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Festival de acervo, reconstrução de teias
Uma avaliação do 27º Janeiro de Grandes Espetáculos

Espetáculo Depois do fim do mundo, no Teatro de Santa Isabel. Foto: Arnaldo Sete

Teatro de Isabel tem capacidade para 570 lugares, mas só está recebendo até 140. Foto: Arnaldo Sete

Podia ser o carro do ovo anunciando promoção nas ruas do bairro. Não! Era Romildo Moreira divulgando a primeira edição do Janeiro de Grandes Espetáculos. Em 1995, apesar de já contar com propaganda na televisão, o projeto – que ainda não era chamado de festival – criado pela Prefeitura do Recife, tinha como um dos objetivos popularizar o teatro e a dança. “Não lembro exatamente quanto era o ingresso, mas era muito mais barato do que cinema. Saíamos no carro de som, dizendo ‘se você não conhece o Teatro de Santa Isabel, chegou a hora’. Íamos nos pontos de ônibus, no Centro, no Derby, na Encruzilhada, em Água Fria, em Afogados”, relembra Moreira, hoje diretor do Teatro de Santa Isabel.

Corta para 2021, 27ª edição do festival, que desde 1998 passou a ser realizado pela Apacepe (Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco) e se tornou uma das principais mostras do estado. Pandemia de coronavírus, teatros fechados ou vazios durante meses, grupos e artistas enfrentando crises em diversos âmbitos. Durante 22 dias, 48 espetáculos participaram da programação do JGE Conecta, sendo 35 deles on-line e o restante apresentados presencialmente, nos teatros do Recife.

Para um festival que sempre teve no público – e na bilheteria – um dos seus esteios, uma programação no meio de uma pandemia foi um desafio. No Teatro de Santa Isabel, por exemplo, a ocupação normal é de 570 lugares. Com as restrições, apenas 140 espectadores podem ser recebidos.

E, como estamos desde março de 2020 vivendo a realidade das restrições da pandemia, passada a euforia das primeiras experiências de teatro on-line e de quase um ano de sessões realizadas quase que exclusivamente pelas plataformas digitais, há uma sensação de cansaço das telas. Não que o formato esteja com os dias contados, que não seja teatro, que não tenha a mesma importância, que não tenha público. Nada disso! Mas a impressão, por exemplo, é de que os grupos têm muito mais dificuldade de “lotar” suas plateias virtuais do que há alguns meses, um movimento semelhante ao que aconteceu com as lives, retomadas agora no carnaval.

Ainda assim, para quem está resistindo, cumprindo as medidas de isolamento social, interagir numa comunidade, mesmo que virtualmente, faz muita diferença. Tanto é que continuamos acompanhando um movimento de conversas e debates pós-espetáculos bastante interessante. Temos visto um interesse genuíno dos espectadores de dialogar sobre o que viram, de partilhar a recepção. A experiência de estar junto a outras pessoas, no mesmo momento, assistindo ao espetáculo, é diferente de ver algo sozinho no YouTube.

Num dos frames de divulgação do festival, antes de cada espetáculo on-line, o público lia: “Esperamos que aprecie, esteja sozinho ou junto de quem você gosta”. Mas o festival perdeu a oportunidade de promover a construção dessa comunidade de maneira efetiva. Cada espectador estava por si, não houve interação, não sabíamos quantas pessoas estavam assistindo ao mesmo tempo e o espectador tinha, inclusive, a facilidade (entendemos que, nessas circunstâncias, era uma facilidade) de abrir o link no horário informado, mas de assistir algumas horas depois, enquanto o vídeo não expirasse.

Houve uma série de conversas ao vivo, geralmente pela manhã, chamadas de Palavração. Foi um conteúdo importante, significativo, onde havia essa dimensão de comunidade. Mas essa programação não foi divulgada com a mesma antecedência dos espetáculos. A crítica – que, durante anos, foi parte muito importante do festival – também não teve espaço nos debates.

Mesmo com o Palavração, quando pensamos que um dos trunfos do Janeiro é justamente a capacidade de agregar as pessoas, que vão ao teatro para ver os espetáculos, mas também para se encontrar, para estarem juntas, parece haver um descompasso entre os princípios do digital e do presencial, para além da materialidade propriamente dita. Nem sempre vamos ao teatro durante o Janeiro de Grandes Espetáculos especificamente pela peça. O encontro faz parte desse contexto.

