet, com companhia Os Fodidos Privilegiados, avança para a montagem do espetáculo Hamleto – que o grupo prepara para 2021, para celebrar seus 30 anos de fundação – dá prosseguimento ao programa Antônio Abujamra – A Voz do Provocador, na sexta-feira e no sábado, dias 26 e 27, às 20h.

Com direção de João Fonseca e de Johayne Ildefonso, Hamleto se baseia no texto escrito em 1972 pelo italiano Giovanni Testori (1923-1993), com adaptação de Antônio Abujamra, que dá novos rumos à história de Hamlet, de Shakespeare, com ingredientes políticos e de deboche. Sugere uma relação homossexual entre Hamlet e Horácio, e permite que o protagonista ceda as riquezas da coroa para o povo no ato de sua morte.

O Teatro Dissonante de Antônio Abujamra: A Temporada Carioca é o título do último debate, no sábado, 27, às 17h, com participação do professor André Dias.

No domingo, 28, às 20h, o encerramento da programação Antônio Abujamra – A Voz do Provocador é com o show online Abujamra Presente, com o músico André Abujamra, filho caçula do diretor. Cantor, compositor, guitarrista, percussionista, pianista, produtor musical com mais de 70 trilhas feitas para cinema, onde também tem trabalhos como ator e diretor, André Abujamra apresenta um repertório sacado de seus quatro discos – Mafaro, Homem Bruxa, Omindá e Emidoinã.

Antônio Abujamra – A Voz do Provocador acontece pela plataforma Zoom e os ingressos podem ser reservados via Sympla. Informações pelo site www.itaucultural.org.br.

Serviço:

Antônio Abujamra, a Voz do Provocador
Quando: De 18 a 21 e de 25 a 28 de fevereiro (quinta-feira a domingo)
Onde: No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br  

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a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, prorroga o prazo até 5 de outubro

 

Sandra Vargas vai ministrar oficina Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias, junto com Brenda Campos; uma das cinco salas virtuais oferecidas. Foto: Marco Aurélio Olimpio 

Atenção estudantes de artes cênicas de todo o país! O Itaú Cultural prorrogou mais uma vez o prazo para as inscrições da convocatória a_ponte: cena do teatro universitário. Agora vai até o dia 5 de outubro, às 23h59, o prazo final, que devem ser feitas pelo site da instituição (www.itaucultural.org.br ).

A proposta busca manter o caráter pulsante das edições presenciais anteriores – da diluição de fronteiras e aproximando estudantes – desta vez em formato digital, como requer os protocolos de isolamento social devido a Covid-19.

São dois eixos oferecidos pelo programa: o primeiro, conta com aulas virtuais abordando pluralidade de dramaturgias, cena queer, figurino e maquiagem, problematização do corpo e teatro para criança. Já o segundo é direcionado a teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior.

A Jornada de Aprendizagem Expandida oferece cinco opções de salas de aulas online temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas, a serem escolhidas pelo candidato. São elas:

Sala 1Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças. 

Serão selecionados até 40 estudantes para cada sala virtual, para cumprirem uma carga horária de 20 horas em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

O outro eixo é a Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (práticos ou teóricos), que destaca a produção acadêmica de teses sobre as artes cênicas realizadas no período 2019-2020.

Podem concorrer trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. Serão selecionados até 20 trabalhos, com divulgação dos resultados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Posteriormente integrarão uma publicação digital.

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições até 5 de outubro (segunda-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )

Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Divulgação dos selecionados: 26 de outubro de 2020 (segunda-feira)
Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Ciclo “a_ponte : cena do teatro universitário”, do Itaú Cultural, investe na expansão de intercâmbios
PRAZO PRORROGADO

Ave Terrena (foto Luciana Bati), Brenda Campos (foto Natália Campos), Dione Carlos (foto Malcolm Lima),  Marcondes Lima (foto Rogério Alves), no meio, Luciana Lyra (foto Fábio Gark/Estúdio Mudrah); Cyntia Carla (foto Luana Proença), Sandra Vargas (foto Marco Aurélio Olímpo), Tânia Farias (foto Mariana Rotilli) e Rodrigo Dourado (foto Ricardo Maciel) são alguns dos condutores da Jornada de Aprendizagem Expandida

A terceira convocatória de a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, está com inscrições abertas nos dois eixos desta edição: Jornada de Aprendizagem Expandida (aulas virtuais sobre conteúdos pouco explorados nos currículos oficiais) e Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior). O programa – que ocorre em formato reformulado, digital e ampliado -, reforça o compromisso de renovação da cena teatral, dissolvendo fronteiras e congraçando estudantes.

Os interessados devem acessar o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) para fazer a inscrição. Para o primeiro eixo, até às 23h59 desta sexta-feira, dia 25 de setembro de segunda-feira, dia 28 de setembro (prazo prorrogado, anunciou o Itaú, na manhã desta sexta-feira). Para o segundo núcleo, a data de acesso vai até 2 de outubro (a outra sexta-feira), no mesmo horário. 

a_ponte é norteada a estudantes maiores de 18 anos, vinculados a uma instituição de ensino de cursos técnicos e universitários de artes cênicas de todo o país.

A gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, Galiana Brasil, ressalta que (a mostra) a_ponte propõe um mergulho em saberes, dissidências e na recuperação de ausências curriculares há muito reclamadas, “com o intuito de agregar vozes, ligar interesses, e contribuir com o processo de formação que deve reverberar nos processos cênicos Brasil adentro”.

As duas primeiras edições de a_ponte: cena do teatro universitário foram realizadas presencialmente. Neste ano, o programa conecta-se ao virtual.

Fábio Soares participa da Sala que enfoca figurino e a maquiagem. Foto Panamérica Filmes

No eixo 1, Jornada de Aprendizagem Expandida, são oferecidas para inscrição cinco diferentes salas de aulas virtuais temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas. A instituição oferece interpretação em Libras para os selecionados que o indiquem no ato da inscrição

Sala 1, Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2, Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4, Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças.

