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Julho é mês de festival de teatro para criança

Tarô-Bequê ; Meu Reino por um drama; os homenageados Monica e Roberto e Chico e Flor

Tarô-Bequê ; Meu Reino por um drama; os homenageados Monica e Roberto e Chico e Flor

12FETVAs férias de julho combinam com Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco, que chega à sua 12º edição. Durante os fins de semana do mês têm programação variada. De 4 de de julho a 2 de agosto, aos sábados e domingos, 16h30, serão exibidos espetáculos nos Teatros Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu; Capiba, no Sesc Casa Amarela; Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, e no Santa Isabel.

Doze companhias participam desse Polo Teatros, sendo nove da Região Metropolitana do Recife, uma companhia de Petrolina (Cia. Biruta), representando o Sertão do Estado; e dois representantes do Sul e Sudeste do País, uma companhia de Curitiba com o espetáculo Entre Janelas (Tato Criações Cênicas) e a Cia. Arte Móvel da cidade de Americana (São Paulo), com Pinócchio – Olhos de Madeira. Ao todo serão 24 apresentações.

O casal de artistas pernambucanos Mônica Vilarim e Roberto Costa são os homenageados deste ano, pelos 30 anos de carreira. Vilarim ficou conhecida como a Xuxa do Recife e tem no currículo mais de 30 espetáculos como atriz e bailarina. Roberto Costa é múltiplo e além de diretor teatral é cenógrafo, aderecista, ator, figurinista, empresário e produtor teatral.

A produção do festival é da atriz e produtora Edivane Bactista e de Ruy Aguiar, ator, diretor de teatro, dramaturgo, produtor cultural, que tocam juntos a Métron Produções.

Confira programação

 Adaptação pernambucana tem direção geral de Roberto Costa

Adaptação pernambucana de A Bela e a Fera tem direção geral de Roberto Costa

A Bela e a Fera
Quando: 4 e 5 de julho,  às16h30
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República)
Ingressos:  R$20,00 (inteira), R$10,00 (meia-entrada para crianças a partir de 02 anos, estudante e boa idade mediante a apresentação da carteira)
 Informações: 81 – 30886650 / 88590777 ou  www.teatroparacrianca.com.br
Livre adaptação do conto de Jeane Marie Le Prince de Beaumont
Adaptação/Direção geral e artística: Roberto Costa
Elenco: Luciano Lucas, Paloma Almeida, Mônica Vilarim, Zanel Reys, Micheline Torres, Clara Torres, André Lins, Gabriel Nogueira, entre outros.
Coreografias: Clóvis Bezer
Fotografias: Dodi Fontes
Classificação etária: Livre
Duração: 60 minutos
Realização: Roberto Costa Produções (Recife-PE)
O espetáculo conta a história de um príncipe rico e arrogante, que ao negar abrigo a uma feiticeira disfarçada de velhinha e julgá-la pela aparência, é condenado a viver como uma fera para sempre em seu castelo. O feitiço poderá ser desfeito, desde que alguém se apaixone por ele de verdade.

Baseado em conto de Hans Christian Andersen, peça Frozen tem direção de Roberto Oliveira

Baseado em conto de Hans Christian Andersen, peça Frozen tem direção de Roberto Oliveira

Era Uma Vez no Gelo – Frozen
Quando: 4 e 5 de julho,  às 16h30
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)
Adaptação/Direção Geral: Roberto Oliveira
Elenco: Viviane Santos, Isabelly Sá, Rafaelle Carvalho, Manuella Beatriz, Claudiane Pryscila, Kelly Santos, Jailson Diaz, Marcone Mastronelly, Del Vieira, Carlos Mallcom, Felipe Rúzio e Guilherme Barreto.
Coreografias: Clóvis Bezer
Fotografias: Ivanildo dos Anjos
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Realização: Capibaribe Produções (Recife-PE)
Era Uma Vez No Gelo – Frozen é um musical baseado no conto A Rainha da Neve, do dinamarquês Hans Christian Andersen. A montagem pernambucana leva à cena duas irmãs que ainda crianças são proibidas de brincarem juntas, pois tudo que Elsa, a mais velha, toca, transforma-se em gelo.