No mesmo sentido, a experiência da feitura ao vivo também é completamente diferente de ver um espetáculo pré-gravado. Acompanhar uma montagem sendo levantada em tempo real, ver que os atores assumiram os riscos, a experimentação da linguagem. Se “teatro é ao vivo”, como gosta de repetir Paulo de Castro, diretor geral do festival, não foi isso que aconteceu no digital. Essa foi a principal fragilidade do JGE Conecta. O festival optou por uma edição de arquivo – praticamente todos os grupos participaram da programação com gravações de espetáculos de seus acervos.

Não ignoramos que essa opção pode ter sido feita principalmente por questões técnicas, pelas ausências de garantia de conexão, de capacidade estrutural dos grupos de realizarem seus experimentos. As dificuldades são motivos justos.

Mas, como um dos resultados, tematicamente, foi um festival que, com algumas exceções, pouco discutiu nos seus espetáculos a realidade que estamos vivendo. Não foi isso que vimos refletido nas telas. Estávamos descolados temporalmente. Não quer dizer que os espetáculos não tenham sido relevantes, não tragam em si questões pertinentes e atemporais, mas não estavam necessariamente conectados com esse momento tão crítico.

De qualquer maneira, a atuação de José Manoel Sobrinho como gerente de programação foi um ganho indiscutível. Observando de fora, parece ter sido ele que deu unidade ao trabalho da comissão de seleção, formato que existe há muito tempo. Cada edição tem uma nova comissão. A deste ano foi composta por Gheuza Sena, Genivaldo Francisco, Djaelton Quirino e Clara Isis Gondim.

Os contornos da programação foram delimitados de uma maneira mais clara – espetáculos nacionais ligados a grupos de pesquisas ou pessoas vinculadas às universidades ou a instituições como o Sesc, espetáculos do interior do estado e espetáculos da recém-criada Mostra de Escolas Independentes de Teatro, Dança e Circo.

Nesse movimento, perdemos a chance – sem as barreiras do deslocamento, das passagens de avião caríssimas na alta temporada, das dificuldades de produção – de ver espetáculos de grupos mais consagrados na programação. Por outro lado, houve a oportunidade de enveredar por produções de grupos que estão fora dos eixos mais tradicionais, que têm uma dificuldade de circulação maior. São escolhas, caminhos que sempre têm seus ônus e bônus.

Pele negra, máscaras brancas. Foto: Adeloyá Magnoni

Pele negra, máscaras brancas. Foto: Adeloyá Magnoni

Processo Medusa. Foto: Tássio Tavares

Nesse cenário, fizemos a crítica de nove espetáculos da programação: um internacional (À um endroit du début/Senegal), dois nacionais (Caipora quer dormir/DF e Pele negra, máscaras brancas/BA), dois pernambucanos (Sentimentos Gis/Petrolina e Cachorros não sabem blefar/Caruaru) e quatro trabalhos ligados a escolas (Experimento Multimídia: Um jogo dialético/Sesc Santo Amaro, Processo Medusa/Núcleo Biruta de Teatro, Ubu, o Rei do Gago/Escola João Pernambuco e Contos em Dor Maior/Escola Fiandeiros de Teatro).

Nessa programação mais enxuta, o peso da Mostra de Escolas Independentes de Teatro e Dança foi bastante relevante. É uma mostra importante, que pode ter um espaço de destaque no festival. Mas numa edição presencial – ou mesmo numa futura edição híbrida – talvez isso tivesse que ser equilibrado de uma melhor maneira. O festival não é de escolas. Não é nem justo dar essa “responsabilidade” aos experimentos cênicos, que possuem caráter didático fundamental, não estão necessariamente focadas na encenação propriamente dita, nos resultados artísticos.

Sem dúvidas, um dos ganhos foi uma presença maior dos espetáculos do interior no festival, uma demanda antiga. Mas uma expectativa – que também não é recente – é de que o Janeiro pudesse contribuir de uma forma mais efetiva e perene para a cena pernambucana. O Janeiro poderia ser o espaço para a proposição de intercâmbios, de trabalhos em conjunto, de trocas que talvez pudessem abrir novos caminhos estéticos. Em alguns momentos isso aconteceu, mas não com a força e a constância que poderia. Seja entre grupos do interior e da capital, entre grupos ou artistas nacionais e grupos pernambucanos, entre grupos brasileiros e estrangeiros. Não numa perspectiva colonizadora, mas numa ideia de troca, de construção de laços e de possibilidades conjuntas.

