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Teatro de Fronteira encena Ligações Perigosas para falar da sociedade de hoje

Rodrigo Dourado (à esq.) e Rafael Almeida voltam a trabalhar como atores após anos afastados a partir do texto clássico de Choderlos de Laclos, com direção de João Denys. Foto: Ricardo Maciel

Rodrigo Dourado (à esq.) e Rafael Almeida voltam a trabalhar como atores após anos afastados a partir do texto clássico de Choderlos de Laclos, com direção de João Denys. Foto: Ricardo Maciel

O livro As ligações perigosas, clássico de Choderlos de Laclos, já seduziu muitos artistas no cinema e no teatro. Basta lembrar da versão levada ao cinema por Stephen Frears em 1988, que tomou um lugar cativo na cultura pop. A marquesa de Mertreuil e o conde de Valmont são mais do que personagens, mas arquétipos de uma elite insensível e libertina, que destrói vidas por pura diversão. O Teatro de Fronteira, que sempre apostou em uma linguagem mais documental, baseada no biodrama, usa o mesmo material para dar um ponto de inflexão em sua trajetória.

Em Ligações perigosas, que estreia nesta sexta (18) e fica em temporada até o próximo dia 29, no Teatro Hermilo Borba Filho, no Bairro do Recife, o vazio barroco da aristocracia pré-Revolução Francesa é mostrado em uma encenação mais próxima das origens do livro, um romance epistolar, focado na troca de cartas entre os aristocratas. Para quem não leu o livro nem viu as várias adaptações para o cinema, os ex-amantes competem entre si para ver quem corrompe garotas ou jovens mulheres, fazendo-as trair suas convicções de castidade e fidelidade.

Mais do que falar sobre intrigas amorosas, o texto é uma crítica social afiada de uma sociedade à beira do colapso, nada muito diferente de hoje, segundo o Teatro de Fronteira. Além de apontar o dedo para uma elite cuja insensibilidade parece ser eterna, o grupo também coloca em xeque um certo tipo de fazer teatral por meio da paródia. A decadência da elite francesa da época, alheia ao sofrimento do povo e entretida em seus jogos de sedução é posta em cena a partir da contracena dos dois atores ao redor de uma mesa, como se estivessem em um banquete.

A dissonância desse grupo social com a realidade, segundo Rodrigo, é sublinhada pelos elementos visuais do espetáculo. “A mesa é acionada como um local do encontro e também do enfrentamento. Ao mesmo tempo, o figurino e a maquiagem nos deixam com aspecto de usados, gastos, em referência a uma elite que insiste em permanecer fazendo um teatro enquanto o resto do mundo está se explodindo. Alguém pode pensar que estamos fazendo um ‘teatrão’ de fato, mas esse é o risco de fazermos uma paródia”.

A peça também traz de volta ao palco dois artistas que não pisavam nele havia alguns anos: Rodrigo Dourado, há dez anos sem atuar, e Rafael Almeida, há seis anos fora de cena. A dupla convidou, então, o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) João Denys Araújo Leite para dirigi-los em um processo que leva a teatralidade às últimas consequências. “Queríamos esse exagero. Acho que um bom texto é atemporal. Ele sempre vai falar a quem quiser ouvi-lo. Choderlos de Laclos põe as vísceras de uma sociedade sobre a mesa. Ligações perigosas fala muito das relações sociais e podemos usar a obra como metáfora para entender também o Brasil”, reflete Rafael.

O processo da montagem foi iniciado com a vontade de Rodrigo, também professor da Universidade Federal de Pernambuco, de voltar a trabalhar como ator, após consolidar uma carreira no Recife como diretor. Rafael, por sua vez, faz doutorado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), já foi da Trupe do Barulho e trabalhou no teatro em várias frentes, seja como diretor ou como cenógrafo. O que liga ambos a João Denys é a ligação dos três com a palavra. “Sempre me interessei pelos clássicos e começamos uma pesquisa para um texto para dois atores e nos deparamos com esse texto. Minha formação é a da dramaturgia e minha escola de atuação é ‘old school’. Eu, Rafael e Denys temos em comum essa conexão com a literatura e enxergamos em As ligações perigosas uma potência teatral muito grande. Mertreuil e Valmont encenam os jogos de conquista deles. Eles brincam de interpretar”, detalha Rodrigo.

Embora o Teatro de Fronteira tenha trabalhado, em seus espetáculos, um material dramatúrgico vindo diretamente da experiência de vida dos atores ou recorrido a uma dramaturgia costurada a partir de acontecimentos reais, Rodrigo não considera uma contradição montar Ligações perigosas. “Esta adaptação é bastante literária, metafórica e até um pouco barroca. Talvez o público estranhe essa opção por uma linguagem cheia de licenças poéticas em relação ao que ele tem visto como obra do nosso coletivo, mas, no fim das contas, acho isso bom. Teatro é conflito, e o grupo está vivendo esse paradoxo”, reflete Rodrigo.