Serão selecionados até 40 estudantes para cada uma das cinco salas virtuais, para cumprirem uma carga horária prevista de 20 horas. As aulas acontecerão por meio da plataforma crossknowledge em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

No Eixo 2 a_ponte: cena do teatro universitário busca valorizar a pesquisa com uma Seleção de Trabalhos de Conclusão de Curso (práticos ou teóricos), resultados de estudos concluídas nos anos de 2019 e/ou 2020. Podem se candidatar autores de trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. A iniciativa visa atestar a necessidade dos programas de financiamento à pesquisa continuada nos bacharelados, nas licenciaturas e nos cursos técnicos nas áreas de artes e humanidades. Até 20 trabalhos inscritos serão selecionados, divulgados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Esse material fará arte, posteriormente, de uma publicação digital.

 

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições:
Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Até 25 de setembro (sexta-feira), NOVO PRAZO dia 28 de setembro (segunda-feira),  às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 28 de outubro de 2020 (segunda-feira)

Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Até 2 de outubro (sexta-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Terceira semana do Festival Arte como Respiro
com dança e teatro para adultos e crianças

Camila Pitanga em Duelo, peça inspirada em Thechov Foto Renato Mangolin

Lucimélia Romão com Josefa Ambrósio de Souza e Maria Lúcia de Souza em Mil Litros de Preto: A Maré está cheia,.  Foto: Edouard Fraipont. 

Maurício Soares é Baiana Rica do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife. Foto: Gabriel Albertin

Atriz Lívia Falcão como Zanoia. Foto: Reprodução do YouTube

– Salve, salve Xamãe Zanoia. Quais as novas?

Para quem não sabe ainda, essa figura é uma índia que reside em terras distantes e manda uns recadinhos para os terráqueos. E sabemos que essa turma do planetinha azul está precisado de todo tipo de ajuda, vinda de qualquer lugar do espaço.

Zanoia realiza uma vídeo-chamadas para a Terra para compartilhar saberes e melhorar as percepções desse momento. São dicas preciosas que esquecemos nas raias da corrida  capitalista. O resumo dessa 4ª ligação: omar é para lembra ao povo deste mundo que amar é uma decisão. A melhor escolha, penso. Sua benção Xamãe Zanoia!

A semana do Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas, começa nesta fase com os Rezos da Xamãe Zanoia, quarto vídeo da série da atriz pernambucana Lívia Falcão, nesta quarta-feira, dia 2, às 20h.

O Festival reúne nessa leva 16 espetáculos contemplados no edital de emergência. De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo) estão disponíveis para serem assistidos por 24h, no site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) espetáculos completos, cenas teatrais, performances, quadros de dança e circo, para o público adulto e infanto-juvenil, registrados antes ou durante o período da quarentena.

Neste recorte podem ser vistas várias modalidades de dança – do breaking (Pediu pra Parar, Parou, de Brasília) e maracatu ( Mestre Mauricio Soares Arte e Vida) ao vogue (17 Dia #40tena) – teatro (com registro atual encenado em prédio vazio (Shakespeare Isolado), assim como registro pré-pandemia como a adaptação de Anton Tchekhov (Duelo), com Camila Pitanga no elenco) e performance que condena as mortes da população negra (Mil Litros de Preto: A Maré está cheia). As produções nasceram no Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Breaking, comicidade e fotografia são ingredientes de Pediu pra Parar, Parou, criação coletiva dos intérpretes criadores brasilienses Júlia Maia e Mirley Allef com a alemã Viola Luba, repensado para o espaço doméstico. São três solos de dança e uma série de batalhas show com a contribuição de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, vindos de seis estados do país.

Os atores Cícero Neves e Patrícia Ragazzon ensaiam-apresentam-experimentam trechos de peças de Shakespeare, explorando os espaços disponíveis de um prédio vazio, numa proposta de encenação que se ajuste ao cotidiano.  Shakespeare Isolado, da Ato Espelhado Companhia Teatral, da Bahia,busca pensar a produção nas condições atuais de Isolamento social, convidando o público a um exercício de criação e imaginação.

Rezo de verdade, simplicidade e amor é a 5ª ligação: unidade, que faz parte dos Rezos da Xamãe Zanoia, personagem de Lívia Falcão, que entra no ar na quinta-feira, dia 3. Nessa chamada, ela convida todos a fazerem sua parte na grande transição e a confiar na Guiança do Amor.

Mil Litros de Preto (a maré está cheia), da artista mineira Lucimélia Romão, faz uma crítica contundente ao extermínio da juventude preta no Brasil. Para isso ela traça uma analogia dos sete litros sangue que escoam de cada corpo, enquanto a vida se esvai, e enche uma piscina de mil litros. No entendimento da artista, a necropolítica – com escolhas de corpos que devem sobreviver e dos que não-, é uma tática de guerra travada contra o povo preto.

O Híbrido é uma videoperformance criada pelo do paulista Robson Catalunha que traduz na cena suas impressões e sensações vividas durante a pandemia, como um ser em mutação. Ainda nessa linha mais pessoal e subjetiva, o o ator-dançarino Eduardo Colombo, da cidade paulista de Mogi das Cruzes, exibe VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo, uma série de performances e videodanças inspiradas na exuberância da Mata Atlântica.

Vem da natureza a inspiração do espetáculo Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, do artista carioca Gustavo Ciríaco. O mundo à beira do colapso é visto como tragédia nesse musical distópico, encenado em um diorama em movimento. Comuns nos museus de história natural, os dioramas são reproduções realistas de paisagens.

Também para os pequenos

No fim de semana tem programação infanto-juvenil, livre de restrições etárias.
Circo Valise é teatro de formas animadas e mostra uma misteriosa elefanta que entrega a um caixeiro viajante uma pequena mala, o Circo Valise, que ele carrega consigo desde então e que guarda uma surpresa. A criação é do paulista Eduardo Salzane.

Rio 2066, da companhia carioca Guimarães Produções, tem como protagonista Hugo, que vive no ano de 2066. Nessa ficção, o avanço tecnológico convive com uma paisagem cinza e árida. Os rios estão poluídos, mas o personagem avista uma raposa e a esperança nas margens do Rio Carioca. Hugo passa a ser treinado para assumir o papel de guardião de uma floresta preservada e escondida dos homens.

