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Pintando o 7 nas férias do Recife

Bichos do Brasil, da Cia Pia Fraus, de São Paulo. Foto: Beto Andreeta / Divulgação

O segredo da arca de Trancoso. Foto: Divulgação

Para a produtora Iris Macedo, a arte é essencial na formação criativa e crítica das crianças. Estimular vínculos de afeição nos pequenos cidadãos pela arte pode contribuir na transformação do mundo. Como idealizadora e realizadora do Festival Pintando o 7 ela investe na força das atividades culturais como diferenciais na construção de outras realidades possíveis. Em sua sétima edição, o Festival Pintando o 7 ocorre no Recife, de 9 a 15 de julho de 2022, no Teatro do Parque, no centro do Recife, e no Teatro Barreto Júnior, na zona sul da cidade.

Interimaginários é o tema dessa edição. Segundo o ator e diretor Luciano Pontes, que faz a curadoria do festival pelo segundo ano consecutivo, é uma maneira de pensar e de interatuar com as crianças, de como vemos e como experimentamos brincar com a nossa imaginação.

Os espetáculos dessa edição buscam despertar sensações diferentes no teatro. Entre eles estão Bichos do Brasil, da Cia Pia Fraus, de São Paulo, que provoca a reflexão de como a sociedade está atentando para a natureza; e O Segredo da Arca de Trancoso, da Cênicas Cia de Repertório, de Pernambuco, que recupera o símbolo da arca como lugar onde se guardam objetos e memórias e oferece ao público as histórias antigas que vibram até hoje.

Já as oficinas culturais promovem treinamento de música, movimento, escrita, criação e montagem com arte em estêncil.

Um dos destaques da ocupação de cinco dias no Compaz Miguel Arraes (localizado na Avenida Caxangá, zona oeste do Recife) fica por conta de Lulu Araújo, que apresenta oficina sobre música, e para o espetáculo Timtim por TimTim, que acontece na área externa do Compaz. Além, disso, o evento engloba intervenções culturais, através de performances de músicos e dançarinos do Recife.  

O Projeto Pintando o 7 conta com o incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura – Prefeitura do Recife, com parcerias do Sesc e Compaz, sob a curadoria da Cia Meias Palavras e realização da Fervo Projetos Culturais.

Os ingressos estão à venda no site https://fervoprojetos.com/pintandoo7/recife-2022/

Projeto Pintando o 7

PROGRAMAÇÃO:

Espetáculos:

Bichos Do Brasil (Pia Fraus – Sp)
Teatro Do Parque
Dia 09/07/22 (Sábado)
Horário: 16h
 
Dia 10/07/22 (Domingo)
Horário: 10h
Ingressos: R$40 E R$20

O Segredo Da Arca De Trancoso (Cênicas Cia De Repertório – Pe)
Teatro Barreto Júnior
Dia 15/07/22 (Sexta-Feira)
Horário: 16h (Sessão Única)
Ingressos: R$40 E R$20

Oficinas e Atrações Artísticas:

Dia 11/07/22
Horário: 16h Às 18h
Oficina De Estêncil “Meio De Um, Meio Do Outro”, Com Emerson Pontes, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 11/07/22
Horário: 16h Às 16h40
Orquestra Bichos Soltos, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 11/07/22
Horário: 18h Às 18h40
Orquestra Dos Palhaços, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 12/07/22
Horário: 9h Às 11h
Oficina Caixa De Ritmos, Com Lulu AraújoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

Dia 12/07/22
Horário: 14h Às 16h
Oficina Frevarte, Frevo Para Crianças, Com O Balé DeverasNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

Dia 12/07/22
Horário: 16h Às 16h40 E 18h Às 18h40 
Balé DeverasNo Compaz Governador Miguel Arraes, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 13/07/22
Horário: 9h Às 11h           
Oficina Caixa De Ritmos, Com Lulu AraújoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

Dia 13/07/22
Horário: 16h Às 18h         
 Oficina De Estêncil “Meio De Um, Meio Do Outro”, Com Emerson Pontes, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 13/07/22
Horário: 16h Às 16h40 E 18h Às 18h40 
Maracatu Nação ErêNo Compaz Governador Miguel Arraes, Na Área Externa Do Compaz Governador Miguel Arraes – Gratuito

Dia 14/07/22
Horário: 9h Às 11h           
Oficina Caixa De Ritmos, Com Lulu AraújoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

 Dia 14/07/22
Horário: 14h Às 16h         
 Oficina Brincart, Com Alcione AquinoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

 Dia 14/07/22
Horário: 16h Às 16h50     
Timtim Por Timtim, No Compaz Governador Miguel Arraes, Na Área Externa Do Compaz – Gratuito

Dia 15/07/22
Horário: 9h Às 11h           
Oficina Caixa De Ritmos, Com Lulu AraújoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista

Dia 15/07/22
Horário: 14h Às 16h         
 Oficina Brincart, Com Alcione AquinoNo Compaz Governador Miguel Arraes, Dentro Do Cineteatro Joana Batista
 

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Pintando o 7 para crianças e adultos

Tempo de Flor, do Grupo Pé de Vento, de Arcoverde (PE). Foto: Yan Vinicius / Divulgação

Grupo Serelepe, de Belo Horizonte (MG) apresenta Brincanectados. Foto: Florencia Giocon / Divulgação

Luciano Pontes e Íris Macedo, curador e idealizadora do projeto. Fotos:  Lucas Molina e Arnaldo Sete / Divulgação

Estímulo à criatividade, exercícios lúdicos e poéticos entre a criança e a família são propostas da edição deste ano do Pintando o 7 – Edição Digital. Com o tema Real e virtual, Brincar não tem igual, o projeto é formado por cinco webinars (seminários ou conferências), cinco espetáculos virtuais e três lives com a participação de artistas, voltadas para escolas estaduais e municipais. A programação é exibida no YouTube da Fervo Projetos, de 11 a 22 de março incorporando a linguagem literária às artes cênicas.

O Pintando o 7 já teve quatro edições desde 2017. Nesta versão de 2021, a gestora cultural e idealizadora do festival, Iris Macedo, convidou o ator e escritor Luciano Pontes, especializado em literatura infantil e juvenil, para fazer a curadoria.

Pontes pensa que vivemos um momento muito especial, que é tempo de reinventar as infâncias. “As virtualidades apontaram caminhos surpreendentes de interação e conexão entre as crianças, suas famílias”. Muitos desafios.

Aproveitando essas janelas digitais, o Pintando o 7 Digital propõe a apreciação/vivência das experiências estéticas em múltiplas linguagens.

O projeto é uma realização da Fervo Projetos Culturais, com incentivo da Lei Aldir Blanc Pernambuco, FUNDARPE, Secretaria de Cultura, Governo de Pernambuco, no âmbito federal, por intermédio da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

ESPETÁCULOS

Abertura oficial do Pintando o 7
DIA 11/03/21, 19H

Brincanectados (Grupo Serelepe – BH)
DIA 12/03/21, 16H
As memórias da infância, a formação profissional e o encontro com brincantes forneceram aos integrantes do Serelepe os nutrientes para a formatação de Brincanectados. A peça junta canções e jogos tradicionais do Brasil e de países latino-americanos.
Duração: 30 min
Classificação etária: Livre

Tempo de Flor (Grupo Pé de Vento – ARCOVERDE/PE)
DIA 13/03/21, 16H
O espetáculo de lambe-lambe Tempo de Flor é um desejo de aproximação com a memória adormecida. É um compartilhamento de ideias, transcritas para a cena, relidas nas caixas. Flor está no imaginário, nessa busca incansável do interior.
Duração: 20 min
Classificação etária: crianças acima de 4 anos

Cordel-Animado com as irmãs Mari Bigio e Milla Bigio. Foto: Lara Valenca.

O Cordel Animado (Mari e Milla Bigio – PE)
DIA 14/03/21, 16H
As irmãs Mari Bigio e Milla Bigio (PE), prepararam um repertório onde os brinquedos e a brincadeira são protagonistas. Adivinhas em Cordel, cantigas, e “mungangas”, além de outras histórias brincalhonas, mostram ao público que as palavras e os sons são matéria-prima do brincar.
Duração do espetáculo: 50 min
Classificação etária: Livre

O Matuto (Rapha Santa Cruz – PE)
DIA 20/03/21, 16H
Misto de palhaço e mágico, O Matuto apresenta seu universo de encantamento através das surpresas que vão saindo da sua mala. Trilhas sonoras nordestinas animam esse encontro.
Duração do espetáculo: 50 min
Classificação etária: Livre

O duo Livia & Fred exibem um namoro da música clássica europeia com o cancioneiro popular brasileiro

YOUKALI (Lívia & Fred – RJ)
DIA 21/03/21, 16H
Os artistas conduzem a plateia por uma fantástica viagem norteada pela música clássica, relida em arranjos originais para guitarra e voz. Partindo das canções da tradição europeia de séculos passados, a dupla faz tramas com a prática do cancioneiro do Brasil.
Duração do espetáculo: 40 min
Classificação etária: Livre

WEBINARS
TEMA CENTRAL: Infâncias em territórios interativos

DIA 15/03/21, 19h
Tema: O bebê e os estímulos sensíveis para o simbólico
Convidada: Tetê Brandão (PE) – Pesquisadora e especialista em Educação Infantil; autora do livro: O brincar, a vida dos bebês, da editora Vacatussa. Atua como mediadora de oficinas para e com bebês há 3 anos.
Mediação: Luciano Pontes

DIA 16/03/21, 19h
Tema: As dimensões afetivas, sociais e culturais do brincar livre
Convidada: Camila Domingues (PE) – Pedagoga, gestora educacional da rede privada de ensino, Fundadora da Casa das Asas, mãe de Miguel de 9 anos.
Mediação: Luciano Pontes

DIA 17/03/21, 19h
Tema: Diversidade cultural e identidade na infância
Convidada: Kemla Baptista (PE) – Contadora de histórias, escritora, mãe, professora e empreendedora social. Responsável pelo Caçando Estórias, iniciativa de arte e educação que apresenta as tradições afro-brasileiras através da contação de histórias.
Mediação: Luciano Pontes

DIA 18/03/21, 19h
Tema: Apreender o mundo – os bebês e a pedagogia dos começos
Convidado: Paulo Fochi (RS) – Atua no assessoramento de escolas privadas além de redes municipais de ensino e produções culturais e artísticas para crianças. Colunista do Portal Lunetas. Tem publicações no campo da pedagogia da infância, educação infantil, bebês, documentação pedagógica e formação de professores.
Mediação: Luciano Pontes

DIA 19/03/21, 19h
Tema: Os espaços do brincar na vida, na escola, na rua e na tela
Convidada: Gabriela Romeu (SP) – Escritora, pesquisadora da infância, documentarista e crítica de teatro infantil. Durante 20 anos, ela escreveu sobre e para crianças, no jornal Folha de S. Paulo, veículo no qual editou o caderno Folhinha.
Mediação: Luciano Pontes

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Janeiro de música, teatro e dança

Algumas atrações do JGE

Egberto Gismonti; Dorinha, Meu Amor; Pro(Fé)Ta – O Bispo do Povo; Dinamarca; A Ópera do Sol; Um Minuto Para Dizer Que Te Amo; Kalashnikova – Ak 47 e Tibério Azul são algumas atrações do JGE

Em 2018, o Janeiro de Grandes Espetáculos assumiu de vez o perfil de mosaico de peças de significados, qualidade e estilos diversos, mas que no seu conjunto produzem um efeito impactante no Recife e região. Em sua 24ª edição, o agora Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco, que ocorre de 10 a 28 deste primeiro mês do ano, aglutina quase 70 atrações na mostra oficial, além de montagens da mostra paralela que possibilitam um repertório de amplo espectro e um envolvimento de públicos variados.