O texto é de Luiz Felipe Botelho, adaptado da literatura oral, com direção de Rodrigo Cunha

O texto é de Luiz Felipe Botelho, adaptado da literatura oral, com direção de Rodrigo Cunha

Os Três Coroados
Quando: 11 e 12 de julho de 2015, às 16h30
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)
Texto: Luiz Felipe Botelho
Direção: Rodrigo Cunha
Assistentes de direção: Amanda Pegado e Gabriela Holanda
Elenco: André Paiva, Fabrícia Macedo, Fernanda Brasil, Fernando Rybka, Francisco Nery, Geraldo Monteiro, Marie Charlotte Degaine, Norma Moura, Ryan Leivas e Íris Campos, atriz convidada
Fotografias: Rafael Céu
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Realização: Coletivo de Teatro Domínio Público / Sesc (Recife-PE)
Adaptação de um conto da literatura oral para o teatro feita por Luiz Felipe Botelho, Os Três Coroados conta a história de Nonna, uma mulher que vem ao mundo para salvar seus três filhos adotivos, vítimas de um feitiço lançado por suas tias. A encenação dialoga com manifestações e folguedos populares como o cavalo-marinho, o maracatu rural e os caboclinhos.

Inspirado no livro Uma Janela Entre dois Amigos, montagem do Paraná tem direção de Dico Ferreira

Inspirado no livro Uma Janela Entre dois Amigos, montagem do Paraná tem direção de Dico Ferreira

Entre Janelas
Quando: 11 e 12 de julho de 2015, às 16h30
Onde: Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
Adaptação: Eduardo Santos e Dico Ferreira
Direção: Dico Ferreira
Colaboração: Katiane Negrão
Elenco: Eduardo Santos e Carolina Maia
Confecção dos bonecos e objetos de cena: Eduardo Santos
Figurinos: Luciana Falcon
Trilha sonora: Marcelo Oliveira
Fotografias: Anelize Tozetto
Classificação etária: A partir de 5 anos
Duração: 45 minutos
Realização: Tato Criações Cênicas / Curitiba – PR
Livremente inspirado no livro Uma Janela entre Dois Amigos, de Gustavo Gaivota, o espetáculo Entre Janelas encena a história de um menino e seu melhor amigo: um cachorro chamado Pitu! A amizade feita de brincadeiras no quintal é ameaçada quando o menino ganha de presente um computador. A concepção cênica de Entre Janelas mescla a linguagem de animação corporal desenvolvida pela Tato com a pesquisa de construção de boneco de balcão desenvolvida por Eduardo Santos.
*Espetáculo acessível para surdos.

Cia Biruta, de Petrolina, navega pelo Rio São Francisco com suas lendas e monstros

Cia Biruta, de Petrolina, navega pelo Rio São Francisco, com suas lendas e monstros

Chico e Flor Contra os Monstros na Ilha do Fogo
Quando: 11 e 12 de julho de 2015 / 16h30
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Texto / Direção geral: Antonio Veronaldo
Direção musical: Carlos Hiury e Moesio Belfort
Elenco: Juliana Moura e Paulo Júnior
Produção executiva: Cristiane Crispim e Marcos Aurélio
Fotografias: Lizandra Martins
Classificação etária: Livre
Duração: 55 minutos
Realização: Cia. Biruta (Petrolina / PE)
Chico é um barqueiro que conhece o São Francisco como ninguém. Vive inventando histórias e figuras. Ele sonha um dia voltar a encontrar seu pai e sua mãe que sumiram em uma noite de chuva numa viagem de barco. Para isso ele deve destruir os monstros na Ilha do Fogo. Flor é amiga de Chico, uma menina cheia de curiosidade, sapeca e destemida e que ao conhecer a história do barqueiro deseja unir-se a ele nessa aventura.

Espetáculo de bonecos em variados tamanhos e técnicas de manipulação do grupo Mão molenga

Espetáculo de bonecos em variados tamanhos e técnicas de manipulação do grupo Mão molenga

Algodão Doce
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)
Quando: 18 e 19 de julho de 2015 / 16h30
Argumento e roteiro: Carla Denise / Marcondes Lima
Direção cênica / Direção de arte: Marcondes Lima
Direção musical: Henrique Macedo
Elenco: Elis Costa, Íris Campos, Fábio Caio, Fátima Caio e Marcondes Lima
Fotografias: Carla Denise
Classificação etária: 5 anos
Duração: 55 minutos
Realização: Mão Molenga Produções Culturais e Artísticas LTDA-ME (Recife / PE)
Com música, dança e muito bom-humor o espetáculo ilustra o doce-amargo da Cultura do Açúcar, seu rico imaginário e suas contradições, desde a chegada da cana ao Brasil. Conta três histórias de assombração (Comadre Fulozinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio) entremeadas por canções originais e danças inspiradas na tradição de Pernambuco.