Um grupo de pessoas trans conta suas histórias por meio da dança Vogue (estilo de dança que empodera e fortalece artistas LGBTQI+ do mundo todo, surgido nos 1960 pelas mãos, pernas e quadris da cena gay periférica dos Estados Unidos). 17 Dia #40tena é projeto da Luna Akira Produções, de São Paulo, que foca no uso da dança como entretenimento para essa época de transformação.

Duelo é uma adaptação de novela de Anton Tchekhov feita pela Andara Filmes sob direção de Georgette Fadel. Existe uma atmosfera de ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário, que culmina numa luta. Narrada a partir de diversas perspectivas, Duelo, explora a tentativa dos personagens de esquecer os dias que eles perderam, para aproveitar da melhor maneira os que ainda têm para viver. O elenco é liderado por Camila Pitanga e Pascoal da Conceição.

Lá vem o Rio, é o espetáculo amazonense do Coletivo Experimental de Teatralidades que trata da relação entre a garça e a capivara. Ambientada nas águas dos rios Negro e Solimões, a história faz uma menção à parcela da população que resiste às recomendações da saúde púbica de distanciamento social devido ao Covid-19, e por sua vez insiste em práticas nada cidadãs, como a poluição do meio ambiente.

Brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, a partir do universo imaginativo, compõe O Barquinho Amarelo, dos catarinenses da Associação Eranos – Círculo de Arte. O espetáculo é baseado no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.

Baiana Rica é o personagem que o pernambucano Mauricio Soares encarna há mais de 20 anos no Maracatu Nação Estrela Brilhante, no Recife. No quadro de dança Mestre Mauricio Soares Arte e Vida, ele expõe a sua vivência no maracatu e a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção da figura.

A pegada da cultura e saberes populares também está presente no espetáculo A Carroça é Nossa, do grupo maranhense Xama Teatro. Quatro personagens viram o mundo no intuito de encontrar um animal perfeito para conduzir uma carroça mágica até os seus sonhos. O registro exibido foi feito em 2013, na comunidade do Renascer, zona rural de São Luís, com os artistas acolhidos, sintonizados e em exercício dialógico com os moradores que trabalham na terra.

Na segunda quinzena do mês, mais 24 obras das artes cênicas entram no ar.

PROGRAMAÇÃO, SINOPSES E SERVIÇO – SEMANA 3

Festival Arte como Respiro – Edição Cênicas
De 2 a 6 de setembro (quarta-feira a domingo)
No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br

2 de setembro, quarta-feira

Lívia Falcão em Rezos da Xamae. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia – 4ª ligação: omar (PE)
De Lívia Falcão (PE)
Nesse encontro, a Xamãe Zanoia recebe uma ligação importante do invisível, que nos lembra
que amar é uma decisão.
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br 
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e
Gui Amabis

Pediu Pra Parar Parou Foto: Mirley Allef

Às 20h

Para adultos: Pediu pra parar, parou (DF)
De Julia Maia
O espetáculo é composto por três solos que mesclam a dança breaking, a comicidade e a fotografia, mais a apresentação de quatro Batalhas Show, com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, de seis estados diferentes.
Duração: 23 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Produção e Direção artística: Júlia Maia
Direção de Vídeo, Filmagem e Edição: Mirley Allef
Intérpretes Criadores: Júlia Maia, Mirley Allef e Viola Luba
Dançarinos Convidados:
Fabiana Balduina (Bgirl Fabgirl)
Lucas Ferreira (Bboy Perninha)
Isabela Gonçalves (Bgirl Itsa)
Rodnei Miranda (Bboy Ruddy)
Carolaine Navarro (Bgirl Karolzinha)
Yuri da Silva (Bboy Yuri)
João Marcos Saboia (Bboy Zulu-Fu)
Cleidson Seabra de Almeida (Bboy Kley)

Shakespeare Isolado. Foto: Divulgação

Às 20h

Para adultos: Shakespeare Isolado (BA)
De Ato Espelhado Companhia Teatral

Os atores Cícero Neves e Patricia Ragazzon experimentam Shakespeare a partir de trechos de algumas de suas peças. Ocupando um um prédio de seis apartamentos, exploram os espaços
disponíveis, ressignificando os lugares em uma proposta de encenação que se mistura ao
cotidiano. Um recorte da quarentena,
Duração: 24 minutos
Classificação indicativa: livre (recomendado a partir de 12 anos para melhor fruição da obra)
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, captação de imagens e atuação: Cícero Neves e Patrícia Ragazzon
Textos: Willian Shakespeare – Seleção: Patrícia Ragazzon
Músicas: Patrícia Ragazzon
Montagem das cenas: Cícero Neves
Realização: Ato Espelhado Companhia Teatral

3 de setembro, quinta-feira

Ligação de Zanoia

Às 20h

Para adultos: Rezos da Xamãe Zanoia | 5ª ligação : unidade (PE)

Nessa ligação, a Xamãe Zanoia traz seu rezo de verdade, simplicidade e amor, e convida todes
a fazer a sua parte na grande transição e confiar na Guiança do Amor.
De Lívia Falcão (PE)
Duração: 6 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Palhaça, produtora, roteirista: Lívia Falcão
Direção, edição e câmera: Dea Ferraz
Câmeras adicionais (celular): Hugo Coutinho, Olga Ferrario e Lívia Falcão
Trilhas incidentais: Beto Lemos, Johann Bremer, Hugo Coutinho, Narciso Fernandes, Siba e Gui
Amabis

Mil Litros De Preto Foto: Edouard Fraipon

Às 20h

Para adultos: Mil litros de preto (a maré está cheia) (MG)
De Lucimélia Romão

O primeiro tiro fere, o segundo causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para
que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro? A maré
está cheia de balas e de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas.
Transbordam dor, morte, lágrimas dos olhos das mães periféricas, que sabem que colocaram
seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse
cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub-
humanas.
Duração: 16 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção, direção, Iluminação: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Orientadora: Juliana Monteiro
Sonoplastia: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora executiva e bióloga: Liliane Crislaine
Filmagem: Priscila Natany

MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA

Uma performance que ecoa dias, uma instalação que perpetua. MIL LITROS DE PRETO. É uma performance instalação que dimensiona a mortandade do jovem negro brasileiro.