Mesmo assim, neste ano tão difícil, a resistência de realizar o festival precisa ser comemorada. E, mais ainda, já que foi levado ao espectador com competência, da equipe técnica, da equipe curatorial, da equipe de produção. Todas essas áreas pareciam muito mais bem resolvidas entre si, como se o trabalho estivesse fluindo numa harmonia maior.

Outra impressão importante é a de que a classe, ou parte dela, voltou a se envolver de forma um pouco mais próxima. Por sua trajetória, o festival sempre teve muita importância para os artistas pernambucanos, mas a censura ao espetáculo O evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu, em 2018, acarretou uma cisão. O festival, naquele momento, não mais representava a classe, que ajudou a construí-lo e mantê-lo. Essa relação parece estar sendo tecida novamente. Com cautela, com respeito e com afeto. Em prol da arte.

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Maioridade do Porto Alegre em Cena

O Théâtre du Solleil faz temporada em Porto Alegre em dezembro

Começa terça-feira o mais importante festival de teatro do país, o mais internacional dos festivais de artes cênicas brasileiras e um dos maiores da América Latina: o Porto Alegre em Cena. A festa dos 18 anos do festival leva para a capital gaúcha alguns convidados que revolucionaram a forma de fazer teatro, como Bob Wilson, Ariane Mnouchkine e Peter Brook. O programa dedicado à maioridade do festival se estende até o dia 27 de setembro, também com grandes nomes da música, a exemplo dos internacionais Philip Glass, Marianne Faithfull, Estrella Morente e dos brasileiros Cida Moreira, Ná Ozzetti, Adriana Calcanhotto, José Miguel Wisnik e Celso Sim. E Maria Bethânia com poesia.

De Pernambuco seguem as encenações Cordel do amor sem fim e O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas. Além da participação Monica Feijó que vai dividir com Monica Tomasi o show de encerramento. Há espaço também para shows e peças teatrais argentinas e uruguaias.

São 55 espetáculos, entre eles 18 internacionais, e será aberto com o show dos portugueses Maria João e Mário Laginha.

É uma oportunidade também de conferir e atuação de Bob Wilson em Krapp”s Last Tape (A Última Gravação de Krapp), um dos textos mais conhecidos de Samuel Beckett. O inglês Peter Brook leva sua versão de A Flauta Mágica.

O festival será esticado até dezembro (5 a 11 dezembro) para a apresentação extemporânea do Théâtre Du Soleil, de Ariane Mnouchkine, com Les Naufragés du Fol Espoir, a partir de texto de Jules Verne. Nesta segunda turnê Théâtre Du Soleil ao Brasil, o grupo francês volta a São Paulo (5 a 23 outubro) e aterrissa pela primeira vez no Rio de Janeiro para uma temporada em novembro (de 8 a 19 novembro). Imperdível.

Aliás, a programação só desperta a vontade de arrumar as malas e passar uma temporada no Rio Grande do Sul.


PROGRAMAÇÃO DE ESPETÁCULOS E SHOWS

SHOW INTERNACIONAL

Maria João e Mário Laginha abrem o o festival Porto Alegre em Cena, nesta terça-feira

Maria João e Mario Laginha – Portugal
Dias 06/09 e 07/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Dupla volta a Porto Alegre para abrir a edição comemorativa do Em Cena. A cantora Maria João e o instrumentista Mario Laginha já gravaram vários trabalhos. Com Chocolate, ambos privilegiam uma de suas influências mais fortes, o jazz.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Andromeda Mega Express Orchestra – Alemanha
Dia 10/09, às 21h – Teatro do CIEE
Andromeda Mega Express Orchestra é uma jovem orquestra especializada nas improvisações jazzísticas, Liderados por Daniel Glatzel, com a participação de 20 jovens de diferentes países.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

An intimate evening with Marianne Faithfull & Doug Pettibone – Inglaterra
Dias 16/09 e 17/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show é baseado no álbum Horses and high heels, 23º de sua carreira, de Marianne Faithfull. Mistura rock, blues e folk que, na verdade.
Duração: 1h15min/ Classificação: Livre

Well Wishing – Binari – Coréia do Sul
Dias 22 e 23, às 21h – SESI
Dulsori (batida de coração da terra, literalmente) é um grupo de percussão e tambores gigantes que trabalha a tradição dos ritmos coreanos e os transforma em música contemporânea, com direção artística de Yong Bu Ha e direção e produção de Kap Hyun Moon.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Estrella-Morente é considerado o maior nome da música flamenca

