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Festival Estudantil chega à 14ª edição

Estresse noCallcenter, do Grupo ArtDom abre a programação. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Estresse noCallcenter, do Grupo ArtDom abre a programação. Foto: Fernando Figueiroa / Divulgação

Um laboratório de talentos amadores das artes cênicas em pleno exercício de desenvolvimento. O Festival Estudantil de Teatro e Dança (FETED) funciona como vitrine das habilidades artísticas e chega 14ª edição cumprindo essa importante incumbência. Começa nesta quarta-feira (17/08) e segue até o dia 28 de agosto. Reúne neste ano 37 grupos, sendo cinco de teatro infanto-juvenil, sete de teatro adulto e 25 grupos de dança e coreografia. As apresentações ocorrem de quarta a domingo, às 16h, 19h e 20h, no Teatro Apolo, no centro do Recife.

“É uma mostra não competitiva que há 14 anos tem como objetivo a difusão das artes cênicas entre alunos de escolas públicas e privadas, permitindo o incentivo da produção cultural no âmbito escolar, bem como a formação de plateias e de artistas para os palcos profissionais”, conta o produtor cultural Pedro Portugal, idealizador e realizador do evento.

A diversidade da programação permite que sejam exibidas leituras de William Shakespeare como as montagens A Megera Domada, do Grupo de Teatro Dose Humana e Colégio Marista São Luís e Mulheres de Shakespeare, da Academia Santa Gertrudes passando por encenações de dramaturgos pernambucanos como Adriano Marcena, Luiz Felipe Botelho, em Bote a Mão que Ainda tá Quentinha, do Grupo Teatral o Tempo Não Para – SESC Santo Amaro e Os Sacos Vermelhos, da Oficina de Atores do Recife, respectivamente.

A dança também reflete a multiplicidade contemporânea e as coreografias também são marcadas pela variedade de ritmos, que vão do jazz ao xaxado.

A peça Estresse no Call Center, do grupo teatral Artedom, de Olinda, abre a programação do festival. O fechamento fica a cargo da encenação Viva La Vida, com os alunos do Curso Básico de Teatro da Escola Municipal de Arte João Pernambuco, do Recife.

Os homenageados deste ano são o coreógrafo André Madureira e a atriz Fátima Aguiar. A cerimônia de abertura acontece às 18h40 desta quarta, no Apolo.

Coreógrafo André Madureira, homenageado do festival. Foto: Divulgação

Coreógrafo André Madureira, homenageado do festival. Foto: Divulgação

André Madureira é fundador do Balé Popular do Recife, grupo que nasceu em 20 de maio de 1977, e desde lá recriou autos e folguedos populares de Pernambuco. Ganhou fama e partiu para o mundo na na década de 1980, com a turnê do espetáculo Prosopopeia – um auto de guerreiro.

Além do resgate de dança, o BPR permutou passos e ritmos, ao inventar a dança Brasílica, um método com linguagem própria e movimentos diferenciados.

O percurso do BPR é assinalado por altos e baixos. Da glória de circular por três meses pela Europa ao desespero do incêndio de 2009, que destruiu centenas de figurinos e das pesquisas feitas pelo grupo.

O Balé se levantou, sacudiu a poeria e montou As andanças do divino. E agora prepara as comemorações dos 40 anos da associação, que mantém dois subgrupos: Forrobodó e Balé Brasílico. Se ficou interessado, entrar em contato com os responsáveis na sede da instituição Rua do Sossego, n° 52, bairro de Santo Amaro ou ligar no (81)3266-8392 ou pelo e-mail: bale.popular@hotmail.com .

Atriz e diretora Fátima Aguiar, homenageada do festival

Atriz e diretora Fátima Aguiar, homenageada do festival

Fátima Aguiar é uma atriz e educadora com uma folha artística de muitas montagens, como intérprete ou diretora. Desenvolve atividades de formação de plateia e de novos criadores na área de arte-educação. Por sua atuação na peça Agnes de Deus, da Companhia das Artes, recebeu prêmios de melhor atriz e melhor espetáculo no projeto Janeiro de Grandes Espetáculos (2002 e 2004).