Serviço:

Ligações Perigosas, do Teatro de Fronteira
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife)
Quando: 18 a 27 de maio de 2018 (sextas e sábados às 20h; domingos, às 19h)
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos
Duração: 70 minutos
Informações: 3355-3320 / 3355-3321

Ficha Técnica:

Elenco: Rafael Almeida e Rodrigo Dourado
Direção: João Denys Araújo Leite
Adaptação dramatúrgica: Teatro de Fronteira
Direção de produção: Rodrigo Cavalcanti
Figurinos, adereços e maquiagem: Marcondes Lima
Confecção de adereços: Álcio Lins e Rafael Almeida
Cenografia: João Denys Araújo Leite
Assistentes de cenografia: Manuel Carlos e Rafael Almeida
Cenotecnia: Israel Marinho, Manuel Carlos e Rafael Almeida
Design e execução de luz: João Guilherme de Paula
Sonoplastia: João Denys Araújo Leite
Assistente de sonoplastia: Rafael Almeida
Execução de sonoplastia: Marconi Bispo
Identidade visual: Michel Souza
Fotos e vídeo: Ricardo Maciel
Assessoria de Imprensa: Cleyton Cabral
Realização: Teatro de Fronteira

 

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Vivência contra preconceitos

Espetáculo autobiográfico toca nas feridas do racismo, da homofobia e dos fundamentalismos religiosos

“Quando você descobriu que era negro?”, questiona o ator Marconi Bispo no espetáculo Luzir é Negro, do coletivo Teatro de Fronteira, com direção de Rodrigo Dourado. Pergunta carregada de história de discriminação e preconceito racial de um Brasil hipócrita e desigual. Luzir é Negro faz uma sessão especial de despedida da temporada deste ano no Espaço O Poste, neste domingo (04/12), às 17h.

De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE em 2014, 53% dos brasileiros se afirmaram como negros e pardos, num acréscimo de 5 pontos porcentuais em analogia com pesquisa idêntica feita há dez anos.

O geógrafo brasileiro Milton Santos (1926 –2001), em uma palestra lembrou que os professores Florestan Fernandes e Otavio Ianni, escreveram “que os brasileiros, de um modo geral, não têm vergonha de ser racista, mas têm vergonha de se dizer que são racistas”. Essa tese provoca uma reflexão pertinente sobre discursos e aparências, sentimentos que mobilizam e processos de exclusão.

Marconi Bispo sentiu na pele a segregação no ambiente de trabalho, a desconfiança sobre suas guias ritualísticas do candomblé e a rejeição na vida afetiva.  O ator partiu para investigar essas cicatrizes do corpo e da alma a partir de sua própria vivência. E foi justamente o insucesso (?) na vida amorosa o gatilho para transformar suas experiências em  material dramatúrgico da montagem.

Marconi Bispo em Luzir é Negro

Marconi Bispo em Luzir é Negro. Fotos: Ricardo Maciel / Divulgação

A mentalidade misógina, homofóbica e racista e o fundamentalismo religioso e político são interrogados na montagem Luzir é Negro, a partir das experiências do intérprete, das violências simbólicas (e físicas) a que está exposto como homem negro, homossexual e do candomblé. Para traduzir a dimensão das ofensas e mágoas, a peça utiliza os procedimentos do biodrama e do teatro documental.

A dramaturgia é complementada por referências a textos como Os Negros, de Jean Genet, de Arena Conta Zumbi, musical escrito por Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, Gota D’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Além de referências a acontecimentos como o que envolveu o diretor Cláudio Botelho, gravado em um rompante racista e em outras matrizes documentais: redes sociais, matérias e artigos de jornal, documentos históricos, etc.

Marconi, também cantor, é acompanhado em cena pelos músicos Kiko Santana e Basílio Queiroz.

O racismo mata. Das mortes físicas, o relatório final da CPI do Senado sobre o Assassinato de Jovens, deste ano, aponta que 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados: 63 por dia, um a cada 23 minutos.

Mas há muitas outras formas de apagamento. Também cruéis. Luzir é Negro trata um pouco disso tudo a partir das histórias e memórias de um homem negro de 39 anos – destes, 21 dedicados ao teatro – situado no Pernambuco do Recife, no Nordeste do Brasil, um país que vem dando macha a ré nas conquistas pelos direitos e cidadania.

