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É urgente olhar para o Céu e para o mundo também

Olha pro Céu Meu Amor abriu a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Olha pro Céu Meu Amor abriu a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Olha pro Céu Meu Amor abriu a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Grupo Feira mantém encenação original de Vital Santos. Foto: Ivana Moura

Um clima amoroso marcou a abertura do 23º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, na última quinta-feira (12/01), no Teatro de Santa Isabel. Casa lotada, os produtores deixaram os tradicionais discursos para depois de Olha pro Céu Meu Amor, peça de inauguração dessa edição, que segue até o dia 29 de janeiro, no Recife e em Caruaru.

Ao final da exibição, o homenageado de 2017, o artista sertaniense Sebastião Alves, radicado em Caruaru, foi celebrado com palavras e aplausos. Ganhou de presente um quadro com sua figura, pintado por Cleusson Vieira, e falou um pouco sobre sua trajetória. Contou que foi submetido a 15 cirurgias e venceu um câncer, contra o qual lutou por mais de dez anos. Lembrou de outros participantes do grupo que morreram e foram representados por fotos.

Salientando as parcerias e cumplicidades principalmente com os artistas pernambucanos, os produtores Paulo de Castro, Carla Valença e Paula de Renor, enfatizaram a dificuldade de fazer cultura neste momento difícil. É um discurso recorrente das últimas edições, mas que não transparece na extensão do programa. São 58 produções diferentes, entre teatro adulto, teatro para a infância, dança, circo, shows musicais e duas leituras dramatizadas.

Carla Valença, Paulo de Castro e Paula de Renor, produtores do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Pollyanna Diniz

Carla Valença, Paulo de Castro e Paula de Renor, produtores do festival. Foto: Pollyanna Diniz

Todos os festivais brasileiros sofreram nos últimos anos com as crises políticas e econômicas que o país atravessa. Alguns reduziram programação para não abrir mão da qualidade (levando em conta o olhar curatorial de cada iniciativa). Sabemos que grande parte da produção cultural do país existe graças aos editais, que vêm recebendo cortes em todas as esferas. Mas também é momento de uma reflexão crítica. Alguns questionamentos do que é o Janeiro, de qual a sua relevância e seus propósitos precisam ser feitos, porque a vida é dinâmica, a cultura é dinâmica e a cidade do Recife é uma potência cultural. E as ideias de sustentação estética, política, filosófica de uma iniciativa desse porte, me parece, precisam ser repensadas.

Vivemos em tempos temerosos, é verdade. E nesse Brasil em que o ódio vai às ruas, em que a violência mostra suas garras, as pessoas temem por expor opiniões. E em Pernambuco tomar posicionamentos públicos quanto às políticas culturais, aos festivais, à cena na cidade está se tornando uma atitude rara. Por medo de boicote, pela dominância do individualismo (mesmo que sejam projetos de coletivo) sobre a coletividade, sobre o bem-comum. Há falta de humildades e arrogâncias de sobra que rechaçam a possibilidade de diálogos e a conjugação de mediocridades que matematicamente não podem resultar em excelências. Mas cada produtor, artista, espectador, cidadão tem capacidade de ponderar. Olhemos, pensemos, façamos a crítica e a auto-crítica para garantir o melhor possível da produção da cidade e do estado.

Recentemente, por exemplo, a produtora Paula de Renor idealizou e fez a curadoria da Mostra Acessível Rio das Olimpíadas juntando os universos das artes cênicas e da acessibilidade. Realizada em agosto na Paralimpíada Rio 2016, com programação gratuita, a Mostra reuniu trabalhos interpretados por artistas com deficiências físicas e cerebrais, além de workshop, visita tátil, tradução em libras, audiodescrição, mesa redonda e conversa com o público. Um programa bem definido nos seus propósitos.

Como outros festivais, o Janeiro padece da falta de políticas que assegurem sua continuidade, mesmo que os três produtores sejam contundentes ao dizer que é o melhor festival das artes cênicas de Pernambuco. Há controvérsia… E isso é bom. Mas estratégicas de sobrevivência dependem dos incentivos e financiamentos, principalmente públicos.

Como afirma o educador Paulo Freire, não existem territórios neutros.

Como afirma Paulo Freire, personagem de pa(IDEIA), não existem territórios neutros. Foto: Amanda Pietra.

De todo modo o Janeiro de Grades Espetáculos quis este ano fazer conexões com o Brasil da democracia atingida e do avanço do conservadorismo. E na sua programação constam peças que carregam um viés político: Olha para o Céu Meu Amor, A Mulher Monstro, pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação, h(EU)stória – o tempo em transe, Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator e musical O Avesso do Claustro, por exemplo.

Mas, nesse panorama de luta, reafirmo a ausência do espetáculo Retomada, do Grupo Totem, uma das melhores encenações pernambucanas levantadas no ano passado. Porque este grupo é também símbolo de resistência e resiliência, por sua trajetória e principalmente pela maturidade da montagem, erguida a partir de pesquisa de rituais sagrados com os povos indígenas do Pernambuco (Pankararu, Xucuru e Kapinawá).

Homenagem a Sebá Alves, que ganha um quadro com sua figura. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Homenagem a Sebá Alves, que ganha um quadro com sua figura. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Voltando para o dia da abertura, os produtores apontaram Sebá Alves como símbolo da resistência cultural. Paula de Renor, a mais emocionada, reafirmou o compromisso do trio em prosseguir com o Janeiro e reforçou a gratidão com os parceiros de caminhada. Deixou transparecer nas palavras choradas a pressão de tocar o evento. Reconhecemos o esforço, a persistência, o trabalho, a dedicação, mas precisamos exercitar a análise e a reflexão que instiga.

A peça de Vital Santos

Olha pro Céu Meu Amor abriu a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Olha pro Céu Meu Amor abriu a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Ivana Moura

Há muitas maneiras de abraçar a peça Olha pro Céu, meu Amor, do saudoso Vital Santos com música de Josias Albuquerque, produção do Grupo Feira de Teatro Popular. Como um libelo que expõe os efeitos do capitalismo na vida de um cidadão brasileiro e o esmaga; um recorte do microcosmo de uma família pobre do interior do Nordeste com seus problemas cotidianos; um registro histórico da encenação de Vital, já que o arcabouço da encenação original pouco foi modificado.

O olhar de Vital Santos está carregado do protesto (direto ou indireto) das classes subalternas na sua lida diária. As cenas são impregnadas de um humor popular e de soluções engraçadas com frases provocativas das ruas ou da briga de vizinhos com pitadas de palavrões.

A peça traça um retrato típico do nordestino migrante, entre o esperto e o bocó. Não daquele que fez sucesso meteórico. Mas do outro que se deixou enredar pelos acontecimentos, que não pegou a força centrífuga para escapulir do destino trágico, que fracassou no seu intento de migrar. Ou o que se perdeu nos apelos da indústria cultural.

No final dos 1990 a música Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido), do Cordel do Fogo Encantado pedia: “Meu povo não vá simbora / Pela Itapemirim / Pois mesmo perto do fim / Nosso sertão tem melhora”. Sabemos que esse quadro mudou no período Lula/ Dilma com o avanço dos direitos sociais. Mas Olha pro Céu Meu Amor também é reavivado, ganha outros sentidos com os recentes acontecimentos do cenário político brasileiro, com o recuo das garantias dos trabalhadores e direitos do cidadão.

Cena de Olha pro Céu meu Amor. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Cena de Olha pro Céu meu Amor. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Na encenação, um compositor caruaruense segue para o Rio de Janeiro em busca do sonho de vencer na carreira na Cidade Maravilhosa, e que Roberto Carlos grave suas músicas; enfim em busca de liberdade econômica prestígio social e realização profissional e pessoal . Olha pro Céu Meu Amor foi lançada em 1983 e é baseada na vida de Sebá Alves, que nunca desistiu de ser artista, mas encarou muitas funções de operário durante a vida. Ele fundou e mantém em Caruaru o Teatro de Mamulengos Mamusebá e a Cia. Pernas pra Circular, além de muitos projetos de formação.

O personagem de Sebá, Bom Cabelo -inspirado em sua própria história -é submetido ao subemprego. A montagem tem uma estrutura de quadros que se alternam nas cenas do protagonista no Rio e outras com seus familiares que ficaram no Nordeste. A mãe, dona Guió, que tenta manter a ordem da família; o pai Jesus (famoso vendedor de passarinhos da região). Além dos outros filhos do casal, a menina Dó (Charlene Santos) com os hormônios gritando, resolve fugir com o namorado. Neneca, na dúvida entre ser padre ou assumir sua vocação de artista performático, e Lelé, que alimenta uma obsessão apaixonada pela galinha Du.

A encenação brinca com os estereótipos do pernambucano do interior, com suas roupas coloridas, vestidinhos de chita e lenços na cabeça; com uma prosódia carregada, símbolos da cultura da região e nos objetos de cena, ditos populares. A trilha sonora é potente poesia e de uma atualidade impressionante. A música é executada ao vivo por Jadilson Lourenço (também na direção musical), Felipe Gonçalves, João Vítor Lourenço (violões) e Carlinhos Aril (percussão).

Há desnível nas atuações, mas não compromete o conjunto. Sebastião Alves (o Sebá), defende o papel de Zequinha de Jesus há mais de 20 anos, criou uma cativante figura, entre a euforia e a melancolia desse migrante sonhador. Jô Albuquerque Cavalcanti faz o feirante e vendedor de gaiolas e pássaros chamado Jesus meio distante em seu mundo dos pequenos animais voadores. Adeilza Monteiro traça Mãe Guió cuidadosa com suas crias, preconceituosa com as dos outros e que tenta negociar o lugar de comando dentro da casa. Luzia Feitosa (Ceminha) faz a namorada conterrânea que Cabelo conheceu no Rio e tem um passado condenável pela mãe do protagonista. Walter Reis (Lelé) é o menino da galinha, que fez muita gente da plateia lembrar de sua infância. Gabriel Sá (Neneca) mostra as mudanças do pleiteante ao sacerdócio ao artista transformista.

Rafael Amâncio (Pernambuco), Ary Valença (Lula), Matheus Silva (Biu de Dora) e Gilmar Teixeira (Dr. Hércules) completam o elenco. Entre situações risíveis, pequenas alegrias, mostras de explorações e sofrimento, cada personagem recebe um marca mais evidente, como a perna manca do Dr. Hércules.

A peça se movimenta em blocos, em quadros dos cantos musicais, tenda do mamulengo, reunião em família, bastidores da fábrica, quarto da pensão, etc. E esses flashes compõem um painel poderoso. Mas como disse anteriormente os procedimentos cênicos foram articulados por Vital na década de 1980.

Iluminação guarda as marcas dos anos 1980. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Iluminação guarda as marcas dos anos 1980. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Essa poética guarda a força desse dramaturgo e diretor tão criativo e comprometido com o povo do Nordeste. Mas deixa brechas de que algumas coisas ficaram datadas e isso fica bem evidente na iluminação que cria focos blocados, mudanças repentinas para azuis e vermelhões e principalmente nas situações em que o ator Sebá (e outros) dá sua fala e o rosto do personagem fica no escuro. Problema que uma consultoria com a coordenadora técnica do Janeiro de Grandes Espetáculos, Luciana Raposo poderia (poderá) resolver e ampliar horizontes.

De todo modo, o que fica desse musical é o sentimento aguerrido do povo nordestino, seu linguajar rico e peculiar, suas soluções para a vida que ganham escalas de tragédia e comédia no palco.

FICHA TÉCNICA
Olha pro Céu meu Amor
Texto, direção, projeto de iluminação e cenografia: Vital Santos
Trilha sonora: Jadilson Lourenço
Coordenador de cena: Gabriel Sá
Figurinos: Iva Araújo
Confecção de figurinos: Sônnia Cursino
Confecção de cenário: Gilmar Teixeira
Montagem de palco e luz: Edu Oliveira, Marcelo Mota e Gilmar Teixeira
Execução de luz, assistente de produção e direção: Edu Oliveira
Sonoplastia: Marcelo Mota
Contrarregragem: Zi Rodrigues
Produção: Sebá Alves
Músicos: Jadilson Lourenço, Felipe Gonçalves, João Vítor Lourenço (violões) e Carlinhos Aril (percussão)
Elenco: Sebastião Alves (Sebá), Jô Albuquerque, Adeilza Monteiro, Luzia Feitosa, Charlene Santos, Gabriel Sá, Walter Reis, Rafael Amâncio, Ary Valença, Matheus Silva e Gilmar Teixeira

SERVIÇO
Onde: Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)
Quando: Dia 28 de janeiro de 2017 (Sábado), às 20h
Ingresso: R$: 10,00 (Inteira) e 5,00 (Meia)
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Duração: 1h20

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Onde a Lua se escondeu?

Olha pro Céu Meu Amor abre programação do Janeiro de Grandes Espetáculo. Foto: Mariana Granja

Olha pro Céu Meu Amor abre programação do Janeiro de Grandes Espetáculo. Foto: Mariana Granja

Os sonhos de Zequinha de Jesus ou Bom Cabelo não cabem na bagagem, na viagem ao Rio de Janeiro. Mas a miséria sufoca a expectativa de vencer no Sul Maravilha e o artista nordestino se enterra na construção civil, trabalho que não garante nem o próprio sustento.

Olha Pro Céu, Meu Amor, musical com texto e direção de Vital Santos, é inspirado na trajetória Sebastião Alves, homenageado do Janeiro de Grandes Espetáculos. Na peça, Seu Jesus, criador de passarinhos vê a família dispersar quando os filhos voam para longe. A trilha sonora ao vivo, de Jadilson Lourenço, embala essa história.

                                                                                                                                                    100 palavras

FICHA TÉCNICA
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto, direção, projeto de iluminação e cenografia: Vital Santos
Trilha sonora: Jadilson Lourenço
Coordenador de cena: Gabriel Sá
Figurinos: Iva Araújo
Confecção de figurinos: Sônnia Cursino
Confecção de cenário: Gilmar Teixeira
Montagem de palco e luz: Edu Oliveira, Marcelo Mota e Gilmar Teixeira
Execução de luz, assistente de produção e direção: Edu Oliveira
Sonoplastia: Marcelo Mota
Contrarregragem: Zi Rodrigues
Produção: Sebá Alves
Músicos: Jadilson Lourenço, Felipe Gonçalves, João Vítor Lourenço (violões) e Carlinhos Aril (percussão)
Elenco: Sebastião Alves (Sebá), Jô Albuquerque, Adeilza Monteiro, Luzia Feitosa, Charlene Santos, Gabriel Sá, Walter Reis, Rafael Amâncio, Ary Valença, Matheus Silva e Gilmar Teixeira

SERVIÇO
Olha Pro Céu, Meu Amor
Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE)
Quando: 12 de janeiro (quinta-feira), 20h,abrindo o 23º Janeiro de Grandes Espetáculos
Onde: Teatro de Santa Isabel,
Quanto: R$ 40 e R$ 20,

Em Caruaru, no Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru (Av. Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis. Tel. 3721 3967), dia 28 de janeiro de 2017 (sábado), 20h, R$ 10 e R$ 5, encerrando a programação da grade de Caruaru.

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Um programa de muitos Janeiros

Programa reúne atrações de teatro adulto e infantil, dança, música, oficinas, etc.

Evento reúne atrações de teatro adulto e infantil, dança, música, oficinas, etc. de 12 a 29 deste mês

O Janeiro de Grandes Espetáculos são muitos. Do tempo percorrido: 23. Muitas camadas desse percurso que revelam contradições. Da trindade que está à frente desse festival: Paulo de Castro, Paula de Renor, Carla Valença. Não é um Janeiro de Grandes Espetáculos, mas pelo menos três. No seu núcleo duro convivem a paixão plena pelo teatro, a lucidez para perceber o mercado. O cabe tudo.

Não é um programa que siga uma linha curatorial clara, bem definida, ou se comporte dentro de um tema, de uma reflexão, de uma provocação. Não! É um festival que tem ranço de velho. E audácia de novo. Misturado, a cada ano resulta numa coisa. Até agora tem atraído uma pequena multidão ao teatro neste primeiro mês de cada ano. 

São 58 atrações que se apresentam entre 12 e 29 deste mês, em palcos do Recife e Caruaru. Produções de teatro adulto, teatro para a infância, dança, circo, shows musicais e duas leituras dramatizadas. Lançamento de um acervo online do Balé Popular do Recife e um vídeo documentário, uma exposição de quadros do artista Cleusson Vieira, três oficinas e um workshop.