O Festival recebe o incentivo do Funcultura, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

PROGRAMAÇÃO

Dia 17 de agosto (quarta-feira), 19h.
Estresse no Call Center (Grupo Teatral Artedom – Olinda/PE)
Texto e direção: Thina Neves

Dia 18 de agosto (quinta-feira), 19h
Bote a Mão que Ainda tá Quentinha (Grupo Teatral o Tempo Não Para SESC Santo Amaro) – Recife/PE
Texto: Adriano Marcena; Direção: Flavio Santos

Dia 19 de agosto (sexta-feira), 19h
Mulheres de Shakespeare (Academia Santa Gertrudes – Olinda/PE)
Texto: William Shakespeare; Adaptação e Direção: Gabi Cabral

Dia 20 de agosto (sábado), 16h
As Reticências da Minha Pré-adolescência (Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo – Camaragibe/PE)
Texto e Direção: Cláudia Alves

Dia 20 de agosto (sábado), 20h
A Megera Domada (Grupo de Teatro Dose Humana e Colégio Marista São Luís – Recife/PE)
Texto: William Shakespeare; Direção: Fátima Aguiar

Dia 21 de agosto (domingo), 16h
Os Sacos Vermelhos (Oficina de Atores – Recife)
Texto: Luiz Felipe Botelho; Direção: Pollyanna Cabral

Dia 21 de agosto (domingo), 20h
A Mais Forte (Colégio Grande Passo – Recife/PE)
Texto: August Strindberg; Direção: Edinaldo Ribeiro

Dia 24 de agosto (quarta-feira), 19h
A Podridão que Há em Mim (Associação Cultural Boi Menino – Recife/PE)
Texto e Direção: Anderson Leite

Mostra de Dança e Coreografia (dias 25 e 26 de agosto)
Dia 25 de agosto de 2016 (quinta-feira), 19h

Fadas das Estações – Arte Ballet/Colégio Dom – Olinda. Coreografia: Thamara Moreira

Fada Lilás – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Harlequinade – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Paysant – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Amigas de Clara – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Valsa das Flores – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Fayre Doll – Espaço de Dança Thamara Moreira – Olinda. Thamara Moreira

Chão Batido – Colégio Marista São Luís/Grupo Andança – Recife. Julcelio Nobrega Santos

Pássaro Azul – UM HIATO – Luará Espaço de Arte e Dança Cabo de Santo Agostinho. Silas Samarky

Alice, De Maravilha A Maravilha – Luará Espaço de Arte e Dança- Cabo de Santo Agostinho. Coreografia Leide Dornelas

Entre e Elas – Colégio Equipe de Dança – Recife. Coreografia Taynanda Carvalho e Viviane Lira

Baque – Colégio NAP/Grupo NAP de Dança – Recife. Coreografia: Viviane Lira.

Dia 26 de agosto (sexta-feira), 19h

Caranguejo Esperto – Criativo Espaço de Arte – Recife. Coreografia Gigi Albuquerque

África – Colégio Virgem Imaculada – Janga – Paulista. Coreografia Thuan Cesar Nascimento Batista

Xaxado, A dança de Lampião – Escola de Referência Luiz Rodolfo de Araujo Jr – Abreus e Lima. Coreografia: Katyucia Lima

Lampião: Amor Crença e Dança – Cia de Dança Teatro Luardat – Recife. Coreografia: Claudineide Rodrigues.

Morte e Ressurreição do Boi Ta Tá Tá – Grupo Artístico e Cultural Boi Ta Ta Tá – Recife. Coreografia: Coletivo OBS.