Mujeres – Estrella Morente – Espanha
Dias 24/09 e 25/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Estrella Morente, com apenas três discos gravados, é apontada hoje como o maior nome da música flamenca. Tem participado de algumas películas de Carlos Saura. É dela a voz de Volver, no célebre filme de Almodóvar.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Philip Glass – Estados Unidos
Dia 19/09, às 21h – Theatro São Pedro
Um dos compositores mais importantes do século 20, o norte-americano Philip Glass vai apresentar seus mais recentes Estudos para piano, composições de notável complexidade.
Duração: 1h20min/ Classificação: Livre

SHOW NACIONAL
A dama indigna – Cida Moreira /SP
Dia 20/09, às 21h – Theatro São Pedro
Com direção do gaúcho Humberto Vieira, Cida Moreira, acompanhada apenas de seu piano essencial, mostrará canções que fazem parte de seu último disco, A dama indigna.
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

A revolução fictícia – RS
Dias 9/09 e 10/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O espetáculo de Hique Gomez mistura projeções em um telão transparente que toma toda a boca de cena, de maneira que animações com proporções cinematográficas se alternam com ações teatrais no palco.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Alma boa de lugar nenhum – Carlos Careqa – SP
Dias 12 e 13, às 19h – Instituto Goethe
Carlos Careqa mostra, em clima de cabaré, canções de seu último álbum, no formato de piano e voz. Arrigo Barnabé, Mário Bortolotto e Rodrigo Barros participam virtualmente.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Ná Ozzette vai apresentar show Meu quintal. Foto: Marcos Hermes/Divulgação

Meu quintal – Ná Ozzetti – SP
Dia 18, às 21h – Teatro do CIEE
Ná Ozzetti vai mostrar o show de seu último disco, Meu quintal, onde explora também seu lado de compositora. Serve também para comemorar os 30 anos de carreira.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

O micróbio do samba – Adriana Calcanhotto – RJ
Dias 13 e 14, às 21h – Theatro São Pedro
Adriana Calcanhotto faz show de lançamento de seu mais novo CD, O micróbio do samba que é totalmente dedicado às diferentes possibilidades sonoras do gênero.
Duração: 1h20min / Classificação: 12 anos

Zé & Celso – canções do Teatro Oficina / José Miguel Wisnik e Celso Sim – SP
Dia 11, às 20h – Teatro Renascença
Zé Miguel Wisnik e Celso Sim, ao lado de Sergio Reze e Márcio Arantes, apresentam diversas canções criadas especialmente para o mítico Teatro Oficina, nos últimos 20 anos.
Duração: 2h / Classificação: Livre

TEATRO / DANÇA /ÓPERA INTERNACIONAL

Robert Wilson no palco, uma das opções imperdíveis

Krapp’s last tape – Itália/Eua
Dias 23 e 24 às 21h e 25 às 18h – Theatro São Pedro
Robert Wilson assume os papeis de ator e diretor do monólogo Krapp’s last tape , de Samuel Beckett. No solo um ator no palco mantém uma conversação com a sua própria voz gravada há muito anos. Com Robert Wilson.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Médée – França / Burkina Faso
Dias 24 e 25, às 20h – Teatro Renascença
Texto de Max Rouquette, inspirado na Medéia de Eurípedes, originalmente escrita em um dialeto do sul da França, como um espelho perfeito para o “barnabara”, idioma falado na zona rural de Burkina Faso. No solo africano, a superstição e o sagrado estão inseparavelmente entrelaçados com a realidade da vida cotidiana.
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Out of context – For Pina – Bélgica
Dias 13, 14 e 15, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Out of Context, de Alain Platel, busca em sua pesquisa corporal uma linguagem que conecte o movimento à inconsciência e ao que não pode ser controlado. O subtítulo, Pina, dá a pista para a justa homenagem que o célebre coreógrafo presta à Pina Bausch .
Duração: 1h25min / Classificação: 16 anos

Montagem de Peter Brook, A Flauta mágica

Une flûte enchantée – França
Dias 21, 22 e 23, às 21h – Teatro do Bourbon Country
A Flauta Mágica (Une flûte enchantée) é a encenação de Peter Brook para a célebre ópera de Mozart. Brook reduziu a duração do espetáculo de quatro horas para uma hora e meia e subverteu cada uma das convenções da ópera.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

TEATRO NACIONAL

A lua vem da Ásia – RJ
Dias 16 e 17, às 21h e 18, às 18h – Theatro São Pedro
A loucura é o tema central do espetáculo. Da obra de Campos de Carvalho. Monólogo com Chico Diaz . Direção de Moacir Chaves e a supervisão de Aderbal Freire-Filho.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