Há ainda a programação paralela que reúne mais dez espetáculos ou performances diferentes, entre elas a estreia de A Gaivota, de Tchékhov, com elenco formado por atores-alunos do Curso de Interpretação para Teatro do SESC Piedade e mostras no Espaço O Poste, Teatro Mamulengo e Espaço Cênicas, três saraus de artes, do Grupo de Teatro João Teimoso, e o lançamento de uma videodança e pesquisa da Cia. Etc. O festival ocupará 14 teatros/espaços culturais diferentes no Recife e Caruaru.

Pelos números, parece que não existe crise. 

Realizado pela Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), o trio de produtores (Carla Valença, Paula de Renor e Paulo de Castro), garante que o que sustenta, dá consistência e viabiliza esse festival tão diverso é a cumplicidade com os artistas pernambucanos, que ao longo das últimas edições têm topado parcerias.

O orçamento até agora é de R$ 600 mil (no ano passado, R$ 900 mil foram captados) a partir do incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura, co-patrocínio da Prefeitura do Recife e apoio do SESC Pernambuco.

Não é possível acompanhar tudo. Alguns espetáculos se chocam em horário. Então cada um faça o seu Janeiro. Construa sua programação.

Algumas sinalizações: de teor político, shows musicais, infantis, estreias, comédias ou musicais, convidados, portugueses…

Sebá Alves é o homenageado do Janeiro de Grandes Espetáculos e protagoniza o musical Olha pro Céu Meu Amor

Sebá Alves é o homenageado do Janeiro de Grandes Espetáculos e protagoniza a peça Olha pro Céu Meu Amor

Algumas montagens ganham relevância por seu viés políticos e pelas conexões que qualquer pessoa minimamente atenta pode fazer com a realidade. Olha Pro Céu, Meu Amor, do saudoso dramaturgo e diretor Vital Santos, com o Grupo Feira de Teatro Popular, abre a programação. Uma encenação que trata de resistências e sonhos, com o ator, produtor teatral e mamulengueiro Sebastião Alves, o Sebá, natural de Sertânia mas cidadão de Caruaru, que o homenageado desta edição. As duas montagens do Coletivo Grão Comum e Gota Serena: pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação, que enfoca a prisão do professor Paulo Freire em 1964, traça paralelo com o Brasil de hoje e as contradições da educação e h(EU)stória – o Tempo em Transe, que desvela o universo apocalíptico, caótico e profético do cineasta Glauber Rocha.

E o aguardado musical O Avesso do Claustro, da Cia. do Tijolo (SP), que revela um pouco do legado de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, um incentivo às utopias para criar novas realidades em tempos tao sombrios. Veja matéria em que adiantamos a vinda de O Avesso do Claustro: Peça sobre Dom Helder Camara vem ao Janeiro 

Podemos acrescentar outras encenações com algum traço de crítica política, social, econômica. Puro Lixo, o Espetáculo Mais Vibrante da Cidade, que celebra o Grupo de Teatro Vivencial, ícone da irreverência dos anos 1970, em encenação de Antonio Cadengue; Ossos, do Coletivo Angu de Teatro sobre o compromisso de um escritor gay com os restos mortais de seu amante. E o solo da atriz Soraya Silva, Olhos de Café Quente, que trata da presença feminina negra, a partir do cruzamento do universo de Carolina Maria de Jesus, escritora e catadora de papel, com a poesia de Elisa Lucinda que frutifica numa alma política.

Ou o arremesso político mais direto com O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros, pela Cia. de Artes Cínicas Com Objetos, do município do Paulista, que explora com teatro de objetos os desgovernos das cidades de Olinda e Recife. E A Mulher Monstro, com o ator José Neto Barbosa, da S.E.M. Cia. de Teatro, que leva aos palcos as vozes intolerantes que foram às ruas ou bateram panelas, a partir de um conto de Caio Fernando Abreu.

Dessa conotação mais política faltou Retomada, do Grupo Totem, uma potente performance em que pulsam as indignações desses tempos tenebrosos. Criada a partir de pesquisa com povos indígenas do Nordeste – Pankararu, Xucuru e Kapinawá – o espetáculo traz a marca da urgência, da luta e da união. Ter ficado de fora da programação foi um erro reconhecido pela produção do JGE, que como pedidos de desculpas já convidou a montagem da trupe de Fred Nascimento para integrar o Janeiro de 2018. 

A Dispersos Cia. de Teatro vem com a colorida montagem Severinos, Virgulinos e Vitalinos; Agrinez Melo explora suas próprias memórias em Histórias Bordadas em Mim e A Rã, da Cia. Animatos Invictus, de Olinda leva os efeitos do medo para a cena.

Mônica Lage Cunha em O Príncipe Feliz. Foto: Leandro Fernandes

Mônica Lage Cunha em O Príncipe Feliz. Foto: Leandro Fernandes

Para a criançada minha principal curiosidade fica por conta da montagem portuguesa de O Príncipe Feliz, Oscar Wilde, de Paulo Lage. Na programação também constam Chico e Flor Contra os Monstros na Ilha do Fogo, desvendando lendas e histórias encantadas do Rio São Francisco, da Cia. Biruta de Petrolina; Vento Forte Para Água e Sabão, da Companhia Fiandeiros de Teatro, do Recife e Brinquedos & Brincadeiras, da Chocolate Produções Artísticas, sobre sonhos, medos e desejos de um grupo de crianças em meio a jogos e brinquedos.

As estreias desta edição são 10 no total: Alguém Pra Fugir Comigo, do Resta 1 Coletivo de Teatro; Martelada, solo do ator e escritor Claudio Ferrario na pele de um velho Mateus de cavalo-marinho; DORalice, da Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança, sobre o abuso sexual intra-familiar, sem texto falado; Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator, clássico de Bertolt Brecht, sob direção de José Francisco Filho, da Circus Produções Artísticas, com os atores Germano Haiut e Stella Maris Saldanha. Além dos espetáculos de dança Microclima, com Iara Campos; Grito, do Coletivo Soma; e Amor, Segundo as Mulheres de Xangô, solo de Maria Paula Costa Rêgo brindando os 20 anos de criação do Grupo Grial.

Peça coreográfica é inspirada em conto fantástico de Hermilo Borba Filho. Foto: Danio Galvão / Divulgação

Peça coreográfica é inspirada em conto fantástico de Hermilo Borba Filho. Foto: Danio Galvão / Divulgação

Enchente, provocação de Flávia Pinheiro sobre catástrofes migratórias tendo como mote um conto do escritor Hermilo Borba Filho é uma boa dica da programação de dança, que este ano reúne Dúvido, da Companhia Sopro-de-Zéfiro, do município do Jaboatão dos Guararapes, que reflete coreograficamente sobre o que nos espera após o fim. A Cia. Etc. investe no humor em Os Superficiais, a partir do mundo de cópias na mídia. O Balé Popular do Recife comparece com o clássico Nordeste, a Dança do Brasil, para celebrar 40 anos; o Bacnaré (Balé de Cultura Negra do Recife) comemora 31 anos de Resistência na Dança Afro. Já Segunda Pele, do Coletivo Lugar Comum, discute padrões dominantes na sociedade; e Tijolos de Esquecimento, com o Acupe Grupo de Dança envereda pelo universo urbano.

Entre convidados de outros estados, o solo OE, de Eduardo Okamoto (SP), um delicado poema cênico inspirado na obra do escritor japonês Kenzaburo Oe; Stereo Franz, do coletivo [pH2]: estado de teatro (SP), expõe os conflitos de um homem que é incapaz de argumentar qualquer coisa a seu favor e Cabaré da Humanidade, da Niño de Artes Luiz Mendonça (RJ), uma comédia musical com a atriz Ilva Niño, de 83 anos (viúva do teatrólogo Luiz Mendonça, que empresta nome ao teatro no Parque Dona Lindu), que resgata a estrutura do teatro de revista em perspectiva crítica da realidade brasileira.

Uma Janela Portuguesa forma a vertente internacional do JGE. As produções vêm das cidades de Lisboa e Valongo. O importante grupo Comuna Teatro de Pesquisa, dirigido pelo encenador João Mota em Lisboa, com 45 anos de atuação traz três espetáculos do seu repertório: Do Desassossego, que destaca a escrita de Fernando Pessoa; Homenagem a João Villaret, um artista do teatro de revista à portuguesa; e Bão Preto, sopro de esperança voltado às crianças a partir dos seis anos. Outra peça para os pequenos O Príncipe Feliz, Oscar Wilde, de Paulo Lage, que toca na impossibilidade do amor. O nosso português pernambucano, o ator e encenador Júnior Sampaio, do ENTREtanto TEATRO, de Valongo, interpreta uma estranha figura em O Churrasco.

Shows musicais são 12, dos quais nove ocupam o Teatro de Santa Isabel: Sons da Latada, de Josildo Sá; Porcelana, com Alaíde Costa e Gonzaga Leal; Cristina Amaral interpreta Núbia Lafayette em Para Núbia, com amor, Cristina, com roteiro e direção de Cleodon Coelho; vários artistas celebram o forrozeiro Accioly Neto; homenagem a Antônio Maria com Dalva Torres e Xico de Assis; Margareth Menezes canta Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga, com participação do sanfoneiro Beto Hortis; Romero Ferro com Arsênico; Spok Quinteto, Elyanna Caldas e Claudionor Germano; e Angu de Canções, com Juliano Holanda e atores do Coletivo Angu.

Além desses ainda tem Estesia, produção que arranja processamentos eletrônicos em diálogo com a luz; Sheyla Costa com repertório de Elis Regina e uma noite psicodélica com Zé da Flauta e a banda Ave Sangria. Algumas dessas atrações são repetidas ano a ano. Além de Juliano Holanda ainda falta o sangue novo da música pernambucana ou nacional.

O circo é representado por Picadeiro Pernambuco – A Tradição Milenar, do Centro Carcará, do Cabo de Santo Agostinho; e como convidado do Festival Estudantil de Teatro e Dança, Viva La Vida, do Coletivo Multus, espetáculo de teatro performático a partir do universo da pintora mexicana Frida Kahlo.

Duas leituras dramatizadas estão na programação e acontecem no Teatro Arraial Ariano Suassuna. A inédita Três Tristes Gregas…, de Moisés Neto, e Medea – O Evangelho, de Albemar Araújo,

Walmir Chagas leva seu velho palhaço à Caruaru. Foto: Wellington Dantas

Walmir Chagas leva seu velho palhaço à Caruaru. Foto: Wellington Dantas

Em Caruaru, a programação do JGE ocorre entre 20 e 28 de janeiro, a partir de uma parceria com o SESC Pernambuco. Participam as produções Cabaré da Humanidade, do Niño de Artes Luiz Mendonça (RJ), uma peça de teatro de revista; O Churrasco, da ENTREtanto TEATRO (Valongo/Portugal), com o ator Júnior Sampaio; Saudosiar… A Noite Insone de Um Palhaço…, resultado de uma parceria da Paulo de Castro Produções Artísticas e Fafe Cidade das Artes, com do multiartista Walmir Chagas; Angelicus Prostitutus, com o Grupo Matraca de Teatro e SESC Piedade; e a peça caruaruense Olha Pro Céu, Meu Amor, do Grupo Feira de Teatro Popular, com parte das homenagens ao artista Sebá.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo site www.compreingressos.com (Fone: 2626 2605), ou na Central de Vendas funciona no Teatro de Santa Isabel, diariamente das 9 às 16h, nos dias antes do evento. Maiores informações na Apacepe: 3421 8456 ou www.janeirodegrandesespetaculos.com.

A seguir a programação completa, com detalhes de cada atração fornecida pela produção.

PROGRAMAÇÃO RECIFE

DIA 12 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H.

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Sebá Alves (deitado) em Olha pro Céu meu amor. Foto: Antonio Roque

Sebá Alves (deitado) em Olha pro Céu meu Amor. Foto: Antonio Roque

Olha Pro Céu, Meu Amor Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE)

Quando viaja ao Rio de Janeiro para realizar o sonho de encontrar o “Rei” Roberto Carlos e convencê-lo a gravar algumas de suas músicas, o compositor Bom Cabelo já é famaso em Caruaru. Mas na Cidade Maravilhosa a realidade é bem diferente. Para sobreviver ele tem que se virar com o subemprego. O afeto é alimentado pelos Correios nas cartas semanais da mãe Guió, que chora as saudades e teme pelo desmoronamento do núcleo familiar. A peça do dramaturgo e diretor Vital Santos estreou em sua versão original em 1983.
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto, direção, projeto de iluminação e cenografia: Vital Santos
Trilha sonora: Jadilson Lourenço
Coordenador de cena: Gabriel Sá
Figurinos: Iva Araújo
Confecção de figurinos: Sônnia Cursino
Confecção de cenário: Gilmar Teixeira
Montagem de palco e luz: Edu Oliveira, Marcelo Mota e Gilmar Teixeira
Execução de luz, assistente de produção e direção: Edu Oliveira
Sonoplastia: Marcelo Mota
Contrarregragem: Zi Rodrigues
Produção: Sebá Alves
Músicos: Jadilson Lourenço, Felipe Gonçalves, João Vítor Lourenço (violões) e Carlinhos Aril (percussão)
Elenco: Sebastião Alves (Sebá), Jô Albuquerque, Adeilza Monteiro, Luzia Feitosa, Charlene Santos, Gabriel Sá, Walter Reis, Rafael Amâncio, Ary Valença, Matheus Silva e Gilmar Teixeira

DIA 13 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 30 e R$ 15

Montagem é inspirada em obra de Italo Calvino. Foto: Rogério Alves/Divulgação

Montagem é inspirada em obra de Italo Calvino. Foto: Rogério Alves/Divulgação

Tijolos de Esquecimento – Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)

Uma imersão no imaginário urbano a partir da obra Cidades Invisíveis, do escritor italiano Italo Calvino, onde a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana. A memória, as identificações, as disputas, as ruas, becos e esquinas, o afeto, o abandono, a transgressão e as contradições estão neste trânsito congestionado, desordenado, pertencente ao espaço urbano.
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 18 anos
Direção: Paulo Henrique Ferreira
Coreografias: O grupo em processo colaborativo
Direção de arte: Marcondes Lima
Dramaturgia e texto: Flávia Gomes
VJ e criação de vídeos: Alberto Saulo
Sonoplastia: Rodrigo Porto Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo
Intérpretes-criadores: Anne Costa, Henrique Braz, Jadson Mendes, Silas Samarky e Valéria Barros

DIAS 13 (SEXTA-FEIRA), ÀS 19H E 14 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), ÀS 18H

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15

Jr. Sampaio em O Churrasco. Foto: Joao Guilherme de Paula

Júnior Sampaio em O Churrasco. Foto: João Guilherme de Paula

O ChurrascoENTREtanto TEATRO (Valongo/Portugal)

Em algum lugar, aparece do nada um estranho churrasqueiro, filho do cornudo com a vaca, possuidor de dois “eus” e um Encosto, com sonho de ser… e a realidade de fazer churrasco. O churrasqueiro, batizado com o nome de Auschwitz, após arrotar no seio esquerdo da sua mãe, carrega o seu próprio nome como Cristo carrega a cruz. Não podendo lutar contra o destino traçado pelas Parcas, este estranho churrasqueiro aguarda, sempre a lutar com o seu “anjo da guarda”, a chegada da carne, como as personagens de Beckett esperam Godot. A espera, a procura e o nada!
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto, músicas, encenação e vivência cênica: Júnior Sampaio
Supervisão cênica, cenografia e pintura cenográfica: Leonardo Brício
Desenho de luz: Leonardo Brício e Júnior Sampaio
Técnicos de luz: Luciana Raposo e João Guilherme de Paula

DIA 13 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Petrúcio Amorim participa da homenagem a Accioly Neto. Foto: Divulgação

Petrúcio Amorim participa da homenagem a Accioly Neto. Foto: Divulgação

Meu Forró – Homenagem a Accioly Neto – Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra e Ai (Recife/PE)