Gigi – Escola Gesttus de Dança – Recife. Coreografia: Mayara Mesquita

Por falta d’água – Escola Gesttus de Dança – Recife. Coreografia: Mayara Mesquita

Maiouy – Escola Gesttus de Dança – Recife. Coreografia: Vannina Porto

Shílí – Escola Gesttus de Dança – Recife. Coreografia: Vannina Porto

Coração Confuso – Jazz Heloisa Duque – Recife. Coreografia: Heloisa Duque

Xaxateado – Grupo de Sapateado do Colégio Motivo– Recife. Coreografia: Bianca Morais

Jazz com Groove – Grupo de Jazz do Colégio Motivo– Recife. Coreografia: Bianca Morais

Mistura de Ritmos – Grupo Contemporâneo do Colégio Motivo – Recife. Coreografia: Cristiane Barbosa

Dia 27 de agosto (sábado), 16h
O Labirinto – Academia Santa Gertrudes – Olinda
Texto e direção: Gabi Cabral

Hipérion Escola de Artes apresenta Central Park West Foto: Divulgação

Hipérion Escola de Artes apresenta Central Park West Foto: Divulgação

Dia 27 de agosto (sábado), 20h
Central Park West – Hipérion Escola de Artes – Recife.
Texto: Wood Allen; Direção: Edson Aranha

Dia 28 de agosto (domingo), 16h
Era Uma Vez no Fundo do Mar – Espaço Criança Esperança de Jaboatão- Jaboatão dos Guararapes.
Texto: Elis Costa; Direção: Altino Francisco

Viva La Vida, da Escola de Arte Joao Pernambuco, encerra a mostra. Foto: Fernando Figueiroa /Divulgação

Viva La Vida, da Escola de Arte Joao Pernambuco, encerra a mostra. Foto: Fernando Figueiroa /Divulgação

Dia 28 de agosto (domingo), 20h
Viva La Vida – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – EMAJPE – Recife.
Dramaturgia: Fred Nascimento a partir de recorte de textos de Antonin Artaud, Eduardo Galeano, Pablo Neruda, Vladimir Maiakóvski, Victória Santa Cruz e outros autores. Direção: Fred Nascimento.

Serviço
14º Festival Estudantil de Teatro e Dança
Onde: Teatro Apolo, Rua do Apolo, 121 – Recife.
Quando: De 17 a 28 de agosto de 2016
Ingresso: R$ 10 (preço promocional).
Mais informações: (81) 99146-2402 / 99842-1521
E-mail: festivalestudantil@gmail.com
Facebook: festivalestudantil
Instagrma:@festivalestudantil

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Os Três Porquinhos vão ao Barreto

Os Três Porquinhos. Foto: Pedro Portugal

Os Três Porquinhos. Foto: Pedro Portugal

A produção de Os Três Porquinhos, de Pedro Portugal e Paulo de Castro, é uma das mais longevas e resistentes do Recife. Ficou anos em cartaz no Teatro do Horto de Dois Irmãos. A estreia oficial da peça ocorreu há 24 anos, em 16 de maio de 1992, no antigo Teatro José Carlos Cavalcanti Borges, da Fundaj (agora só cinema da Fundação). A encenação já viajou para outros estados como Sergipe, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí e Pará; além de quatro cidades portuguesas: Fafe, Valongo, Póvoa do Lanhoso e Ilha dos Açores. E agora faz mais uma curta temporada no Teatro Barreto Junior.

Os três porquinhos é um musical infantil que mostra as aventuras dos irmãos Prático, Cícero e Heitor que devem enfrentar um terrível e faminto Lobo Mau, mestre em disfarces. Versão de Joseph Jacobs da clássica fábula dos irmãos Grimm é adaptada por Reginaldo Silva e tem direção de Cleusson Vieira. Estão no elenco Com Cleusson Vieira, Mário Miranda e Sóstenes Vidal.

Com a presença desse predador, a floresta se torna um local perigoso. Os suínos buscam se proteger. Prático, o mais sensato do trio, constrói sua casa com tijolos e cimento. Já Cícero e Heitor, abraçados à preguiça, erguem suas casas de palha e madeira, respectivamente.