A música ganha mais protagonismo no programa, com algumas incursões por trabalhos sonoros mais contemporâneos como o show de Tibério Azul e Igor de Carvalho. Ou a encenação A Dita Curva, uma idealização de Flaira Ferro que junta vozes femininas, – as cantoras e compositoras Aninha Martins, Aishá Lourenço, Isaar, Isadora Melo, Sofia Freire, Luna Vitrolira, Laís de Assis, Paula Bujes e Ylana Queiroga e a própria Flaira Ferro, – para um passeio poético que promete ser deslumbrante, entre cantos em grupo, solos, duos e quartetos. Ou a estreia nacional que junta Egberto Gismonti, João do Pife, com participação da Banda de Pífano Dois Irmãos.

Ayrton Montarroyos, 22, contracena com Claudette Soares, 60 anos de carreira, para saudarem juntos a boa MPB. Já Arthur Philipe e Cláudia Beija celebram Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, com canções da trajetória desses ícones da música mundial, no show Frank & Ella

Renata e Vanda recebem as homenagens do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Renata Phaelante

Renato e Vanda recebem as homenagens do Janeiro de Grandes Espetáculos. Foto: Renata Phaelante

O casal de atores Renato e Vanda Phaelante, com mais de 40 anos de carreira, são os homenageados desta edição do Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco.

DORINHA, TEMPO DE AMORES E ESTREIAS

Isadora Melo em Dorinha, Meu Amor. Foto: Flora Negri

Isadora Melo em Dorinha, Meu Amor. Foto: Flora Negri

O traçado teatral passeia por produções pernambucanas recentes. A abertura é com Dorinha, meu amor, um musical com a cara de férias no Nordeste, leve e com pitadas de humor. Protagonizado por Isadora Melo com a participação dos músicos Juliano Holanda e Rafael Marques, além dos convidados especiais Flaira Ferro (dia 10) e Almério (dia 11), Dorinha é uma personagem encantadora principalmente pela voz da cantora, que entoa canções românticas de compositores brasileiros dos últimos cem anos.  Com direção de João Falcão, a peça sobrevoa sobre relacionamentos e suas rupturas de forma vaporosa e sem medo dos clichês.

O Grupo Magiluth convida o público a viver um momento Hygge em Dinamarca, uma encenação com altas doses de ironia que fala muito sobre esses tempos que  correm. Tem também na programação o espetáculo Retomada, inspirado na resistência do povos Pankararu, Xukuru e Kapinawá, em que o Grupo Totem corporifica a sacralidade das terras indígenas, reverencia a ancestralidade e dá seu grito de poesia transbordante.

Daqui Não Saio, Daqui Ninguém Me Tira, com o Balé Deveras mostra a história de luta das ocupações urbanas no Recife, a partir da experiência de Brasília Teimosa, nos passos do frevo, coco, capoeira, ciranda e maracatu.

Marconi Bispo em Luzir é Negro! Foto: Bernardo Teshima

Marconi Bispo em Luzir é Negro! Foto: Bernardo Teshima

O ator e cantor Marconi Bispo investiga o racismo e suas manifestações na vida de um homem negro, nordestino, gay, candomblecista e periférico na montagem autobiográfica Luzir é negro! Também baseado em fatos reais, Machuca encara de frente o tema da violência de gênero contra a mulher, num espetáculo de denúncia, declaradamente feminista, mas com esperança no futuro.

Carlos Lira e Célia Regina em atuações comoventes

Carlos Lira e Célia Regina em atuações comoventes. Foto: Divulgação

As memórias e seus fios que se confundem pelo Alzheimer dão folego à peça Um Minuto para Dizer que Te Amo, que conta com interpretações preciosas de Célia Regina Rodrigues Siqueira e Carlos Lira.

O Grupo Teatro de Retalhos, de Arcoverde, chega uma montagem de A Máquina, (texto de João Falcão) a história de uma jovem que quer ganhar o mundo como artista mas não quer sair de sua terra Nordestina.

ESTREIAS E CONVIDADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Pro(Fé)Ta, sobre Dom Helder Camara encerra a trilogia do Coletivo Grão Comum/Gota Serena, que investiu na arte de Glauber Rocha e na educação de Paulo Freire. Espera o Outono, Alice (Amaré Grupo de Teatro), com direção de Quiercles Santana e Analice Croccia, trata das perdas na trajetória de cada um. O Diário das Frutas marca a estreia da Cais Cia. de Dança, dirigida por Dielson Pessoa, baseado no catálogo da exposição homônima, da pintora Tereza Costa Rêgo. Também estreiam A Ceia dos Cardeais (Paulo de Castro Produções), Aluga-se (Grupo Acaso), Ebulição (Valéria Vicente) e Meia-Noite (Orun Santana).

Ícaro. Foto: Fernanda Chemale / Divulgação

Ícaro. Foto: Fernanda Chemale / Divulgação

Quinze montagens nacionais estarão na programação. Em Ícaro, da LM Produções, de Porto Alegre/RS, o dramaturgo, o ator e bailarino Luciano Mallmann reflete sobre a fragilidade do homem a partir de seis histórias fictícias de cadeirantes.

A Cia Teatral Milongas e Pagu Produções Culturais, do Rio de Janeiro, apresenta sem o uso de palavras, a relação das figuras do palhaço Branco (manipulador) com o palhaço Augusto (manipulado) na peça Espelunca.

Três montagens internacionais também fazem parte do repertório. Kalashnikova – AK 47, um espetáculo de dança da Companhia el contrabando, da Suíça. (…) E a Vida Afinal é como as Orquídeas, da Gambuzinos com 1 Pé de Fora, de Portugal, e Dialogus Ibéricos, produção Portugal/Espanha da Favelacult Gestión Cultural.

LIVRO SOBRE PIMENTEL

Capa do livro de Cleodon Coelho

Capa do livro de Cleodon Coelho

Pimentel é uma figura intrigante e cheia de histórias para contar. Foi professor universitário, é ator e diretor de teatro mais conhecido por ter “encarnado” o papel de Jesus nas Paixões de Cristo de Nova Jerusalém (1978-1996) e do Recife (1997-2017) por 40 anos.  Deixou o personagem a contragosto, por problemas de saúde que acrescentaram mais emoção às sessões de 2017. Hemerson Moura foi escolhido para assumir o posto no final do ano passado, em uma seleção de atores.

Eleito como as “Melhores Pernas”, numa competição na juventude, quando praticava halterolismo, Pimentel foi galã na década 1960, com os trabalhos em novelas da TV-Rádio Clube e da TV Jornal do Commercio, e no cinema. Também participou do elenco da primeira montagem do Auto da Compadecida, em 1956, encenada por Clênio Wanderley, que projetou Ariano Suassuna (1927-2014) nacionalmente. Integrou o Teatro Popular do Nordeste, liderado por Hermilo Borba Filho. E dirigiu vários espetáculos. Essa trajetória é contada pelo jornalista Cleodon Coelho no livro José Pimentel – Para Além das Paixões (Cepe Editora, 185 páginas, R$ 80) que será lançado nesta quarta-feira, às 18h, no Teatro de Santa Isabel.

NOVOS DESAFIOS 

Produtor Paulo de Castro. Foto: Pedro Portugal

Produtor Paulo de Castro. Foto: Pedro Portugal / Divulgação

Sozinho na coordenação-geral, o produtor Paulo de Castro reafirma a ideia de juntar montagens independentemente de qualquer eixo curatorial. Então, melhor não procurar sentidos na combinação e conferir o evento com uma programação de férias, com ingredientes variados. “Somos um festival que representa a classe, que enaltece os artistas pernambucanos e dá ao grande público oportunidade de conferir o que de melhor está se fazendo no Estado”, repete Paulo de Castro, presidente da Apacepe e coordenador-geral do evento.

Com a saída das duas outras produtoras – Paula de Renor e Carla Valença (que seguem tocando outros projetos), Castro se articulou com grupos pernambucanos para fortalecer o festival. Arregimentou a Cênicas Cia. de Teatro, a Cia. Fiandeiros de Teatro e O Poste Soluções Luminosas para atuar mais diretamente nesta edição e convocou a atriz Lucia Machado para coordenar a Mostra Paralela E Atividades Formativas.

Com orçamento de R$ 600 mil, o evento tem incentivo do Funcultura e patrocínios da Prefeitura do Recife e Fundação Joaquim Nabuco, além de importantes apoios do Sesc, Cepe, Virtual, Sated-PE e Vouver Acessibilidade.

E a festa do Janeiro ocorre no dia 30, para convidados na Torre Malakoff, com a entrega do Troféu Apacepe de Teatro e Música.

Voilà!

PROGRAMAÇÃO PRINCIPAL

10 – Quarta-feira,

  • 20h30 – Teatro de Santa Isabel – DORINHA, MEU AMOR

11 – Quinta-feira

  • 19h30 – Teatro Barreto Júnior – DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA
  • 19h30 –  Teatro Apolo – DIALOGUS IBÉRICOS
  • 20H – Teatro Marco Camarotti – DINAMARCA
  • 20h –  Teatro Luiz Mendonça – TIBÉRIO AZUL E IGOR DE CARVALHO
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – DORINHA, MEU AMOR

12 – Sexta-feira

  • 19h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – ÍCARO
  • 20h30 – Teatro Hermilo Borba Filho – RETOMADA
  • 20h30 – Teatro Barreto Júnior – ESPELUNCA
  • 21h – Teatro de Santa Isabel – AYRTON MONTARROYOS E CLAUDETTE SOARES
  • 19h – Teatro Apolo – DIALOGUS IBÉRICOS

13, Sábado

  • 17h – Teatro Hermilo Borba Filho – A MÁQUINA
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – FRANK & ELLA
  • 20h – Teatro Luiz Mendonça – A DITA CURVA
  • 20h – Teatro Marco Camarotti – MEIA-NOITE
  • 20h – Teatro Hermilo Borba Filho – A MÁQUINA
  • 18h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – ÍCARO
  • 20h –  Teatro Barreto Júnior – ESPELUNCA

14, Domingo

  • 10h – Teatro Boa Vista – A BELA & A FERA 
  • 16h –  Teatro de Santa Isabel – ENCONTRO DA VELHA E NOVA GERAÇÃO DA VIOLA
  • 16h30 – Teatro Hermilo Borba Filho – DO VESTIDO AO NARIZ
  • 16h30 – Teatro Barreto Júnior – VENTO FORTE PARA ÁGUA E SABÃO
  • 18h – Teatro Luiz Mendonça – CHICO VIVE
  • 19h –  Teatro Marco Camarotti – MEIA-NOITE

15, Segunda-feira

  • 19h – Teatro Hermilo Borba Filho – SANTO GENET E AS FLORES DA ARGÉLIA

16, Terça-feira

  • 19h – Teatro Marco Camarotti – LUZIR É NEGRO!
  • 20h – Teatro Hermilo Borba Filho – EBULIÇÃO

17, Quarta-feira

  • 19h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – PRO(FÉ)TA – O BISPO DO POVO
  • 19h30 – Espaço Cênicas – FIU FIU – UM ENCONTRO ENTRE PÁSSAROS
  • 20h – Teatro Luiz Mendonça – O DIÁRIO DAS FRUTAS
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – ELAS CANTAM REGINALDO ROSSI
  • 21h – Teatro Hermilo Borba Filho – MACHUCA