O show homenageia o cantor e compositor Accioly Neto, natural de Goiana, falecido no ano 2000, autor de sucessos como Espumas ao Vento, Lembrança de Um Beijo e A Natureza das Coisas, entre tantas outras canções. Reunindo amigos no palco, a apresentação musical aproveita o relançamento este ano do último CD gravado por Accioly Neto, ainda em 2001, intitulado Meu Forró, pela gravadora Special, agora sob a iniciativa da Passadisco. O projeto também vem valorizar o ritmo regional e vinculado à tradição cultural, o forró pé-de-serra, oferecendo ao público o que de melhor existe no gênero.
Duração: 1h30
Classificação etária: livre
Produção: Tereza Accioly
Supervisão: Luciana Dantas
Direção cênica: Talitha Accioly
Direção técnica: Tereza Accioly e Luciana Dantas
Iluminação: Natalie Revôredo
Músicos: Petrúcio Amorim, Rogério Rangel, André Macambira, Irah Caldeira e Santanna, o Cantador, Bia Marinho e o grupo Encanto e Poesia

DIAS 13 E 14 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA E SÁBADO), 20H,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 60 e R$ 30

IIlva Nino lidera elenco de teatro d revista. Foto: Daryan Dornelles

IIlva Nino (ao centro) lidera elenco de teatro d revista. Foto: Daryan Dornelles

Cabaré da Humanidade – Niño de Artes Luiz Mendonça (Rio de Janeiro/RJ)

Comédia musical que resgata a estrutura do teatro de revista, utilizando-se da história, da sátira, da picardia, dos acontecimentos do cotidiano e muita música para criticar, de forma bem-humorada, a sociedade atual. No enredo, Deus e Lúcifer empreendem um embate desde a expulsão deste último do Reino dos Céus até os dias atuais, passando pela pré-história, Grécia, Roma, Idade Média, Renascimento, Iluminismo e Revolução Industrial, e tocando em temas como a aristocracia, a burguesia e o proletariado, guerras mundiais, cinema, teatro e atualidades. Tudo isso acontecendo num famoso inferninho da Lapa, o Cabaré de Madame Satã.
Duração: 1h30 (com breve intervalo entre os dois atos)
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto: Luiz Carlos Niño
Músicas: Luiz Carlos Niño e Núbia Moreira
Direção: Ilva Niño e Josué Soares
Direção musical: Lucina
Coreografia: Jandir Di Angelis
Cenografia: Vera Monteiro
Iluminação e operação de som: Josué Soares
Operador e montador de luz: Celso Rodrigues
Arranjos musicais: Lucina e Saulo Battesini
Vinhetas musicais: Beto Menezes
Produção musical e instrumentos: Saulo Battesini
Visagismo: Ilva Niño
Elenco: Ilva Niño, Bruno de Aragão, Flávio Lázaro, Júlio Wenceslau, Márcia Valéria, Rita Grego, Rodrigo Telles e Vera Monteiro

DIAS 14 E 15 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), 16H30,

Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10

Miguel Sermão em Bão-Preto. Foto: Teatro do Comuna

Miguel Sermão em Bão-Preto. Foto: Teatro do Comuna

Bão Preto – Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/Portugal)

Numa sociedade em ruínas, em que reina o terror da guerra e a agressão brutal que covardemente destrói tudo, a vida torna-se uma impossibilidade. Contudo, entre as ruínas e a desordem, nasce sempre uma esperança jovem, e sempre nova, que acorda e desperta todos os dias para contrariar aquele horror. O Bão, personagem criada por João Mota e agora recriada por Miguel Sermão, acredita que do nada se pode sonhar e fazer o futuro; e que temos de alimentar sempre a criança que habita em nós. Precisamos gostar de nós próprios para assim podermos estar com os outros. É urgente acreditar e transgredir, porque a revolução começa na gente.
Duração: 1h
Indicação etária: a partir dos 06 anos
Versão cênica e encenação: João Mota
Direção técnica e músico: Hugo Franco
Técnico de montagem: Paulo Serra
Apoio ao guarda-roupa: Madalena Rocha
Assistência geral: Cremilde Paulo
Gabinete de produção Comuna: Rosário Silva e Carlos Bernardo
Produção executiva da itinerância: Andrêzza Alves e Rosário Silva
Intérprete: Miguel Sermão

DIAS 14, 15, 21, 22, 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADOS E DOMINGOS), 18H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 30 e R$ 15 para cada sessão – ESTREIA

Stella Maris Saldanha e Germano Haiut. Foto: Rento Filho

Stella Maris Saldanha e Germano Haiut. Foto: Rento Filho

Terror e Miséria no Terceiro Reich – O Delator – Circus Produções Artísticas (Recife/PE)

Obra escrita entre 1935 e 1938 pelo dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht fazendo uso de recortes de jornal, notícias recebidas da resistência – ele vivia então na Dinamarca –, rádio ou qualquer forma que pudesse levar a informação além das fronteiras do Reich. A partir do trecho O Delator, sobre um casal de classe média em busca do filho que saiu de casa, exatamente quando a Alemanha vive a opressão do ditador Hitler, Brecht nos força a enxergar, mais do que o retrato de uma década mergulhada em equívocos, a decadência de toda uma sociedade sufocada pelo terror.
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Texto: Bertolt Brecht
Encenação, adaptação e produção executiva: José Francisco Filho
Assistente de direção e sonoplastia: Ricardo Vendramine
Iluminação: Eron Villar
Direção de arte: Eduardo Ferreira
Elenco: Germano Haiut e Stella Maris Saldanha

DIA 14 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Spok Quinteto. Fot: Divulgação

Spok Quinteto. Fot: Divulgação

Mistura Fina – Elyanna Caldas, Spok e Claudionor Germano 
Paulo de Castro Produções Artísticas (Recife/PE)

Abertura com a pianista Elyanna Caldas que executa peças de Ernesto Nazareth. Na sequência, o maestro Spok, acompanhado por quatro músicos, revela o caráter mais intimista do seu Quinteto Spok num repertório repleto de frevos de rua, canção e bloco, baiões, caboclinhos e cirandas, em roupagem onde a liberdade dos instrumentistas também se faz presente. E, para encerrar esta Mistura Fina, o cantor Claudionor Germano entra em cena tendo como convidados Expedito Baracho, Bozó, Beto do Bandolim e George Rocha para interpretar canções do mestre Capiba.
Duração: 1h30
Classificação etária: livre
Direção geral e produção: Paulo de Castro
Músicos: Elyanna Caldas (piano), Spok (sax), Adelson Silva (bateria), Renato Bandeira (viola), Beto Hortis (sanfona), Hélio Silva (baixo), Claudionor Germano (voz), Expedito Baracho (voz), Beto do Bandolim (bandolim), Bozó (violão de 7 cordas) e George Rocha (percussão)

DIAS 15, 22 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGOS), 10H,

Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano), R$ 20 (preço único promocional)

A direção cênica é de Jorge Féo, que também é autor do texto junto com Rosa Félix. Foto: Divulgação

A direção cênica é de Jorge Féo, que também é autor do texto junto com Rosa Félix. Foto: Divulgação

Brinquedos & Brincadeiras – Chocolate Produções Artísticas (Recife/PE)

Inspirada no cotidiano da infância, a montagem trata da importância da amizade a partir das brincadeiras de cinco crianças que discutem assuntos, temores, desejos e sonhos do universo infantil. Num cenário com referências lúdicas de uma cidade colorida e utilizando brinquedos como mote para o jogo cênico entre elas, o público vai acompanhando uma sucessão de músicas autorais e cantigas conhecidas de domínio público, numa mistura com passos dos ritmos modernos e da cultura popular nordestina. E tudo é motivo para se divertir!
Duração: 1h
Classificação etária: livre
Texto e letras das músicas: Rosa Félix e Jorge Féo
Direção cênica, produção executiva e concepção de cenário e figurinos: Jorge Féo
Direção musical, arranjos e instrumentação: Henrique Macedo
Coreografias: Jennyfer Caldas
Confecção de cenário e adereços: Henrique Celibi, Antônio Olivier e Sara Paixão
Confecção de figurinos: Henrique Celibi
Iluminação: Antônio Antunes e Jorge Washington
Música Garotada do Brasil: Palhaço Chocolate
Produção geral: Chocolate Produções Artísticas e Teatro Boa Vista
Elenco: Ulisses Dornelas, Gabriela Melo, Gabriela Amarela, Tarcísio Vieira, Ítalo Lima, Beatriz Cavalcanti, Alessandra Santos, Ariane Gomes, Eddy Barbosa, Henrique Braz, Jares Santos e Jorge Kildery

DIA 15 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 19H,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10

Bacnaré. Foto: Fernando Azevedo/Divulgação

Bacnaré. Foto: Fernando Azevedo/Divulgação

Bacnaré: 31 Anos de Resistência Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré) (Recife/PE)

O Balé de Cultura Negra do Recife (Bacnaré) traz para o palco um espetáculocom a essência da matriz africana cenicamente preservada, proporcionando ao público uma experiência sensorial única . A obra coreográfica, com trilha sonora ao vivo e cenas de quatro montagens anteriores, Plural Brasil, Sangue Africano, Sons da África e Memórias, mostra um pouco das histórias de luta para manter a cultura negra e popular sempre viva na cabeça e no coração das pessoas.
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 10 anos
Direção: Tiago Batista Ferreira
Coreografias: Antônia Batista e Tiago Batista Ferreira
Figurinos: Antônia Batista
Assistência de figurinos: Gustavo Gomes, Heloneide da Silva, Jaqueline Pascoal e Júlio Roberto
Confecção e adereços: O elenco
Produção: Camila Moraes de Oliveira e Tiago Batista Ferreira
Músicos: Caio César da Silva, Carlos Alberto da Silva, José Rinaldo Alves e Márcio da Silva
Bailarinos: Alessandro Bernardino de Albuquerque, Alexsandro de Oliveira, Alzenita Alves, Camila Moraes de Oliveira, Elexsandro Lopes, Emille de Souza, Everton de Lima, Gláucia Conti, Gustavo Gomes, Heloneide da Silva, Janaína Ramos, Jaqueline Pascoal, José Rinaldo Alves, Juan Nascimento, Júlio Roberto, Kassandra Leite, Islene dos Santos, Leandro da Silva, Mickaella de Melo, Milena da Silva, Mirela da Silva, Raquel dos Santos, Sandro Pascoal, Reginaldo de Miranda, Thamires Bezerra, William da Costa e Rosendo Francisco
Para sempre presente no coração de todos: Ubiracy Ferreira

DIA 15 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 19H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Xico de Assis e Dalva Torres. Foto: Reprodução do Facebook

Xico de Assis e Dalva Torres. Foto: Reprodução do Facebook

Ao Amor, Onde o Amor Foi Demais – Dalva Torres – Paó Produção & Comunicação (Recife/PE)

Neste show, a cantora, compositora e instrumentista Dalva Torres interpreta um dos mais emblemáticos compositores do Brasil, o recifense Antônio Maria, e convida o intérprete Xico de Assis. Juntos, os dois desfilarão uma louvação/tributo a um Brasileiro Profissão Esperança , a um Menino Grande que enganosamente escreveu que ninguém o amava, que ninguém o queria… Mas ele amava a noite que, com largueza, correspondia a esse afeto.
Duração: 1h20
Classificação etária: livre
Repertório: Dalva Torres e Gonzaga Leal
Direção cênica, roteiro, cenografia e figurino (estilo): Gonzaga Leal
Direção musical, regência e arranjos: Caca Barreto
Criação de luz e operação: Natalie Revôredo
Vídeo: Ítalo Lima
Técnico de som: Júnior Evangelista
Roadie: Josué Silva
Produção geral: Jorge Féo
Músicos: Maurício César (piano), Bozó Sete Cordas (violão), Alexandre Rodrigues (clarinete e sax), Caca Barreto (contrabaixo) e Tomás Melo (percussão)
Intérpretes: Dalva Torres e Xico de Assis (participação especial)

DIA 15 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 19H,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15

Foto: Jorge Almeida

José Neto Barbosa em A Mulher Monstro, peça inspirada em Caio Fernando Abreu. Foto: Jorge Almeida

A Mulher Monstro – S.E.M. Cia. de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento) (Recife/PE)

A peça trata a atualidade político-social do Brasil através da figura de uma burguesa perseguida pela própria visão intolerante da sociedade, sem saber lidar com a solidão e as relações num tempo de ódio e golpe vistos sem vergonha. Baseada no conto Creme de Alface, de Caio Fernando Abreu, escrito durante a ditadura militar e ainda tão atual, a montagem traz ainda uma colagem de opiniões da internet, ruas e posturas de figuras públicas para revelar esta mulher monstro fabricada pelas grandes cidades.
Duração: 1h10
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Dramaturgia, encenação, cenografia, figurino e atuação: José Neto Barbosa
Iluminação: Sérgio Gurgel Filho e José Neto Barbosa
Maquiagem: Diógenes e José Neto Barbosa
Assistência de cenografia e palco: Anderson Oliveira
Sonoplastia e desenho de som: Ágata Marcomini, Diógenes, José Neto Barbosa e Mylena Sousa

DIA 15 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 20H30,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 30 e R$ 15

A Rã. Foto: Ralf Fernandes

Claudio Lira e Diego Lucena em A Rã. Foto: Ralf Fernandes/ Divulgação

A Rã – Cia. Animatos Invictus (Olinda/PE)

As paredes respiram, modificando-se, e abrem espaço para as cenas que vão surgindo neste espetáculo bastante sensorial. Dois guardiões guiam o público por esse labirinto vivo enquanto contam a história do conto A Rã, de Hermilo Borba Filho, e filosofam sobre o medo através de excertos de Goethe, Poe, Lorca e Shakespeare, entre outros autores.
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Dramaturgia (a partir das obras de Hermilo Borba Filho, Aristófanes, Edgar Alan Poe, Shakespeare, Goethe, Osman Lins e Federico García Lorca): Monalisa Rios e Luiz Manuel
Encenação: Luiz Manuel
Direção musical: Luiz Manuel e Alexandehn
Direção de arte e Contrarregra: Charles Eugênio
Contrarregra: Evandro de Mesquita
Iluminação: Natalie Revorêdo
Guitarra (composição de arranjos e gravação): Marcelo Ferreira
Designer de som/operador de áudio: Alexandehn
Produção executiva: Naruna Freitas
Elenco: Claudio Lira e Diego Lucena

DIA 16 DE JANEIRO DE 2017 (SEGUNDA-FEIRA), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 20 e R$ 10

Albemar Araújo na leitura dramatiza Medea - O Evangelho. Foto: Reprodução do Facebook

Albemar Araújo na leitura dramatiza Medea – O Evangelho. Foto: Reprodução do Facebook

Medea – O Evangelho (Leitura Dramatizada) – Haja Teatro (Recife/PE)

Baseada em Medea, texto de Eurípides, a obra traz como foco a tragédia grega e seu autor maior e narra a trajetória da personagem-título dez anos após a ação de assassinato dos próprios filhos por vingança de amor. Após vagar pela terra, Medea chega ao Olimpo, na carruagem de Apolo, pai do seu pai, e se apresenta para os deuses expondo os fatos de sua ação tresloucada. Numa visão em flashback, a direção procura na força da interpretação promover diálogos lógicos entre Medea e as demais personagens da trama original, mesmo tratando-se de um monólogo.
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 18 anos
Texto: Albemar Araújo, adaptado da obra de Eurípides
Direção: Normando Roberto Santos
Iluminação: Albanita Almeida
Cenografia: Haja Teatro
Figurino: Kattiany Torres
Interpretação: Albemar Araújo

DIA 17 DE JANEIRO DE 2017 (TERÇA-FEIRA),

Teatro de Santa Isabel, 20h, R$ 40 e R$ 20

Romero Ferro em Arsênico. Foto: Reprodução do Facebook

Romero Ferro em Arsênico. Foto: Reprodução do Facebook

Arsênico – Romero Ferro – Rabixco Produtora (Recife/PE)

O show integra a Arsênico Tour do cantor e compositor pernambucano Romero Ferro, que está divulgando pelo país seu primeiro disco batizado de Arsênico, gravado no Fábrica Estúdios, produzido pelo produtor carioca Diogo Strauzs e lançado em 2016. Arsênico é composto de 10 faixas inéditas e completamente autorais, que passeiam pelo soul, funk, rock, dance music e mais diversas outras experimentações. Romero é natural de Garanhuns (PE) e começou a carreira em 2013.
Duração: 1h20
Classificação etária: livre
Direção: Maurício Spinelli e Romero Ferro
Arranjos: Amaro Freitas
Figurino: Carol Silveira
Make: Monique Caires
Luz: Cleison Ramos
Técnico de som: Sérgio Botelho e Vinícius Aquino
Roadie: Mário Zappa
Produção geral: Maurício Spinelli
Músicos: Romero Ferro (voz), Amaro Freitas (teclados), Bruno Lopes (guitarra), Guilherme Eira (baixo), Paulinho Bustorff (percussão) e Pedrinho Ribeiro (bateria)