Publicado por Mil Litros De Preto em Quinta-feira, 29 de agosto de 2019

 

4 de setembro, sexta-feira

Híbrido Foto: Robson Catalunha

Às 20h

Para adultos – Abertura: O Híbrido (SP)
De Robson Catalunha

Videoperformance de um ser em mutação criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante quarentena. 
Duração: 5 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e performance: Robson Catalunha

Às 20h

Visitacao. Foto: Divulgacao

Para adultos: VISITAÇÃO – Jornada à Natureza de si mesmo (SP)
De Eduardo Colombo

Uma série de performances e vídeodanças criadas pelo ator e dançarino Eduardo Colombo em contato com a exuberância da Mata Atlântica. O trabalho é fruto do Programa Práticas do Presente de pesquisa em artes performativas, conduzido pelo artista desde 2015, em colaboração com o músico Victor Kinjo, na SAMAUMA Residência Artística Rural, em Mogi das Cruzes (SP).
Duração: 10 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Concepção e Dança: Eduardo Colombo
Assessoria Musical: Victor Kinjo
Música: Song of the Stars (Dead Can Dance/Spiritchaiser, 1996)
Produção: ÁGUA VIVA Cultura

Quem anda no chão

Às 20h

Para adultos: Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas (RJ)
De Gustavo Ciríaco

Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, quem mora na água, assim os
povos amazônicos descrevem os seres da floresta. Na origem dos tempos, eram todos
humanos: as onças, as araras, as antas, os porcos-do-mato, os pirarucus. Depois, se
transformaram em outra coisa e viraram caça. 
Duração: 69 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção: Gustavo Ciríaco
Assistência de direção: Priscila Maia
Performers e colaboradores: António Pedro Lopes, Fred Araújo, Isabel Zuaa, Leo Nabuco,
Luciana Fróes, Priscila Maia e Tiago Cadete
Cenografia: Dina Salem Levy e Pedro Rivera
Desenho de luz: Tomás Ribas
Operação de luz: Hermes Ericeira
Figurino: Paula Stroher
Fotos: Gustavo Ciríaco, Paula Kossatz e Diana Sandes
Vídeo: Leo Nabuco
Cameramen: Joaquim Castro e André Mantelli
Direção de produção: Anna Ladeira
Assistência de produção: Gabrielle Barbosa e Arantxa Cianfrino
Administração e realização: Curto-Circuito Produções
Patrocínio: Oi Futuro e Secretaria de Cultura de Estado do Rio de Janeiro – SEC

5 de setembro, sábado

CircoValise. Foto: Gabriel Albertini

Às 15h

Para Crianças: Circo Valise (SP)
De Eduardo Salzane

Em um tempo não muito distante, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe
entrega uma pequena mala. Daquele dia em diante, o caixeiro carrega consigo o Circo Valise,
mas uma surpresa o espera depois de muitos anos e apresentações.
Duração: 9 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica
Criação, construção e manipulação: Eduardo Salzane

Rio 2066 Foto Ayrton

Às 15h

Para Crianças: Rio 2066 (RJ)
De A Guimaraes Produções Ltda

O ano é 2066 e tudo é desenvolvido tecnologicamente. Apesar de tanto progresso, a paisagem é cinza e árida, os mares, rios e lagos são totalmente poluídos, a atmosfera se tornou irrespirável. Quem quer respirar ar puro, beber água potável e apreciar as plantas tem de comprá-los em garrafas. Tudo pode ser comprado. Até sonhos e felicidade. Só que, por trás dessa realidade distópica, a natureza segue viva, longe da percepção das pessoas. 

Duração: 32 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Concepção e direção geral: Áurea Bicalho Guimarães
Texto: Andrea Batitucci e Gustavo Bicalho
Direção: Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves
Elenco: Lívia Guedes, Márcio Nascimento, Marise Nogueira e Tatá Oliveira
Produção: Kátia Camello
Cenografia: Karlla de Luca
Criação dos bonecos: Bruno Dante
Adereços de cena: Karlla de Luca e Bruno Dante
Assistente de confecção de bonecos: Cleyton Kirr
Figurino: Fernanda Sabino
Música original e som cênico: Eric Camargo
Assistente de produção: Dayse Mendonça
Operador de som: Adolfo Cruz
Contrarregra: Carlos Gil e Andre Santana Franco
Registro do Espetáculo em vídeo – Chamon Audiovisual
Imagens – Eduardo Chamon, Luís Simpson, Vitor Aguiar
Edição – Hugo Rocha
Direção e montagem – Eduardo Chamon
Legendas – STN Caption
Videografismo: Gabriela Alcoar

17 Dia Yamakasi Foto: Cintia Rizoli

Às 20h

Para adultos: 17 Dia #40tena (SP)
De Luna Akira Produções

Em tempos de #40tena, as pessoas buscam entretenimento através da dança, do trabalho,
esporte e momento de diversão. É por meio da dança Vogue que as pessoas trans estão
movimentando o corpo e mantendo a mente saudável. No vídeo, um pouco dessa história por
meio da dança.
Duração: 2 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Projeto: Vogue For Live
Direção: Luna Ákira Lopes da Silva
Gravação: Ruda Almeida Silveira
Edição: Luna Ákira Lopes da Silva
Dancers: Yamakazi Velvet Zion e Luna Ákira Lopes da Silva
Modalidade: Vogue
Música: IronsHade (Kill Bill Vogue Edit)

Às 20h

Peça dirigida por Georgette Fadel. Camila Pitanga e Guilherme Calzavara. Foto: Renato Manolin 