FICHA TÉCNICA
Atuação: Marconi Bispo.
Direção: Rodrigo Dourado.
Dramaturgia: Marconi Bispo e Rodrigo Dourado.
Preparação Corporal: Pollyanna Monteiro.
Direção de Arte: Marcondes Lima (figurinos) e Plínio Maciel (elementos cenográficos e adereços).
Coreografias: Edson Vogue.
Iluminação: João Guilherme de Paula.
Edição de trilha: Rodrigo Porto.
Assessoria de Imprensa: Cleyton Cabral.
Músicos: Kiko Santana (guitarra e direção musical) e Basílio Queiroz (contrabaixo).
Fotos e vídeos: Ricardo Maciel.
Identidade Visual: Arthur Canavarro.
Assistência de Produção: Rodrigo Cavalcanti.
Realização: Teatro de Fronteira.

SERVIÇO
Luzir é Negro, do Teatro de Fronteira
Quando: Sessão especial neste domingo (04/12), às 17h.
Onde: Espaço O Poste (rua da Aurora, 529, Boa Vista)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia)

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Outubro ou nada larga com peça Na beira

Nínive Caldas lê manifesto. Reprodução da Internet

Nínive Caldas lê manifesto do 1º Festival Alternativo do Recife. Foto: reprodução da Internet

Espaço entre as Ruas da Aurora e Princesa Isabel vai abrigar outras peças. Foto: Reprodução da internet

Reprodução da internet

Abertura do festival Outubro ou Nada foi na sede d’O Poste. Foto: Reprodução da internet

Um aglomerado de gente alegre na esquina das Ruas da Aurora e Princesa Isabel chamava a atenção no final da tarde/começo da noite de ontem. Entre fotos, conversas e a própria produção do evento, eclodia um movimento que guarda fôlego para dar outros rumos para as artes cênicas de Pernambuco. Ali naquele ponto funciona o Espaço O Poste, que desenvolve uma pesquisa continuada há anos e sobrevive graças à garra de seus integrantes. É mais que simbólico que a abertura do Outubro ou Nada – 1º Festival de Teatro Alternativo do Recife – uma iniciativa que aglutina na programação 35 espetáculos durante todo o mês – tenha ocorrido naquele local.

Mesmo que seja um trabalho de formiguinha, não tem como não chamar atenção para essa maratona com peças montadas por artistas locais, na maioria das vezes no sacrifício. São 24 grupos/ companhias/ coletivos e produtores independentes, chegando a 60 artistas pernambucanos envolvidos para levantar a bola da representatividade do teatro na nossa sociedade contemporânea.

Uma das questões atacadas pelo festival é falta de pautas nos teatros municipais e os problemas desses equipamentos, como é o caso do Teatro do Parque, fechado há anos. Mas o movimento de ocupação de espaços independentes iniciado na cidade há dois, já absorveu as questões estética e política.

Às margens do Rio Capibaribe, com o cenário deslumbrante dessa cidade repleta de contradições sociais, flertando com o Teatro de Santa Isabel, foi lançada também a Revista Trema na sua edição – O GOLPE!.

No texto manifesto, escrito por Márcia Cruz e lido por Nínive Caldas, foram convocados a força e o talento de muitos, inclusive os que vieram antes de nós. “A despeito de todo desprezo dos atuais governantes, de todas as esferas – estadual, municipal e federal – a despeito de toda tentativa perversa de destituir na população o apreço que eles têm ao teatro. Nós estamos aqui e vamos resistir! Va-mos E-XIS-TIR!!”

E o documento compartilhado pelo movimento arremata “O teatro vive em nós! Estamos pulsando nossa arte e exigimos de todos os governantes políticas públicas que garantam a permanência do teatro no cotidiano das cidades, tanto no que toca às pesquisas, quanto aos espaços públicos, e até mesmo às subvenções de sedes e festivais. OUTUBRO OU NADA não é vento! OUTUBRO OU NADA é essencial!”. Está dito. Bem dito.

Plínio Foto: Ivana Moura

Plínio Maciel em pleno domínio de sua história. Foto: Ivana Moura

Participação da plateia. Foto: Ivana Moura

Na Beira segue os passos do biodrama. Foto: Ivana Moura

O Poste não estava lotado em sua capacidade física, mas contava com multiplicadores e detonadores de inspiração. E lá fomos mergulhar nas lembranças de Plínio Maciel. Esse artista com pleno domínio de sua história, um performer convincente e cativante na sua arte. É senhor de uma teatralidade que ganha relevo nos pequenos detalhes, na liberdade e simplicidade de se comunicar com o público, de envolver a plateia.

Sob direção de Rodrigo Dourado, Na Beira também aposta no acaso ao planejar algumas narrativas que serão escolhidas por um e outro espectador nos envelopes pendurados. O contador de causos, narrador e atuador da história desliza com habilidade pelos becos e avenidas largas da revisitação da sua vida.