DIAS 17 E 24 DE JANEIRO DE 2017 (TERÇAS-FEIRAS), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 20 e R$ 10 – ESTREIA

Iara Campo na performance Microclima. Foto: Danilo Galvão/Divulgação

Iara Campo na performance Microclima. Foto: Danilo Galvão/Divulgação

Microclima – Iara Campos (Recife/PE)

A partir da dança, uma visão sobre estar numa cidade que parece o cenário de um filme distópico: ilhas de calor insuportáveis, trânsito caótico, a natureza que é menosprezada aumentando o mal-estar físico e mental, uma população vítima das políticas públicas e agente das suas próprias escolhas… Como disse René Char: “Movo-me numa paisagem onde revolução e amor fazem discursos desconcertantes”.
Duração: 45 min.
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Concepção: Iara Campos e Sebastião Soares
Direção: Sebastião Soares
Música original: Júlio Morais
Figurino: Carlito Person
Design de luz: Eron Villar
Intérprete: Iara Campos

DIAS 17 E 18 DE JANEIRO DE 2017 (TERÇA E QUARTA), 20H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 30 e R$ 15 

Foto: Rosário Silva / Divulgação

Espetáculo recria cenas do ator português Foto: Rosário Silva / Divulgação

Homenagem a João Villaret – Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/Portugal)

João Villaret foi, pelo seu talento, o seu rigor, a sua grande exigência e, sobretudo, pelo grande amor que tinha pela nossa língua, uma figura fundamental da cultura portuguesa do século XX, que soube, como muito poucos, dignificar a atividade do ator em Portugal e dar-lhe uma dimensão ímpar no panorama teatral português de então. Este espetáculo, com dois atores e um músico, pretende recriar algumas das principais peças que compõem a carreira deste ator e divulgador de poesia. É, também, um reencontro com aquilo que a revista à portuguesa teve de melhor na sua qualidade e ousadia, e que a tornou o gênero de teatro mais popular em Portugal durante mais de 80 anos consecutivos.
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Concepção: Carlos Paulo
Interpretação: Carlos Paulo e Tânia Alves
Músico: Hugo Franco
Direção técnica: Hugo Franco
Técnico de montagem: João Monteiro
Gabinete de produção Comuna: Rosário Silva e Carlos Bernardo
Produção executiva da itinerância: Andrêzza Alves e Rosário Silva
Produção local Recife: Companhia Circo Godot de Teatro

DIA 18 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 19H,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15

Os Superficiais. Foto: Drailton Gomes

Cia. Etc. apresenta Os Superficiais. Foto: Drailton Gomes

Os Superficiais – Cia. Etc. (Recife/PE)

O irreverente espetáculo propõe um jogo ou uma brincadeira que aposta na tão recorrente exposição pessoal, na cópia compartilhada como original, na velocidade e volume da informação, na superficialidade do conteúdo, na interrupção das ações e na dificuldade de manter um só foco de atenção. Do balé de repertório, carnaval, ao programa de auditório, os superficiais vão misturando, interrompendo, passando por cima, juntando destroços e espalhando confetes em cima disso tudo que compõe nossas memórias.
Duração: 1h30
Classificação etária: livre
Direção e trilha sonora: Marcelo Sena
Cenografia: Cia. Etc.
Figurinos: Marcondes Lima
Costura de figurino: Maria Lima
Adereços: Álcio Lins
Consultoria musical: Caio Lima
Vídeo-documentário: Filipe Marcena
Produção: Hudson Wlamir
Elenco: Elis Costa, José W. Júnior, Marcelo Sena e Renata Vieira

DIA 18 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Gonzaga Leal e Alaíde Costa. Geórgia Branco/ Divulgação

Gonzaga Leal e Alaíde Costa. Geórgia Branco/ Divulgação

Porcelana – Alaíde Costa e Gonzaga Leal – Paó Produção & Comunicação (Recife/PE)

Dois artistas unidos pela arte, pela amizade e pelo tempo num show que realizam há mais de dez anos, agora traduzido em CD. Entre a paixão e o poema, a carioca Alaíde Costa e o pernambucano Gonzaga Leal cantam não os seus ofícios, mas os seus vícios. Humano, sobre humano, por isso recorrem à poética de Capiba, Zé Miguel Wisnik, Caetano Veloso, Alceu Valença, Consuelo de Paula, Socorro Lira, João Cavalcanti, entre outros. Cantam por necessidade de se expressarem, de se dizerem, de nos dizer. O show também comemora os 80 anos de uma das mais importantes artistas brasileiras da música, Alaíde Costa.
Duração: 1h20
Classificação etária: livre
Repertório e intérpretes: Alaíde Costa e Gonzaga Leal
Direção cênica, roteiro, cenografia e figurino dos artistas e músicos (estilo): Gonzaga Leal
Assistente de direção cênica: Ceronha Pontes
Direção musical e regência: Cláudio Moura
Arranjos: Maurício César, Adilson Bandeira e Marcos FM
Criação de luz e operação: Cleison Ramos
Vídeo: Ítalo Lima
Técnico de som: Júnior Evangelista
Roadie: Josué Silva
Produção geral: Jorge Féo
Músicos: Maurício Cesar (piano), Cláudio Moura (violão), Alexandre Rodrigues (clarinete e sax), Adilson Bandeira (clarinete), Aristide Rosa (viola nordestina), Fabiano Menezes (violoncelo), Júlio César Mendes (acordeon), Marcos FM (contrabaixo), Tomás Melo e George Rocha (percussão)

DIAS 18 E 25 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTAS-FEIRAS), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 30 e R$ 15 – ESTREIA

Cláudio Ferrário em A Martelada. Foto: Nilton Pereira / Divulgação

Claudio Ferrario em A Martelada. Foto: Nilton Pereira / Divulgação

Martelada Parêa Teatro e Janela Projetos (Recife/PE)

Um velho guardador de mistérios divide suas histórias, memórias, sonhos e devaneios com os que passam por sua casa. Entre a loucura e a sanidade, este homem é um velho Mateus de cavalo-marinho já afastado da brincadeira, mas que diante de um público retoma a energia do palhaço que foi para encenar e reencenar seu inferno peculiar. Inspirado num relato feito por Martelo – um dos mais antigos Mateus de cavalo-marinho de Pernambuco –, o monólogo se conecta com a sabedoria popular de muitas figuras que nos cruzam o caminho e apresenta uma história cheia de realismo fantástico.
Duração: 55 min.
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto e interpretação: Claudio Ferrario
Direção: Déa Ferraz
Trilha sonora original: Rafa Agra
Iluminação: Rodrigo Oliveira
Sonoplastia: Marcelo Sampaio
Cenotécnico: Mário Almeida
Produção executiva: Dida Maia e Fernanda Ferrario

DIA 19 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 19H,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15

Foto: Divulgação

Diógenes D. Lima em O Mascate, a Pé-Rapada e os Forasteiros. Foto: Divulgação

O Mascate, a Pé Rapada e os Forasteiros Cia. de Artes Cínicas Com Objetos (Paulista/PE)

Divertido espetáculo que se utiliza da linguagem do teatro de objetos para contar uma versão histórica/fictícia sobre as cidades de Olinda e Recife. Na trama, as duas cidades são um casal (Olinda, a mulher, e Recife, o homem) que com a chegada de forasteiros exploradores (Portugal e Holanda) se vê corrompido por sentimentos de ganância e cobiça. Uma disputa de poder então se estabelece por longo período de tempo, causando desdobramentos cômicos e inusitados.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Texto e atuação: Diógenes D. Lima
Supervisão artística: Marcondes Lima e Jaime Santos
Coreografias: Jorge Kildery
Adereços: Triell Andrade e Bernardo Júnior
Iluminação: Játhyles Miranda
Execução de iluminação: Rodrigo Oliveira
Execução de sonoplastia: Júnior Melo
Cenotécnico: Gustavo Oliveira
Gerente de produção: Luciana Barbosa

DIA 19 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H,

Teatro Apolo, R$ 30 e R$ 15

Sheyla Costa. foto Maristela Martins

Sheyla Costa. Foto Maristela Martins / Divulgação

Sheyla Costa na Pele de Elis e Mais – Associação Satélite (Olinda/PE)

A compositora, intérprete e multiinstrumentista Sheyla Costa, após duas décadas morando na França, apresenta um show relembrando momentos da “Pimentinha” Elis Regina e outras releituras irreverentes de grandes clássicos da música brasileira e francesa, indo do frevo a Chico Science, passando por Edith Piaf. Revela, assim, o encontro de suas culturas musicais. O público também poderá apreciar seu trabalho autoral, com influências múltiplas de todo um percurso artístico e pessoal construído ao longo de 33 anos de carreira, onde a expressividade e força feminina e masculina coexistem harmonicamente.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Músicos: Sheyla Costa (voz e violão), Rodrigo Souza (guitarra elétrica), Ryvson Lacerda (teclado), Filipe de Lima (baixo) e Diego Silva Barros (bateria)
Participação especial: Mahatma (acordeon), André Cruz (guitarra) e Ibrahin Genuíno (trombone)

DIAS 19, 20 E 21 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA, SEXTA E SÁBADO), 20H,

Espaço O Poste, R$ 30 e R$ 15 para cada sessão

Agri Melo em Histórias bordadas em mim. Foto: Rubens Henrique / Divulgação

Agri Melo em Histórias bordadas em mim. Foto: Rubens Henrique / Divulgação

Histórias Bordadas em Mim – Agrinez Melo (Recife/PE)

Um baú, uma borboleta e uma conversa… É assim que se inicia este espetáculo que é um convite para um chá com tareco e um aninhavar de histórias. A personagem é por acaso a própria atriz e, sentada em um baú, conta histórias que viveu em sua vida, bebe da fonte de uma pesquisa no griot, que oralmente inclui o público nas histórias. Uma pausa para um chá, uma música e um mergulho nas histórias de alegrias, amor, dor, morte, vida e saudade…
Duração: 1h
Classificação etária: livre

Atuação, produção, dramaturgia, figurino, cenografia e direção: Agrinez Melo
Assessoria em dramaturgia: Ana Paula Sá
Assessoria em direção: Naná Sodré, Quiercles Santana e Samuel Santos
Concepção musical: Cacau Nóbrega e Talles Ribeiro
Sonoplastia: Talles Ribeiro
Assessoria em toadas: Maria Helena Sampaio (YaKêkêrê do Terreiro Ilê Oba Aganju Okoloyá)
Maquiagem: Vinícius Vieira
Aderecista: Álcio Lins
Cenotécnico: Felipe Lopes
Execução figurino: Agrinez Melo e Vilma Uchôa
Assistente de produção: Nayara Oliveira

DIA 20 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Do desassossego. Foto: J Marques e Ana Neves

Português Carlos Paulo em Do desassossego. Foto: J Marques e Ana Neves / Divulgação

Do Desassossego – Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/Portugal)

Baseado no Livro do Desassossego, de Bernardo Soares e Fernando Pessoa, este monólogo é interpretado por um ator (Carlos Paulo) e um músico (Hugo Franco). O próprio Fernando Pessoa será o músico, sem palavras, mas recorrendo aos mais variados instrumentos preencherá silêncios, anunciará as mudanças, marcará os ritmos — maestro por excelência — dos seus heterônimos. O ator representa seis personagens que compõem o caleidoscópio de vivências da obra literária: o Escriturário, a Criança, o Mendigo, o Palestrante, Homem/Mulher e Revoltado, numa reflexão sobre um século que teve em Fernando Pessoa um dos seus maiores expoentes, pela clareza, inteligência e a frieza com que soube interrogar e interrogar-nos.
Duração: 1h05
Indicação etária: a partir dos 12 anos
Autoria: Bernardo Soares e Fernando Pessoa
Adaptação: Carlos Paulo
Versão cênica e encenação: João Mota
Operação de luz e som: Paulo Graça
Técnico de montagem: João Monteiro
Gabinete de produção Comuna: Rosário Silva e Carlos Bernardo
Produção executiva da itinerância: Andrêzza Alves e Rosário Silva
Produção local Recife: Companhia Circo Godot de Teatro
Trilha sonora e músico: Hugo Franco
Figurinos e interpretação: Carlos Paulo
Personagem muda: Miguel Sermão e João Monteiro

DIA 20 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 40 e R$ 20

Segunda pele. foto: Ju Brainer / Divulgação

Coletivo Lugar Comum faz investigação sobre “cascas” em Segunda pele. Foto: Ju Brainer / Divulgação

Segunda Pele – Coletivo Lugar Comum (Recife/PE)

Quantas peles habitam nosso corpo? Pêlo, casca, casa, cidade, olhar, pudor, prazer, cortes, avessos, toques, sorrisos, sons, leite, vento, chuva, memórias. Este espetáculo leva para a cena corpos em troca de peles, em transformação, em desnudamentos, movimentando entendimentos sobre a diversidade de corpos, pelas infinitas possibilidades do ser, e por tudo que ainda precisa ser discutido sobre padrões vigentes em nossa sociedade.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 18 anos
Concepção: Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti, Renata Muniz e Sílvia Góes
Preparação corporal: Sílvia Góes
Concepção e criação de figurino: Juliana Beltrão, Maria Agrelli e Maria Ribeiro
Execução de figurino: Xuxu e Fátima Magalhães
Colaboração na execução de figurino: Ilka Muniz e Maria Lima
Trilha sonora original: Rua (Caio Lima e Hugo Medeiros) + convidados (Cyro Morais e Paulo Arruda) + letra de Sílvia Góes
Criação e operação de iluminação: Luciana Raposo
Assistente de iluminação e cenotécnico: Sueides Leal (Pipia)
Execução de cenário: Gustavo Araújo e Marcos Antônio
Produção geral: Vi Laraia
Vídeo: Ju Brainer e Tuca Soares
Intérpretes-criadoras: Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti e Renata Muniz

DIA 20 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 30 e R$ 15

Júnior Aguiar e em paideia. Foto: Rogério Alves - Sobrado 423 / Divulgação

Júnior Aguiar e Daniel Barros em pa(ideia). Foto: Rogério Alves – Sobrado 423 / Divulgação

pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação – Coletivo Grão Comum e Gota Serena (Recife/PE)

Este segundo espetáculo da Trilogia Vermelha narra a prisão do professor Paulo Freire em 1964, o Brasil de hoje e as contradições da educação como temas centrais da obra. A encenação propõe um diálogo – sempre a partir da reflexão social – que não deixa ninguém à margem da vida nacional. Política, dialética e amor servem de estímulo para atingir a libertação através das idéias, e o espectador vai sendo permanentemente colocado a ocupar/desocupar, agir/reagir a cada novo avanço da História.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Pesquisa, roteiro, encenação e iluminação: Júnior Aguiar
Música original: Juliano Muta, Leonardo Vila Nova e Tiago West, com participações de Glauco César II, Aline Borba, Otiba, Geraldo Maia, Paulo Marcondes, Rodrigo Samico, Publius, Hugo Linns e Amarelo
Operação de áudio e luz: Roger Bravo
Terapeuta corporal: Mônica Maria
Maquiadora: Luana Barbosa
Vídeo: Ricardo Maciel
Produção executiva: Andrêzza Alves
Idealização e produção geral: Coletivo Grão Comum e Gota Serena
Elenco: Daniel Barros e Júnior Aguiar

DIA 20 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H30,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 40 e R$ 20

Tomás Brandão e Miguel Mendes. Foto: Thiago Gullen / Divulgação

Tomás Brandão e Miguel Mendes. Foto: Thiago Gullen / Divulgação

Estesia – Carlos Filho & PACHKA (Recife/PE)