Para adultos: Duelo (SP)
De Andara Filmes

O Duelo é uma novela narrada na perspectiva de diversas personagens reunidas no
mesmo objetivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda
têm para viver. Tchekhov coloca em confronto um funcionário e a sua jovem mulher, um
médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso. É nesse ambiente que
o ódio crescente entre o zoólogo e o funcionário culmina em um duelo e, consequentemente,
em uma espécie de redenção.
Duração: 120 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Produção: Andara Filmes e mundana companhia
Adaptação da novela de Anton Tchekhov
Elenco: Aury Porto (Ivan Laiévski), Camila Pitanga (Nadiejda Fiódorovna), Carol Badra (Mária
Bitiugova), Fredy Állan (Diácono Pobêdov), Guilherme Calzavara (Atchmiánov), Pascoal da
Conceição (Nikolai von Koren), Sergio Siviero (Fantasma de Dímov / Kirílin), Vanderlei
Bernardino (Aleksandr Samóilenko) e Rafael Matede (Serviçal Reginaldo)
Direção: Simone Elias
Co-direção e montagem: Juliana Munhoz
Produção: Andara Filmes
Produzido por: Aury Porto e Julia Bock
Fotografia: Leonardo Maestrelli, Tomaz Viola e Carol Quintanilha
Som direto: Juliano Zoppi e Tiago Bittencourt
Consultoria de áudio: Fernando Henna
Equipe do espetáculo O Duelo
Direção do espetáculo: Georgette Fadel
Assistente de Direção: Diego Moschkovich
Direção de Arte / Cenografia: Laura Vinci
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Direção Musical: Otávio Ortega e Lucas Santtana
Operação de Som / Música ao Vivo: Otávio Ortega
Direção Vocal e Interpretativa: Lucia Gayotto
Preparação Corporal: Tarina Quelho
Figurino: Diogo Costa
Estilistas Convidados: Alexandre Herchcovitch, Paula Pinto, Lino Villaventura
Produção: Camila Pitanga e Aury Porto
Direção de Produção: Bia Fonseca e Aury Porto

6 de setembro, domingo

 

La Vem o Rio Foto Victor Lucas Olivera

Às 15h

Para crianças – Abertura: Lá vem o Rio (AM)
De Coletivo Experimental de Teatralidades

Narra a relação da garça e da capivara, representantes da fauna amazônica, no período da cheia do rio. A história, que se passa nas águas dos rios Negro e Solimões, é uma alusão aos tempos de COVID-19 em que parte da população resiste em fazer o distanciamento social na pandemia e insiste em práticas condenáveis, como a poluição do meio ambiente.
Duração: 10 minutos

Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br

Ficha Técnica:
Direção, Edição, Dramaturgia e Sonoplastia: Iris Brasil
Direção de Arte, Manipulação, Concepção e Dramaturgia: Victor Lucas Oliver
Manipulação e Iluminação: Matheus Fortes

Barquinho Amarelo; Foto Kamila Souza

Às 15h

Para crianças: O barquinho amarelo (SC)
De Associação Eranos – Círculo de Arte

Faz uma ponte entre gerações, traz ao público brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, atravessada por aquilo que é comum em todas as crianças: o universo imaginativo. Conta com dramaturgia livremente inspirada no livro homônimo de Iêda Dias da Silva, referência na alfabetização em escolas públicas no Brasil, nas décadas de 1970 a 1990.
Duração: 37 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha técnica:
Direção: Leandro Maman
Elenco: Sandra Coelho e João Freitas
Dramaturgia original: Sandra Coelho e Leandro Maman
Bonecos: João Freitas e Leandro Maman
Ambientação Sonora: Hedra Rockenbach
Coreografias: Mauro Filho
Figurinos e Cenário: o Grupo
Design de projeção: Leandro Maman
Execução de figurinos: Angela Borges
Filmagem: Leonam Nagel

Mestre Mauricio Soares. Foto Rafaela Catao

Às 20h

Para adultos: Mestre Mauricio Soares Arte e Vida (PE)
De Mestre Mauricio Soares

Um pouco da vivência de Mestre Maurício Soares no Maracatu, a influência dos saberes orais,
corporais, espirituais e ancestrais na construção da personagem Baiana Rica, que interpreta para defender o Pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de 20 anos.
Duração: 8 minutos
Classificação indicativa: livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Roteiro, Coreografia, Cenário e Figurino: Mestre Maurício Soares
Filmagem: Joyce Ara’i Firmiano
Produção e Edição de vídeo: Renata Andrade

A Carroça e Nossa Foto: Beto Pio

Às 20h

Para adultos: A carroça é nossa (MA)
De Grupo Xama Teatro

O espetáculo foi organizado a partir das etapas de apresentação das toadas do bumba-meu-boi, no Maranhão. Nessa obra teatral, quatro personagens, Pedoca (Lauande Aires), Cecé (Renata Figueiredo), Toinha (Gisele Vasconcelos) e Joaninha (Cris Campos), partem em uma jornada em busca do animal para puxar uma carroça mágica até os seus sonhos. Durante a busca, percebem que precisam desvendar um enigma.
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Em www.itaucultural.org.br
Ficha Técnica:
Dramaturgia, Encenação e Música: Lauande Aires; Elenco: Gisele Vasconcelos, Renata
Figueiredo, Lauande Aires e Cris Campos
Figurino: Cacau de Aquino
Concepção Original: Claudio Vasconcelos
Técnica: Cid Campelo
Vídeo do espetáculo na íntegra: Beto Pio
Fotografia: Márcio Vasconcelos

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Encontro de crítica investiga estampidos do real

Espetáculo cubano Jacuzzi integra programação. Foto: Lázaro Wilson

Peça cubana Jacuzzi integra programa Crítica em Movimento, do Itaú Cultural, na Paulista. Foto: Lázaro Wilson

A Mulher Arrastada. foto: Regina Peduzzi Protskof

A Mulher Arrastada baseada em fato real ocorrido no Rio de Janeiro. Foto: Regina Peduzzi Protskof

A arte se alia ao presente para expandir forças de defesa da democracia e de combate à barbárie. Foi assim em outros tempos nublados no Brasil. Daquela época ficaram as obras e testemunhos de muita gente guerreira. A segunda edição do Crítica em Movimento traz as experiências de Augusto Boal e Plínio Marcos na pisada das ações das atrizes Walderez de Barros e Cecilia Boal.  Carrega os olhares de grupos e coletivos teatrais, a vivência do escritor Marcelino Freire, a atuação da crítica cubana Vivian Martínez Tabares. Durante nove dias o exercício da crítica ocupa o espaço do Itaú Cultural, na Avenida Paulista, com depoimentos, debates, peças, leitura dramática e um show cênico. A programação ocorre de 26 de setembro (quarta-feira) a 7 de outubro (domingo).