Na fronteira entre real e ficção

Caldinho e cerveja são oferecidos à plateia e ajudam a quebrar qualquer clima mais formal, chamando à cumplicidade.

O artista leva à cena elementos reais, como roupas da época em que era criança e muitas fotos tiradas do fundo do baú, para revelar situações banais, mas que ganham distinção na voz do bom fabulador. Plínio Maciel borra esses elementos e cria brechas para o público especular sobre verdades e ficções.

Paricicipação da plateia. foto Ivana Moura

Participação da plateia. Foto Ivana Moura

O próprio protagonista carrega aquela verdade dos personagens populares, com os quais podemos esbarrar nas feiras livres, nos interiores do Nordeste do Brasil. E dá um tratamento de leveza, beirando a pilhéria nas situações mais constrangedores. Lembra dos personagens do dramaturgo pernambucano Luiz Marinho.

Nesse solo autobiográfico, a teatralidade do real aflora dos mínimos detalhes, no clima popular, circense, interiorano, quase ingênuo nas alusões às safadezas dos Mazzaropis inventados.

Não há nada de excepcional nessas histórias. Sua tia que gostava de laços de fitas para meninas, resolveu fantasiar Plínio bebê de garotinha e saiu a exibir pelas redondezas de Surubim o seu sobrinho. Bem, mas isso é muito comum, não é mesmo?! Ou as presepadas a que ele se submeteu nos carnavais. Ou mesmo a sua experiência como educador de escola pública. No fundo, tudo é muito estimulante porque transborda de vida.

Programação dos ESPETÁCULOS e RODAS DE DIÁLOGO

Dia 3 – ABERTURA (18h-19h30) com o lançamento da Revista TREMA! Edição “o golpe”
Dia 3 – Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 4 – Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 5 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) /Estreia – Local – Espaço Fiandeiros / 60 lugares
Dia 5 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre / 60 lugares
Dia 6 – 1 Torto (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares
Dia 7 – Uma Antígona para Lúcia (19h30) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 7 – Histórias Bordadas em Mim (20h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 7 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (20h30) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 lugares
Dia 8 – Roda de Diálogo: TEATRO ALTERNATIVO 10h Local: Teatro Joaquim Cardozo (CENTRO CULTURAL BENFICA) + lançamento do livro Teatro Para Crianças no Recife – 60 Anos de História no Século XX (Volume 01)”, de Leidson Ferraz
Dia 8 – Ombela (20h) / Reestreia / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 8 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 8 – O palhaço de pijama (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares
Dia 8 – 4 X Hilda ou Quarteto Obsceno (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares
Dia 9 – Tempo Menino (17h) – Espaço Vila / 50 lugares
Dia 9 – Salobre (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 9 – Ombela (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 10 – TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – pedagogia da libertação (19h) / Local: Escola PE de Circo (EPC)
Dia 10 – Deu com a pleura (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 11 – O Velho Diário da Insônia (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 12 – Acontece Enquanto Você Não Quer Ver (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares
Dia 13 – O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares
Dia 14 – Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés (19h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares
Dia 14 –Nem Tente (20h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 14 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 pessoas
Dia 15 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 15 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 16 – O Palhaço de Pijama (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – Aaaaaaah! Histórias de Arrepiar (16h) / Ensaio aberto – espetáculo infantil / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – (In)Cômodos (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 16 – Ombela (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 17 – A Receita (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 18 – JR. (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 19 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre
Dia 20 – Ophélia (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares
Dia 21 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaço O Poste / 60 lugares
Dia 21 – Viva La Vida (20h) / Estreia / Local – Escola Pernambucana de Circo / 300 lugares
Dia 21 – A Mulher Monstro (20h30) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares
Dia 22 – RODA DE DIÁLOGO: GESTÃO DE ESPAÇOS ALTERNATIVOS (10h) LOCAL: Teatro Joaquim Cardozo
Dia 22 – O Palhaço de Pijama (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Bruffa! (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 22 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 23 – Ombela (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 24 – Na Beira (20h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares
Dia 25 – Andarte Andarilho (20h) / Local – Espaço Cênicas
Dia 26 – Sistema 25 (19h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 25 lugares
Dia 26 – TRILOGIA VERMELHA – h(EU)stória – O tempo em transe (20h) / Local – Espaço Cênicas
Dia 27- TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – Pedagogia da libertação (20h) / Local – Espaço Cênicas
Dia 28 – Alguém para fugir comigo (19h) / Ensaio aberto / Local – Escola PE Circo / 300 lugares
Dia 28 – Luzir é Negro! (20h) / Estreia / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 28 – Santo Genet e as Flores da Argélia (20h) / Local – Espaço Experimental / 60 lugares
Dia 29 – Retomada (19h) / Local – Coletivo Lugar Comum / 60 lugares
Dia 29 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Festa de Encerramento (22h) / Local – Ed. Texas