O encontro do duo PACHKA, formado pelos músicos Miguel Mendes e Tomás Brandão, com o vocalista e compositor da Bandavoou, Carlos Filho, e o iluminador cênico Cleison Ramos. Este projeto, cujo embrião surgiu em dezembro de 2015, propõe um diálogo entre gerações musicais. O público vê, ouve e sente a música em formato de batidas eletrônicas, memórias, afetividades, canções, melodias, ritmos e movimento. Mais do que uma simples reunião de grandes instrumentistas, o espetáculo constrói uma narrativa pautada numa grande força musical, de impactante poder cênico.
Duração: 50 min.
Classificação etária: livre
Músicos: Miguel Mendes (baixo, piano e sintetizadores), Tomás Brandão (guitarra e sintetizadores) e Carlos Filho (vocal)
Iluminação: Cleison Ramos

DIA 21 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 11H E 16H30,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10 

Montagem portuguesa de O Príncipe Feliz, de Oscar Wilde. Foto Leandro Fernandes / Divulgação

Montagem portuguesa de O Príncipe Feliz, de Oscar Wilde. Foto Leandro Fernandes / Divulgação

O Príncipe Feliz, Oscar Wilde – Paulo Lage (Lisboa/Portugal)

Com foco nas crianças, a obra trata da impossibilidade do amor. No enredo, uma andorinha, durante a migração para o Egito, encontra uma estátua e resolve se instalar ali mesmo debaixo dela. Noite após noite, a nossa andorinha aceita ser a mensageira de um príncipe que, embora seja conhecido como “O príncipe feliz”, não para de chorar e viver numa tristeza profunda. Esta amizade transformada num amor impossível mostrará às duas personagens e aos espectadores o quão belo é ser generoso.
Duração: 40 min.
Classificação etária: a partir dos 03 anos
Texto: Oscar Wilde
Adaptação: Cátia Terrina e Cheila Lima
Encenação: Paulo Lage
Cenografia: Carlos Nunes
Figurinos: Piedade Costa Pinto
Iluminação: Antônio Gomes
Interpretação: Mônica Lage Cunha e Paulo Lage

DIAS 21 E 22 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), 18H E 20H RESPECTIVAMENTE,

Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10 para cada sessão*

OE Espetáculo inspirado na obra do escritor japonês Kenzaburo Oe Com Eduardo Okamoto Encenação de Marcio Aurelio Dramaturgia inédita de Cássio Pires

OE, espetáculo inspirado na obra do escritor japonês Kenzaburo Oe, com Eduardo Okamoto. Foto: Divulgação

OE – Eduardo Okamoto (Campinas/SP)

Trabalho solo com dramaturgia inspirada na obra do escritor japonês Kenzaburo Oe, especialmente no livro Jovens de Um Novo Tempo, Despertai!. O espetáculo, porém, não dramatiza a ficção do autor nipônico. Encontra nela impulso para a abertura de imaginários. Na história, ao reconhecer a possibilidade iminente da morte, um homem escreve para o seu filho primogênito, que possui severa deficiência intelectual, um livro contendo a definição de todas as coisas existentes no mundo. Neste projeto urgente e impossível, um legado e um sonho: no dia da sua morte, toda a sua experiência acumulada em si fluiria para o espírito inocente do garoto.
Duração: 1h10
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Encenação, iluminação, figurino e cenografia: Márcio Aurélio
Dramaturgia: Cássio Pires, inspirado na obra de Kenzaburo Oe
Assistência de direção: Lígia Pereira
Assistência de iluminação: Silviane Ticher
Orientação corporal: Ciça Ohno
Assistente de figurino e cenário: Maurício Schneider
Orientação pedagógica do projeto: Suzi Frankl Sperber
Coordenação técnica: Silvio Fávaro
Assistência de produção: Mariella Siqueira
Direção de produção: Daniele Sampaio e SIM! Cultura
Atuação: Eduardo Okamoto
*Com debate ao final da primeira sessão, abordando o processo criativo do espetáculo, da obra de Kenzaburo Oe e, sobretudo, das relações arte/sociedade.

DIA 21 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Cristiana Amaral. Foto: Cleodon Coelho / Divulgação

Cristiana Amaral. Foto: Cleodon Coelho / Divulgação

Para Núbia, Com Amor, Cristina – Cristina Amaral  Beck Produções (Olinda/PE)

O ano de 2017 marca os 10 anos da morte de uma das cantoras mais importantes da música romântica: a potiguar Núbia Lafayette. A diva, que se estivesse viva faria 80 anos também em 2017, tem um dos repertórios mais derramados da MPB, no qual se destacam pérolas como Devolvi e Casa e Comida. Para celebrá-la como um dos maiores nomes da nossa música, a cantora Cristina Amaral preparou este show que inclui canções imortalizadas pela artista e realça a forte ligação que ela tinha com o Recife, cidade onde realizou seu último show, dentro da programação do Festival da Seresta.
Duração: 1h10
Classificação etária: livre
Roteiro e direção: Cleodon Coelho
Produção musical: Elvis Pires
Produção artística: Saulo Gouveia
Iluminação: Rai
Figurino: Cassiano Silva
Participação especial: Lilli Rocha e José Barbosa
Músicos: Júnior Cabeleira, Márcio Fênix e Elvis Pires
Intérprete: Cristina Amaral

DIAS 21 E 22 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), 20H E 18H RESPECTIVAMENTE,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10 para cada sessão – ESTREIA

Maria Paula Costa Rêgo. Foto: André Nery / Divulgação

Maria Paula Costa Rêgo. Foto: André Nery / Divulgação

Amor, Segundo as Mulheres de Xangô – Grupo Grial (Recife/PE)

Em comemoração aos 20 anos de história do Grupo Grial e partindo de um estudo chamado Um Corpo Que Conta, desdobramentos de uma caligrafia corporal com cerne nas tradições populares, esta peça coreográfica mergulha nas mitologias que habitam os rituais de herança africana, mais especificamente naquelas sobre o amor de Iansã, Oxum e Obá por Xangô, poesia afro-brasileira. Sem ser um espetáculo de demonstração ritualística, guarda elementos vindos diretamente dos seus lugares de origem, porque possuem uma inerente contemporaneidade.

Duração: 53 min.
Classificação etária: livre
Intérprete-criadora: Maria Paula Costa Rêgo
Direção: Eric Valença
Trilha sonora: Tarcísio Resende
Figurino: Gustavo Silvestre

DIA 22 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 16H30, R$ 20 E R$ 10 – ESTREIA

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro),

Foto: André Ramos

Paula da Tássia em DORalice. Foto: André Ramos /  Divulgação

DORalice – Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Recife/PE)

Brincadeira de casinha e comidinha com Cidinha, a boneca preferida de Alice. A menina também brinca com um amiguinho de pique esconde, pega-pega, amarelinha. Alice e as histórias do Pai e os cuidados da Mainha. Tudo é brincadeira na vida da menina, até que um dia uma mão malvada invade a casinha de Cidinha e tudo muda na vida de Alice. O espetáculo não usa palavras para contar esta história…
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 6 anos
Dramaturgia e encenação: Alexsandro Silva
Direção de arte: Marcondes Lima
Designer de luz: Beto Trindade
Direção musical: Mateus Marques
Direção de movimento: Arnaldo Rodrigues
Adereços: André Ramos
Sonoplasta: Davison Wescley
Apoio técnico: Jerlâne Silva
Operação de luz: Beto Trindade e Cindy Fragoso
Produção executiva: Arnaldo Rodrigues e Alexsandro Silva
Elenco: Arnaldo Rodrigues e Paula de Tássia

DIA 22 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 16H30,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10

Picadeiro. Foto: Léo Caldas / Divulgação

Picadeiro. Foto: Léo Caldas / Divulgação

Picadeiro Pernambuco – A Tradição Milenar – Centro Sócio-Cultural de Promoção à Cidadania – Carcará (Cabo de Santo Agostinho/PE)

O espetáculo traz à cena diversos números circenses sob a melodia de uma banda especialmente formada para tal, reunindo artistas itinerantes, que nasceram e foram criados sob a lona, e jovens artistas de trupes circenses que escolheram o circo como vida e arte. Números de equilíbrio, força, palhaçaria, pirofagia, contorção, música e ilusionismo promovem suspense, entretenimento e encantamento em crianças e adultos de todas as idades.
Duração: 1h
Classificação etária: livre
Roteiro e encenação: Williams Sant’Anna
Produção executiva: Jonas Alcântara e Tiago Marques
Direção musical: Fábio Andrade
Direção de técnica Circense: Danilo Vidal e Jaqueson Santana
Iluminação: Thiago Santos
Músicos: Fábio Andrade, Jorge Guerra, Alan Ameson e Marcos Monte
Elenco: Daniel Velasques, Danilo Vidal, Ivo Amaral, Jaqueline Trindade, Jaqueson Santana, Jonas Alcântara, Mister Braynner, Teresa Cristina, Tiago Marques e Williams Sant’Anna

DIA 22 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 19H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

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Balé Popular do Recife. Foto PCR/ Divulgação

Memória em Cena – Balé Popular do Recife 40 Anos – Balé Popular do Recife (Recife/PE)

Dividida em 2 atos, uma noite para homenagear e vivenciar a história desta que é uma das mais importantes companhias de dança de Pernambuco e do Brasil. Pioneiro na criação de uma linguagem e uma metodologia de ensino, a partir das manifestações da cultura popular nordestina, o Balé Popular do Recife formou gerações inteiras de bailarinos e coreógrafos que continuam a perpetuar tanto dançar. No 1º ato desta celebração, as produtoras Carla Navarro e Christianne Galdino vão lançar o acervo online e um vídeo documentário da equipe, frutos de pesquisa contemplada no Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014. No 2º ato, o elenco atual do Balé Popular do Recife entra em cena com um compacto do seu emblemático espetáculo Nordeste, a Dança do Brasil, retrato dançado dos feitos encantadores desses guerreiros da dança brasileira.
Duração: 1h30
Classificação etária: livre
Projeto Balé Popular do Recife 40 Anos – Estruturação de Acervo e Pesquisa Documental Interativa
Coordenadoras da Pesquisa: Carla Navarro e Christianne Galdino
Pesquisadores: Pedro Pernambuco e Carmen Queiroz
Nordeste, a Dança do Brasil
Direção cênica e coreografia: André Madureira
Assistente de direção: Angélica Madureira
Direção geral: Ângela Fischer
Direção técnica e concepção de iluminação: Marconi Stylebrasil
Trilha sonora: Antúlio Madureira e Antônio Madureira
Figurinos: Lourdes Madureira e Ângela Fischer
Cenário: Walmir Chagas
Operação de luz: José Caetano
Elenco: Angélica Madureira, Andreina Kelly, Cinthya Santos, Marcella Filgueira, Simone Santos, Tita Pereira, Rejane Quitéria, Renata Vieira, Márcio Nascimento, Guilherme Torre, Jefferson Arruda, Marconi Stylebrasil e Júlio Silva

DIA 22 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 18H,

Espaço O Poste, R$ 30 e R$ 15 – ESTREIA

Claudia Soares em A Partida. Foto-Samuel-Santos / Divulgação

Claudia Soares em A Partida. Foto-Samuel-Santos / Divulgação

A Partida – Cláudia Soares (Recife/PE)

Baseado no conto Cícera Condóia, de Ronaldo Correia de Brito, o espetáculo revela a relação de D. Raimunda e sua filha Ciça, numa vila inóspita onde quase todos partiram fugindo da seca que permeava não só a região, mas também qualquer relação estabelecida. Acompanhando a partida das pessoas e reforçando suas memórias, D. Raimunda, entre delírios, certezas e tresvarios, conta suas lembranças de um passado verde, farto e com passagens que deixaram marcas e abandono. Fé e esperança eram o que fortalecia seu apego ao lugar que nasceu, onde viveu alegrias e tristezas e pôde entender que tudo tem seu tempo e que nas escolhas feitas sempre haverá consequências.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Texto, adaptação, maquiagem e atuação: Cláudia Soares
Direção e iluminação: Naná Sodré
Figurino: Agrinez Melo
Cenografia: Samuel Santos
Produção executiva: Cláudia Soares e Naná Sodré (O Poste Soluções Luminosas)

DIA 23 DE JANEIRO DE 2017 (SEGUNDA-FEIRA), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 20 e R$ 10 – ESTREIA

Isa Fernandes, Suzana Costa e Sonia Biebard em Três Tristes Gregas. Foto: Gustavo Túlio / Divulgação

Isa Fernandes, Suzana Costa e Sônia Bierbard em Três Tristes Gregas. Foto: Gustavo Túlio / Divulgação

Três Tristes Gregas… (Leitura Dramatizada) – Metraton Produções (Recife/PE)

Uma releitura da tragédia grega através de três das suas personagens femininas centrais: Fedra, Antígona e Elektra, misturá-las com alcoviteiras, farrapos humanos e vícios, na intenção de atingir o limite entre o justo e o injusto diante dos deuses de Sócrates e das fábulas morais acerca deles, jogando com a ideia de que viver é morrer e querer é viver. A peça não deixa de ser filiada ao drama satírico, tragédia curta próxima ao ditirambo, misturando o grotesco, a seriedade e flertando com o humor.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto: Moisés Monteiro de Melo Neto
Direção: Cira Ramos
Figurinos e adereços: Xuruca Pacheco
Produção executiva: Mísia Coutinho
Elenco: Isa Fernandes, Sônia Bierbard e Suzana Costa

DIA 24 DE JANEIRO DE 2017 (TERÇA-FEIRA), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

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Josildo Sá em Sons de Latada. Foto: Reprodução do Facebook

Sons da Latada – Josildo Sá – Samba de Latada Produções (Recife/PE)

Josildo Sá trilha uma carreira que mistura aboio, baião, forró, blues e samba de latada. Para brindar quinze anos de trajetória artística, ele conta a sua história musical, influências e realizações através do seu novo trabalho, o DVD Sons da Latada, que traz a inquietude criativa, sua mente aberta aos ritmos, mas sem nunca tirar os pés do Sertão e deixar de cantar sua gente, o seu povo, as belezas e dificuldades do homem sertanejo. O show mostra a versatilidade da música e artistas pernambucanos, com seus ritmos, misturas e novas interpretações.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Direção e produção musical: Herbert Lucena
Produção executiva: Luciane Ferraz e Rita Chaves
Assistentes de produção: Gabriel Oliveira e Cláudia Macena
Coordenação: Josildo Sá/Samba de Latada Produções
Coordenador técnico e iluminação: Antônio Antunes
Cenário: Leopoldo Nóbrega
Figurino: Período Fértil e Jailson Marcos
Técnico de som: Fumato Snaidefight
Músicos: Josildo Sá (voz), Lu Miliano (acordeon e vocal), Adilson Bandeira (clarinete e sax), Pablo Ferraz (zabumba, congas, surdo, ilú e vocal), Nino Silva (congas, prato, caixa, pandeiro, tonel, caxixi, alfaia, chocalhos), Daniel Coimbra (cavaquinho e vocal), Danillo Silva (contrabaixo), Karine Vieira (bateria) e Andreza Karla (backing vocal e pandeiro)

DIA 24 DE JANEIRO DE 2017 (TERÇA-FEIRA), 20H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 40 e R$ 20

Puro Lixo. Foto Ana Araújo / Divulgação

Marinho Falcão, Paulo Castelo Branco, Eduardo Filho, Samuel Lira, Gil Paz em Puro Lixo. Foto Ana Araújo 

Puro Lixo, o Espetáculo Mais Vibrante da Cidade  Stella Maris Saldanha (Recife/PE)

Seis artistas em cena, seis anjos do teatro: um azul, outro violeta, verde, amarelo, laranja e vermelho. Anjos de todos os sexos, de todos os gêneros. Anjos camaleônicos, trocando cores e dores a cada número de um surpreendente cabaret vivencialesco. Numa encenação de Antonio Cadengue e com dramaturgia de Luís Augusto Reis, o espetáculo encerra o projeto Transgressão em Três Atos, de Stella Maris Saldanha, propondo uma alegre reflexão sobre o legado do Grupo de Teatro Vivencial, que modificou a cena teatral pernambucana a partir dos anos 1970.
Duração: 1h15
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Texto: Luís Augusto Reis
Consultoria: João Silvério Trevisan
Encenação: Antonio Cadengue
Dramaturgismo, assistência de direção e operação de som: Igor de Almeida Silva
Figurinos, adereços e maquiagem: Manuel Carlos de Araújo
Cenografia: Otto Neuenschwander
Trilha sonora original e gravação: Eli-Eri Moura
Música ao vivo (acordeão): Samuel Lira
Vozes em off: Valdir Oliveira, Cássio Uchôa e José Mário Austregésilo
Iluminação: Luciana Raposo (Coletivo Lugar Comum)
Coreografias, direção de movimentos e preparação corporal: Paulo Henrique Ferreira
Preparação vocal: Leila Freitas
Operação de luz: Luciana Raposo e Sueides Leal
Assistência de produção executiva: Antonio Cadengue, Manuel Carlos de Araújo
Produção executiva: Clara Angélica e Jô Conceição
Produção geral: Stella Maris Saldanha
Elenco: Eduardo Filho, Gil Paz, Marinho Falcão, Paulo Castelo Branco, Samuel Lira e Stella Maris Saldanha

