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APCA divulga premiados

Isso te interessa?, da Cia Brasileira de Teatro, de Curitiba, foi eleito melhor espetáculo do ano. Foto: Marcelo Lyra/divulgação

Os críticos da Associação Paulista se reuniram ontem à noite para escolher os ‘melhores’ do ano. A cerimônia de premiação será no dia 12 de março, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros. Sábato Magaldi vai receber um troféu especial, “pela contribuição às artes e à cultura brasileira”.

PRÊMIO APCA

Teatro

Grande Prêmio da Crítica: Fauzi Arap, pela relevância na história do teatro brasileiro
Espetáculo: Isso te Interessa? (Leia crítica feita por Ivana Moura) – Cia. Brasileira de Teatro
Diretor: Antônio Araújo – Bom Retiro 958 metros
Autor: Newton Moreno – Terra de Santo (Leia crítica de Tay Lopez para o Satisfeita, Yolanda?) e Maria do Caritó
Ator: Eduardo Okamoto e Antônio Salvador – Recusa
Atriz: Dani Barros – Estamira-Beira do Mundo (Leia crítica de Ivana Moura)
Prêmio Especial: Projeto Peep Classic Esquilo – Cia. Club Noir
Votaram: Afonso Gentil, Carmelinda Guimarães, Celso Curi, Edgar Olímpio de Souza, Erika Riedel, Evaristo Martins de Azevedo, Gabriela Mellão, Jefferson del Rios, Luiz Fernando Ramos, Maria Eugênia de Menezes, Mauro Fernando, Michel Fernandes, Miguel Arcanjo Prado, Valmir Santos e Vinício Angelici

Newton Moreno recebe prêmio por Terra de Santo (foto) e Maria do Caritó. Foto: João Caldas/Divulgação

Teatro Infantil

Espetáculo: Meu Pai é um Homem Pássaro – direção de Cristiane Paoli Quito
Direção: Eric Nowinski – A Linha Mágica
Texto: Marcelo Romagnoli – Terremota
Ator: Fábio Spósito – O Menino Que Mordeu Picasso
Atriz: elenco feminino completo de Bruxas, Bruxas… E Mais Bruxas!, do grupo As Meninas do Conto: Silvia Suzy, Lilian de Lima, Fabiane Camargo, Norma Gabriel, Lívia Sales,Danielle Barros, Fernanda Raquel, Cristina Bosch e Helena Castro
Cenário e figurino: Kleber Montanheiro – A História do Incrível Peixe-Orelha
Revelação do ano: os três atores/manipuladores de Sonhatório – Gabriel Sitchin, Hugo Reis e Rafael Senatore
Votaram: Dib Carneiro Neto, Gabriela Romeu e Mônica Rodrigues da Costa

Dança

Grande Prêmio da Crítica: Luís Arrieta
Espetáculo: Baderna – Núcleo Luís Ferron
Bailarina: Paula Perillo – Ballet Stagium
Projeto Artístico: Piranha – Wagner Schwartz
Coreógrafo: João Saldanha – Núcleos
Trajetória de pesquisa em dança: Grupo Cena 11 – Carta de Amor ao Inimigo
Elenco: Cia. Dani Lima – 100 Gestos: Carla Stank, Eleonore Guisnet, Lindon Shimizu, Rodrigo Maia, Thiago Gomes, Tony Hewerton
Votaram: Ana Teixeira, Christine Greiner, Flávia Couto, Joubert Arrais, Helena Katz e Renata Xavier

Dani Barros foi premiada por Estamira. Foto: Fred Cintra/Cena Contemporânea

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Saiu o Myriam Muniz

Espetáculo da Fiandeiros fará circulação graças ao Myriam Muniz. Foto: Pollyanna Diniz

Saiu o resultado do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011. O prêmio que concede um valor de até R$ 150 mil está dividido em duas categorias: para circulação ou para montagem e manutenção de atividades. O investimento divulgado foi de R$ 10 milhões.

Aqui do Recife, estão comemorando projetos como Noturnos, da Fiandeiros, que segundo Daniela Travassos disse no Facebook, vai circular por São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Niterói; e Cordel do amor sem fim, direção de Samuel Santos.

Confira aqui a lista de aprovados:

http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/11/Relação-selecionados_Prêmio-Funarte-de-Teatro-Myriam-Muniz_2011.pdf

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Todos os meses deveriam ser Janeiro

E lá estávamos, numa noite de quarta-feira, trancados num pequeno teatro (o Arraial), para discutir. O assunto? Uma avaliação do Janeiro de Grandes Espetáculos que, em sua décima-sétima edição, teve recorde de público. Como a gente já tinha comentado aqui, foram 20 mil pessoas acompanhando o festival e brigando nas portas dos teatros por ingresso. A venda de entradas, aliás, foi uma das questões. Pra quê um grupo que já fez temporada precisa de ingressos para família, namorada, irmão? Ficou acertado ou, ao menos, mais claro, que a preferência no Janeiro é para o público comum, que possivelmente seria atraído e continuaria indo às salas de espetáculo o ano todo.

Se nesse ponto quase não há polêmica, foi só colocar em discussão a necessidade ou não de se ter um prêmio no Janeiro para ouvir opiniões diversas. Isso porque muitos acham que não deveria existir competitividade, que arte não é pra isso, que a categoria deve estar cada vez mais unida; outros pensam que é só mais uma chancela para os espetáculos, que é preciso bom senso para não se deixar levar por picuinhas. E, no fim, o que parece é que todo mundo gosta de ser reconhecido e quer o seu nome na plaquinha do prêmio.

O reconhecimento, aliás, independente dos prêmios, deve levar os espetáculos pernambucanos a circular por muitos festivais espalhados pelo país. Só falta agora articulação para conseguir as passagens dos grupos. Bem que existe uma promessa do secretário Renato L de retomar o Recife Palco Brasil…É uma obrigação do governo! O nosso teatro está divulgando a cultura pernambucana. E só um adendo: seria um bom começo para essa retomada pagar os R$ 30 mil atrasados da edição de 2009. Os prejuízos foram divididos, porque os grupos não deixaram de viajar, independente da burocracia e lentidão do poder público: R$ 20 mil para a Apacepe e R$ 10 mil para o grupo Magiluth, que à época estava circulando com o espetáculo Ato.

Ah..só pra não deixar de dar o crédito – a equipe do Sesc em Caruaru e a aceitação da cidade ao festival foram super elogiados pelos artistas. E aí esse desejo de se espalhar vai ganhando força. Como boa sertaneja petrolinense (não é Leidson Ferraz?!) acho que o festival poderia ir ao Sertão. Já passou da hora de Petrolina dar mais espaço ao teatro. Ainda hoje, a cidade só conta mesmo com o Teatro do Sesc, com todas as suas especificidades. Eita..que agora a origem falou mais alto! Bom, são só provocações! E que este Janeiro possa se alongar por muitos meses deste ano!

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