Em que medida o momento sociopolítico influencia as obras e os seus desdobramentos poéticos? é um disparador de uma reflexão que deseja congregar espectador comum, estudantes, profissionais das artes cênicas, da crítica, gestores culturais e pensadores de outras áreas.

O crítico de teatro Valmir Santos, que assina a curadoria destaca que  esta segunda edição absorve o ponto de vista crítico dos artistas. “As obras partem de temáticas urgentes (violências de classe, racismo, misoginia, homofobia, entre outas). E as mesas aprofundam como esse material rente à realidade pode ganhar potência poética. O momento sociopolítico brasileiro atravessa a maioria dos trabalhos”, ressalta.

A mesa Reflexos da vida real na arte e na cultura (26/09, 20h) inicia a programação com um debate do escritor Marcelino Freire e de Onisajé (Fernanda Julia), diretora fundadora do Núcleo Afro brasileiro de Teatro de Alagoinhas, na Bahia. Com mediação da encenadora, educadora e pesquisadora teatral Verônica Veloso, eles vão tratar da subjetividade que irrompe na manifestação artística carregada de realidades.

O crítico literário, professor e organizador da coleção Plínio Marcos: Obras Teatrais (Funarte, 2016) Alcir Pécora e a atriz Walderez de Barros conversam sobre A atualidade de Plínio Marcos, “repórter de um tempo mau”, na quinta-feira (27/09), às 16h. A mediação é de Valmir Santos. Apontado em algum momento como um autor maldito, Plínio Marcos (1935-1999), foi um dos primeiros a retratar homossexualidade, marginalidade, prostituição e violência com muita crueza em suas peças.

Uma versão de Navalha na Carne, peça de 1968 é apresentada ainda na quinta feira, às 20h. Em Navalha na Carne Negra, o diretor José Fernando Peixoto de Azevedo problematiza o corpo negro e os processos históricos de marginalização social, a partir dos três personagens da peça. A atriz Lucelia Sergio, da Cia Os Crespos (SP), e os atores Raphael Garcia, do Coletivo Negro (SP), e Rodrigo dos Santos, da Cia dos Comuns (RJ), se debatem em cena para questionar quem são esses “marginais” de Plínio Marcos, hoje?

Vivian, Stela e Cecilia participam da mesa

Vivian Martínez Tabares, Stela Fischer e Cecilia Boal participam da mesa sobre realidade latino-americana

A crítica e pesquisadora teatral, editora e professora cubana Vivian Martínez Tabares, que ministrou o curso Práticas e Tendências da Cena Latino-Americana Contemporânea semana passada na USP, a doutora em artes cênicas e coordenadora do Coletivo Rubro Obsceno Stela Fischer e a psicanalista e atriz que preside o Instituto Augusto Boal, Cecilia Boal integram a mesa O gesto artístico e a realidade latino-americana

Como conjugar a singularidade estilística e o pensamento crítico da produção artística da América Latina é o mote desse encontro na sexta-feira (28/09), às 16h , mediado por Ilana Goldstein, antropóloga e professora do Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp. Elas vão destacar que as criações artísticas nas mais variadas linguagens – literatura, música, cinema, teatro e artes visuais – têm destaque documental para esses países traumatizados por processos violentos de colonização europeia.

A montagem Jacuzzi, com o grupo cubano Trébol Teatro tem sessões agendadas para os dias dias 28 e 29 (sexta-feira e sábado). Dirigido por Yunior García Aguilera, o espetáculo expõe relatos contraditórios sobre Cuba. O casal Susy e Pepe faz uma festa para despedir-se de Roma e voltar a Havana. O único convidado é Alejandro, melhor amigo de Pepe e ex-namorado de Susy. Entre taças de vinho e a espuma da jacuzzi cada um defende suas posições políticas, sociais e emotivas.

Bixa Monstra Presidenta. Foto: Denise Eloy / Divulgação

Bixa Monstra Presidenta. Foto: Denise Eloy / Divulgação

A leitura dramática do 1º ato de Bixa Monstra presidenta, da Cia Humbalada de Teatro, ocorre também na sexta-feira, às 23h59. A peça tem influência do texto Gota Dágua, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Mídia divulga que o presidente da república tem como amante uma “bicha” prostituta. Isso causa reboliço. O espetáculo, dirigido por Bru César, empreende uma uma crítica ácida, cômica e sentimental ao atual sistema político e ao que toca em questões de gênero e sexualidade. O elenco é formado por 10 atrizes e atores do Grajaú.

O ator, dramaturgo e diretor João Junior, do grupo Estopô Balaio, o diretor, ator e co-fundador da Trupe Olho da Rua, de Santos, Caio Pacheco e a coordenadora de pesquisa do Grupo Caixa de Imagens Mônica Simões vão analisar se projetos arrolados na comunidade criam pontes de cidadania. A mesa O desafio de concretizar arte no imaginário do espaço público/ comunitário ocorre no dia 29 (sábado), às 16h.

O diretor José Fernando Peixoto de Azevedo e o ator Rodrigo dos Santos são os convidados da 24ª edição do Encontro com o Espectador, ação em parceria do Teatrojornal – Leituras de Cena e o Itaú Cultural , no domingo (30/09), às 15h. O espetáculo Navalha na Carne Negra é tema do programa com  mediação do crítico Kil Abreu.

A Trupe Lona Preta apresenta O Circo Fubanguinho ainda no domingo, às 19h. Inspirado em charangas, farsas e bufonarias, o espetáculo dirigido por Sergio Carozzi e Joel Carozzi fala de dois palhaços demitidos e expulsos do picadeiro, mas que não medem esforços para voltar à ativa.