A encenação tem aquela moral da história, condenando a preguiça inimiga da segurança e defendendo a ideia de se pensar no futuro. Não deixa de ser uma simplificação. Mas mesmo assim, a montagem já sofreu, em 2013, com a anulação da temporada no Teatro Eva Herz, palco da Livraria Cultura na unidade do Shopping RioMar, no Pina. O quiproquó deveu-se às supostas reclamações do público quanto o conteúdo do espetáculo.

Em uma das cenas da peça, o Lobo, com trajes de professor, pede para a criança apagar a lousa com a mão. Um Porquinho questiona: “Cadê o apagador? ” O Lobo retruca: “É escola da prefeitura. Vai melhorar”. Outro momento é sobre a derrubada da casa, quando um deles diz que vai virar mais “um sem teto”. O outro responde: “vai para o movimento MPST, o Movimento dos Porquinhos Sem Teto, o governo vai gostar muito”. E outras piadas de improviso, que se referem à atual realidade. Que são as melhores tiradas.

SERVIÇO
Os Três Porquinhos
Quando: Sábado e domingo, às 16h30
Onde: Teatro Barreto Junior (Pina)

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Festival para revelar talentos

Clássicos da dramaturgia mundial são ingredientes da peça A mesa, com direção de  Samuel Santos. Foto: Samuel Santos.

Clássicos da dramaturgia mundial são ingredientes de A mesa. Foto: Samuel Santos.

A intérprete Fabiana Karla – hoje uma celebridade com passagens pela TV, teatro e cinema – foi revelada em um festival de teatro amador, promovido pela professora e artista Lourdes Rossiter. Fabiana adolescente apresentou um quadro com a personagem Lucicreide. O papel da faxineira desbocada lhe rendeu o prêmio de melhor atriz do Festival Arte Viva Elo, em 1991, no Recife. Nesse mesmo festival, o cineasta Pablo Polo também teve uma atuação de destaque. Iniciativas como essa são importantes e dessas ações saem os futuros artistas profissionais.

O Festival Estudantil de Teatro e Dança, que chega à 13ª edição, tem exatamente esse objetivo: revelar talentos.   A programação vai de 19 a 30 de agosto, no Teatro Apolo (confira calendário abaixo). De caráter não competitivo, a programação completa reúne produções estudantis de algumas cidades pernambucanas. O festival é realizado sem nenhum edital para bancar os custos e este ano acontece graças à obstinação do produtor Pedro Portugal, que dirige o evento.

O ator Jeison Wallace (intérprete da personagem Cinderela), que começou sua carreira participando do extinto Tebo – Festival de Teatro de Bolso, é um dos homenageados da mostra. O Tebo foi um programa com características semelhantes, que reunia produções do teatro amador e estudantil. Na área de dança, as honras vão para a dançarina do ventre e coreógrafa Hannah Costa.

O 13º Festival Estudantil de Teatro e Dança conta com apoio do Centro de Formação das Artes Cênicas Apolo-Hermilo.

Programação 2015 TEATRO

Homenagem ao malandro. Foto: Leila Freitas

Homenagem ao malandro. Foto: Leila Freitas

Quarta-feira, 19 de agosto de 2015, 19h
Homenagem ao Malandro (Curso de Interpretação Para Teatro do SESC Piedade – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Texto: livre adaptação da obra Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda. Direção: Winy Mattos e codireção coletiva do grupo.

Meados dos anos 1940. Um cafetão enfrenta problemas com sua filha, apaixonada por um malandro que, junto a um grupo de capangas, vive de golpes e conchavos com a polícia. Com canções icônicas e tom burlesco, a montagem brinca com arquétipos sociais.