Adaptado do livro de André Neves a peça tem versão dramatúrgica e encenação de Claudio Lira

Adaptado do livro de André Neves a peça tem versão dramatúrgica e encenação de Claudio Lira

Sebastiana e Severina
Onde: Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
Quando: 18 e 19 de julho de 2015 / 16h30
Texto original e adaptação para teatro: André Neves
Encenação: Claudio Lira
Elenco: Zuleica Ferreira, Célia Regina, Luiz Manuel e Demétrio Rangel
Direção musical: Demétrio Rangel
Direção de arte: Marcondes Lima
Fotografias: Pedro Portugal
Classificação etária: A partir de 5 anos
Duração: 50 minutos
Realização: Teatro Kamikaze / Recife – PE
As rendeiras Sebastiana e Severina desejam encontrar “um príncipe encantado” para casar. A chegada de Chico (um homem bonito, alto e inteligente) à cidade de Umbuzeiro, desperta logo o interesse das moças. A montagem dirigida por Claudio Lira pretende (tal qual o livro) fazer com que cada espectador sinta-se convidado para os festejos ao padroeiro da cidade de Umbuzeiro.

Versão da Cênicas Cia de Repertório, do Recife, da peça mais popular de Maria Clara

Versão da Cênicas Cia de Repertório, do Recife, da peça mais popular de Maria Clara

Pluft, o Fantasminha
Quando: 18 e 19 de julho de 2015 , às 16h30
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Texto: Maria Clara Machado
Direção: Antônio Rodrigues
Elenco: Raul Elvis, Manu Costa, Sônia Carvalho, Rogério Wanderley, Monique Nascimento, Ana Gabriela, Hyrlis Leuthier e Antônio Rodrigues
Fotografias: Valdemir Rodrigues
Classificação: Recomendado para crianças a partir de 3 anos
Duração: 50 minutos
Realização: Cênicas Companhia de Repertório / Cênicas Núcleo Paralelo (Recife-PE)
Quem não conhece a história do rapto da Menina Maribel pelo cruel Pirata Perna-de-Pau?! O vilão esconde a menina no sótão de uma casa abandonada, onde vive uma família de fantasmas: a Mãe, que faz deliciosos pastéis de vento; o fantasminha Pluft, que tem medo de gente; Tio Gerúndio, que dorme dentro de um baú; e Xisto, o primo aviador. A trama se concentra na procura do tesouro do avô da menina, o Capitão Bonança. O encanto dea peça é a amizade que surge entre Maribel e Pluft.

Lano de Lins é o diretor de Aladdin e o Gênio da Lâmpada

Lano de Lins é o diretor de Aladdin e o Gênio da Lâmpada

Aladdin e o Gênio da Lâmpada
Quando: 25 e 26 de julho de 2015.às 16h30
Onde: Teatro de Santa Isabel (Praça da República)
Adaptação/Direção Artística: Lano de Lins
Elenco: Moisés Ferreira, Giselly Brasiliano, Reyson Santos, Joelma Alves, Lano de Lins, Toninho Miranda, Thiago Leal , Alê Oliver, Kaline Lisboa, Michelle Mourão, Augusto Pimenta e Augusto Veras
Coreografias: Clóvis Bezer
Produção Executiva: Paulo André Guimarães
Fotografias: Cristiano Cândido
Classificação etária: Livre
Duração: 55 minutos
Realização: Cia do Sol (Recife-PE)
Aladdin e o Gênio da Lâmpada é mais uma produção da Companhia do Sol. Adaptado do conto árabe Aladin e a Lâmpada Maravilhosa . Em cena, Alladdin, um jovem pobre e sonhador, se envolve com a Princesa Jasmine. Quando Jafar, o bruxo conselheiro do sultão, tenta estragar essa felicidade, Aladdin encontra uma lâmpada mágica com um gênio, que muda todo o rumo de sua vida.