AÇÕES FORMATIVAS
Oficinas
“O negro e a dramaturgia no Teatro do Oprimido”
Dias 03, 04, 05, 06 e 07 / 8h as 12h / Mediador: Marcílio de Moraes / Valor: Gratuito
“Da pele pra dentro” – Qualidades do movimento (Iniciação ao Teatro)
Dia 05 / 09h as 12h / Mediadora: Naná Sodré / Valor: R$ 10
“Oficina de Interpretação”
Dia 13 /09h as 12h / Mediador: Samuel Santos / Valor: R$ 10
“Oficina de figurino” – Customização e Transformação
Dia 19 / 09h as 12h / Mediadora: Agri Melo / Valor: R$ 10
“Oficina Introdução ao Jogo do Bufão”
Dia 22 / 08h as 18h / Mediadora: Bruna Florie / Valor: Gratuito

ESPAÇOS e ENDEREÇOS
Espaço O Poste Soluções Luminosas – Rua da Aurora, 529, Boa Vista
Espaço Fiandeiros – Rua da Matriz, 46, Boa Vista
Casa do Acre – Rua da Aurora, 1019, 7º andar, Ed. Iemanjá, Santo Amaro
Ed. Texas/Espaço Magiluth – R. Rosário da Boa Vista, 163, Boa Vista
Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Bairro do Recife
Teatro Joaquim Cardozo e Atelier 2 – CENTRO CULTURAL BENFICA – Rua Benfica, 157, Madalena
Espaço Cênicas – Av. Marquês de Olinda, 199, Bairro do Recife (Entrada pela rua Vigário Tenório).
Espaço Vila – Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo Amaro
Escola Pernambucana de Circo (EPC) – Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira.
Coletivo Lugar Comum – Rua Capitão Lima, 210, Santo Amaro
Casarão da Várzea – Praça da Várzea, s/n, Várzea
Galeria Mau Mau – Sala Monstra – Rua Nicarágua, 173, Espinheiro
Espaço Experimental – Rua Tomazina, 199, Bairro do Recife

CRÉDITOS
GRUPOS, COMPANHIAS, COLETIVOS E PRODUTORES INDEPENDENTES
REALIZAÇÃO
1. Aratu Produções
2. Cênicas Cia. de Repertório
3. Cia. de Teatro e Dança Pós-Contemporânea D’Improvizzo Gang
4. Cia. Experimental de Teatro – Vitória
5. Cia. de Teatro Omoiós
6. Cia. Maravilhas
7. Coletivo 4 no Ato
8. Coletivo Multus
9. Companhia Fiandeiros de Teatro
10. Coletivo Grão Comum
11. Cria do Palco
12. Doce Agri
13. Grupo Cen@off
14. Grupo Magiluth
15. Grupo O Poste Soluções Luminosas
16. Grupo Cênico Calabouço
17. Grupo Teatral Risadinha
18. Experimental
19. Operários de Teatro – OPTE
20. Peso Coletivo
21. S.E.M. Cia. de Teatro
22. Teatro de Fronteira
23. Trema! Plataforma de Teatro
24. Totem
25. Alessandro Moura
26. Bruna Florie
27. Diógenes D. Lima
28. Eric Valença
29. Flávio Renovatto
30. Marcílio de Moraes
31. Nínive Caldas

GRUPO – assessoria de comunicação
Alessandro Moura
Cleyton Cabral
Cícero Belmar
Isabelle Barros
Java Araújo
Júnior Aguiar
Manuel Constantino

GRUPO – ações formativas
Analice Croccia
Breno Fittipaldi
Daniela Travassos
Fred Nascimento
Hilda Torres
Naná Sodré
Ricardo Maciel
Toni Rodrigues

Grupo – ações paralelas
Eric Valença
Márcia Cruz
Nínive Caldas

GRUPO – articulação
Marconi Bispo
Natali Assunção

Assistência de Coordenação
Marconi Bispo

Coordenação Geral
Rodrigo Dourado

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Outubro vem tinindo com o teatro

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Retomada, do grupo Totem, está na 1º Mostra de Teatro Alternativo do Recife. Foto: Fernando Figueirôa

A ideia é ambiciosa e vem sendo urdida no “afetuoso espaço de diálogos” em casas, terreiros e espaços não convencionais. OUTUBRO OU NADA – 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife busca discutir a questão da representatividade do teatro na sociedade contemporânea. Para realizar a tarefa, conta com 24 grupos/ companhias/ coletivos e produtores independentes, que atuam nas apresentações, estreias, ensaios abertos, performances, rodas de diálogo e oficinas. De 3 a 29 de outubro o programa reúne 35 espetáculos em mais de 50 apresentações. Vai ocupar 14 espaços alternativos com Ingressos a preços populares.