Quinta-feira, dia 20 de agosto de 2015, 19h
Estação Vida (Curso Básico de Teatro – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – Recife/PE)
Texto: Fred Nascimento, a partir do universo de Eduardo Galeano. Direção: Fred Nascimento.

Uma mulher fala de pessoas que conheceu no passado, mas todas já podem estar mortas. À medida que a narrativa acontece, as referidas personagens vão tomando vida numa sequência de cenas que remetem aos ambientes que viveram e em meio a acontecimentos importantes de suas histórias.

Sexta-feira, 21 de agosto de 2015 ), 19h
A Mesa (Curso de Interpretação Para Teatro do SESC Piedade – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Texto: recorte de textos teatrais clássicos. Adaptação e direção: Samuel Santos.

Tudo se passa durante uma refeição numa mesa, onde personagens de peças como A Gaivota, Entre Quatro Paredes, Um Bonde Chamado Desejo e Eles Não Usam Black-Tie, entre outras obras, vão se revelando. Bem próximo, o público é convidado a acompanhar as sensações propostas e o desenrolar de cada trama.

Sábado, 22 de agosto de 2015, 16h
A Mulher Que Subiu ao Céu Pelos Olhos do Sertão e Pela Boca do Milagre (Cia. Experimental de Teatro – Vitória de Santo Antão/PE)
Texto: Raphael Gustavo, a partir da inspiração livre do cordel A Mulher Que Subiu ao Céu, de Célia Cris Silva. Direção: Raphael Gustavo.

Tereza recebe um milagre de Nossa Senhora ao ficar grávida. Dois anos depois, o seu filho fica muito doente e ela decide sair de casa à procura de um posto de saúde distante centenas de léguas. Nesta jornada, muitas surpresas do mundo fantástico deste grandioso Sertão.

Domingo, 23 de agosto de 2015, 16h
O Cavalinho Azul (Grupo Muvuca de Teatro e Grupo Magiluth/Oficina de Iniciação Teatral Arte do Presente – Limoeiro e Recife/PE)
Texto: Maria Clara Machado. Direção: Lucas Torres.

João de Deus é o narrador desta fábula que conta a história de Vicente, um garoto pobre e sonhador, encantado por um pangaré que acredita ser um belo cavalo azul capaz de cantar, dançar e voar. Quando seus pais vendem o animal, o menino decide sair pelo mundo à sua procura numa viagem cheia de emoções.

The Celio Cruz show tem texto de Newton Moreno. Foto: Luciana Lemos

The Celio Cruz show tem texto de Newton Moreno. Foto: Luciana Lemos

Domingo, 23 de agosto de 2015, 20h
The Célio Cruz Show (Máquina de Sonhos Cia. de Teatro e Ateliê do Ator – Recife/PE)
Texto: Newton Moreno. Direção: Wellington Júnior.

A história cômica se passa em um programa de auditório cujo tema do debate é a homossexualidade. Durante a gravação, surgem as mais diferentes formas de sexualidade e, no fim, há uma grande surpresa. Além de refletir sobre os direitos humanos, a montagem investiga o processo de jogo no trabalho do ator.

(não há programação na segunda-feira, dia 24 de agosto de 2015)

Terça-feira, 25 de agosto de 2015, 19h
DEBACOABETE (Grupo de Teatro Dose Humana e Colégio Marista São Luís – Recife/PE)
Texto: César Amorim. Direção: Fátima Aguiar.

No gênero da farsa, esta obra transforma a plateia numa imensa sala de aula onde a proposta é apresentar a história do teatro pelo próprio teatro, desde os gregos até o nossos dias, utilizando o gênero drama como metalinguagem de forma muito bem humorada.

Quarta-feira, 26 de agosto de 2015, 19h
Homens de Pedra e Osso (Grupo Arte Em Movimento e Núcleo de Arte e Cultura do Instituto Federal de Pernambuco – Campus Recife – Recife/PE)
Texto: Criação coletiva. Direção: Adilson Di Carvalho.