18, Quinta-feira

  • 19h30 – Teatro Apolo – TRANSITERRIFLUXÓRIO
  • 19h30 – Espaço Cênicas – INHAMOR
  • 19h30 – Teatro Marco Camarotti – UM MINUTO PARA DIZER QUE TE AMO
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – TRIBUTO A EXPEDITO BARACHO 
  • 20h – Teatro Luiz Mendonça – CANTORIA AGRESTE
  • 19h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – PRO(FÉ)TA – O BISPO DO POVO

19, Sexta-feira

  • 19h30 – Teatro Hermilo Borba Filho – HAMLET?FRAGMENTADO
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – O NAÇÃO CANTA E DANÇA PERNAMBUCO
  • 20h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – CASSIO SETTE
  • 20h – Teatro Barreto Júnior – KALASHNIKOVA – AK 47
  • 20h – Teatro Marco Camarotti – UM MINUTO PARA DIZER QUE TE AMO

20, Sábado

  • 17h – Teatro Barreto Júnior – KALASHNIKOVA – AK 47 
  • 18h – Teatro Marco Camarotti – EU GOSTO MESMO DO PEZINHO DE GALINHA PORQUE EU COMO A CARNINHA E LIMPO O DENTE COM A UNHINHA
  • 20h – Teatro Apolo – A ÓPERA DO SOL
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – REVERBO
  • 20h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – SHEYLA COSTA
  • 21h | Teatro Barreto Júnior – KALASHNIKOVA – AK 47

21, Domingo

  • 10h – Teatro Boa Vista – O MÁGICO DE OZ
  • 17h – Teatro de Santa Isabel – CAROL LEVY
  • 18h – Teatro Apolo – CIEL SANTOS
  • 18h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – GERALDO MAIA
  • 19h – Teatro Hermilo Borba Filho – CAMINHOS
  • 19h – Teatro Luiz Mendonça – AFOXÉ OXUM PANDÁ
  • 19h – Teatro Barreto Júnior – ADRIANO SALHAB

22, Segunda

23, Terça-feira

  • 19h – Teatro Barreto Júnior – A CEIA DOS CARDEAIS
  • 20h30 – Teatro Luiz Mendonça – RITMO KENTE! – UM BREGA DE MUSICAL

24, Quarta

  • 19h – Teatro Marco Camarotti – ALUGA-SE
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – POVO BRASILEIRO: CANTOS DO NORDESTE
  • 19h – Teatro Barreto Júnior – A CEIA DOS CARDEAIS

25, Quinta

  • 18h30 – Teatro Hermilo Borba Filho – A ÚLTIMA CÓLERA NO CORPO DE MEU NEGRO
  • 19h30 – Teatro Apolo – ZOE
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – HELDER VASCONCELOS
  • 20h30 – Teatro Barreto Júnior – MEU NOME É ENÉAS – O ÚLTIMO PRONUNCIAMENTO

26, Sexta-feira

  • 20h – Teatro Luiz Mendonça – O NOSSO VILLA – UM MUSICAL VILLA-LOBOS
  • 21h – Teatro do Sesc Caruaru – EGBERTO GISMONTI E JOÃO DO PIFE

27, Sábado

  • 11h – Teatro Hermilo Borba Filho – HISTÓRIAS POR UM FIO
  • 18h – Teatro Marco Camarotti – … E A VIDA, AFINAL, É COMO AS ORQUÍDEAS
  • 19h – Teatro Apolo – ALEGRIA DE NÁUFRAGOS
  • 20h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – O ÚLTIMO ÉDIPO
  • 20h – Teatro Barreto Júnior – ONDE ELE ANDA É OUTRO CÉU
  • 20h – Teatro de Santa Isabel – EGBERTO GISMONTI E JOÃO DO PIFE
  • 20h – Teatro Marco Camarotti – … E A VIDA, AFINAL, É COMO AS ORQUÍDEAS
  • 20h – Espaço Cênicas – TERRORISMO
  • 16h30 – Teatro Hermilo Borba Filho – HISTÓRIAS POR UM FIO

28, Domingo

  • 16h30 – Teatro Luiz Mendonça – ERA UMA VEZ NA TERRA
  • 17h – Teatro Hermilo Borba Filho – ESPERA O OUTONO, ALICE
  • 18h30 – Teatro de Santa Isabel – COM BUARQUE, COM AFETO
  • 10h – Teatro Boa Vista – A BELA & A FERA
  • 20h –  Teatro Hermilo Borba Filho – ESPERA O OUTONO, ALICE
  • 18h – Teatro Marco Camarotti – … E A VIDA, AFINAL, É COMO AS ORQUÍDEAS
  • 18h – Espaço Cênicas – TERRORISMO

PROGRAMAÇÃO PARALELA

10, Quarta

  • 19h – Teatro de Santa Isabel – JOSÉ PIMENTEL – PARA ALÉM DAS PAIXÕES

11, Quinta

  • 15h – Teatro Apolo – INTERCÂMBIO COM CARLOS BLANCO
  • 15h – Espaço O Poste – O ATOR TOTAL – CORPO, VOZ EM ENERGIA
  • 20h – Espaço Mamulengo – CONFISSÕES URBANAS

12, Sexta

  • 15h – Teatro Apolo – INTERCÂMBIO COM VANESSA MUELA
  • 16h – Teatro Apolo – INTERCÂMBIO COM ALEXANDRA FONSECA
  • 20h – Teatro Paulo Freire MÃEZONA | PAULISTA

13, Sábado

  • 16h – Teatro Paulo Freire – SEU REI MANDOU | PAULISTA
  • 17h40 – Torre Malakoff – SARAU DAS ARTES
  • 20h – Teatro Paulo Freire – DIÁRIO DE UM LOUCO | PAULISTA
  • 9h30 – Recife Praia Hotel – SEMINÁRIO INTERNACIONALIZAÇÃO: DIÁLOGOS DE INTERCÂMBIO IBERO-AMERICANO

14, Domingo

  • 16h – Teatro Paulo Freire – OS MÚSICOS DE BREMEN – OS SALTIMBANCOS | PAULISTA

15, Segunda-feira

  • 19h – Espaço Fiandeiros – SE VIVÊSSEMOS EM UM LUGAR NORMAL
  • 19h – Espaço Cênicas – FLORES D’AMÉRICA

16, Terça

17, Quarta

  • 19h – Teatro Barreto Júnior, O DESPERTAR

18, Quinta

  • 20h – Espaço Mamulengo – ELAS CONTAM TUDO!

19, Sexta

  • 13h – Espaço Fiandeiros, A CONSTRUÇÃO DA CENA A PARTIR DA DRAMATURGIA – A PALAVRA COMO PLATAFORMA DE CRIAÇÃO DO ATOR 
  • 20h –  Espaço O Poste – CORDEL DO AMOR SEM FIM
  • 20h – Teatro Paulo Freire – SOLEDAD – A TERRA É FOGO SOB NOSSOS PÉS | PAULISTA
  • 9h – Espaço Fiandeiros – INTERPRETAÇÃO TEATRAL PARA CRIANÇAS

20, Sábado

  • 16h – Teatro Paulo Freire – DO VESTIDO AO NARIZ | PAULISTA
  • 17h40 – Centro Cultural Correios – SARAU DAS ARTES 2
  • 18h – Espaço Fiandeiros – SENHORA NA BOCA DO LIXO
  • 20H – Espaço O Poste – A RECEITA
  • 20h – Teatro Paulo Freire – MUCURANA, O PEIXE | PAULISTA
  • 20h – Espaço Cênicas – PEQUENOS GRANDES TRABALHOS

21, Domingo

  • 16h – Teatro Paulo Freire – DORALICE | PAULISTA
  • 18h – Espaço O Poste – OMBELA
  • 18h – Espaço Fiandeiros – SENHORA NA BOCA DO LIXO
  • 18h – Espaço Cênicas – PEQUENOS GRANDES TRABALHOS

22, Segunda

  • 13h – Espaço Cênicas – DESPERTAR TEATRAL
  • 19h – Espaço Fiandeiros – AULA DE REFORÇO

23, Terça

  • 19h – Teatro Hermilo Borba Filho – MUCURANA, O PEIXE

24, Quarta

  • 19h – Teatro Arraial Ariano Suassuna TEATRO DE JOAQUIM CARDOZO – OBRA COMPLETA
  • 19h – Espaço O Poste – REPRESENTATIVIDADE DO NEGRO NAS ARTES CÊNICAS, NA LITERATURA E AFINS
  • 19H30 – Teatro Apolo – ISADORA: UM ESPETÁCULO DE PLAGIOCOMBINAÇÃO
  • 20h – Teatro Hermilo Borba Filho – ZUMBA. A GLORIOSA VIDA E O TRISTE FIM DE ZUMBA-SEM-DENTE
  • 20H – Teatro Arraial Ariano Suassuna – DIZERES E FALARES POÉTICOS DAS PERSONAGEM DO TEATRO DE JOAQUIM CARDOZO

25, Quinta

  • 19h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – BEATRIZ E O PEIXE PALHAÇO

26, Sexta

  • 19h – Espaço O Poste – O SONHO DE ENT
  • 20h – Teatro Paulo Freire – LUZIR É NEGRO! | PAULISTA

27, Sábado

  • 16h – Teatro Paulo Freire – CHAPEUZINHO VERMELHO | PAULISTA
  • 17h40 – Centro Cultural Correios – SARAU DAS ARTES 3
  • 19h – Teatro de Santa Isabel – A ARTE DE VICTOR MOREIRA
  • 19h – Espaço O Poste – O JUAZEIRO, A PEDRA E O SOL
  • 9h – Teatro de Santa Isabel – IMPROVISAR É PRECISO – CONSTRUINDO A CENA COM O SER TÃO
  • 20h – Teatro Paulo Freire – O MASCATE, A PÉ RAPADA E OS FORASTEIROS | PAULISTA

28, Domingo

  • 16h – Teatro Paulo Freire – O PEQUENO PRÍNCIPE | PAULISTA
  • 17h – Teatro Arraial Ariano Suassuna – LANÇAMENTO DO PROJETO RICARDO III

Ingressos: De R$ 5 a R$ 60. Na Mostra Paralela, há espetáculos com entrada gratuita; e na oficial, o show de Egberto Gismonti e João do Pife custa R$ 100 e R$ 50 (meia).