Peça é baseada em lendas originais do alto Amazonas, com direção de José Francisco filho

Peça é baseada em lendas originais do alto Amazonas, com direção de José Francisco filho

A Lenda do Sapo do Tarô-Bequê
Quando: 25 e 26 de julho de 2015 / 16h30
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)
Texto: Márcio Souza
Direção geral: José Francisco Filho
Assistente de direção: Ricardo Vendramini
Elenco: Ibson Quirino, Michele Sant’ana, Ricardo Vendramini, Patrícia Breda, Roberta Mharcina e George Meireles
Direção de arte: Marcondes Lima
Coreografias: Black Escobar
Musicais originais: João Natureza
Fotografias: Sayonara Freire e Alcides Ferraz
Classificação etária: A partir de 3 anos
Duração: 55 minutos
Realização: Circus Produções – Recife / PE
A fábula escrita pelo amazonense Márcio Souza é baseada em lendas originais do alto Amazonas. Encenada por José Francisco filho, a peça transporta o público ao mundo encantado das histórias fantásticas. Em cena, o sapo Tarô-Bequê convence o Cainhamé de que é bom ser gente. De tanto insistir, Caiamé transforma o Tarô-Bequê em um guerreiro. Vendo a solidão do guerreiro, Cainhamé, faz surgir de um cipó a moça Juriti pela qual o Sapo gente se apaixona. A trama se desenvolve cheia de suspense e aventura.

Cia Arte Móvel (Americana - SP) faz uma recriação cênica do  conto clássico Pinocchio

Cia Arte Móvel (Americana – SP) faz uma recriação cênica do conto clássico Pinocchio

Pinocchio – Olhos de Madeira
Onde: Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela)
Quando: 25 e 26 de julho de 2015 / 16h30
Texto/Direção: Rafael Curci
Ator solista: Otávio Delaneza
Produção: Lays Ramires
Fotografias: Edson Nepomuceno
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Realização: Cia Arte Móvel (Americana – SP)
Pinocchio – Olhos de Madeira é uma recriação cênica de um conto clássico narrado pelo protagonista. A montagem encara o desafio de resgatar a infância esquecida. Em meio a reviravoltas ilusionistas, ganham vida distintos personagens: Um fole em coruja, um cachecol em raposa, um jornal em barco e de uma pequena centelha de fogo surge a consciência de Pinocchio.

História da abelhar-rainha, com texto do jornalista Cícero Belmar e direção de Ruy Aguiar

História da abelhar-rainha, com texto do jornalista Cícero Belmar e direção de Ruy Aguiar

Meu Reino Por Um Drama
Quando: 1 e 2 de agosto de 2015 / 16h30
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu / Boa Viagem)
Texto: Cícero Belmar
Direção geral: Ruy Aguiar
Direção de arte: Marcondes Lima
Elenco: Angélica Zenith, Ana Clara Torres, Bruna Pontual, Del Vieira, Edivane Bactista, Fabiana Coelho, João Pedro, Maria Luísa Aguiar, Michelline Torres, Nelma Barros, Renato Parentes e Ruy Aguiar.
Coreografias: Kléber Lourenço
Fotografias: Ronaldo Oliveira
Classificação etária: Livre
Duração: 60 minutos
Realização: Métron Produções – Recife / PE
Fábula musical que conta a história de uma Abelha Rainha em crise por achar que a sua vida é boa demais. Em busca de um drama, deixa a colmeia para tentar uma nova vida. A partir daí, se depara com várias situações, com a tentativa de fazer novas amizades. Na sua busca pessoal encontra as joaninhas e as formigas, e começa a perceber que o mundo fora da colmeia parece não ser tão amigável como imaginava.

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Festival para crianças de Pernambuco abre inscrições

Caxuxa, da Duas Companhias (PE), participou de edição anterior

Caxuxa, da Duas Companhias (PE), participou de edição anterior

O 12º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco está com inscrições abertas a partir de hoje até o dia 16 de maio. A mostra nacional, não competitiva, ocorre de 4 de julho a 2 de agosto de 2015 no Recife e Região Metropolitana, numa realização da Métron Produções. Estão previstas 32 sessões de 10 montagens pernambucanas e sete de outros estados nos Teatros de Santa Isabel, Luiz Mendonça e Marco Camarotti. Além de apresentações oito espetáculos em quatro espaços públicos.