Se as estátuas de personalidades espalhadas pelo Recife, como Clarice Lispector, Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, ganhassem vida, o que nos diriam sobre os dias atuais? Este espetáculo propõe uma narrativa onírica pela ótica destas estátuas, revelando os encantos e mazelas sociais da “Veneza Brasileira”.

Quinta-feira, 27 de agosto de 2015 , 19h
Memórias Sobreviventes (Coletivo Loucura Roubada e Laboratório de Aprofundamento Cênico – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – Recife/PE)
Texto: criação coletiva. Direção: Fred Nascimento.

O espetáculo mostra seis personagens que tiveram suas vidas marcadas pela ditadura militar, entre elas, uma ex-presa política, um ex-carteiro, uma negra militante e uma atriz feminista. São monólogos em sequência, com histórias que correm em paralelo tendo a repressão e suas consequências como fio condutor.

Sexta-feira, 28 de agosto de 2015, 19h
Gota d’Água – Fragmentos e Outras Canções (VI Turma de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório – Recife/PE)
Texto: livre adaptação da obra de Chico Buarque. Adaptação e direção: Antônio Rodrigues.

Adaptação da tragédia grega “Medéia”, a protagonista aqui se transforma na sofrida e vingativa Joana, abandonada por um Jasão prestes a se casar com a filha do dono dos imóveis do conjunto habitacional onde a história se passa. Com trilha sonora ao vivo, a peça une ao mito o samba e os ritos das religiões africanas.

Sábado, 29 de agosto de 2015, 16h
A Menina Que Buscava o Sol (Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco e Conselho Escolar Professora Amélia Coelho – Vitória de Santo Antão)
Texto: Maria Helena Kühner. Direção: Thamiris Mendes e Wedson Garcia.

A história de Putz, uma menina que não quer ter sua cor imposta e para escolher as cores que quiser, atravessa os reinos da terra, do ar, do fogo e das águas em busca do Sol, que possui todas as cores juntas. No caminho, vai se deparar com estranhos habitantes e suas escolhas de vida.

Sábado, 29 de agosto de 2015, 20h
Um Carnaval do Princípio ao Fim (Oficina de Atores – Recife/PE)
Texto: releitura da obra de Millôr Fernandes. Direção: Rodrigo Cunha.

A peça, uma releitura da obra O Homem do Princípio ao Fim, aponta vários aspectos do ser humano e sua trajetória ao longo dos tempos, numa colagem de textos de diversos outros autores, como Bertolt Brecht e Molière, entre outros, com viés carnavalizado, pois tudo se passa no período momesco.

Programação 2015 DANÇA
Reunindo coreografias de diversos estilos, que vão do afro ao moderno e contemporâneo, do ballet clássico ao tango e o frevo rasgado.

Dia 30 de agosto de 2015 (domingo), 17h

Banzomotriz (Cia. de Dança e Teatro Luardat – Recife/PE)
Coreografia: Claudineide Rodrigues. Direção: Erick Pinto (8 min.)

Beatles (Elo Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Mayara Mesquita (4’31”)

Carmen (Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (3’45”)

Amor Solitário (Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (3 min.)

Dançando Tom (Grupo NAP de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Viviane Lira (7 minutos)

O Que Restou (Elo Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Mayara Mesquita (4’10”)

Amor Submisso (Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (5 min.)

Ubanco? (Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (6’30”)

Epifania (Grupo Arte em Movimento. Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) – Campos Recife – Recife/PE)
Coreografia e direção: Roberto Silveira (10 min.)

(intervalo)

Vermelho – Várias Formas de Amar (Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (9 min.)

Em Nossas Mãos (Elo Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Mayara Mesquita (3’36”)

Último tango, com o aria social. Foto: Fernando Azevedo

Último tango, com o aria social. Foto: Fernando Azevedo

Último Tango (Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (7’48”)

Amores Em Encontros (Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE)
Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (4 min.)

Encontro e Desencontro (Equipe de Dança e Colégio Equipe – Recife/PE)
Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (5 min.)