Os números traduzem a potência do ajuntamento temporário de mais de 60 artistas pernambucanos. O que eles querem? “Exercer o seu empoderamento”. OUTUBRO OU NADA é defendido como um ato político, uma guerrilha cultural que permite projetar o espírito plural e polissêmico do projeto. E propõe reelaborar diálogos e relações com o público dessa produção, que atravessa os espaços oficiais e se instala em qualquer lugar da cidade.

A situação das políticas públicas para a cultura é periclitante, já sabemos. Mas o discurso dos artistas é outro. FORA daqui o lugar de coitadinho “Agora, é tudo ou nada”, anunciam no release quase manifesto. Eles se garantem mobilizados. Pela urgência das reivindicações para o setor, reafirmam que a “democracia em qualquer âmbito, exige diálogo permanente, tolerância com a diversidade dos pontos de vista, negociação entre todos os poderes”.

Reunião da equipe do Outubro ou nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

Reunião da equipe do Outubro ou Nada, com Rodrigo Dourado em primeiro plano. Foto: Reprodução do Facebook

A mostra acontece sem apoio dos editais. “Todos nós estamos apontando para os descasos do poder público e as deficiências paralisantes nos investimentos para uma política cultural satisfatória que nos faça manter uma permanente produção. A nossa resposta é um diálogo coletivo e ressoa em prol da proliferação e permanência desses espaços alternativos importantíssimos para a vitalidade da cena local, da valorização deste circuito alternativo que faz sustentar e estimular o teatro, nas suas múltiplas funções sociais”, pontua o coordenador da mostra, o diretor e professor Rodrigo Dourado.

Programação dos ESPETÁCULOS e RODAS DE DIÁLOGO

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Espetáculo Na Beira abre a mostra, Foto: Divulgação

Dia 3 – ABERTURA (18h-19h30) com o lançamento da Revista TREMA! Edição “o golpe”
Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 4 – Na Beira (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 5 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 5 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre / 60 lugares

Dia 6 – 1 Torto (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 7 – Uma Antígona para Lúcia (19h30) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 7 – Histórias Bordadas em Mim (20h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 7 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 lugares

Dia 8 – Roda de Diálogo: TEATRO ALTERNATIVO 10h Local: Teatro Joaquim Cardozo (CENTRO CULTURAL BENFICA)
Dia 8 – Ombela ESTREIA(20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 8 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 8 – O palhaço de pijama (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares
Dia 8 – 4 X Hilda ou Quarteto Obsceno (20h) / Local – Teatro Joaquim Cardozo / 50 lugares

Dia 9 – Tempo Menino (17h) – Espaço Vila / 50 lugares
Dia 9 – Salobre (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 9 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 10 – TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – pedagogia da libertação (19h) / Local: Escola PE de Circo (EPC)
Dia 10 – Deu com a pleura (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 11 – O Velho Diário da Insônia (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 12 –  Acontece Enquanto Você Não Quer Ver (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 13 – O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros (20h) / Local – Ed. Texas / Espaço Magiluth /50 lugares

Dia 14 – Soledad – A Terra é Fogo Sob Nossos Pés (19h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares
Dia 14 -Nem Tente (20h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 14 – O Diário Quase Ridículo de Aurora (2030h) / Local – Bar Teatro Mamulengo / 80 pessoas

Dia 15 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares
Dia 15 – Ombela (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 16 – O Palhaço de Pijama (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – Aaaaaaah! Histórias de Arrepiar (16h) / Local – Galeria Mau Mau (Sala Monstra)
Dia 16 – (In)Cômodos (18h) / Local – Espaço Fiandeiros / 70 lugares
Dia 16 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 17 – A Receita (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 18 – JR. (19h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 19 – Pezinho de Galinha (20h30) / Local – Casa do Acre

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Pollyanna Monteiro em Ophelia. Foto Aline Rodrigues

Dia 20 – Ophelia (20h) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 21 – A última cólera no corpo de meu negro (19h) / Local – Espaco O Poste / 60 lugares
Dia 21 – Viva La Vida (20h) / Local – Escola Pernambucana de Circo / 300 lugares
Dia 21 – A Mulher Monstro (20h30) / Local – Ed. Texas/Espaço Magiluth / 50 lugares