DIAS 25 E 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA E QUINTA-FEIRA), 19H,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15 – ESTREIA

Alguém para fugir comigo. Foto: Mariá Vilar

Alguém para fugir comigo. Foto: Mariá Vilar

Alguém Pra Fugir Comigo – Resta 1 Coletivo de Teatro (Recife/PE)

Um espetáculo de viés político que coloca no palco assuntos em pauta na ordem do dia. É desenvolvido em fragmentos, numa narrativa aberta, não-linear, inspirada em diversas matrizes: textos políticos, líricos, filosóficos, relatos de fatos verídicos e imaginários, ocorridos recentemente, ou há décadas, no Brasil de hoje e na Europa do Séc. XIX. A questão é colocar em evidência a crise ética, social e humana presente desde sempre na história humana. É um espetáculo sobre urgências.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Textos: vários fragmentos de histórias justapostas e intercambiáveis
Encenação: Analice Croccia e Quiercles Santana
Assistência dramatúrgica: Ana Paula Sá
Desenho de luz: Elias Mouret
Direção musical: Katarina Menezes e Kleber Santana
Desenho de som: Kleber Santana
Preparação de corpo e movimento: Patrícia Costa
Cenotécnico: Flávio Freitas
Direção artística e produção: Resta 1 Coletivo de Teatro
Elenco: Analice Croccia, Ane Lima, Caíque Ferraz, Ludmila Pessoa, Luís Bringel, Nataly Sousa, Pollyanna Cabral e Willams Rosendo

DIA 25 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 20H,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 30 e R$ 15

Dúvido. Foto: Fernando-Azevedo

Dúvido tem concepção, coreografia e direção artística de Ana Emília Freire e direção geral de Cecília Brennand. Foto: Fernando-Azevedo

Dúvido Companhia Sopro-de-Zéfiro/Cecília Brennand (Jaboatão dos Guararapes/PE)

Este trabalho coreográfico em dança contemporânea explora a intuição e o mistério do universo impalpável, abstrato e transcendente, no qual, além da alma, há o vazio de não saber o que nos espera após o fim. A obra aguça questionamentos sobre a vida além da vida e provoca reflexões sobre um começar de novo onde o reencontro torna-se possível.
Duração: 1h
Classificação etária: livre
Direção geral: Cecília Brennand
Concepção, coreografia e direção artística: Ana Emília Freire
Assistente de direção: Carla Machado
Plano e operação de luz: Cleison Ramos
Coordenação de produção: Deborah Priston Carruthers
Produção executiva: Vânia Oliveira
Elenco: Alyne Firmo, Carlos Canto, Julyanne Rocha, Karla Cavalcanti, Lidy Bergman, Luzii Santos, Madson Erick, Rodolpho Silva, Rodrigo Gomes, Silas Samarky, Thiago Barbosa, Natália Jonas, Gabriel Ramos, Amanda França, Jonas Alves e Laís Roselli

DIA 25 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 20H30,

Teatro de Santa Isabel, R$ 80 e R$ 40 

Margareth Menezes. foto: Estudio Gato Louco

Margareth Menezes. foto: Estudio Gato Louco

Margareth Menezes em Mestres do Mundo – SOMMIX Música Artes Produções e Margot Produções (Recife/PE)

O show busca valorizar a obra de três compositores nordestinos que utilizaram o mesmo instrumento, a sanfona, ainda que com estilos diferentes, mas cheios de riquezas rítmicas e poéticas: Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Para acompanhar a cantora Margareth Menezes neste mergulho musical afetivo, o sanfoneiro Beto Hortis com sua versatilidade no instrumento de 120 baixos e uma trupe de excelentes outros instrumentistas. A ideia é transformar o palco em um grande arraial sob a luz do Sertão, do amanhecer ao anoitecer, no encantamento do pôr-do-sol até as estrelas da noite, pois os Mestres do Mundo estão lá.
Duração: 1h10
Classificação etária: livre
Criação do projeto e produção executiva: Margot Rodrigues
Direção musical e arranjos: Beto Hortis
Direção artística: Maria Paula Costa Rêgo
Direção de arte: Carol Silveira
Textos: Bráulio Tavares
Plano de luz e operação: Cleyson Belo
Som: André Coroa
Câmera: João Vicente
Produção: Salviano Medeiros e Gilvan Fernandes
Músicos: Margareth Menezes (vocal), Beto Hortis (sanfona), Aglaia Costa (rabeca, violino e percussão), Gleidson Zabumbeiro (zabumba), Tiago Filho (viola de 7 cordas e guitarra), Mongol (contrabaixo), Jerimum de Olinda (percussão e efeitos) e Allyson Aguiar (bateria)

DIA 25 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 21H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 30 e R$ 15

Andrêzza Alves e Mário Miranda em Zumba. Foto: Eduardo Portella

Andrêzza Alves e Mário Miranda em Zumba. Foto: Eduardo Portella

Zumba – A Gloriosa Vida e o Triste Fim de Zumba-Sem-Dente
Centro de Pesquisa Teatral do Recife e Artistas Independentes (Recife/PE)

A partir do conto O Traidor, de Hermilo Borba Filho, o espetáculo narra a história de Zumba, um sapateiro bolchevista candidato a prefeito, preso, torturado e morto pelas forças oligárquicas e autoritárias na cidade de Palmares. A narrativa é conduzida pela viúva em depoimento à Comissão da Verdade que investiga crimes contra os Direitos Humanos. Ao final, depois da morte do nosso protagonista, entre tantas versões, a plateia se confronta com desencontradas informações. A montagem aposta na cena aberta e antiilusionista, no trabalho do ator, na partitura corporal baseada nas danças atitudes dos “brincantes” populares do Nordeste do Brasil, e na utilização dos recursos do audiovisual e da música presencial.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto: Hermilo Borba Filho
Adaptação, direção e desenhos: Carlos Carvalho
Direção de corpo: Raimundo Branco
Desenho de iluminação: Eron Villar
Direção musical e execução: Juliano Holanda
Edição dos vídeos: Victória Drahomiro e Pedro Muniz
Produção executiva: C2 Comunicação e Artistas Independentes
Elenco: Andrêzza Alves, Flávio Renovatto, Daniel Barros e Mário Miranda

DIA 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H,

Teatro Apolo, R$ 30 e R$ 15

Foto: Fernanda Acioly

Lívia Lins e Madson de Paula em peça de Samuel Santos. Foto: Fernanda Acioly

Severinos, Virgulinos e Vitalinos – Dispersos Cia. de Teatro (Recife/PE)

Com trilha sonora ao vivo, a colorida peça conta a saga de dois filhos de artistas. Um filho de um palhaço, o outro de uma atriz mambembe. Ambos fugiram com o Circo e a Carroça da Divina Inspiração. Os dois rebentos partem, então, para os confins do Sertão na busca dos seus pais e acabam deparando-se com a morte (Severina), a violência (Virgulino) e com o sonho (Vitalino). O texto traça simbolicamente a realidade do homem e sua arte nos caminhos e veredas do tempo e da vida. No espetáculo, circo, teatro e música se apresentam juntos no mesmo picadeiro.
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto e direção: Samuel Santos
Direção musical: Leila Chaves e Victor Chitunda
Direção de arte: Álcio Lins
Luz: Cleison Ramos
Cenotécnico: Felipe Lopes
Consultoria de mágicas: Rapha Santacruz
Preparação vocal: Leila Chaves
Produção executiva: Duda Martins
Coordenação de produção: Lívia Lins
Produção: Dispersos Produções Criativas
Bandinha: Leila Chaves (violão, banjo, zabumba, caixa, kazoo e efeitos), Victor Chitunda (violão, congas, kazoo e efeitos), Tiago Nunes (pandeiro, cajón, alfaia, kazoo e efeitos) e Danielle Sena (claves, triângulo, agogô, alfaia, kazoo e efeitos)
Atores: Lívia Lins e Madson de Paula

DIA 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 40 e R$ 20

Juliano Holanda. Foto: Divulgação

Juliano Holanda. Foto: Divulgação

Angu de Canções – Juliano Holanda e Coletivo Angu – Coletivo Angu de Teatro (Recife/PE)

O inédito show promove o encontro do Coletivo Angu de Teatro com um dos maiores artistas da cena musical contemporânea pernambucana/nacional, Juliano Holanda. Esta junção se deu, concretamente, durante a montagem de Ossos, pois ele compôs a trilha original do espetáculo e o encanto foi mútuo. Decidiram então continuar essa parceria com os atores cantando músicas da trilha da peça e também canções de outros espetáculos de seu repertório, criadas pelo cantor e músico Henrique Macedo, que fará participação especial no show, assim como o cantor Almério.
Duração: 1h40
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Direção musical e arranjos: Juliano Holanda
Direção de cena: André Brasileiro e Marcondes Lima
Direção de arte: Marcondes Lima
Coordenação de produção: André Brasileiro, Mery Lemos e Tadeu Gondim
Produção executiva: Nínive Caldas
Realização: Coletivo Angu de Teatro, Atos Produções e Anilina
Cantores: Juliano Holanda e Coletivo Angu de Teatro (André Brasileiro, Arilson Lopes, Gheuza Sena, Hermila Guedes, Ivo Barreto, Lilli Rocha, Marcondes Lima e Nínive Caldas)
Participações especiais: Almério e Henrique Macedo

DIA 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 30 e R$ 15

Enchente é inspirada na obra de Hermilo Borba Filho. Foto Rogério Alves - Sobrado 423

Enchente é inspirada na obra de Hermilo Borba Filho. Foto Rogério Alves – Sobrado 423

Enchente – Flávia Pinheiro (Recife/PE)

O trabalho propõe a realização de um estudo transdisciplinar que articula o conto A Enchente, de Hermilo Borba Filho, à performance e ao vídeo. Enchente é a metáfora para as catástrofes humanas atuais: migratórias e econômicas, a globalização da indiferença e o fracasso do mundo capitalista desenvolvido.
Duração: 45 min.
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Concepção, direção e dramaturgia geral: Flávia Pinheiro
Diretor de arte: Guilherme Luigi
Dramaturgia corporal: Maria Paula Costa Rêgo
Desenho de luz: Pedro Vilela
Desenho sonoro e vídeo: Leandro Olivan
Performers: Gardênia Coleto, Marcela Aragão e Marcela Felipe

DIA 27 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro Arraial Ariano Suassuna, R$ 30 e R$ 15

Júnior Aguiar e Márcio Fecher..Foto: Divulgação

Júnior Aguiar e Márcio Fecher..Foto: Divulgação

h(EU)stória – o tempo em transe – Coletivo Grão Comum e Gota Serena (Recife/PE)

Primeiro espetáculo da Trilogia Vermelha que desvela o universo apocalíptico, caótico e profético do cineasta baiano Glauber Rocha, inclusive narrando as relações dele com Pernambuco através das cartas escritas para o poeta e educador Jomard Muniz de Britto e o ex-governador Miguel Arraes. Tudo na montagem traz verdades desconcertantes, um campo em transe que vaza do palco para a plateia. E o resultado é uma obra que impressiona pela atualidade do discurso.
Duração: 1h15
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Pesquisa, roteiro, encenação e iluminação: Júnior Aguiar
Música original: Juliano Muta, Leonardo Vila Nova e Geraldo Maia
Audiovisual: Gê Carvalho Galego
Operação de áudio e luz: Felipe Hellslaught
Terapeuta corporal: Mônica Maria
Maquiadora: Luana Barbosa
Produção executiva: Andrêzza Alves
Idealização e produção geral: Coletivo Grão Comum e Gota Serena
Elenco: Júnior Aguiar e Márcio Fecher

DIAS 27, 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA, SÁBADO E DOMINGO), 20H NA SEXTA E SÁBADO, 19H NO DOMINGO,

Espaço Experimental, R$ 20 e R$ 10 para cada sessão – ESTREIA

O Grito. Foto: Rafael Bandeira.

Anne Costa e Marta Guimarães em O Grito. Foto: Rafael Bandeira / Divulgação

Grito – Coletivo Soma (Recife/PE)

Quantas mortes cabem numa vida? Quantas falas ainda permanecem mudas? Este espetáculo parte da troca, do atravessamento e dos questionamentos sobre o lugar e entendimento da mulher na sociedade. Quais os papeis e conceitos que engessam a questão do gênero, da identidade, do comportamento social e da violência sofrida pelas mulheres diariamente? Nosso lugar de fala é do palco para o mundo. Mas não queremos só dizer. Queremos ser ouvidas. Porque somos um corpo maior.
Duração: 45 min.
Classificação etária: a partir dos 18 anos
Concepção: Coletivo Soma
Direção e orientação coreográfica e dramatúrgica: Lilli Rocha
Orientação da pesquisa teórica: Kiran Gorki
Orientação da pesquisa corporal: Henrique Lima
Desenho de luz: Saulo Uchôa
Vídeos: Dani Neves
Edição: Xico Pessoa
Intérpretes-criadoras: Anne Costa e Marta Guimarães

DIA 27 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 21H,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 80 e R$ 40

Zé da Flauta e Ave Sangria. Foto: Leonardo Lima e Eva Feitosa / Divulgação

Zé da Flauta e Ave Sangria. Foto: Leonardo Lima e Eva Feitosa / Divulgação

Zé da Flauta e Ave Sangria – Noite da Psicodelia Nordestina – Wellima Produções (Recife/PE)

A programação conta com dois shows distintos: Zé da Flauta com o lançamento do seu primeiro CD solo, intitulado Psicoativo, e a banda Ave Sangria, com o seu autoral O Novo Voo da Ave Sangria. O músico e compositor Zé da Flauta, 43 anos de carreira, apresenta seus sopros recentes, cheios e plenos de personalidade sonora originais, atualizada em parceria com jovens músicos de Surubim. Sem sanfona, zabumba, triângulo, pífano e rabeca, Zé da Flauta traz um rock psicodélico com uma sonoridade nordestina. Já a banda recifense Ave Sangria, formada no início dos anos 1970, volta aos palcos com nova formação, mas ainda misturando sons do Nordeste com o rock e a psicodelia.
Duração: 40 min. (Zé da Flauta) + 20 min. (intervalo) + 1h20 (Ave Sangria) = 2h20
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Produção musical e direção artística: Wellington Lima
Produção executiva: Luana Lima
Show “Psicoativo” – Zé da Flauta e Banda (instrumental): Rodrigo Barros (bateria), Tontonho (contrabaixo), Tuca Araújo (guitarra), Daniel Macedo (teclado), Léo Dim (som), Tiago Light (luz) e Renato Santos (roadie)
Show “O Novo Voo da Ave Sangria”: Marco Polo (vocal), Paulo Rafael (viola e guitarra), Almir de Oliveira (violão e vo), Juliano Holanda (contrabaixo), Júnior do Jarro (bateria), Gilú Amaral (percussão), Zé da Flauta (flauta, em participação especial), Léo Dim (som), Tiago Light (luz) e Félix Aureliano (produção)

DIA 28 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 16H30,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10

Vento Forte. Foto. Rogerio Alves Sobrado 423

Tiago Gondim, Daniela Travassos,em Vento Forte. Foto. Rogerio Alves Sobrado 423

Vento Forte Para Água e Sabão – Companhia Fiandeiros de Teatro (Recife/PE)