Segunda semana

A oficina de Teatro Aspectos Culturais/Religiosos de Matriz Africana para o Processo de Composição de Personagens (inscrições encerradas), ministrada por Hilton Cobra (interpretação), Ana Paula Bouzas (preparação corporal), Valéria Monã (dança afro) e Duda Fonseca (Capoeira) começa no dia 4 de outubro (quinta-feira), às 10h. A proposta é arquitetar com os participantes um repertório de possibilidades (gestuais, movimentos, sabores, paladares, cores, instintos, vestuários, sons, instrumentos etc), relacionados à cultura ancestral de matriz africana, que possam abastecer a criação e construção de personagens.

Dinho Lima Flor interpreta o bispo no espetáculo O avesso do Claustro. Foto: Alecio Cezar

Dinho Lima Flor interpreta o bispo no espetáculo O avesso do Claustro. Foto: Alecio Cezar / Divulgação

Também na quinta-feira (04/10), é exibido o show cênico O Avesso do Claustro, às 20h com a Cia. do Tijolo, inspirado na vida e obra de Dom Helder Camara. Os personagens de O Avesso do Claustro (interpretados por Lilian de Lima, Karen Menatti, Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante e Flávio Barollo, além dos músicos Aloísio Oliver, Maurício Damasceno, William Guedes e Leandro Goulart) ousam imaginar novos horizontes para esses tempos tenebrosos. No território profano, utópico e poético do teatro se cozinha o alimento da esperança e tonifica o espírito para a batalha. A peça leva ao palco as ideias revolucionárias, as históricas lutas de resistência política durante o regime militar de Dom Helder e ergue uma espécie de vigília coletiva para os dias de hoje. Na ocasião o grupo lança o CD do espetáculo, com os textos e as música apresentadas em cena.
Escrevemos sobre O Avesso do Claustro em:
https://mirada.sescsp.org.br/2016/critica/dom-da-liberdade/
http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/2016/12/18/peca-sobre-dom-helder-camara
http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/2017/02/01/no-palco-com-dom-helder/

Sexta-feira (05/10), às 16h, o ator Hilton Cobra, a atriz Naruna Costa e o diretor Rogério Tarifa debatem sobre a Poéticas da Cena Engajada, com mediação do crítico Kil Abreu. O encontro busca abordar a delicada questão dos danos provocados pela sociedade levados à cena, sem estrago da função estética. Os motes sociopolíticos executados no panorama brasileiro contemporâneo, como questões de identidade e de gênero, além dos movimentos antirracismo e em defesa de etnias e pelo feminismo são disparadores dessas reflexões.

A Mulher Arrastada, Foto: Regina Peduzzi Protskof ? Divulgação

A Mulher Arrastada, Foto: Regina Peduzzi Protskof ? Divulgação

Em março de 2014, no Rio de Janeiro, Cláudia Silva Ferreira, uma mulher negra, auxiliar de serviços gerais de 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos foi assassinada pela Polícia Militar ao sair de casa. Seu corpo foi atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida pelo tráfego. A peça A Mulher Arrastada é baseada nesse caso real. A dramaturgia é de Diones Camargo, dirigida por Adriane Mottola. O espetáculo convoca a uma repercussão sobre as barbáries cotidianas que a população periférica do país é submetida diariamente e ao apagamento na cobertura jornalística do nome de Cláudia, substituído pela alcunha de “mulher arrastada”. Apresentação no dia 5 de outubro, às 20h.

O sujeito periférico e a luta por políticas públicas é o tema da última mesa desta edição do Crítica em Movimento, que ocorre no dia 6 (sábado), às 16h. Participam da conversa Esther Solano, professora da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Tiaraju Pablo D’Andrea, cientista político e também professor da Unifesp, no Campus Zona Leste/Instituto das Cidades e Alfredo Manevy, gestor cultural e pesquisador em políticas públicas, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A mediação fica por conta de Carlos Gomes, ator e coordenador do Núcleo de Cênicas do Itaú Cultural.

Quando Quebra Queima é uma “dança-luta” coletiva, construída a partir das experiências de 14 estudantes que viveram o processo de ocupações e manifestações do movimento secundarista em São Paulo. É uma montagem da ColetivA Ocupação dirigida por Martha Kiss Perrone. Encerra o programa Crítica em Movimento: Presente com apresentações nos dias 6 e 7 (sábado, às 20h e domingo, às 19h).

PROGRAMAÇÃO

DIA 26 DE SETEMBRO (QUARTA-FEIRA),20h

Mesa Reflexos da vida real na arte e na cultura
Com Marcelino Freire e Onisajé. Mediação de Verônica Veloso.
Sala Itaú Cultural (200 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

Dia 27 de setembro (quinta-feira),

16h
Mesa A atualidade de Plínio Marcos, “repórter de um tempo mau”
Com Alcir Pécora e Walderez de Barros. Mediação de Valmir Santos
Sala Vermelha (60 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

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Navalha na Carne Negra. Foto: Sergio Fernandes / Divulgação

20h
Espetáculo Navalha na Carne Negra
Sala Itaú Cultural (200 lugares)
Duração: 50 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
FICHA TÉCNICA
Direção Geral e Dispositivo Cênico: José Fernando Peixoto de Azevedo
Atores: Lucelia Sergio, Raphael Garcia e Rodrigo dos Santos
Vídeo: Isabel Praxedes e Flávio Moraes
Iluminação: Denilson Marques
Direção de Arte: Criação Coletiva
Assessoria para o Trabalho Corporal: Tarina Quelho
Programação Visual: Rodrigo Kenan
Produção: corpo rastreado

DIA 28 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA)

16h
Mesa O gesto artístico e a realidade latino-americana
Com Vivian Martínez Tabares, Stela Fischer e Cecilia Boal. Mediação de Ilana Goldstein
Sala Vermelha (60 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

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Jacuzzi. Foto Lázaro Wilson / Divugação