Dia 22 – RODA DE DIÁLOGO: GESTÃO DE ESPAÇOS ALTERNATIVOS (10h) LOCAL: Teatro Joaquim Cardozo
Dia 22 – O Palhaço de Pijama (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Bruffa! (18h) / Local – Casarão da Várzea / livre
Dia 22 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 22 – Salmo 91 (20h) / Local – Espaço Cênicas / 70 lugares

Dia 23 – Ombela (19h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares

Dia 24 – Na Beira (20h) / Local – Escola PE de Circo / 300 lugares

Dia 25 – Andarte Andarilho (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 26 – Sistema 25 (19h30) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 25 lugares
Dia 26 – TRILOGIA VERMELHA – h(EU)stória – O tempo em transe (20h) / Local – Espaço Cênicas

Dia 27- TRILOGIA VERMELHA – pa(IDEIA) – Pedagogia da libertação (20h) / Local – Espaço Cênicas

Alguém pra fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Alguém para fugir comigo.Foto: Maria Vilar

Dia 28 – Alguém para fugir comigo (19h) / Local – Escola PE Circo / 300 lugares
Dia 28 – Luzir é Negro! (20h) / Local – Espaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Dia 28 – Santo Genet e as Flores da Argélia (20h) / Local – Espaço Experimental / 60 lugares

Dia 29 – Retomada (19h) / Local – Coletivo Lugar Comum / 60 lugares
Dia 29 – Ombela (20h) / LocalEspaço O Poste Soluções Luminosas / 60 lugares
Festa de Encerramento (22h) / Local – Ed. Texas

AÇÕES FORMATIVAS

Oficinas

O negro e a dramaturgia no Teatro do Oprimido”
Dias 03, 04, 05, 06 e 07 / 8h as 12h / Mediador: Marcílio de Moraes

Da pele pra dentro” – Qualidades do movimento (Iniciação ao Teatro)
Dia 05 / 09h as 12h / Mediadora: Naná Sodré

Oficina de Interpretação”
Dia 13 /09h as 12h / Mediador: Samuel Santos

Oficina de figurino” – Customização e Transformação
Dia 19 / 09h as 12h / Mediadora: Agri Melo

Oficina Introdução ao Jogo do Bufão”
Dia 22 / 08h as 18h / Mediadora: Bruna Florie

ESPAÇOS e ENDEREÇOES

Espaço  O  Poste  Soluções  Luminosas  – Rua da Aurora, 529, Boa Vista

Espaço  Fiandeiros  – Rua da Matriz, 46, Boa Vista

Casa  do  Acre –  Rua da Aurora, 1019, 7º andar, Ed. Iemanjá, Santo Amaro

Ed. Texas/Espaço Magiluth –  R. Rosário da Boa Vista, 163, Boa Vista

Bar Teatro Mamulengo – Rua da Guia, 211, Bairro do Recife

Teatro Joaquim Cardozo  e Atelier 2 – CENTRO CULTURAL BENFICA  – Rua Benfica, 157, Madalena

Espaço  Cênicas –- Av. Marquês de Olinda, 199, Bairro do Recife (Entrada pela rua Vigário Tenório).

Espaço  Vila  – Rua Radialista Amarílio Nicéas, 76, Santo Amaro

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira.

Coletivo Lugar Comum  – Rua Capitão Lima, 210, Santo Amaro

Casarão da Várzea – Praça da Várzea, s/n, Várzea

Escola Pernambucana de Circo (EPC)  –  Avenida José Américo de Almeida, 5, Macaxeira

Galeria  Mau Mau – Sala Monstra  – Rua Nicarágua, 173, Espinheiro

Espaço Experimental  –  Rua Tomazina, 199, Bairro do Recife

CRÉDITOS

GRUPOS, COMPANHIAS, COLETIVOS E PRODUTORES INDEPENDENTES
REALIZAÇÃO
Aratu Produções
Cênicas Cia. de Repertório
Cia. de Teatro e Dança Pós-Contemporânea D’Improvizzo Gang
Cia. Experimental de Teatro – Vitória
Cia. de Teatro Omoiós
Cia. Maravilhas
Coletivo 4 no Ato
Coletivo Multus
Companhia Fiandeiros de Teatro
Coletivo Grão Comum
Cria do Palco
Doce Agri
Grupo Cen@off
Grupo Magiluth
Grupo O Poste Soluções Luminosas
Grupo Cênico Calabouço
Grupo Teatral Risadinha
Experimental
Operários de Teatro – OPTE
Peso Coletivo
S.E.M. Cia. de Teatro
Teatro de Fronteira
Trema! Plataforma de Teatro
Totem
Alessandro Moura
Bruna Florie
Diógenes D. Lima
Eric Valença
Flávio Renovatto
Marcílio de Moraes
Nínive Caldas