Dúvido (Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE)
Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (10 min.)

Entre Passos e Sombrinhas (Studio Viégas de Dança – Recife/PE)
Coreografia: Bhrunno Henrique. Direção: Jorge Viégas (10 min.)

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Talentos do teatro estudantil

Reis andarilhos foi o grande vencedor do festival. Foto: Pedro Portugal

Festivais de teatro tem múltiplas funções. Entre elas, descobrir talentos (muitas vezes em estado bruto). A atriz Fabiana Karla, a Olga de Gabriela, da TV Globo, ganhou espaços em iniciativas desse tipo, coordenadas por Lourdes Rossiter. O produtor Pedro Portugal pegou esse filão há alguns anos.

E o resultado do 10º Festival Estudantil de Teatro e Dança publicamos agora:

Vencedores do 10º Festival Estudantil de Teatro e Dança

Melhor espetáculo adultoReis Andarilhos, produção do Grupo Teatral Ariano Suassuna e Escola Santos Cosme e Damião, de Igarassu, com texto de Luiz Felipe Botelho e direção de Albanita Almeida e André Ramos
Melhor ator – Manoel Teixeira, Reis Andarilhos
Melhor atriz coadjuvante – Kattiane Torres, por Reis Andarilhos
Melhor figurino – Kattiane Torres –  Reis Andarilhos
Melhor maquiagem – André Ramos, por Reis Andarilhos
Melhor direção adulta – Antônio Rodrigues, do Curso de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório por Nem às Paredes Confesso,
Melhor ator coadjuvante – Raul Elvis – Nem às Paredes Confesso
Melhor cenário – César Leão e Fabiano Falcão, por Nocaute, da Cia. Experimental de Teatro, de Vitória de Santo Antão
Melhor iluminação – Jeferson Alves, de Lamentos Para um Amor Inacabável, da Cia. Teatral Sobre o Palco, do Cabo de Santo Agostinho
Melhor atriz – Rafaela Silva, de Um Molière Imaginário, da Escola de Referência em Ensino Médio Austro Costa, de Limoeiro
Prêmio destaque pela preparação de elenco – Mayra Waquin na peça Ici ou Quando as Borboletas Cessarem de Bater suas Negras Asas Dentro de Nossas Cabeças, do Engenho de Criação Formação e Pesquisa Teatral

– Não houve indicação para texto inédito adulto.

Teatro para Crianças

Melhor direção – Analice Croccia e Rodrigo Cunha, do espetáculo Pássaros dos Sonhos, do Coletivo de Teatro Domínio Público e Sesc de Santo Amaro, com texto coletivo, sob supervisão de Analice Croccia
Melhor cenário – Analice Croccia e Rodrigo Cunha
Melhor maquiagem – Altino Francisco
Direção musical e trilha sonora – Alex Sobreira
Melhor espetáculo para criançasPássaro dos sonhos
Melhor ator – João Fernando, por Um Chapéu Cheio de Chá, da Academia Santa Gertrudes, de Olinda
Melhor atriz – Amara Juliana, por Cinderela Atrapalhada, do Grupo Diocesano de Artes, de Garanhuns
Melhor atriz coadjuvante – Ana Margarida, por Cor de Chuva, do Lubienska Centro Educacional;
Melhor ator coadjuvante – Guilherme Falcão, por Sangue de Dragão,
Melhor iluminação – Fátima Aguiar por Sangue de Dragão
Melhor figurino – Zel Garrett, por Sangue de Dragão

– A comissão de Teatro foi composta por Rodrigo Torres, Beto Nery, Eduardo Machado, André Freitas e Wellington Júnior.