ENDEREÇOS

Teatro de Santa Isabel

Praça da República, s/n, Santo Antônio
(81) 3355.3322

Teatro Apolo

Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
(81) 3355.3320

Teatro Arraial Ariano Suassuna

Rua da Aurora, 457, Boa Vista
(81) 3184.3057

Teatro Barreto Júnior

Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina
(81) 3302-5914

Teatro Boa Vista

Colégio Salesiano: Rua Dom Bosco, 555, Boa Vista
(81) 2129.5961

Teatro Hermilo Borba Filho

Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife
(81) 3355.3321

Teatro Luiz Mendonça

Parque Dona Lindu: Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem
(81) 3355.9821

Teatro Marco Camarotti

Sesc Santo Amaro: Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro
(81) 3216.1728

Espaço Cênicas

Av. Marquês de Olinda, 199, sala 201, Bairro do Recife
(81) 99609.3838

Espaço Fiandeiros

Rua da Matriz, 46, 1º andar, Boa VIsta
(81) 4141.2431

Espaço O Poste

Rua da Aurora, 529, Boa Vista
(81) 98649.6713

Espaço Mamulengo

Rua da Guia, 211, Bairro do Recife
(81) 99121.2173

Centro Cultural Correios

Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife
(81) 3224.5739

Teatro Paulo Freire

Av. Floriano Peixoto, Centro, Paulista
 

Torre Malakoff

Praça do Arsenal, s/n, Bairro do Recife
(81) 3184.3180

Recife Praia Hotel

Av. Boa Viagem, 9, Boa Viagem
(81) 2122.1100

Teatro do Sesc Caruaru

R. Rui Limeira Rosal, s/n – Petrópolis
(81) 3721.3967
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A dança sacode o Recife

Balé Teatro Guaíra abre a programação da 13ª Mostra Brasileira de Dança. foto-Kraw-Penas-SEEC

Balé Teatro Guaíra inicia a 13ª Mostra Brasileira de Dança com Orikis e Trânsito. Foto: Kraw Penas/SEEC

Música percussiva, movimentos ritualísticos, dimensões antagônicas e complementares do Céu e da Terra são urdidas na coreografia Orikis, do Balé Teatro Guaíra.  ORI é a cabeça, onde estão concentradas todas as características dos Orixás e sua mitologia.  Desse universo, a coreógrafa baiana, radicada no Rio de Janeiro, Ana Vitória explora uma gestualidade carregada de signos e sentidos. Já Trânsito investe no cruzamento entre culturas, a partir da investigação de ritmos tribais de etnias distintas. Ana Vitória embaralha cartografias afetivas para compor um rico caleidoscópio gestual, que tem trilha sonora do músico Cláudio Dauelsberg. Os dois trabalhos do BTG abrem a 13° Mostra Brasileira de Dança, programa que ocorre  entre os dias 29 de julho e 7 de agosto, em 10 espaços cênicos do Recife. A apresentação do Balé Teatro Guaíra (PR) será no Teatro Santa Isabel, às 20h, na sexta-feira (29).

Este ano, a MBD presta homenagem à bailarina, coreógrafa e diretora pernambucana Mônica Lira.  Três obras do repertório do Grupo Experimental, dirigidas por Mônica, integram a mostra: Breguetu, Pontilhados e Zambo. Impregnada pelas ideias do movimento Mangue em sua estética, Zambo, de 1997, foi remontada especialmente para a Mostra, com a participação dos bailarinos que já passaram pelo elenco do espetáculo, incluindo Gilson Santana, o Mestre Meia-Noite.

O Núcleo Viladança (BA) vem com uma montagem voltada para o público juvenil: Da Ponta da Língua à Ponta do Pé – uma viagem desde a Pré-História até os palcos contemporâneos da dança e o impacto do trabalho de Isadora Ducan. Também estão na programação o Coletivo Incomum e a Qualquer um dos 2 Companhia de Dança, ambos de Petrolina; o Stúdio de Danças (PE) e o Coletivo Lugar Comum (PE).

As Mostras Coreográficas de Grupos em Formação e de Grupos Profissionais reservam pauta para criações de curta duração de artistas independentes e grupos pernambucanos.

Entre os dias 1° e 5 de agosto a MBD prossegue com seu projeto de formação. Este ano estão agendadas as Oficinas de Aperfeiçoamento Profissional Corpo dinâmico/Corpo Fluante, com o dinamarquês Peter Dietz (Portugal); Danças do Oriente (de diferentes regiões) para alunos em iniciação, com a dançarina Zuzu Leiva (SP) e  As danças do Maracatu Rural e Cavalo-Marinho na construção de um corpo, com Fábio Soares, integrante do Cavalo Marinho Estrela de Ouro e do Maracatu de Baque Solto Leão de Ouro, de Condado (PE).

O Seminário Dança e Sustentabilidade reúne representantes do Balé Guaíra (PR), Teatro Villa (BA), Focus Cia de Dança (RJ), Balé Popular do Recife (PE), Academia Fátima Freitas (PE) e artistas independentes da cidade para um debate no dia 1° de agosto.

Visita Guiada, com o Balé Teatro Guaíra. Foto: Octávio Nassur

Visita Guiada, com o Balé Teatro Guaíra. Foto: Octávio Nassur

Nesta edição o COMPAZ do Alto Santa Terezinha é agregado como espaço pedagógico (sede da oficina As danças do Maracatu Rural e Cavalo Marinho na construção de um corpo) e de apresentações. No dia 30, o Centro recebe a intervenção Visita Guiada, do Balé Teatro Guaíra, e abriga no domingo (7) o encerramento da Mostra, com o fechamento da campanha Adote Um Bailarino, exibições de grupos e entrega de artigos de dança arrecadados durante o período da MBD.

Os ingressos variam entre R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5. O projeto Vá de Bike! promove 50% de desconto no valor dos ingressos mediante uso da bicicleta como meio de transporte para chegar aos teatros.

A Mostra conta com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura -PE), com o apoio da Prefeitura do Recife e Cepe.

Serviço
13° Mostra Brasileira de Dança do Recife
De 29 de julho e 07 de agosto
Ingressos:  R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia-entrada) | R$ 10,00 (artistas e técnicos com a carteira do SATED/PE) | R$ 5,00 (artistas participantes do evento)

Formas de pagamento:  Dinheiro, cartão de crédito e débito (visa, master e cielo).
Onde comprar:  Call Center (81) 2626 2605 |  Pelo site www.compreingressos.com | Na bilheteria dos teatros, conforme disponibilidade, 2 horas antes de cada sessão (excetuando o Teatro de Santa Isabel, cuja bilheteria abre das 9 às 12h e das 14 às 17h).

Programação completa e mais informações: www.mostrabrasileiradedanca.com.br
*Doação de artigos de dança para a campanha Adote uma Bailarina ou um Bailarino podem ser feitas em todos as casas de espetáculos que fazem parte da MBD.

PROGRAMAÇÃO PEDAGÓGICA

Seminário Dança e Sustentabilidade
1° de agosto, 18h às 21h30
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93 – Bairro do Recife Antigo – térreo)
Vagas: 80

A Roda de Conversa Dança e Sustentabilidade tem como proposta discutir iniciativas de sustentabilidade de companhias, escolas e instituições de dança diante do atual cenário econômico e político brasileiro. Representantes do Balé Guaíra (PR), Teatro Villa (BA), Focus Cia de Dança (RJ), Balé Popular do Recife (PE), Academia Fátima Freitas (PE) e artistas independentes da cidade estratégias e alternativas para manter as ações de dança e os trabalhos artísticos.


OFICINAS DE INICIAÇÃO*

Zuzu Leiva, atriz, cantora e bailarina. Foto: Reprodução do Facebook

Zuzu Leiva, atriz, cantora e bailarina. Foto: Reprodução do Facebook

Danças do Oriente
Com Zuzu Leiva (SP)
1° à 5 de agosto, das 10h às 12h
Onde: Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife)
Carga horária: 15 horas
Vagas: 30 – Idade mínima de 10 anos. Não é necessária experiência anterior e os participantes podem ser de ambos os sexos.
Recomendações: dançar descalço e trajar roupas confortáveis que permitam liberdade de movimentos.
A oficina aborda danças antigas de diferentes regiões do Oriente terrestre: Índia (Dança Clássica Odissi); Israel (Dança Tradicional Hebraica); Países Árabes (Dança Folclórica); Macedônia (Dança Tradicional Cigana) e Japão (Dança Tradicional Odori).
Zuzu Leiva é Atriz, dançarina e cantora do grupo MAWACA. Bacharel em Comunicação Social (FAAP), tem formação em Teatro (Macunaima), Astronomia (CASP), Danças Indianas (Odissi, Kathak), Dança do Ventre, Flamenco e Danças Étnicas.

Fábio Soares. Foto: Wellington Dantas/ Divulgação

Fábio Soares é brincante de cavalo-marinho e maracatu. Foto: Wellington Dantas/ Divulgação

As danças do Maracatu Rural e Cavalo-Marinho na construção de um corpo
Com Fábio Soares (PE)
2 à 5 de agosto, das 10h às 12h
Onde: COMPAZ (Av. Aníbal Benévolo, S/N – Alto Santa Terezinha)
Carga horária: 10 horas
Vagas: 20 – Público em geral, artistas, bailarinos, estudantes das artes cênicas.
A oficina de dança parte da essência e dos princípios físicos e energéticos que fundamentam os brinquedos tradicionais do Cavalo-Marinho e do Maracatu Rural. A qualidade de energia, os passos, o jogo e o ritmo são abordados a partir da experiência adquirida ao longo dos anos por Fábio Soares como brincador tradicional destas danças.
Fábio Soares é integrante do Cavalo-Marinho Estrela de Ouro e do Maracatu de Baque Solto Leão de Ouro, ambos os grupos são de Condado e são liderados pelo seu avô Mestre Biu Alexandre. No Cavalo-Marinho Estrela de Ouro desempenha a função de Figureiro (pessoa que bota as figuras – personagens), também confecciona máscaras e adereços. No Maracatu de Baque Solto Leão de Ouro, desempenha a função de Vice-Presidente e Puxador de Cordão (um dos “cobocos”- caboclos da linha de frente do maracatu). Em 2005 recebeu convite para integrar o elenco de bailarinos do Grupo Grial de Dança onde permaneceu até o ano de 2012.

OFICINA DE APERFEIÇOAMENTO*

Peter Michael Dietz. Foto: Play Beu

Peter Michael Dietz. Foto: Play Beu

Corpo dinâmico/Corpo flutuante
Com Peter Dietz (Portugal)
1° à 05 de agosto, das 10h às 13h
Onde: Espaço Compassos (Rua da Moeda, 93 – Bairro do Recife Antigo – 1° andar)
Carga horária: 10 horas
Vagas: 20 – voltada para dançarinos, performers, e artistas do corpo com experiência.
Corpo dinâmico/Corpo flutuante busca trazer a compreensão incorporada do movimento em seus elementos estruturais, desenvolvendo as habilidades de execução, articulação e deslocamento no espaço em uma abordagem prática, baseando-se em diferentes técnicas de movimento como o Release Technique e o Contact Improvisation.
Peter Michael Dietz nasceu na Dinamarca. É performer, bailarino, criador, designer, orientador, coreógrafo, professor. Estudou na European Dance Development Center (EDDC) onde vivenciou as mais variadas técnicas e formas de dança como release technique e contacto improvisação. Tem trabalhado em várias instituições em Portugal, no Brasil e em diferentes zonas da Europa desde 1989. Trabalha e pesquisa no ‘c.e.m – Centro em Movimento’ orientado por Sofia Neuparth.

*No dia 5 de agosto haverá o encerramento das oficinas no Paço do Frevo, das 10h às 13h, reunindo todos os alunos.