GRUPO – assessoria de comunicação
Alessandro Moura,  Cleyton Cabral, Cícero Belmar, Isabelle Barros. Java Araújo.Júnior Aguiar, Manuel Constantino

GRUPO – ações formativas
Analice Croccia, Breno Fittipaldi, Daniela Travassos, Fred Nascimento, Hilda Torres, Naná Sodré, Ricardo Maciel, Toni Rodrigues

Grupo – ações paralelas
Eric Valença, Márcia Cruz, Nínive Caldas

GRUPO – articulação
Marconi Bispo, Natali Assunção

Assistência de Coordenação
Marconi Bispo

Coordenação Geral
Rodrigo Dourado

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Escritura clássica no foco da Cia Fiandeiros

Companhia Fiandeiros de Teatro realiza segunda edição do projeto Espaço Fiandeiros Dramaturgia neste mês de junho

Companhia Fiandeiros realiza segunda edição do projeto de Dramaturgia neste mês de junho

A Companhia Fiandeiros de Teatro investe nos processos formativos em artes nesses 12 anos de trajetória. Em 2009, o grupo criou a Escola de Teatro Fiandeiros, que veio suprir uma demanda de formação artística no Recife. Para se ter uma ideia de que existe procura pelo aprendizado na área, somente neste semestre são cinco turmas e 119 alunos matriculados. E os aprendizes já participaram de 13 peças ao longo desses anos.

O texto teatral é uma preocupação constante da trupe. Tanto é assim que no seu repertório constam montagens com escrituras originais compostas a partir de pesquisas inspiradas na dramaturgia pernambucana: Vozes do Recife – um concerto poético (2004), O capataz de Salema (2005), Outra vez, era uma vez…. (2008) e Noturnos (2011).

De 16 a 19 de junho o grupo realiza a primeira etapa da segunda edição do projeto Espaço Fiandeiros – Dramaturgia, com incentivo do Funcultura. O programa é composto de leituras dramáticas dos textos clássicos Antígona, de Sófocles; O canto do cisne, de Tchekhov e A tempestade, de Shakespeare, seguido de debates. Além da palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções, com professor da UFPE Rodrigo Dourado, que vai contar com tradução simultânea em Libras.

As leituras serão interpretadas por atores profissionais e alunos da Escola de Teatro Fiandeiros. No segundo semestre haverá apresentação de solos a partir de personagens extraídos das leituras, com participação de diretores convidados.

Na primeira edição do projeto, em 2013, o foco foi sobre os textos inéditos de autores pernambucanos. Desta vez o grupo propõe reflexões e conexões entre história, sociedade, dramaturgia e contemporaneidade à partir dessas obras clássicas.

PROGRAMAÇÃO
Dia 16/06 (terça-feira), às 19h30
Palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções – com Rodrigo Dourado

Leitura dramática seguida de debate:

Dia 17/06 (quarta-feira), às 19h30
Antígona, de Sófocles
Direção: Daniela Travassos
Elenco: Sandra Rino, Ivo Barreto, André Riccari, Eduardo Japiassú e Lili Rocha

Dia 18/06 (quinta-feira), às 19h30
O canto do cisne, de Anton Tchekhov
Direção: Manuel Carlos
Elenco: Ricardo Mourão e André Filho

Dia 19/06 (sexta-feira), às 19h30
A tempestade, de William Shakespeare
Direção: André Filho
Elenco: Domingos Soares, Célio Pontes, Marília Linhares, Jefferson Larbos, Carlos Duarte Filho, Geysa Barlavento, Pascoal Fillizola, Manuel Carlos, Luís Távora, Wellington Júnior e Quiércles Santana.

FICHA TÉCNICA DO PROJETO
Concepção e coordenação geral: Daniela Travassos
Produção executiva: Renata Teles e Jefferson Figueirêdo
Estágio em produção: Tiago Gondin (Faculdade Senac)
Realização: Companhia Fiandeiros de Teatro / Espaço Fiandeiros

SERVIÇO
Espaço Fiandeiros – Dramaturgia
Quando: De 16 a 19 de junho, sempre às 19h30
Dia 16 de junho: palestra A dramaturgia clássica e o teatro contemporâneo: tensões, relações e interseções, com Rodrigo Dourado
Dia 17 de junho: leitura dramática de Antígona, de Sófocles + debate
Dia 18 de junho: leitura dramática de O canto do cisne, de Tchekhov + debate
Dia 19 de junho: leitura dramática de A tempestade, de Shakespeare + debate
Onde: Espaço Cultural Fiandeiros: Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa Vista, Recife
Quanto: Entrada franca
Informações: (81) 4141.2431

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