20h
Espetáculo Jacuzzi
Com Trébol Teatro (Cuba)
Sala Itaú Cultural (200 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
FICHA TÉCNICA
Elenco: Yunior García Aguilera, Víctor Garcés Rodríguez e Yanitza Serrano Garrido / Heidy Torres Padilla
Direção: Yunior García Aguilera
Produção e assistência de direção: Dayana Prieto Espinosa

Bixa Monstra Presidenta_foto Denise Eloy

Bixa Monstra Presidenta. Foto: Denise Eloy / Divulgação

23h59
Sessão maldita – Leitura dramática do 1º Ato: Bixa Monstra presidenta
Com Cia Humbalada de Teatro
Sala Multiúso (70 lugares)
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 18 anos
FICHA TÉCNICA
Direção e Dramaturgia: Bru César
Elenco: Tatiana Monte, Eliane Weinfurter, Rafael Cristiano, Onika Bibiana Soares, Bru César, Paulo Henrique Sant`Anna, Paulo Araújo, Dan Silva, Carlos Lourenço e Samuel Sasso
Figurino: Alene Alves
Assistente de Figurino: Deni Chagas
Cenário: Caio Marinho
Direção Musical: Luciano Antonio Carvalho
Iluminação: Piu Dominó
Produção: Janaína Soares
Assistente de Produção: Amanda Andrade

DIA 29 DE SETEMBRO (SÁBADO)

16h
Mesa O desafio de concretizar arte no imaginário do espaço público/comunitário
Com João Junior, Caio Pacheco e Mônica Simões
Sala Vermelha (60 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

20h
Espetáculo Jacuzzi
Com Trébol Teatro (Cuba)
Sala Itaú Cultural (200 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos

DIA 30 DE SETEMBRO (DOMINGO)

15h
Encontro com o Espectador
Com José Fernando Peixoto de Azevedo e Rodrigo dos Santos, sobre o espetáculo Navalha na Carne Negra. Mediação: Kil Abreu
Sala Vermelha (70 lugares)

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O Circo Fubanguinho. Foto: Lazerum / Easy-Resize.com / Divulgação

19h
Espetáculo O Circo Fubanguinho
Com Trupe Lona Preta
Sala Itaú cultural (200 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Direção: Sergio Carozzi e Joel Carozzi
Elenco: Alexandre Matos, Elias Costa, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado.
Produção: Henrique Alonso, Dona Méris e Xisté Marçal

DIA 4 DE OUTUBRO (QUINTA-FEIRA)

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O Avesso do Claustro. Foto: Alécio César / Divulgação

20h
Show-espetáculo O Avesso do Claustro
Com Cia. do Tijolo
Sala Itaú Cultural (200 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: Livre
FICHA TÉCNICA
Direção musical: William Guedes
Dramaturgia: Cia do Tijolo
Atores Cantores: Lilian de Lima, Karen Menatti, Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante, Flávio Barollo, Rogério Tarifa e Fabiana Vasconcelos Barbosa
Músicos: Maurício Damasceno, William Guedes, Clara Kok Martins, Eva Figueiredo, Leandro Goulart, Felipe Chacon e Jonathan Silva
Figurinista: Silvana Marcondes
Criação de luz: Laiza Menegassi
Operação de som: Leandro Simões
Fotos de Alécio César
Design gráfico: Fábio Viana

DIA 5 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA)

16h
Mesa Poéticas da Cena Engajada
Com Hilton Cobra, Naruna Costa e Rogério Tarifa. Mediação de Kil Abreu.
Sala Vermelha (60 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

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A Mulher Arrastada. Foto: Regina Peduzzi Protskof / Divulgação

20h
Espetáculo A Mulher Arrastada
Sala Multiúso (70 lugares)
Duração:  50 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
FICHA TÉCNICA
Texto: Diones Camargo
Direção: Adriane Mottola
Elenco: Celina Alcântara e Pedro Nambuco
Trilha Sonora Original: Felipe Zancanaro
Iluminação: Ricardo Vivian
Cenografia: Isabel Ramil e Zoé Degani
Figurinos: criação coletiva
Fotos de Divulgação: Regina Peduzzi Protskof
Textos de divulgação / mídias digitais: Diones Camargo
Arte Gráfica: Jessica Barbosa
Produção estreia / temporadas: Diones Camargo e Regina Peduzzi Protskof
Produção circulação / festivais: Luísa Barros
Realização: Diones Camargo e LA PhOTO Galeria e Espaço Cultural
Apoio: Cia. Stravaganza e UTA – Usina do Trabalho do Ator

DIA 6 DE OUTUBRO (SÁBADO)

16h
Mesa O sujeito periférico e a luta por políticas públicas
Com Esther Solano, Tiaraju Pablo D’Andrea e Alfredo Manevy. Mediação de Carlos Gomes
Sala Vermelha (60 lugares)
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

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Quando Quebra Queima. Foto: Mayra Azzi / Divulgação

20h
Espetáculo Quando Quebra Queima
Com ColetivA Ocupação
Sala Multiúso (70 lugares)
Duração:  100 minutos
Classificação Indicativa: Livre
FICHA TÉCNICA
Criação e Performance: Abraão Santos, Alicia Esteves, Alvim Silva, André Dias de Oliveira, Ariane Fachinetto, Beatriz Camelo, Gabriela Fernandes, Heitor de Andrade, Ícaro Pio, Letícia Karen, Marcela Jesus, Matheus Maciel, Mayara Baptista e Mel Oliveira
Direção: Martha Kiss Perrone
Dramaturgia: Coletiva Ocupação
Vídeo: Martha Kiss Perrone, Alicia Esteves e Fernando Coster
Fotos durante a peça: Alicia Esteves
Figurino: Coletiva Ocupação / Lu Mugayar
Iluminação: Alessandra Domingues
Preparação Corporal: Martha Kiss Perrone/ Natália Mendonça
Produção: ColetivA Ocupação/Otávio Bontempo

DIA 7 DE OUTUBRO (DOMINGO)

19h
Espetáculo Quando Quebra Queima
Com ColetivA Ocupação
Sala Multiúso (70 lugares)
Duração: 100 minutos
Classificação Indicativa: Livre

Toda a programação tem interpretação em Libras
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 1 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência

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