Dança

Solos, duos ou trios
Melhor coreografiaYottabyte (work in progress), resultado do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Pernambuco, sob direção de Jorge Kildery
Melhor coreógrafo – Jorge Kildery – por Yottabyte (work in progress)
Melhor bailarino – Henrique Braz por Yottabyte (work in progress)
Melhor bailarina – Stefany Ribeiro, do solo Intro, aluna do Curso de Licenciatura em Dança da UFPE
Melhor figurino – Jane Dickie, por Satanella Pas de Deux, do Studio de Danças

Grupos
Melhor coreografiaDebá, do Aria Espaço de Dança e Arte, com direção de Ana Emília Freire
Melhor coreógrafa – Ana Emília Freire, por Debá,
Melhor bailarino – Danilo Rojas, por Debá,
Melhor bailarina (Alyne Firmo), por Debá,
Melhor figurino – Alexsandra Carvalho, de Transfiguração, coreografia da Aquarius Tribal Fusion Cia. de Dança e Núcleo de Cultura da Fafire
Destaque para o bailarino Daniel Soares, da Cia. de Dança e Teatro Luardat

– A comissão julgadora de Dança foi formada por Kiran Queiroz, Otacílio Júnior e Vanessa Alcântara.

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Uns recebem resultado, todos aguardam pagamento

Saiu no Diário Oficial no último dia 19, o resultado do Prêmio de Fomento às Artes Cênicas 2010 concedido pela Prefeitura do Recife. Cinco projetos são contemplados e cada um recebe R$ 20 mil para executar a sua proposta. Engraçado é que, mesmo sendo uma “ação positiva” do governo, não recebemos nenhum e-mail da Prefeitura fazendo a divulgação do resultado. Fiz uma rápida busca no site da PCR e também não vi nada por lá…

Se a boa notícia é que o fomento continua mantido, a ruim é que os contemplados com o Prêmio de 2009 ainda não receberam a quantia de R$ 20 mil. O resultado foi divulgado em março do ano passado e várias vezes a Prefeitura e o próprio secretário Renato L já prometeram quitar a dívida.

No fim de maio, publicamos uma matéria em que eles mandaram um e-mail dizendo que pagariam até o fim daquele mês. Bem antes disso, numa outra matéria publicada no Diario de Pernambuco no dia 10 de Fevereiro, a Secretaria de Cultura assumia o compromisso de quitar a dívida em até 10 dias. No dia 28 de Fevereiro, a data já era outra: 18 de Março.

Será que com o fomento de 2010 vai acontecer a mesma coisa?

Bom, aqui está a publicação do Diario Oficial. Parabéns aos contemplados!

“19/Jul/2011 :: Edição 83 ::
Cadernos do Poder Executivo
Secretaria de Cultura
Secretário: Renato Braga Lins
Resultado do Edital Prêmio de Fomento à Produção das Artes Cênicas 2010

RESULTADO DO EDITAL PRÊMIO DE FOMENTO À PRODUÇÃO DAS ARTES CÊNICAS 2010.

O Sistema de Incentivo à Cultura através do Fundo de Incentivo à Cultura comunica para efeitos legais e a todos os interessados, os vencedores do Prêmio Fomento à produção das Artes Cênicas 2010: “Entre Quatro Paredes” (50 pontos) sob a responsabilidade da Artes Cênicas Ltda ; “Palhaços” (50 pontos) sob a responsabilidade de Maria do Socorro Raposo Meira-ME; “Investigação Sobre a Capoeira Angola Disposição para a Improvisação em Tempo Real” (50 pontos), sob a responsabilidade da Sra. Gabriela Cavalcanti; “O Pássaro de Papel” (48 pontos), sob a responsabilidade do Sr. Pedro Portugal; “Olivier e Lili – Uma História de Amor em 900 Frases” (48 pontos), sob a responsabilidade do Sr. Rodrigo Carvalho Marques Dourado.

Renato Braga Lins
Secretário de Cultura ”

O pássaro de papel foi encenada no último Janeiro de Grandes Espetáculos por atrizes portuguesas. Agora, deve ser remontada com brasileiras no elenco. Foto: Pedro Portugal

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