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Festival de Londrina recebe inscrições

Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro, participou do Filo ano passado. Foto: Ivana Moura

Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro, participou do Filo ano passado. Foto: Ivana Moura

O Festival Internacional de Londrina (Filo) comemora 45 anos em 2013. Os grupos interessados em participar da mostra têm que se apressar. As inscrições já terminam no dia 25 e podem ser feitas pelos Correios.

Há uma mudança principal este ano: o festival, que sempre acontecia em junho, agora terá três etapas. De 7 a 9 de junho deve ser lançada a programação, com duas companhias convidadas. A mostra mesmo só será de 23 de agosto a 7 de setembro, com uma média de 40 grupos. E em outubro, de 4 a 6, haverá um encerramento com mais duas companhias. A alteração no mês do festival é por conta da Copa das Confederações; e deve acontecer ano que vem também, por conta da Copa do Mundo.

As informações sobre as incrições no Filo estão disponíveis no www.filo.art.br . Ano passado, a edição do festival discutiu o tema memória. Foram 23 dias de programação, 10 espetáculos internacionais, 54 companhias, oito países e sete estados brasileiros. O representante da produção pernambucana foi Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro.

Paulo Braz, da organização do Filo, como todos os anos, esteve por aqui no Janeiro de Grandes Espetáculos para conferir as montagens pernambucanas. (A assessoria do Filo nos lembrou que Luiz Bertipaglia, coordenador do festival, também veio ao Janeiro)

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Filo discute memória

Translunar paradise, do Theatre Ad Infinitum. Foto: Alex Brenner/Divulgação

Começa nesta sexta-feira (8) o festival de teatro mais antigo do país – o Festival Internacional de Londrina (Filo). São 44 anos e esta edição vai tratar de memória – um tema bastante importante, até porque o Teatro Ouro Verde foi destruído por conta de um incêndio no mês de fevereiro.

Os números do festival são bem significativos: 23 dias de programação, 10 espetáculos internacionais, 54 companhias, oito países, sete estados brasileiros. O representante pernambucano na programação será Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro.

Entre os internacionais: Translunar Paradise, do Theatre Ad Infinitum (Inglaterra), que vem pela primeira vez ao Brasil; La tempestad, do Teatro Varasanta (Colômbia); Dolor exquisito (monólogo da Argentina que participou ano passado do Porto Alegre em Cena); e La pantera de Judea, do colombiano Ensamblaje Teatro, grupo da cubana Mérida Urquia (que participou do Filo em 2009 com Madre Coraje e ano passado do Palco Giratório, no Recife).

A programação nacional também está bem interessante. E não necessariamente são só espetáculos novos. A Cia. Razões Inversas, por exemplo, apresenta Agreste, com direção de Márcio Aurélio. É um espetáculo simplesmente tocante, com texto de Newton Moreno. Tem também Oxigênio (da Cia. Brasileira) e O jardim (da Cia. Hiato), que estiveram no último Festival Recife do Teatro Nacional, além de montagens como Comunicação a uma academia (que acho que participou de um Palco Giratório, não foi?), da Cia. Club Noir, e Dois na Roda, da Duo Morales, do Rio de Janeiro.

Para conferir a programação completa: http://www.filo.art.br/site/

Dolor exquisito, peça da Argentina que participou do último Porto Alegre em Cena. Foto: Emilio García Wehbi

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Festival de Londrina leva aos palcos 49 produções

Muitos espetáculos que compõem a grade do Festival Internacional de Londrina (Filo) já estão com ingressos esgotados. A mostra, que começou na última sexta-feira (10) e segue até o dia 26 de junho, está em sua 43ª edição. A programação conta com 37 produções nacionais e 12 espetáculos internacionais.

A abertura foi com o Ballet de Londrina, que apresentou A sagração da primavera no Teatro Ouro Verde. É a releitura da companhia para a revolucionária obra de 1913 que tinha música de Stravinsky e coreografia de Nijinsky. Ontem, foi a primeira apresentação de Antes da coisa toda começar, da Armazém Companhia de Teatro. A peça será encenada novamente hoje. A apresentação recebeu elogios de espectadores pelo twitter. (Vimos a montagem em Curitiba. Confira aqui a crítica).

Antes da coisa toda começar, da Armazém Cia de Teatro. Foto: Pollyanna Diniz

Na sexta e no sábado, outra peça que vimos no Festival de Curitiba se apresenta em Londrina: Antes do fim, da Marcos Damaceno Companhia de Teatro. A peça é inspirada no mito grego de Ifigênia e traz a história de uma família marcada pela partida de uma filha (Rosana Stavis). Muitos conflitos e traumas são revelados aos pouquinhos aos espectadores. A iluminação de Beto Bruel e Daniele Regis e a cenografia de Marcos Damaceno acentuam o aspecto sombrio, as lacunas, a separação, a solidão, as coisas que ficaram para trás, mal resolvidas, a distância e o medo causados pelo mar, pelo inesperado. Além de Rosana Stavis, o elenco tinha ainda Zeca Cenovicz, Samir Halab, Maia Piva e Eliane Campelli. Rosana Stavis, aliás, se desdobrou, já que ela também estava (e ainda está) na peça da Armazém. No Filo, os ingressos para a montagem já estão esgotados.

Rosana Stavis integra também elenco de Antes do fim. Foto: Pollyanna Diniz

Entre as atrações internacionais, ainda há ingressos, por exemplo, para Cuestión de princípios, do Uruguai. Vimos a peça no último Janeiro de Grandes Espetáculo (leia a crítica), que leva ao palco o relacionamento de pai e filha, que começa a ser reestruturado a partir de uma relação comercial. Ela precisa escrever a história do pai e é obrigada a reviver as suas próprias lembranças.

Há ainda espetáculos como Persona Ingmar Bergman, do Teatro Turim, de Portugal; II Calapranzi, do Cantieri Tearali di Koreja, da Itália; os franceses da Compagnie Sens Dessus-Dessous; e a Familie Floz, da Alemanha.

Apenas um grupo pernambucano participa do Filo. O Poste Soluções Luminosas encena Cordel do amor sem fim, que tem direção de Samuel Santos e conta a história de três irmãs que vivem numa cidade às margens do Rio São Francisco. (Confira aqui a crítica da peça). Os ingressos para as duas apresentações, aliás, nos dias 18 e 19, já estão esgotados.

Além do grupo de Samuel Santos, o produtor Paulo de Castro deve circular por Londrina para garimpar atrações para o próximo Janeiro de Grandes Espetáculos.

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