PROGRAMAÇÃO ESPETÁCULOS

Coreografia Trânsito, com o Balé Teatro Guaíra (PR). Foto: Cayo Vieira

Coreografia Trânsito, com o Balé Teatro Guaíra (PR). Foto: Cayo Vieira

Dia 29 e 30 de julho de 2016; Sexta-feira, às 20h; Sábado, às 20h30
Okiris e Trânsito, com o Balé Teatro Guaíra (PR)
Onde: Teatro Santa Isabel
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$10 e R$ 5*
Duração: 40 min.
Intervalo: 10min.
Classificação: livre

Orikis Concebido originalmente para quatro homens, a peça foi reorganizada para o Balé Teatro Guaíra, com oito bailarinos/solistas. A coreógrafa Ana Vitória partiu do princípio de que ORI é a cabeça e nela estão concentradas todas as características dos Orixás e sua mitologia. Explorando uma gestualidade carregada de signos e sentidos, Orikis se desenvolve ao som da música percussiva, do espaço ritualístico e do universo masculino que carrega um tônus próprio, singular e potente. Neste trabalho, céu e terra, como duas dimensões antagônicas e complementares são exaustivamente explorados, privilegiando hora a unidade inferior e hora a unidade superior do corpo, detalhe que é priorizado nesta criação, sobretudo quando apresenta-se o dorso nu, natural e primitivo em contraste com a cintura pélvica, vestida em calças jeans, numa alusão explícita do homem contemporâneo.
Ana Vitória retorna em 2016 à Cia para reatualizar sua obra, injetando novos caminhos de escuta e presença e recuperando os afetos tão singulares que mobilizaram sua construção, para que outras e novas gerações de artistas-intérpretes possam continuar dando voz aos seus corpos e à nossa história.
Coreografia: Ana Vitória
Música: Manuel Vandji
Figurino: Ney Madeira
Iluminação: Milton Giglio
Ensaiadora: Soraya Felicio
Elenco: André Neri, Cesar Nunes/Fabio Valladão, Daniel Siqueira, Rene Sato/Leandro Vieira, Reinaldo Pereira/Natanael Nogueira, Nelson Mello, Raphael Ribeiro, Rodrigo Castelo Branco/Patrich Lorenzetti
*Obra composta em 1998 com a Companhia de Dança Carlota Portella
*2001 remontada para o BTG

Trânsito trata da diversidade rítmica e formal dos cruzamentos entre culturas, a partir da investigação de ritmos tribais de etnias distintas. Ana Vitória discorre pela poética dos territórios e geografias, utilizando-se das cartografias afetivas para compor um rico caleidoscópio gestual, organizados também na trilha sonora composta especialmente pelo músico Cláudio Dauelsberg. A coreógrafa acredita que o trânsito é movimento inexorável e que é impossível não se submeter a ele. O deslocamento dos corpos promove, assim e sempre, uma nova composição dos corpos no espaço. Reconfigura-se o Ser e sua Experiência no mundo, aproxima-se e repulsa, afeta e distancia-se, imprime e apaga-se nossas pegadas. Criada especialmente para o Balé Guaíra em 2001, Trânsito inaugura uma nova experiência nos corpos dos seus intérpretes ao interrogar sobre suas heranças culturais, portanto, formais e expressivas. Os fluxos e refluxos, arquivos e repertórios de outras etnias são aqui experenciados, investindo na aproximação entre corporeidades e diálogos afetivos.
Coreografia: Ana Vitória
Música: direção musical, criação, arranjo, piano e teclados: Cláudio Dauelsberg
Participações: Mamur Ba e Nusrat Fateh Ali Kahn (vozes), Peter Dauelsberg (solo violoncelo)
Gravação e mixagem: Joá Estúdios
Figurino: Ney Madeira
Iluminação: Milton Giglio
Ensaiadoras: Regina Kotaka e Soraya Felício
Elenco: André Neri, Fábio Valladão/Cesar Nunes, Daniel Siqueira, Leandro Vieira, Natanael Nogueira/Reinaldo Pereira, Nelson Mello, Patrich Lorenzetti, Raphael Ribeiro/Rene Sato, Rodrigo Castelo Branco, Ane Adade, Patrícia Machado, Deborah Chibiaque, Juliana Rodrigues, Karin Chaves, Luciana Voloxki, Malki Pinsag, Marcela Pinho, Nayara Santos, Karin Chaves/Deborah Chibiaque (Solo).

30 de julho de 2016, Sábado, às 11h
Visita Guiada, com Balé Teatro Guaíra (PR)
Onde: COMPAZ,
Gratuito
Classificação livre
A intervenção propõe uma reflexão acerca da espetacularização das obras de arte, em especial do corpo do artista. No trabalho, os bailarinos estarão expostos para visitação em territórios não convencionais. Os visitantes interessados terão o auxílio de áudio guides para explorar as obras. Através desse sistema de locução, o público entra na cena e tem autonomia para escolher, interagir e assim saber mais sobre a obra/bailarino de seu interesse.
Ao serem transportadas do teatro para outros ambientes, as intervenções borram as fronteiras entre espectador e obra, redesenhando uma nova relação espaço-social.
Direção e Concepção: Patrícia Machado
Criação:
Elenco
Elenco:
Ane Adade, Patrícia Machado, Soraya Felício, Cesar Nunes, Raphael Ribeiro, Reinaldo Pereira
O Balé Teatro Guaíra, criado pelo Governo do Estado do Paraná em 1969, é uma das mais importantes companhias oficiais do país graças a sua representatividade histórica, com obras consagradas. Durante seu percurso, o BTG realizou mais de 140 coreografias e atualmente a Cia. apresenta um repertório focado na diversidade da dança contemporânea. Com a atual direção de Cintia Napoli (2012), o Balé Teatro Guaíra traz propostas ousadas e autênticas, porém sem perder de vista a tradição.

Que corpo é esse?, espetáculo de Petrolina. Foto: Rubens Henrique

Que corpo é esse?, espetáculo do Coletivo Incomum, de Petrolina. Foto: Rubens Henrique

Dia 30 de julho de 2016, Sábado, 19h
Que Corpo é Esse?
Coletivo Incomum (Petrolina/PE)
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho,
Ingressos: R$30, R$15, R$10 e R$5*
Duração:
40 min
Indicado para maiores de 16 anos

Segundo espetáculo do Coletivo Incomum, Que Corpo é Esse? carrega consigo o desejo e as inquietudes amordaçadas pela ditadura dos padrões, questionando a busca por vezes inconsequente das formas imperfeitas estampadas nas mais diversas e variadas telas. O solo de Carol de Andrade reflete sobre o uso do instrumento corpo, suas formas, seus prazeres, suas limitações e sobretudo, seu valor em uma época onde a moda dita que o belo é ter uma “barriga negativa” e os empreendimentos Fitness tomam conta do mercado.  A criação desse trabalho é uma resposta para um questionamento que há muito se repetia para a bailarina: “existe um corpo ideal para a dança?”.
Interprete Criadora e Direção: Carol Andrade
Criação e Execução de Iluminação: Carlos Tiago
Figurino: Diego Ravelly
Criação e Execução de Trilha sonora: Ítalo Miranda
Preparação Corporal: Gracy Marcus
Cenário e Arte Gráfica: André Vitor Brandão
Produção: Antônio Manoel

VILADANÇA_ Foto: Lígia Rizério

VILADANÇA_ Foto: Lígia Rizério

Dia 31 de julho de 2016, Domingo, 16h30
Da Ponta da Língua à Ponta do Pé, com o Núcleo Viladança (BA)
Onde: Teatro Santa Isabel,
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
Duração: 50 min.
Classificação livre
Da Ponta da Língua à Ponta do Pé é um musical que conta a história de Zé, um garoto que faz de tudo para conquistar o amor da bailarina Isadora numa aventura que o leva a desvendar e se apaixonar pelo mundo da Dança. Com a ajuda de uma professora ele viaja desde a Pré-História até os palcos contemporâneos, passando pelas mudanças provocadas pelo trabalho de Isadora Duncan e pelo estabelecimento da Dança como profissão, com várias áreas de atuação. A montagem se desenvolve a partir de uma narrativa de comédia romântica.
O Viladança foi criado em abril de 1998 pela coreógrafa Cristina Castro e é um núcleo de atividades em dança residente no Teatro Vila Velha, uma casa de espetáculos de Salvador com 50 anos de história. Além da diversidade técnica e estética, o trabalho do Viladança também envolve ações de cunho social e educacional como projetos de interação com comunidades, escolas públicas e particulares, que promovem a formação de plateia. O grupo possui 11 espetáculos no repertório.
Direção Geral: Cristina Castro
Coreografia: Cristina Castro em colaboração com elenco original
Texto: Cristina Castro e João Sanches
Pesquisa histórica: Lúcia Matos
Elenco: Barbara Barbará, Jorge Oliveira, Ridson Reis, Mariana Gottschalk, Janahiana Cavalcante e Sérgio Diaz
Ensaiador: Marcelo Galvão
Músicas: Jarbas Bittencourt
Vozes dos bonecos: Camilo Fróes e Jarbas Bittencourt
Operação de Luz: Marcos Dedé
Operação de Som: Bergson Nunes
Figurino e Adereços: Luiz Santana
Cenografia: Rodrigo Frota
Produção: Núcleo Viladança

Breguetu, com o Grupo Experimental. Foto: Rogéerio Alves

Breguetu, com o Grupo Experimental. Foto: Rogéerio Alves

Dia 31 de julho de 2016, Domingo, 18h e 20h
Breguetu
Grupo Experimental (PE)
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho,
Ingressos: R$30, R$15, R$10 e R$5*
Duração: 60 min.
Indicado para maiores de 14 anos

Brega! Ritmo, dança, estilo de se vestir. Essa palavra e seu conteúdo carregam significados, história, classe social e rótulos distintivos. Brega, geralmente, se diz de tudo aquilo que se rejeita ou que se acha feio, no caso das roupas. E na música e dança há certa aproximação, já que muitos intitulam o que não gostam de brega, cafona. Independentemente do que se pense e de onde parta este pensamento, brega é brega e se sustenta como tal. Amor, o maior sentimento, é brega! É o romântico popular, um chinelo de dedo no final de uma festa de salto. Alguns recusam-se a receber este título sem ao menos levar em conta que todos somos bregas em alguma coisa na vida, porque brega, no final das contas, é aquilo que faz sorrir, seja lá de qual forma for. O brega é meu, seu, de quem quiser. Brega sou eu, breguetu. Brega é brega!
Concepção e Direção: Mônica Lira (Grupo Experimental)
Intérpretes Criadores: Lilli Rocha, Jorge Kildery, Rebeca Gondim, Rafaella Trindade, Gardênia Coleto e Márcio Filho
Projeto de Iluminação: Beto Trindade
Produção musical: Marcelo Ferreira e João Paulo Oliveira
Design Gráfico: Carlos Moura
Produção: Emeline Soledade
Assessoria de Comunicação: Paula Caal
Figurino: Carol Monteiro
Concepção e produção de cabelo e maquiagem: Jennyfer Caldas
Cenotécnico: Eduardo Autran
Ator convidado: Adriano Cabral
Sonoplasta: Adelmo do Vale
Colaboração cenográfica: Henrique Celibi

Pontilhados Foto: Rogério Alves

Pontilhados Foto: Rogério Alves

|| Dia 1° e 2 de agosto de 2016, Segunda e terça-feira, 16h
Pontilhados, com Grupo Experimental (PE)
Onde: Espaço Experimental
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
*Espetáculo na rua com disponibilidade de 50 fones de ouvido
Duração: 60 min.
Classificação livre
Sussurros de memórias habitam cada gota de silêncio, alterando um lugar que nos altera. Traçar o próprio caminho, pontilhando cada esquina, transformando cada pedaço de chão em história, memória. Neste Recife de amores antigos, passaram muitas Das Neves, Doras e até Madonas, todas representadas e representantes de mãos que batem e que argolam dedos que apontam nortes, neste porto de tantos recifes. Por aqui elas ainda passam, ficam, fincam seus sentimentos mais extremos em cada ponte, em cada casa de ponta que um dia vestiram seus corpos de sonhos. Nessa ilha solitária de tantos braços, os abraços parecem refúgios. Ali, onde teu olhar alcança, meu corpo descansa. Aqui, onde nos vestimos de memórias, nos despimos em dança.
Concepção e direção: Mônica Lira
Núcleo de criação: Mônica Lira, Lilli Rocha e Jorge Kildery
Intérpretes-Criadores: Lilli Rocha, Gardênia Coleto, Jorge Kildery, Márcio Filho, Rafaella Trindade e Rebeca Gondim.
Participação especial: Jennyfer Caldas
Bailarinos convidados: Adelmo do Vale, Priscila Araújo, Marcela Rabelo, Henrique Braz, Deyvson Vicente, Joelma Tavares, Jares Santos
Montagem trilha sonora: Guille Ceballos
Montagem de texto áudio-guia: Silvia Góes
Narração: Lilli Rocha e Zoraide Coleto
Produção: Emeline Soledade
Assistente de produção: Rafael FX, Natali Revorêdo e Caio Trindade
Figurino: Carol Monteiro
Projeto Gráfico: Carlos Moura
Assessoria de comunicação: Paula Caal