Sabendo dos riscos que corre por ser uma frágil bolha de sabão, Bolonhesa já havia decidido ficar parada no seu cantinho, com medo de se arriscar a conhecer o mundo, até se encontrar com Arlindo, uma rajada de vento, que com muita diversão e cumplicidade, ajuda a bolhinha a viver uma divertida aventura por diversos lugares.
Duração: 55 min.
Classificação etária: livre
Texto: Giordano Castro e Amanda Torres
Direção geral e músicas: André Filho
Direção musical e arranjos vocais: Samuel Lira
Direção de arte: João Denys e Manuel Carlos
Direção de produção: Daniela Travassos
Iluminação: João Guilherme de Paula
Operação de luz: João Victor Alves
Preparação corporal: Jefferson Figueirêdo
Aderecistas: João Denys e Manuel Carlos
Equipe de apoio na confecção de adereços: Maria José Araújo, Marco Antônio, Emerson Soares e Jerônimo Barbosa
Costureira: Ira Galdino e Georgete Bezerra
Cenotécnico: Israel Marinho
Produção executiva: Renata Teles e Jefferson Figueirêdo
Apoio técnico: Charly Jadson
Elenco: Tiago Gondim, Daniela Travassos, Geysa Barlavento, Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo Angeiras

DIA 28 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 18H,

Teatro Apolo, R$ 30 e R$ 15

Ossos. Foto: Divulgação

Daniel Barros, Ivo Barreto, Robério Lucado Marcondes Lima e Arilson Lopes em Ossos. Foto: Divulgação

Ossos – Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

Uma história da amor, exílio e morte. Mediado por um coro de urubus, o dramaturgo Heleno de Gusmão empreende uma viagem de volta às suas lembranças e origens, a pretexto de entregar os restos mortais do seu amante aos familiares do mesmo. Os fatos são apresentados de modo não linear, embaralhando começo, meio e fim.
Duração: 1h30
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Texto: Marcelino Freire
Direção cênica, direção de arte, cenários e figurinos: Marcondes Lima
Assistência de direção: Ceronha Pontes
Trilha sonora original (composição, arranjos e produção): Juliano Holanda
Criação de plano de luz: Játhyles Miranda
Preparação corporal: Arilson Lopes
Preparação de elenco: Arilson Lopes e Ceronha Pontes
Coreografia: Lilli Rocha e Paulo Henrique Ferreira
Coordenação de produção: Tadeu Gondim
Produção executiva: André Brasileiro, Arquimedes Amaro, Fausto Paiva, Gheuza Sena e Nínive Caldas
Visagismo: Jades Sales
Técnico de som Muzak: André Oliveira
Confecção de figurinos: Maria Lima
Confecção de cenário e elementos de cena: Flávio Mendes e Jorge Batista de Oliveira
Operação de som: Fausto Paiva e Tadeu Gondim
Operação de luz: Sávio Uchôa
Camareira: Irani Galdino
Elenco: André Brasileiro, Arilson Lopes, Daniel Barros, Ivo Barreto, Marcondes Lima, Robério Lucado e Ryan Leivas (ator stand in)

DIAS 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), RESPECTIVAMENTE ÀS 20H E 18H,

Teatro de Santa Isabel, R$ 60 e R$ 30 para cada sessão

 O Avesso do Claustro -Foto: Alecio Cezar

O Avesso do Claustro -Foto: Alecio Cezar

O Avesso do Claustro – Cia. do Tijolo (São Paulo/SP)

Missa profana e poema, celebração da utopia e da canção, o espetáculo revela um pouco do legado de Dom Helder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Três personagens que se juntam para visitá-lo, fazer-lhes perguntas, por vezes discordar de suas ideias, outras vezes concordar com elas, mas principalmente ouvir de novo a voz do “Bispo Vermelho”, do “Bispo Poeta”. Junto com ele, atores, personagens, palco e plateia certamente buscarão reaprender a imaginar novos mundos possíveis em tempos obscuros.
Duração: 2h30
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Dramaturgia: Cia. do Tijolo
Orientação teórica: Frei Betto
Direção: Dinho Lima Flor e Rodrigo Mercadante
Direção musical: William Guedes
Figurino: Silvana Marcondes
Concepção e construção de cenário: Cia. do Tijolo e Silvana Marcondes
Desenho de luz: Aline Santini
Orientação cênica: Joana Levi e Fabiana Vasconcelos Barbosa
Orientação vocal: Fernanda Maia
Orientação gestual: Thaís Pimpão
Composição de trilha sonora original: Caíque Botkay e Jonathan Silva
Produção executiva: Cris Raséc
Assistência de produção: Lucas Vedovoto
Direção de palco: Alécio César e Lucas Vedovoto
Músicos: Maurício Damasceno, William Guedes, Clara Kok Martins, Eva Figueiredo e Leandro Goulart
Atores: Lílian de Lima, Karen Menatti, Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante e Flávio Barollo

DIAS 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), RESPECTIVAMENTE ÀS 20H E 18H,

Espaço Cênicas, R$ 30 e R$ 15 para cada sessão – ESTREIA

Sonia Carvalho. Foto: Toni Rodrigues

Sônia Carvalho. Foto: Toni Rodrigues

Baba Yaga – Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE)

Monólogo que conta a trajetória da mais temida das bruxas eslavas, arquétipo da bruxa canibal presente no folclore russo e de todo o Leste Europeu. A cena se passa em sua velha cabana, onde Baba Yaga chama por seu filho Olaf. O público é levado para a intimidade deste ambiente sombrio, tornando-se testemunha e confidente de uma degradada relação familiar. A cena ainda traz à tona segredos e mistérios das origens dos causos da tradição oral russa. A montagem é o primeiro monólogo da série “Cênicas em Cena”, com solos dos seus integrantes em comemoração aos 15 anos do grupo.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto, maquiagem, adereços, gerência de produção e preparação de manipulação: Álcio Lins
Encenação e sonoplastia: Antônio Rodrigues
Assistência de direção: Rogério Wanderley
Figurinos: Marcondes Lima
Cenário: Álcio Lins e Felipe Lopes
Execução de cenografia: Felipe Lopes
Execução de figurino: Maria Lima
Operação de som: Monique Nascimento
Fonoaudióloga: Sandra Carmo
Iluminação: Nardônio Almeida e Antônio Rodrigues
Operação de luz: Nardônio Almeida
Contrarregras: Manu Costa e Raul Elvis
Produção executiva: Sônia Carvalho e Antônio Rodrigues
Intérprete: Sônia Carvalho

DIAS 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), RESPECTIVAMENTE ÀS 20H E 18H,

Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 40 e R$ 20 para cada sessão

Stereo Foto-Isa Kauffman / Divulgação

Stereo Franz – Foto-Isa Kauffman / Divulgação

Stereo Franz – [pH2]: estado de teatro (São Paulo/SP)

Inspirado na obra de Georg Büchner Woyzeck, o espetáculo conta de uma perspectiva contemporânea a trajetória de Franz, um homem que não domina a sua própria língua. Oprimido por poderes científicos, obcecado por indagações sobre a morte e rejeitado por si mesmo e por pessoas que admira, Franz é incapaz de argumentar qualquer coisa a seu favor. Quando a palavra torna-se impossível, Franz se vê impelido para a ação: eis então que uma tragédia é inevitável.
Duração: 1h15
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Dramaturgia: Nicole Oliveira
Direção: Paola Lopes Zamariola
Figurino: Júlio Barga
Cenografia: Paola Lopes
Iluminação: Luana Gouveia
Vídeo: Renato Sircili
Som: Cainã Vidor
Técnico de som: Diego Caldas
Banda STURM & DRANG: Beatriz Limongelli, Bruno Caetano e Cainã Vidor
Elenco: Beatriz Limongelli, Bruno Caetano, Daniel Mazzarolo, Felipe Stocco, Maria Emília Faganello, Rodrigo Batista e Tiago Luz

DIA 29 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 16H30,

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu), R$ 20 e R$ 10

Chico e Flor. Foto Rubens Henrique / Divulgação

Antonio Veronaldo e Juliene Moura em Chico e Flor Contra os Monstros na Ilha do Fogo. Foto Rubens Henrique 

Chico e Flor Contra os Monstros na Ilha do Fogo – Cia. Biruta de Teatro (Petrolina/PE)

Chico é um barqueiro que conhece o rio São Francisco como ninguém. Ancorado nas suas margens, vive inventando histórias e figuras criadas de sua memória e imaginação. Ele sonha um dia voltar a encontrar seus pais que sumiram em uma noite de chuva. Para isto, tem que realizar uma missão: destruir os monstros na Ilha do Fogo, e libertar as lendas que o levarão a reencontrar sua família. Flor é amiga de Chico, uma menina destemida que deseja unir-se a ele nessa aventura. Ele então a prepara em um intenso treinamento de batalha lúdica e apresenta seus conhecimentos sobre as lendas e histórias encantadas.
Duração: 50 min.
Classificação etária: livre
Texto, direção e concepção de cenário, bonecos e formas animadas: Antonio Veronaldo
Criação de figurinos: Juliene Moura
Produção executiva e apoio técnico: Cristiane Crispim
Trilha sonora e efeitos de sonoplastia: Moésio Belfort e Carlos Hiury
Cenário: Uriel Bezerra
Concepção de Luz: Carlos Tiago Alves Novais
Execução de iluminação: Deborah Harummy
Apoio técnico: Camila Rodrigues e Letícia Rodrigues
Criação de figurinos, adereços e formas animadas: Paulo Júnior
Elenco: Antonio Veronaldo e Juliene Moura

DIA 29 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 17H E 19H,

Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), R$ 30 e R$ 15 

Olhos de café quente. D’angelo Fabiano / Divulgação

Olhos de café quente. D’angelo Fabiano / Divulgação

Olhos de Café Quente – N’Útero de Criação e Phaelante & Phaelante Ltda. (Recife/PE)

O universo de Carolina Maria de Jesus, escritora, catadora de papel, habitante da extinta favela do Canindé, se enlaça em uma simbiose de perfeita fusão com a poesia de Elisa Lucinda, responsável por uma literatura avassaladoramente feminina! Duas autoras negras no corpo de uma atriz negra que interpreta uma mulher mergulhada nas suas lembranças universalizadas pela arte e em uma vida socialmente injusta. Através de perspectivas diferentes, tudo conflui para o mesmo ponto: nossa alma política.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 16 anos
Textos: Carolina Maria de Jesus e Elisa Lucinda
Organização e seleção de textos: Quiercles Santana e Soraya Silva
Direção, preparação corporal, cenografia e figurino: Quiercles Santana
Assistência de direção: Asaías Lira
Iluminação: Natalie Revorêdo
Vídeo e montagem: D’Angelo Roberto
Trilha sonora original: Kleber Santana
Consultoria: Raffaella Fernandez (Dra. pesquisadora das obras de Carolina Maria de Jesus)
Produção geral: Renata Phaelante
Assistente de produção: Aracelly Silva
Atriz pesquisadora: Soraya Silva

DIA 29  DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 20H,

Teatro Apolo, R$ 10 (preço único promocional)

Viva la Vida. Foto: Fernando Figueiroa

Viva la Vida. Foto: Fernando Figueiroa

Viva La Vida – Coletivo Multus (Recife/PE)*
*Atração convidada do Festival Estudantil de Teatro e Dança

Espetáculo de teatro performático cuja estrutura se deu a partir do universo da pintora mexicana Frida Kahlo e a Festa de Los Muertos, remetendo a um ambiente surreal onde vida e morte se encontram. Num salão imaginário, reunidos em festa, Frida e amigos falam de suas lutas por um mundo melhor e celebram a vida. A montagem também presta homenagem aos nossos mortos, a partir da mitologia pessoal dos atores, através de fotos de pessoas que já morreram, mas que permanecem vivas. Os textos trazem diversos discursos sobre a resistência de minorias.
Duração: 1h
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Dramaturgia: Fred Nascimento, a partir de recortes de textos de Antonin Artaud, Eduardo Galeano, Pablo Neruda, Vladimir Maiakóvski e Victória Santa Cruz, entre outros autores
Direção, sonoplastia e cenografia: Fred Nascimento
Direção de palco e assistentes de direção: Juliana Nardin e Lau Veríssimo
Direção de elenco: Lau Veríssimo
Preparação corporal: Juliana Nardin
Coreografia afro: Sueli Duarte
Iluminação: Taína Veríssimo
Maquiagem e figurino: Samuel Siebra
Auxiliares técnicos: Ronaldo Pereira, Eli Yon e Luana Duarte
Elenco: Bruna Luiza, Caio Rique, Damyeres Barbosa, El Maria, Leonardo Melo, Lucas de Valois, Robson Thiago e Sueli Duarte

PROGRAMAÇÃO CARUARU

Em parceria com o SESC Pernambuco
Teatro Rui Limeira Rosal – SESC Caruaru (Av. Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis. Tel. 3721 3967)

DIA 18 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA), 20H, R$ 30 e R$ 15

Cabaré das Humanidades. Forot: Reprodução do Facebook

Cabaré das Humanidades. Forot: Reprodução do Facebook

Cabaré da Humanidade – Niño de Artes Luiz Mendonça (Rio de Janeiro/RJ)

Comédia musical que resgata a estrutura do teatro de revista, utilizando-se da história, da sátira, da picardia, dos acontecimentos do cotidiano e muita música para criticar, de forma bem-humorada, a sociedade atual. No enredo, Deus e Lúcifer empreendem um embate, desde a expulsão deste último do Reino dos Céus até os dias atuais, passando pela pré-história, Grécia, Roma, Idade Média, Renascimento, Iluminismo e Revolução Industrial, e tocando em temas como a aristocracia, a burguesia e o proletariado, guerras mundiais, cinema, teatro e atualidades. Tudo isso acontecendo num famoso inferninho da Lapa, o Cabaré de Madame Satã.
Duração: 1h30 (com breve intervalo entre os dois atos)
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto: Luiz Carlos Niño
Músicas: Luiz Carlos Niño e Núbia Moreira
Direção: Ilva Niño e Josué Soares
Direção musical: Lucina
Coreografia: Jandir Di Angelis
Cenografia: Vera Monteiro
Iluminação e operação de som: Josué Soares
Operador e montador de luz: Celso Rodrigues
Arranjos musicais: Lucina e Saulo Battesini
Vinhetas musicais: Beto Menezes
Produção musical e instrumentos: Saulo Battesini
Visagismo: Ilva Niño
Elenco: Ilva Niño, Bruno de Aragão, Flávio Lázaro, Júlio Wenceslau, Márcia Valéria, Rita Grego, Rodrigo Telles e Vera Monteiro

DIA 20 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H, R$ 10 e R$ 5

Júnior Sampaio em O Churrasco. Foto: CMV / Divulgação

Júnior Sampaio em O Churrasco. Foto: CMV / Divulgação

O Churrasco – ENTREtanto TEATRO (Valongo/Portugal)

Em algum lugar, aparece do nada um estranho churrasqueiro, filho do cornudo com a vaca, possuidor de dois “eu” e um Encosto, com sonho de ser… e a realidade de fazer churrasco. O churrasqueiro, batizado com o nome de Auschwitz, após arrotar no seio esquerdo da sua mãe, carrega o seu próprio nome como Cristo carrega a cruz. Não podendo lutar contra o destino traçado pelas Parcas, este estranho churrasqueiro aguarda, sempre a lutar com o seu “anjo da guarda”, a chegada da carne, como as personagens de Beckett esperam Godot. A espera, a procura e o nada!
Duração: 50 min.
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto, músicas, encenação e vivência cênica: Júnior Sampaio
Supervisão cênica, cenografia e pintura cenográfica: Leonardo Brício
Desenho de luz: Leonardo Brício e Júnior Sampaio
Técnicos de luz: Luciana Raposo e João Guilherme de Paula

DIA 21 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H, R$ 10 e R$ 5

Walmir Chagas em Saudosear.

Walmir Chagas em Saudosear.