A seleção das peças será feita por uma curadoria composta pelo encenador, cenógrafo, figurinista, maquiador, ator e bonequeiro Marcondes Lima; pelo ator, diretor de teatro, dramaturgo, produtor cultural e diretor da Métron Ruy Aguiar e pelo gestor cultural, arte educador e historiador Williams Sant’Anna.

O caráter de formação e articulação dos artistas e técnicos do setor também é destacado pela diretora da Métron Produções, Edivane Bactista, que adianta que a 12ª versão terá quatro oficinas direcionadas a profissionais que atuam em produções para a infância e juventude oficinas e palestras gratuitas.

As informações e orientações estão no site www.teatroparacrianca.com.br . É necessário um DVD com o espetáculo na íntegra para fazer o cadastro, que pode ser feito na sede da Métron Produções (Rua Tabira, 109, Boa Vista, Recife) ou via Correios.

O projeto conta com o incentivo do Funcultura PE, do Governo de Pernambuco.

Outras informações: (81) 3088-6650 / 8859-0777. Ou E-mails: contato@teatroparacrianca.com.br e
metron.producoes@uol.com.br

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Uma batalha histórica – e outra atual

Batalha dos Guararapes – assim nasceu a Pátria. Fotos: Ivana Moura

TEXTO: IVANA MOURA

Sábado me mandei rumo ao Parque Histórico Nacional dos Guararapes, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, para conferir o megaespetáculo Batalha dos Guararapes – assim nasceu a Pátria. A peça começa como uma aula de história e foi com alegria que vi Zuleika Ferreira no palco, como uma das alunas.

Com 64 atores atores, fiquei tentando identificar os artistas que conheço e essa busca se tornava mais interessante nas cenas com muita gente. Pedro Francisco de Souza (Nassau), Reinaldo de Oliveira (João Fernandes Vieira), Ivonete Melo (Maria César, esposa de João Fernandes Vieira) – se destaca na cena em que confronta o marido.

Reinaldo de Oliveira e Rogério Costa

As mulheres dessa história são muito infelizes no casamento. A que tinha mais chance de levar uma vidinha feliz, Bárbara (Ana Claudia Wanguestel), mulher de Calabar (Eduardo Filho), vê seu homem ser enforcado por suposta traição.

Como é sabido, a montagem trata da expulsão dos holandeses no Brasil no século XVII. A peça tem texto e direção de José Pimentel, que também atua no espetáculo no papel de Vidal de Negreiros.

Aparecem em cena figuras como, além das já citadas, Henrique Dias (Demétrio Rangel), Felipe Camarão (Felipe Lopes), Barreto de Menezes (Manoel Constantino), Frei Salvador (Rogério Costa), Carlos Mesquita (Tourlon), Ana Paes (Angélica Zenith).

Lógico que as marcas de Pimentel estão lá. A cena do enforcamento, a subida ao céu de Nossa Senhora, na cena em que os heróis pernambucanos rezam para vencer a luta. E também no final, com o show pirotécnico. Mas isso nao é pecado, digamos que é estilo.

José Pimentel atua e dirige a montagem

Acho importante destacar a garra com que os atores defendem o espetáculo. Com algo de idealismo, de paixão, de resistência mesmo. Como dissemos aqui no Yolanda, a prefeitura de Jaboatão deu pra trás no patrocínio e na estrutura que havia apalavrado. Mesmo asim a produtora Métron, de Edivane Bactista e Ruy Aguiar, renegociou caches de atores e serviços de fornecedores para manter a Batalha.

A produtora também faz questão de dizer que A Batalha dos Guararapes faz parte do calendário cultural e turístico do Estado de Pernambuco. Mas se é assim, porque todo ano é essa mesma peleja atrás de patrocínio? Não interessa que essa historia seja contada? O governo não acha importante?

O espetáculo cumpre o seu papel. Com as cenas encurtadas, a montagem ficou mais ágil. E a engrenagem complexa funciona a contento, com gente, som, luz, precisão de tempo, efeitos especiais.

Gostaria de ver essa Batalha com verba suficiente para realizar tudo o que foi planejado. De elenco a efeitos especiais. Uma grande producão.

Reinaldo de Oliveira e Ivonete Melo

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