Onde ele anda é outro céu, Foto: Rubens Henrique

Onde ele anda é outro céu, Foto: Rubens Henrique

Dia 2 de agosto de 2016, Terça-feira, às 19h
Onde ele anda é outro céu?, com Qualquer um dos 2 companhia de Dança (Petrolina/PE)
Onde: Teatro Arraial,
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
Duração: 40 min.
Classificação livre
Inspirado no conto O Homem Cadente, do escritor africano Mia Couto e nas pinturas do pintor surrealista belga René Magritte. Obra coreográfica que transita pela literatura, artes visuais e dança entendendo que o corpo do intérprete na contemporaneidade transita por diversos territórios. O trabalho, levanta ainda a discussão sobre a possibilidade de ver o cotidiano de outras maneiras, de que é possível construir outras lógicas, outros ares e, assim, ver o mundo com olhos de sonho. O solo é uma fabulação contemporânea sobre um homem que decide buscar outros céus, outras realidades para si, um convite à reinvenção do tempo, das leis gravitacionais; um chamado à lúdica e indispensável capacidade humana de travessia, perplexidade, encanto e solidariedade.
Concepção, Coreografia e bailarino: André Vitor Brandão
Direção Artística: Jailson Lima
Dramaturgia: Renata Pimentel
Direção de movimento: Renata Camargo
Trilha Sonora Original: Eugênio Cruz
Designer de Luz: Fernando Pereira
Figurino: Orlando Dantas
Cenotécnica: Carlos Tiago e Deborah Harummy
Sonoplastia: Lucylene Lima
Assessoria em Rapel: Eugênio Junior

Epílogo, com o Grupo de Ballet Stúdio de Danças. Foto: Rogério Alves

Epílogo, com o Grupo de Ballet Stúdio de Danças. Foto: Rogério Alves

Dia 3 de agosto de 2016, Quarta-feira, 19h
Epílogo, com o Grupo de Ballet Stúdio de Danças (PE)
Onde: Teatro Apolo,
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
Duração: 40 min.
Classificação livre

O termo epílogo significa conclusão. Indica a parte final de um discurso ou onde é apresentado e desfecho da história. Nele estarão presentes todos os fatos que dão por encerrada a intriga. É a parte do texto em que se descreve o destino das personagens que constituem a trama. No epílogo também podem ser revelados fatos que complementam o sentido da ação. Numa peça de teatro, o epílogo é a última cena, a última fala ou o último ato que dá por encerrada a ação.
Direção do Grupo de Ballet Stúdio de Danças: Ruth Rozenbaum e Lúcia Helena Gondra
Direção de EPÍLOGO: Luiz Roberto
Coreografia: Luiz Roberto
Figurinos e Cenário: Xuruca Pacheco
Iluminação: Martiniano Almeida
Músicas: Hughes De Courson, Pierre Akendengué, Osvaldo Cala, Tomas Gubitsch, Sami Ateba e Nana Vasconcelos.
Bailarinos: Ariana Lima, Beatriz Gondra, Brenda Schettini, Carolina Paiva, Cecília Wanderley,      Isabela Loepert, Isabela Severi, Julia Franca, Juliana Siqueira, Marcio Filho, Maria Cecília Vilela.

Segunda pele. Foto: Ju Brainer

Segunda pele. Foto: Ju Brainer

Dia 3 de agosto de 2016, Quarta-feira, 19h
Segunda Pele, com o Coletivo Lugar Comum (PE)
Onde: Espaço Coletivo Lugar Comum,
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
Duração: 70 min.
Indicado para maiores de 16 anos

Quantas vestes precisamos deixar pelo caminho para completar cada um dos nossos ciclos singulares de desnudamentos gerúndios? O que significa desnudar-se? Aquilo que usamos sobre o corpo, o que nos adorna ou o que vestimos, também traz em si as informações culturais, sociais, políticas, os gritos, silêncios, prisões e liberdades, a identidade de um povo, de uma época ou de um homem, de uma criança, de uma mulher. O que veste o espaço além do corpo? Que desenhos a vestimenta imprime no ambiente compartilhado entre a presença e o ar? Plástico, elástico, arame, vidro, velcro, poliestireno celular rígido, como a nossa pele, o nosso corpo e o outro reagem ao contato? A memória também é uma roupa que usamos? Tecido, costura, cor, vento, textura, raízes, asas, o que tudo isso provoca da superfície ao avesso? É essa reflexão que o Coletivo Lugar Comum leva para cena em Segunda Pele.
Concepção: Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti , Renata Muniz e Silvia Góes
Interpretes-criadoras: Liana Gesteira, Maria Agrelli, Maria Clara Camarotti e Renata Muniz
Concepção e criação de figurino: Juliana Beltrão, Maria Agrelli e Maria Ribeiro
Execução de figurino: Xuxu e Fatima Magalhães
Colaboração na execução de figurino: Ilka Muniz e Maria Lima
Trilha sonora original: Rua (Caio Lima e Hugo Medeiros) + convidados (Cyro Morais e Paulo Arruda) + letra de Silvia Góes
Criação e execução de iluminação: Luciana Raposo
Operação de Luz: Luciana Raposo
Assistente de iluminação/ cenotécnico: Sueides Leal (Pipia)
Execução de cenário/estrutura: Gustavo Araújo e Marcos Antônio
Preparação corporal: Silvia Góes
Produção geral: Vi Laraia
Design gráfico: Thiago Liberdade
Fotos: Ju Brainer
Realização: Coletivo Lugar Comum

Mostra de Coreografias de Grupos em Formação (PE)

Dia 4 de agosto de 2016Quinta-feira, 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça,
Ingressos: R$30, R$15, R$10 e R$5*
Classificação livre para todos os trabalhos

Frevariando, com Cia de Frevo do Recife
Duração: 15 min.
Tem como principal objetivo agregar outras linguagens da dança à prática do frevo, inovando as movimentações sem perder a origem dos passos. Sua composição coreográfica tem como principal influência o frevo e secundariamente outros gêneros da dança, como o contemporâneo, dança de salão e jazz, entre outros. Desafiar o óbvio, quebrar a formalidade, assim como causar inquietação faz parte do objetivo da montagem.
Direção: Bruna Renata e Rennê Cabral
Elenco: Bruna Renata, Taina Karolaine, Rayara Suyene, Victoria Morais, Rennê Cabral, Wanderley Aires, João Vieira, Daniel Albuquerque e Junior Lopes

SUÍTE LA FILLE MAL GARDÉE, com Maysa Club
Duração: 10 min.
La fille mal gardée é um balé cômico que se passa numa aldeia de camponeses, na França. Foi representado pela primeira vez em Bordéus, em 1786, e produzido e coreografado por Jean Dauberval, um importante coreógrafo do século 18. La Fille Mal Gardée ou A filha mal criada é o ballet mais antigo no repertório atual dançado.
Direção e remontagem: Simone Monteiro
Elenco: Flávio Henrique (Colas), Julia Hertz (Lise), Mauricio Zazar (Alan), Gustavo Albuquerque (Simone), Louise Candiotto, Helena Avelar, Gabriela Lopes, Leticia Oliveira, Thalia Souza e Camila Lins (Amigas de Lise).

Eu vim de lá, com Coletivo Recbeats
Duração: 7 a 8 min.

A coreografia retrata a chegada dos africanos na América e suas fusões culturais. Dança, canto e interpretação mostram a riqueza que existe na simplicidade da cultura negra ao longo do tempo.
Direção: Rany Hilston
Intérprete: Rany Hilston
Ajudante de palco: Duda

Entre Sombrinhas, , com Studio Viégas de Dança
Duração: 10 min.

Frevo. Trabalhando dois elementos referenciais da dança, o passo e a sombrinha, a coreografia tem o intuito de levar à cena passistas que têm por objetivo desafiar seus próprios corpos através de passos mais elaborados, com foco na sombrinha. Os passistas/bailarinos tem por objetivo tirar o público da cadeira, vibrando e vivendo a cultura do nosso estado que se tornou Patrimônio da Humanidade.
Diretor e Produtor: Jorge Viégas
Coreógrafo: Bhrunno Henryque
Elenco: Arylson Matheus, Stephany Santiago, Moisés Jefferson, Kézia Giles, Jonathan Carneiro, Luana Conceição, João Pedro Araujo, Ruanny de Cássia, Junior Souza e Maria Lucrécia.

Le Jardin Animé, com Academia Fátima Freitas
Duração: 8 min.
Le Corsaire, conhecido em português como O Corsário, é um Ballet de Repertório, baseado no poema de Lord Byron, com música de Adolphe Adam (com peças adicionais) e coreografias de Marius Petipa. O trecho a ser apresentado, Le Jardin Animé, se refere à Cena II do Ato III, quando Medora, Gulnare e as mulheres do harém vão juntas a um jardim repleto de flores e fontes mágicas, celebrar a beleza, graça e harmonia.
Direção Geral: Fátima Freitas
Coreografia: Márius Petipá
Adaptação: Dayvison de Albuquerque
Música: Adolphe Adam
Elenco: Anna Júlia Xavier, Anna Luisa Aquino, Gabriela Baltar, Laila Farias, Mariana Santoro, Marta Guedes, Maria Eduarda Moreira, Monique Vilella, Nayanne Ramalho, Paula Torres.
Solista: Luanna Gondim

PAVÃO, com Babi Johari
Duração: 4:58 min.
A coreografia Pavão une movimentos de dança do ventre e étnico fusionados. A montagem é uma representação da atual problemática política em que se encontra o país em forma de poesia em dança.
Figurino e coreografia: Babi Johari

Suíte Clássica Marius Petipa, com Ballet Cláudia São Bento
Duração: 9 min.
Suíte Clássica é composta por trechos de três balés de repertório originalmente coreografados por Marius Petipa: Harlequinade (1900) – variação feminina, Arábia (1892) – Pas de Deux do Ballet O Quebra Nozes e Paquita (1846) – variação VI.
Direção: Cláudia São Bento
Variação Harlequinade – Bailarina: Bruna Fernanda | Música: Ricardo Drigo
Pas de Deux Arabia do ballet Quebra Nozes: Bailarinos:  Everton Câmara e Nayanne Ramalho | Música: Piotr Ilitch Tchaikovsky
Variação 6 de Paquita – Bailarina: Maria Marina São Bento | Música: Edouard Delvedez

Zuzuê<, com Gesttus Grupo de Dança
Duração: 5 min.
Zuzuê retrata a beleza e simplicidade da mulher nordestina, que ao mesmo tempo encanta por sua delicadeza, comove e inspira por sua força.
Direção geral e concepção:  Larissa Porto e Vannina Porto
Coreografia: Larissa Porto
Elenco: Aline Costa Pinheiro, Amanda Oliveira, Diana Lóris, Mayara Mesquita, Priscilla Andrade, Sabrina Arruda, Thais Wanderley.