Saudosiar… A Noite Insone de Um Palhaço… –  Paulo de Castro Produções Artísticas e Fafe Cidade das Artes – Recife- Brasil/ Fafe -Portugal)

Espetáculo musical e poético com o multiartista Walmir Chagas vivendo um velho palhaço insone que, em seu quarto de dormir, medita e delira sobre sua vida e solidão, lembrando, durante toda uma longa madrugada, fatos tristes e felizes, amores, sonhos, venturas e desventuras artísticas empreendidas em sua carreira mambembe. A montagem é resultado de uma residência artística na cidade de Fafe, no norte de Portugal, com laboratório musical e teatral, durante os meses de setembro e outubro de 2015, numa parceria da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) e Projeto Fafe Cidades das Artes.
Duração: 50 min.
Classificação etária: livre
Texto: Walmir Chagas e Moncho Rodriguez
Encenação: Moncho Rodriguez
Direção musical e arranjos: Walmir Chagas e Narciso Fernandes
Produção: Paulo de Castro
Intérprete: Walmir Chagas

DIA 27 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H, R$ 10 e R$ 5

angelicus-prostitutus-foto-maker-midia

Marcelino Dias, Carlos Lira em Angelicus Prostitutus. Foto: Maker Mídia

Angelicus Prostitutus – Grupo Matraca de Teatro e SESC Piedade – Jaboatão dos Guararapes/PE

A peça traz à cena a tradição do cômico, ao mesmo tempo em que rompe com essa tradição. Tendo como tema a prostituição, a obra aposta que há várias maneiras de prostituir-se, seja através do território sexual – o mais convencional – ou outras maneiras impostas pelos aparelhos ideológicos, como a igreja, a família, o estado ou a polícia. Aqui, a prostituição, através do anti-herói Angelicus, que acabará sendo julgado pelos seus pecados junto às divindades celestiais, como numa moralidade medieval, encarna várias facetas abordando aspectos destrutivos dos desejos humanos num tom de comédia buffo, sem esquecer do metateatro, da farsa, da commedia dell’art, da máscara, do circo e da música ao vivo.
Duração: 1h15
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto: Hamilton Saraiva
Encenação: Rudimar Constâncio
Assistência de direção: Almir Martins
Direção de arte: Célio Pontes
Assistente de direção de arte: Manuel Carlos
Direção musical, músicas e arranjos: Demétrio Rangel e Douglas Duan
Iluminação e confecção de materiais de luz: Luciana Raposo
Preparação corporal e coreografias: Saulo Uchôa
Preparação da voz para a cena: Leila Freitas
Preparação da voz para o canto: Douglas Duan
Preparação circense: Bóris Trindade Júnior
Preparação percussiva: Charly Du Q
Contrarregragem e cenotécnica: Elias Vilar e Clóvis Júnior
Confecção de adereços: Manuel Carlos e Jerônimo Barbosa
Confecção de figurinos: Manuel Carlos, Helena Beltrão e Irani Galdino
Confecção de máscaras: Douglas Duan e Célia Regina
Execução de cenários: Manuel Carlos
Direção de produção: Ana Júlia da Silva
Produção executiva: Lucrécia Forcioni
Elenco: Marcelino Dias, Carlos Lira, Célia Regina, Douglas Duan, Lucrécia Forcioni, Bruna Bastos, Luciana Lemos, Edes di Oliveira, Marinho Falcão, Maurício Azevedo, Gabriela Fernandes e Gabriel Conolly

DIA 28 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H, R$ 10 e R$ 5

Olha pro Céu Meu Amor. Foto: Antonio Roque

Olha pro Céu Meu Amor. Foto: Antonio Roque

Olha Pro Céu, Meu Amor – Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE)

Compositor elogiado em Caruaru, Bom Cabelo viaja para o Rio de Janeiro com um sonho: encontrar o “Rei” Roberto Carlos e levá-lo a gravar algumas de suas músicas. Vai mesmo é viver de subemprego e sobreviver às custas das cartas semanais da mãe Guió, chorando tantas saudades e vendo o desmoronamento do seu núcleo familiar. Esta peça, estreada em sua versão original no ano de 1983, é uma das mais elogiadas obras do saudoso dramaturgo e diretor caruaruense Vital Santos.
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 14 anos
Texto, direção, projeto de iluminação e cenografia: Vital Santos
Trilha sonora: Jadilson Lourenço
Coordenador de cena: Gabriel Sá
Figurinos: Iva Araújo
Confecção de figurinos: Sônnia Cursino
Confecção de cenário: Gilmar Teixeira
Montagem de palco e luz: Edu Oliveira, Marcelo Mota e Gilmar Teixeira
Execução de luz, assistente de produção e direção: Edu Oliveira
Sonoplastia: Marcelo Mota
Contrarregragem: Zi Rodrigues
Produção: Sebá Alves
Músicos: Jadilson Lourenço, Felipe Gonçalves, João Vítor Lourenço (violões) e Carlinhos Aril (percussão)
Elenco: Sebastião Alves (Sebá), Jô Albuquerque, Adeilza Monteiro, Luzia Feitosa, Charlene Santos, Gabriel Sá, Walter Reis, Rafael Amâncio, Ary Valença, Matheus Silva e Gilmar Teixeira

PROGRAMAÇÃO PARALELA

Formação SESC

DIAS 24, 25 E 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA, QUINTA E SEXTA-FEIRA), 20H,

Teatro Barreto Júnior, R$ 10 e R$ 5 para cada sessão – ESTREIA

Montagem de A Gaivota com o alunos do curso do SESC Piedade

Montagem de A Gaivota com o alunos do curso do SESC Piedade

A Gaivota Curso de Interpretação Para Teatro do SESC Piedade (Jaboatão dos Guararapes/PE)

A peça narra os conflitos de um jovem escritor contra a concepção do teatro convencional, contra a apatia generalizada; contra a defesa de uma vida pacata e tradicional em oposição ao vício da cidade. A Gaivota é a metáfora disto na oposição de Treplev, o escritor novo, incompreendido e original, e Trigorine, o escritor tradicional, que se movimenta nas correntes artísticas conhecidas e é por isso bem-sucedido. É o conflito da nova atriz desconhecida e talentosa, mas deslumbrada com a possibilidade de ter fama versus a atriz famosa e decadente. O novo e velho em questão.
Duração: 1h20
Classificação etária: a partir dos 12 anos
Texto: Anton Tchékhov
Direção cênica: Sandra Possani
Assistência de direção: Almir Martins
Equipe envolvida na criação/interpretação da encenação: Sandra Possani, Anamaria Sobral, Ana Elizabeth Japiá, Caio Andrade e todos os alunos
Laboratório de personagem: Cira Ramos
Iluminação: Eron Villar
Colaborador na criação da iluminação: Thiago Leal
Cenografia, figurinos e maquiagem: Célio Pontes
Visagismo de cabelo: Belas Art’s Cabeleireiros e Estética
Sonoplastia e criação sonora/musical: Adriana Millet
Composição musical: Lucas Ferr, Géssica Beda e Amanda Spacca
Técnica vocal: Leila Freitas
Assistentes de produção: Caio Andrade, Saulo Mendonça, Rakelly Nogueira, Ariele Mendes, Almir Martins e Guilherme Kokeny
Coordenação de produção: Ana Júlia da Silva e Ivana Motta
Supervisão geral: Rudimar Constâncio
Elenco de atores-alunos: Conceição Santos, Lucas Ferr, Anderson G-zuis, Amanda Spacca, Rômulo Ramos, Elisa Lucena, Géssica Beda, Jailton Júnior, Winy Mattos e Daniel Gomes

Teatros Alternativos – Espaços de Resistência

ESPAÇO O POSTE (Rua da Aurora, 529, Boa Vista. Tel. 9 8649 6713 / 9 8484 8421)

DIAS 19, 20 E 21 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA, SEXTA-FEIRA E SÁBADO), 20H, R$ 30 e R$ 15

Histórias Bordadas em Mim – Texto, direção e atuação: Agrinez Melo

DIA 22 DE JANEIRO DE 2017 (DOMINGO), 18H, R$ 30 e R$ 15

A Partida – Texto e atuação: Cláudia Soares. Direção: Naná Sodré

DIA 25 DE JANEIRO DE 2017 (QUARTA-FEIRA), 20H, R$ 30 e R$ 15

Cores de Amor e Saudade – Texto e atuação: Rômulo Moraes. Direção: Agrinez Melo

DIA 26 DE JANEIRO DE 2017 (QUINTA-FEIRA), 20H, R$ 30 e R$ 15

O Mensageiro – Texto e atuação: Aline Gomes. Direção: Agrinez Melo

DIA 27 DE JANEIRO DE 2017 (SEXTA-FEIRA), 20H, R$ 30 e R$ 15

Morreu! Antes Ela do Que Eu – Texto e direção: Álcio Lins. Direção: Agrinez Melo

ESPAÇO CULTURAL TEATRO MAMULENGO (Rua da Guia, 211, Bairro do Recife. Informações: 9 9121 2173)

Dias 13 e 19 de janeiro de 2017 (sexta e quinta-feira), 20h, R$ 10 (preço único promocional)

O Diário Quase Ridículo de AuroraCia. de Teatro Omoiós (Recife/PE)
Texto e direção: Manoel Constantino. Intérpretes: Rose Quirino e João Cabral

ESPAÇO CÊNICAS (Av. Marquês de Olinda, 199, sala 201, 2º andar, Bairro do Recife. Tel. 9 9609 3838)

Programação Mostra Cênicas Cia. 15 Anos

DIA 14 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H, R$ 20 e R$ 10

Salmo 91  Texto: Dib Carneiro Neto. Direção: Antônio Rodrigues.

DIA 16 DE JANEIRO DE 2017 (SEGUNDA-FEIRA), 20H, R$ 20 e R$ 10

Mostra Pequenos Grandes Trabalhos – Cenas curtas construídas a partir de contos da literatura brasileira. Direção: Antônio Rodrigues

DIA 21 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO), 20H, R$ 20 e R$ 10

Que Muito Amou – Livre adaptação do livro Os Dragões Não Conhecem o Paraíso, de Caio Fernando Abreu. Adaptação e direção: Antônio Rodrigues

DIAS 28 E 29 DE JANEIRO DE 2017 (SÁBADO E DOMINGO), RESPECTIVAMENTE ÀS 20H E 18H, R$ 30 e R$ 15

Baba Yaga – Texto: Álcio Lins. Direção: Antônio Rodrigues. Intérprete: Sônia Carvalho

AÇÕES PARALELAS

Exposição Corpus Maracatus

Pinturas do artista Cleusson Vieira entre traços, formas e cores do universo do Maracatu de Baque Solto, com destaque aos corpos de caboclos de lança, índios e pastoras. Em cartaz de 12 a 29 de janeiro de 2017, no hall do Teatro de Santa Isabel. Contato: 9 8362 6212

Sarau das Artes

Encontro recheado de muita arte e poesias com o Grupo de Teatro João Teimoso e convidados
Dias 14, 21 e 28 de janeiro de 2017 (sábados), 19h, na Batatóp (Rua do Hospício, 46, pertinho do Teatro do Parque), entrada franca. Informações: 9 7904 7906 / 9 8897 1513 / www.facebook.com/saraudasartes

Lançamento do coletivo “O Rito Núcleo de Criação”

Junção da Cia. Animatos Invictus, de Luiz Manuel, Charles de Lima, Diego Lucena e Naruna Freitas, com o Teatro Kamikaze, de Claudio Lira
Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), dia 15 de janeiro de 2017 (domingo), 20h30, ao final da apresentação do espetáculo A Rã”

Lançamento da videodança e resultados da pesquisa “Sobreposição: Estéticas Convergentes do Corpo na História da Dança e do Cinema”, com a Cia. Etc.

Artistas-pesquisadores: Elis Costa, Filipe Marcena, José W Júnior, Marcelo Sena, Renata Vieira, Edson Vogue e Germana Glasner. Produção: Hudson Wlamir
Sala Multimídia da Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife), dia 28 de janeiro de 2017 (sábado), das 16 às 18h, entrada franca

No Bico do Corvo, espetáculo da Lambe-Lambe: Pequena Caixa de Teatro

A proposta é realizada numa caixa de 60x30cm, durante 4m50, com um único espectador por sessão e o manipulador (Luiz Manuel) sentado à sua frente, manipulando pequenos bonecos. No enredo, Teodor acorda de sonhos intranquilos
Teatro Hermilo Borba Filho, dia 28 de janeiro de 2017 (sábado), 19h30 (acontecendo aproveitando a fila de público do espetáculo “Stereo Franz”), na perspectiva do “pague o que puder”

Performance Cênica A Chegada de Godot

No enredo, após ser muito esperado, Antonni Godot (Luiz Manuel manipulando um boneco inserido em partes de seu corpo) chega para assistir ao espetáculo em cartaz
Dia 29 de janeiro de 2017 (domingo), 17h30 e 19h30, nos teatros Hermilo Borba Filho e Apolo (aproveitando a fila de público dos espetáculos “Stereo Franz” e “Viva La Vida”)

Oficinas/Workshop

O Prazer do Texto

Orientador: Carlos Paulo – Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/Portugal)
Período: 09 a 21 de janeiro de 2017 (segunda-feira a sábado), das 15 às 17h, no Teatro Barreto Júnior
Duração total: 24h
Vagas: 16
Investimento: R$ 100,00
Inscrição: apresentação de currículo e uma carta de intenção para circogodotdeteatro@gmail.com
Voltada a todas as pessoas ligadas à expressão oral (professores, estudantes, atores, etc.), a oficina pretende abordar técnicas de leitura, o uso da respiração, da voz e da articulação, a análise dramatúrgica, a concentração e o prazer, com uma apresentação pública ao final.

Oficina Teatral – Interpretação/Encenação

Orientador: João Mota – Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/Portugal)
Período: 09 a 21 de janeiro de 2017 (segunda-feira a sábado), das 10 às 13h, no Teatro Barreto Júnior
Duração total: 36h
Vagas: 16
Investimento: R$ 150,00
Inscrição: apresentação de currículo e uma carta de intenção para circogodotdeteatro@gmail.com
O objetivo da oficina é alcançar o essencial através de exercícios de improvisação; passar da cultura exterior à interior e da pessoa interior à individualidade; trabalhar sobre o corpo e seus gestos sem acreditar na expressão corporal como um fim em si mesmo; pesquisar os sons como meio de expressão, sem partir do princípio que se elimina a linguagem habitual; usar a improvisação livre para melhor se aprender a relação entre a verdade da forma de expressão e a qualidade da comunicação; e evitar o narcisismo perigoso.

Oficina: Teatro do Brincar

Orientadora: Márcia Cruz – Cia. Maravilhas (Recife/PE)
Período: 24 a 27 de janeiro de 2017 (terça a sexta-feira), das 14 às 17h, na sala de dança da Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife), para crianças dos 9 aos 13 anos
Investimento: R$ 120,00
Inscrição: ciamaravilhas@gmail.com
Pré-requisito: usar roupas adequadas para o trabalho físico
A proposta é uma vivência lúdica na linguagem do teatro. Na dinâmica, os participantes serão introduzidos à lógica do jogo teatral e aos conceitos básicos desta linguagem, transitando entre os princípios do brincar: a consciência corporal (eixo e base) e a respiração; as relações entre o tempo e o ritmo; a presença e a integração com o outro; a energia; as emoções e, por fim, o improviso. O objetivo é proporcionar a cada um dos envolvidos uma experiência alegre e significativa com o teatro.

Intercâmbio de Gestão Cultural: Modos de Fazer

Orientadores: Eduardo Okamoto e Daniele Sampaio (Campinas/SP)
Dia 22 de janeiro de 2017 (domingo), das 14 às 18h, na sala multimídia da Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife), com entrada franca. Informações: 3421 8456
Um diálogo com artistas, gestores de espaços e/ou coletivos de pesquisa em teatro sobre estratégias de viabilização de criações cênicas em contextos com pouca ou nenhuma política pública de fomento às artes, ou seja, a produção cultural como modo de viabilizar a criação, a circulação e a fruição de bens simbólicos.

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Teatro de luto por Vital Santos

Vital Santos. Foto: Jorge Clésio

Vital Santos. Foto: Jorge Clésio

O dramaturgo e diretor teatral caruaruense Vital Florentino da Silva, nosso querido Vital Santos, 65 anos, morreu hoje depois de uma parada cardíaca, por volta das 9h, no Hospital Ilha do Leite, no Recife. Vital estava com câncer.

Autor e diretor de peças inesquecíveis, esse criador levou ao palco um Nordeste esquecido, com uma poética que arrebatava, na sua junção de denúncia social e festejos.

Em Rua do Lixo, 24 e O Sol feriu a Terra e a chaga se alastrou questionava os políticos, com sua crítica contundente. Com A Noite dos Tambores Silenciosos, retratou os abusos dos anos de chumbo. Homenageou Seba, ator de seu Grupo Feira, em Olha pro Céu meu Amor.

Vital Santos foi um dos homenageados do São João de Caruaru em 2011.
 Este ano foi homenageado no festival Janeiro de Grandes Espetáculos. Seu espetáculo mais conhecido, Auto das 7 Luas de Barro (uma biografia escrita em 1979 sobre o Mestre Vitalino), integra a programação do 23 Festival de Teatro do Agreste, em Caruaru.

O velório e enterro do corpo de Vital Santos serão no Cemitério Parque das Flores, em Olinda.

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