Brâman, com Gesttus Grupo de Dança
Duração: 3 min.
Brâman é o termo que designa o princípio divino para o hinduísmo, celebra as oito divindades indianas: Brahama, Vishinu, Shiva, Ganesha, Durga, Rama, Lakshmi e Saraswati, as suas particularidades e como juntos eles equilibram as forças do mundo.
Direção geral e concepção:  Larissa Porto e Vannina Porto
Coreografia: Vannina Porto
Elenco: Aline Costa Pinheiro, Amanda Oliveira, Priscilla Andrade, Sabrina Arruda, Thais Wanderley, Marina Petribú, Debora Tavares e Victor Félix

Chicago, com Ballet Fernanda D’angelo
Duração: 3 min.
Coreografia apresentada no espetáculo Musicais Inesquecíveis…Canções Eternas! em homenagem a um dos musicais mais clássicos da Broadway. É uma história sobre o pecado, a corrupção, os escândalos e a fama em Chicago na década de 20 do século passado.
Coreografia: Marcelo Pereira e Fernanda D’angelo
Elenco: Amanda Lopes, Alane Rebêlo, Arthur Victor, Beatriz Raposo, Claudio Rodrigues, Déborah Evelyn, Giovanna Araújo, Kayo Alcantara, Luiza Aymar, Maria Antônia Massau,  Marcela Costa, Mariana Martins, Sarah Mesquita, Mikely Santos.
Diretora/Ensaiadora: Fernanda D’angelo
Maquiadora/Apoio: Erica Fernandes
Responsável técnico projeção: Joselito Fernandes

Manguesoul, com Gesttus Grupo de Dança
Duração: 4 min.
A coreografia é uma homenagem ao Manguebeat, movimento que injetou energia na lama e estimulou a fertilidade nas veias do Recife, propôs misturas de ritmos e soma de culturas.
Direção: Larissa Porto e Vannina Porto
Coreografias e concepção: Larissa Porto
Elenco: Diana Loris e Victor Félix

Variações clássicas, com o Grupo Aria clássico
Duração: 10 min.
O grupo Aria clássico apresenta 4 variações do seu repertório clássico. A primeira é Gulnara do balé o Corsário, que combina aventura e romantismo. A segunda é Flor de lis, do balé Esmeralda, uma história de amor cheia de empecilhos e triângulos amorosos. Já a terceira mostra a sensualidade do tango, e a quarta é a variação Esmeralda, do balé de mesmo nome.
Variação Gulnara – Balé O Corsário
Bailarina: Alícia Cohim
Variação Flôr de Lis – Balé Esmeralda
Bailarina: Tereza Augusta
Variação Tango – Coreografia da escola Vaganova
Bailarina: Fernanda Viegas
Variação Esmeralda – Balé Esmeralda
Bailarina: Nataly Araújo

Frida<, com Renata Botelho
Duração: 5 min.
Criado a partir de elementos da dança e teatro, o solo desenvolvido por Renata Botelho é inspirado na artista mexicana Frida Kahlo e enfatiza a expressão e representação dramática.
Intérprete criadora: Renata Botelho
Música: Trilha sonora do filme Frida Kahlo

Do Gélido Silêncio Sem Cor, Thiago Barbosa
Duração: 5 min.
Converge dança e performance para criar um cenário de metáforas e subjetivações sobre o que é estar no mundo e sentir-se arrastado pelo curso das multidões, consumido pelo sistema sócio-político-econômico-cultural vigente, e imerso em uma virtualidade de onde faz-se necessário escapar.
Bailarino-performer e coreógrafo e concepção: Thiago Barbosa.

MOSTRA DE COREOGRAFIAS PROFISSIONAIS (PE)

Dia 5 de agosto de 2016, Sexta-feira, às 19h
Onde: Teatro Apolo
Ingressos: R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*

Suíte La Bayadère, com Ballet da Cidade do Recife
Duração: 16 min.
Classificação Livre
La Bayadère é um ballet de Khudenov, com música de Ludwig Minkus e coreografia de Marius Petipa. Teve estréia mundial em 1877 no Theatro Mariinsky de São Petesburgo. O ballet narra a história de Nikiya, uma dançarina do templo de Solor (um jovem guerreiro). Esta Suíte retrata cenas do Ato II, onde ocorre a celebração do noivado de Solor e Ganzatti.
Direção Geral: Fátima Freitas
Coreografia: Márius Petipá
Adaptação: Dayvison de Albuquerque, Isabel Ferreira
Música: Ludwig Minkus
Cenário e Figurino: Marcondes Lima
Adereços: Henrique Celibi e Fábio Andrade
Elenco: Dayvison de Albuquerque, Isabel Ferreira, Thereza Rachel Freitas, Roberta Cunha, Márcio Filho, Jefferson Figueiredo, Flávio Henrique, Fernanda Lobo, Jeanne Freitas, Monique Vilella.

Dor de Pierrot. Foto: Ju Brainer

Dor de Pierrot. Foto: Ju Brainer

Dor de Pierrot – 80 aos pedaços, com Gardênia Coleto (artista independente/PE)
Duração: 15 a 20 min.
Classificação livre
A partir de registros do movimento artístico-político ocorrido nos anos 1980, na cidade do Recife, a reperformance constrói um novo olhar sobre a obra Dor de Pierrot, criada em 1984 pelo bailarino Bernot Sanches. A composição se dá através de fragmentos coreográficos e discursivos de obras e textos feitos na década de 80. A obra traz, ainda, uma reflexão sobre as repetições e transformações concernentes ao tratamento do artista da dança na capital pernambucana.
“as coisas vão indo de mal a pior, e nós, bailarinos, homens e mulheres que acreditamos realmente no trabalho, precisamos nos unir por uma organização em busca dos nossos direitos…” (Bernot Sanches).
Dançarina-Criadora:  Gardênia Coleto
Orientação: Roberta Ramos
Colaboradores Artísticos: Luiz Roberto Silva, Marcela Aragão e Adelmo do Vale
Figurino cedido pelo Acervo Recordança.
Inspirado na obra Dor de Pierrot de Bernot Sanches

A Pele da Luz, com Luciana Freire D’Anunciação (PE)
Duração: 15 min.
Classificação livre

E se nosso olhar tocasse o mundo? Tudo o que rebatesse luz e nos fizesse visível aos olhos também tocaria nossa pele numa reciprocidade mútua de toques e sensações. É justamente pensando na qualidade tátil da luz que Luciana Freire D’ Anunciação cria o espetáculo A Pele da Luz, um solo de dança que interage e é unicamente iluminado por uma vídeo-projeção.
Performance, conceito: Luciana D’Anunciação
Montagem do video mapping/projeção: Parjad Sharifi
Música: Alex Mah
Cinematografia: Sepehr Samimi
Assistente de câmera: Marc-Olivier Harvey
Performers do vídeo-projeção: Valerie Christian, Rachael Helten, Emilio Rojas, Nicola Awang, Nicholas Masato, Karley Kyle-Moffat
Edição: Luciana D’Anunciação

Dia 6 de agosto de 2016, Sábado, 20h

Zambo, com o Grupo Experimental (PE)
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem),
Ingressos:
R$ 30, R$ 15, R$ 10 e R$ 5*
Duração:
45 min.
Classificação:
Livre
O Grupo Experimental
celebra a dança como ato de resistência a partir da reconstrução do espetáculo Zambo (1997), uma das obras inaugurais do Grupo, convidando todos àqueles que construíram a história de luta por uma arte feita no coletivo, em meio à exaltação às individualidades correntes na contemporaneidade.
O espetáculo traduz esteticamente as ideias do movimento Mangue, tanto nos figurinos e na coreografia, quanto nos cenários e, em especial, na trilha sonora, também executada ao vivo.
Ficha técnica:
Zambo/Gerações
Concepção e Coreografia:
Mônica Lira e Sonaly Macedo
Figurino:
Período Fértil
Iluminação:
Beto Trindade
Concepção Maquiagem e Penteados:
Ivan Dantas
Cenário:
Evêncio Vasconcelos
Músicas:
Nusrat Fateh Ali Khan, DJ Spooky, Geoffrey Oryema, Antúlio Madureira, Jorge Du Peixe, Gilson Santana e Gustavo Oliveira
Elenco Primeira Montagem (1997):
Ana Emília Freire, Eduardo Góes, Ivan Dantas, Fernanda Lisboa, Gilson Santana (mestre meia noite), Gustavo Oliveira, Mônica Lira e Renata Lisboa, Mônica Lira, Renata Lisboa, Sonaly Macedo, Jorge Du Peixe (músico convidado).
Elenco Segunda Montagem (2007):
Anne Costa, Calixto Neto, Lilli Rocha, Kleber Candido, Gilson Santana (mestre meia noite), Maria Agrelli, Renata Muniz, Silvio Barreto, Valéria Vicente, Tarcísio Resende (musico convidado).
Elenco Terceira Montagem (2012):
Daniel Silva, Everton Gomes, Januária Finizola, Jennyfer Caldas, Lilli Rocha, Patrícia Pina, Rafaella Trindade, Ramon Milanez.
Elenco Quarta Montagem (2016- Mostra Brasileira de Dança):
Gardênia Coleto, Jorge Kildery, Lilli Rocha, Márcio Filho, Rafaella Trindade, Rebeca Gondim
Artistas convidados:
Ana Emília Freire, Eduardo Góes, Fernanda Lisboa, Mônica Lira, Renata Lisboa, Anne Costa, Maria Agrelli, Renata Muniz, Silvio Barreto, Everton Gomes, Januária Finizola, Jennyfer Caldas, Ramon Milanez.
Musico Convidado:
Tarcísio Resende (Grupo de Percussão Quebra-Baque)
Participação especial:
Gilson Santana (mestre meia-noite) e Orun Santana
Texto:
Gardênia Coleto
Design gráfico:
Carlos Moura
Produção:
Emeline Soledade
Consultoria
Técnica: Danilo Carias
Figurino:
Período Fértil
Iluminação:
Beto Trindade
Assistente de coreografia:
Lilli Rocha e Rafaella Trindade
Ensaiador/fotógrafo (registro ensaios):
Ivan Dantas
Vídeo (produção e edição):
Diego Cruz

Dia 7 de agosto de 2016, Domingo, das 10h às 12h

ENCERRAMENTO

Dança Solidária
Apresentação com grupos locais e encerramento da campanha ‘Adote uma bailarina ou um bailarino’, com entrega dos artigos de dança doados durante a MBD.

Onde: Compaz (Av. Aníbal Benévolo, S/N – Alto Santa Terezinha)
Gratuito
Classificação: Livre

13ª Mostra Brasileira de Dança
29 de julho a 07 de agosto de 2016.

FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO: Iris Macedo e Paulo de Castro
REALIZAÇÃO:: IM – Desenvolvimento de Ideias e Projetos e Paulo de Castro Produções
ASSESSORIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO: Hayla Cavalcanti
CURADORIA NACIONAL E INTERNACIONAL: Iris Macedo e Paulo de Castro
CURADORIA – ESPETÁCULOS E COREOGRAFIAS DE PERNAMBUCO: Airton Tenório, Ivana Moura e Maria Paula Costa Rêgo
CURADORIA – AÇÕES FORMATIVAS: Liana Gesteira
PRODUÇÃO EXECUTIVA : Andréa Silva e Hudson Wlamir
COORDENAÇÃO DE TEATROS: Carla Navarro, Danilo Carias e Rogério Alves
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Liana Gesteira
COORDENAÇÃO TÉCNICA: Luciana Raposo
APOIO DE PRODUÇÃO: Júlio Antonio
MOTOQUEIRO: Evandro Alves

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O Recife dança com desenvoltura

Grupo mineiro abre programação com espetáculo Entre os Céus e as Serras. Foto: Guto Muniz

Grupo mineiro abre programação com espetáculo Entre os Céus e as Serras. Foto: Guto Muniz

mbd-22233A 12ª edição da Mostra Brasileira de Dança começa hoje com uma programação que inclui mais de 30 apresentações de grupos e companhias de nove estados brasileiros. A abertura oficial no Santa Isabel, às 20h, conta com o espetáculo Entre os Céus e as Serras, com direção cênica de Cristina Machado. A Cia. de Dança Palácio das Artes explora diversas referências culturais do período barroco e da formação da identidade do povo mineiro. A religiosidade, o domínio português e a resistência da cultura negra, o contato do homem com a natureza e os desdobramentos dessas vivências ganham forma nos corpos dos bailarinos e nas coreografias do grupo.

Desde o dia 27 de julho que a Mostra Brasileira de Dança (MBD) realiza algumas atividades culturais como parte da movimentação pré-Mostra. Até 15 de agosto serão totalizadas cerca de 50 atividades culturais em nove equipamentos da cidade. Confira as programação completa dos espetáculos abaixo.

Paulo de Castro e Íris Macedo, produtores da MBD. Foto: Rogério Alves

Paulo de Castro e Íris Macedo, produtores da MBD. Foto: Rogério Alves

Nesse momento de crise é um feito manter a estrutura do festival, organizado pela diretora Íris Macedo e pelo produtor cultural Paulo de Castro. A iniciativa conseguiu R$ 650 mil em dinheiro e em serviços: Patrocínio master dos Correios, no valor de R$ 350 mil, e apoios em serviços da Prefeitura do Recife (R$ 40 mil) e do Governo do Estado (R$ 30 mil), além de incentivo da Fundação Nacional de Arte (Funarte).

O evento preza pela diversidade, inclui na programação grupos locais e grandes companhias que têm dificuldade de acesso e circulação. A maior característica da mostra é não ter caráter competitivo. A expectativa de público é de 15 mil pessoas, contra 12 mil do ano passado. Os ingressos para todos os espetáculos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

Saudades de mim é dirigido pelo coreógrafo da comissão de frente da Unidos da Tijuca, Alex Neoral Foto: Paula Kossatz

Saudades de mim é dirigido pelo coreógrafo Alex Neoral Foto: Paula Kossatz

Saudade de mim, é uma montagem que faz parte das celebrações de 15 anos da Focus Cia de Dança. Nessa encenação, o coreógrafo Alex Neoral junta vários personagens de várias músicas de Chico Burarque. Pedro, Maria, Bárbara, Juca, Nina, entre outros que passam a se relacionar entre as canções Construção, Olha Maria, Trocando em miúdos, Valsinha. O espetáculo cruza pinturas históricas de Cândido Portinari – como O espantalho, Casamento na roça e O mestiço – para construir a narrativa.

Cantata é inspirada na cultura italiana. Foto: Mauro Bigonzetti / Divulgação

Cantata é inspirada na cultura italiana. Foto: Mauro Bigonzetti / Divulgação

O Balé da Cidade de São Paulo comparece com três coreografias: Uneven, do catalão Cayetano Soto; o duo O Balcão de Amor, do israelense Itzik Galili; e Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti. Convite praticamente irresistível. Uneven apresenta o sentimento de estar fora do eixo, esboçando o sentido de desequilíbrio físico. O Balcão de Amor é peça cheia de energia, um dueto sexy e com ingredientes absurdos, inspirada pela música homônima, do cantor cubano Pérez Valdez (1916-89). Já Cantata é uma explosão coreográfica com as cores vibrantes do sul da Itália. A relação amorosa é repleta de gestos apaixonados que evocam uma beleza selvagem do Mediterrâneo.

A MBD também é uma oportunidade de conferir espetáculos pernambucano que estiveram por pouco tempo em cartaz. Três Mulheres e Um Bordado de Sol, da Compassos Cia. de Danças investe em três personalidades femininas da música, das artes plásticas e da literatura. Uma pernambucana nascida na Ucrânia, Clarice Lispector; a francesa Edith Piaf e Frida Kahlo, que transformou sua dor em cores do México.

O Grupo Experimental de dança faz sessões do Breguetu (brega é tu). O espetáculo investiga, a partir de uma narrativa de dança-teatro o universo brega na música, moda ou dança, buscando também despertar um pensamento crítico sobre o gênero.

Imagens Não Explodidas, da Cia. Etc. com direção de Marcelo Sena (E)

Imagens Não Explodidas, da Cia. Etc. com direção de Marcelo Sena (E)

Imagens Não Explodidas, da Cia Etc tem como uma das inspirações o livro Filosofia da Música, do filósofo Giovanni Piana. O espetáculo busca estabelecer um diálogo entre o pensamento musical e o coreográfico, a partir das experiências e estudos do bailarino Marcelo Sena.

A religiosidade do compositor baiano Dorival Caymmi, filho de Xangô, menino abandonado pela mãe quando contava três anos e que foi educado num terreiro de candomblé para ser o obá (um tipo de coordenador do terreiro), são ingredientes do espetáculo Dorival Obá. A coreografia do grupo Vias da Dança é assinada pelo ator e bailarino Juan Guimarães. No elenco estão Thomas de Aquino Leal, Júlia Franca, Natália Brito, Rayssa Carvalho e Simone Carvalho.

PROGRAMAÇÃO

Entre o céu e as serras tem direção de . Foto: Guto Muniz

Entre o Céu e as Serras tem direção de Cristina Machado. Foto: Guto Muniz

05/08 – 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel
Entre o Céu e as Serras
Cia. de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte/MG)
Direção: Cristina Machado

06/08- 19h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Três Mulheres e Um Bordado de Sol
Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)
Direção: Raimundo Branco

06/08 – 20h30
Onde: Teatro de Santa Isabel
Entre o Céu e as Serras
Grupo: Cia. de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte/MG)
Direção: Cristina Machado

07/08 – 19h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Caminhos
Grupo:Fábio Soares (Condado/PE)
Direção: Fábio Soares (Fabinho)

Dança embalada pelos sons de Chico e os tons de Portinari. Foto: Bel Acosta

Dança embalada pelos sons de Chico e os tons de Portinari. Foto: Bel Acosta

07/08 – 21h
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Saudade de Mim
Grupo:Focus Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ)
Direção: Alex Neoral

08/08- 19h
Onde: Teatro Apolo
Toque
Grupo: Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)
Direção: Carla Machado

08/08- 19h
Onde: Teatro Apolo
Les Sylphides
Grupo: Academia Fátima Freitas (Recife/PE)
Direção: Fátima Freitas

08/08- 19h
Onde: Teatro Apolo
Pé de Raiz
Grupo: Step Evolution (Recife/PE)
Direção: Levi Costa

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Em FormaçãoTudo Em Um Corpo Por Liberdade
Grupo: Grupo InterCruzados (Recife/PE)
Direção: Carla Santana

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Em FormaçãoLa Fille Mal Gardée / II Ato
Grupo: Ballet Cláudia São Bento (Recife/PE)
Direção: Cláudia São Bento

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Nêga, Que Baque é Esse?
Grupo: Núcleo de Formação de Bailarinos da Cia. Nós em Dança (Paulista/PE)
Direção: Élide Leal

08/08- 19h
Onde: Teatro Apolo
Alegria Em Movimento
Grupo: Rafael Guimarães (Recife/PE)
Direção: Rafael Guimarães

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Suíte Clássica
Grupo: Grupo de Ballet Stúdio de Danças (Recife/PE)
Direção: Cláudia São Bento

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Catirinada
Grupo: Cia. Pé-Nambuco de Dança (Recife/PE)
Direção: Wagner Max

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
O Duelo
Grupo: Cia. Cadências (Recife/PE)
Direção: Liliana Martins

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Muito Obrigado Axé
Grupo: Cia. Malungo (Recife/PE)
Direção: Marina Souza

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Graciosa
Grupo: Babi Johari (Recife/PE)
Direção: Babi Johari

08/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Em FormaçãoVariações Clássicas
Grupo: Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)
Direção: Maria Inêz Lima

08/08 – 20h30
Onde: Teatro de Santa Isabel
Uneven – O Balcão do Amor – Cantata
Grupo: Balé da Cidade de São Paulo – BCSP (São Paulo/SP)
Direção: Iracity Cardoso

09/08 – 16h30
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Lágrimas da Lua – Um Musical Villa-Lobos
Grupo: Cia. Sopro-de-Zéfiro/Cecília Brennand e Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)
Direção: Cecília Brennand

09/08 – 18h e 20h
Onde:: Espaço Experimental
Breguetu
Grupo: Grupo Experimental (Recife/PE)
Direção: Mônica Lira

09/08 – 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel
Uneven – O Balcão do Amor – Cantata
Grupo: Balé da Cidade de São Paulo – BCSP (São Paulo/SP)
Direção: Iracity Cardoso

12/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Imagens Não Explodidas
Grupo: Cia. Etc. (Recife/PE)
Direção: Marcelo Sena

12/08 – 20h
Onde: Teatro de Santa Isabel
Plagium?
Grupo: Cia. Dançurbana (Campo Grande/MS)
Direção: Marcos Mattos

13/08 – 19h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Dorival Obá
Grupo: Cia. Vias da Dança (Recife/PE)
Direção: Juan Guimarães

13/08 – 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Naipí & Tarobá – A Lenda das Cataratas do Iguaçú
Grupo: Cia. Eliane Fetzer de Dança Contemporânea (Curitiba/PR)
Direção: Eliane Fetzer

14/08 – 19h
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Diafragma: Dispositivo Versão Beta
Grupo: Coletivo Mazdita (Recife/PE)
Direção: Flávia Pinheiro

14/08 – 21h
Onde: Teatro de Santa Isabel
A Sagração da Primavera
Grupo: Corpo de Dança do Amazonas – CDA (Manaus/AM)
Direção: Getúlio Lima

15/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Profissionais Suíte Clássica
Grupo: Ballet Cláudia São Bento (Recife/PE)
Direção: Jane Dickie

15/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Profissionais8 BITZ
Grupo: Animatroonicz (Recife/PE)
Direção: Will Robison da Silva

15/08 – 19h
Onde:: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos Profissionais – Trecho do espetáculo Pangeia
Grupo: Grupo Acaso (Recife/PE)
Direção: Bárbara Aguiar e Fran Nunez

15/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos ProfissionaisAusências
Grupo: Grupo Peleja (Recife/PE)
Direção: Tainá Barreto

15/08 – 19h
Onde: Teatro Apolo
Mostra Coreográfica de Grupos ProfissionaisClown
Grupo: Cia. de Dança Fátima Freitas (Recife/PE)
Direção: Fátima Freitas

15/08 – 20h
Onde: Área externa do Parque Dona Lindu
Performance Reflexos
Grupo: Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)
Direção: Paulo Henrique Ferreira

15/08 – 21h
Onde: Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)
Zhu
Grupo: Cia. Mário Nascimento (Belo Horizonte/MG)
Direção: Mário Nascimento

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