A história do homem que ouve Mozart e da moça do lado que escuta o homem – RJ
Dias 17, 18 e 19, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Um professor de literatura, perseguido pelo passado, chega a uma hospedaria e não se dá conta que, no quarto vizinho, habita a “moça do lado”. Ambos solitários, à beira do abismo. Com Roberto Birindelli, e Adriana Zattar. De Francis Ivanovich. Dirigido por Luiz Antonio Rocha
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

A Senhora de Dubuque – SP
Dias 10 e 12, às 21h e 11, às 18h – Theatro São Pedro
Do norte-americano Edward Albee. Direção de Leonardo Medeiros . Com Karin Rodrigues e Alessandra Negrini.
Duração: 1h45min / Classificação: 14 anos

A vida como ela é – SC
Dias 12 e 13, às 21h – Teatro do CIEE
Cinco tragicomédias do cotidiano escritas por Nelson Rodrigues. Direção de Luís Artur Nunes, convidado pela Cia. Teatro Sim… Por que Não?!!!, de Santa Catarina.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Agreste malvarosa – RJ
Dias 21, 22 e 23, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
Do pernambucano Newton Morenoa. Com direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, da Cia. Amok Teatro. Uma fábula que se conta pela voz dos personagens/narradores, onde a morte desponta como personagem fundamental.
Duração: 1h / Classificação: 12 anos.

Bethânia e as palavras – RJ
Dias 22 e 23, às 21h – Teatro do CIEE
Bethânia prioriza o amor pela palavra, pela poesia e pelos nossos grandes poetas. O canto sublinha autores como Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e s outros, em uma montagem minimalista, onde tudo é construído para valorizar o conteúdo de grandes escritores de nossa língua.
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

Montagem pernbambycaba Cordel do amor sem fim

Cordel do amor sem fim – PE
Dias 8, 9 e 10, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Texto da baiana Claudia Barral, encenado pelo pernambucano Samuel Santos. às margens do rio São Francisco. Na cidade moram três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza.
Duração: 1h05min / Classificação: 12 anos

Dentro da noite – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O monólogo interpretado por Marcus Alvisi e dirigido por Ney Matogrosso mostra a literatura através do teatro/Adaptação para o palco de dois contos do escritor carioca João do Rio
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Dois perdidos numa noite suja – SP
Dias 08, 09 e 10, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O texto de Plínio Marcos. uma montagem não naturalista, Dirigido por André Garolli, – fundador da Cia. Triptal de Teatro,. que já trouxe ao festival o projeto Homens ao mar, baseado em obras de Eugene O’Neill –
Duração: 1h25min / Classificação: 14 anos

Dueto para um – SP
Dias 7, 8 e 9, às 20h – Teatro Renascença
O espetáculo é um emocionante mergulho na alma de uma artista, a violinista Stephanie Abrahams, condenada à paralisia em decorrência de esclerose múltipla, incapacitada de tocar, e seus encontros com o psiquiatra, Dr. Feldman
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Histórias de amor líquido – RJ
Dias 15, 16 e 17, às 21h – Teatro CIEE
Direção de Paulo José inspirada na leitura da obra “Amor Líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos”, do sociólogo alemão Zygmund Baumann. O tema recorrente no livro são os vínculos sociais possíveis no mundo atual. Texto: Walter Daguerre
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Labirinto – RJ
Dias 07, 08 e 09, às 21h – Teatro do CIEE
O espetáculo carioca reúne três textos – “As relações naturais”, “A separação de dois esposos” e “Hoje sou um e amanhã outro” – do célebre dramaturgo gaúcho Qorpo-Santo, todas mostrando a impotência do ser humano diante do paradoxo de uma estrutura social que o impede de viver de forma plena. O encenador Moacir Chaves,
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Ninguém falou que seria fácil – RJ-
Dias 19, 20 e 21, às 22h – Teatro de Câmara
Relações em constante transformação. Um jogo de amarelinha para adultos. No espetáculo, uma discussão de casal inicia um vertiginoso jogo de troca de papéis. Texto: Felipe Rocha. Direção: Alex Cassal
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Espetáculo pernambucano O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas – PE
Dias 09, 10 e 11, às 22h – Teatro de Câmara
A peça, inspirada em folhetim do pernambucano Carneiro Vilela, dá conta da história de uma moça que teria sido emparedada viva pelo próprio pai. A montagem pernambucana, amparada na mais deliciosa linguagem de melodrama circense
Duração: 1h30min / Classificação: 12 anos

O fantástico reparador de feridas – SP
Dias 19, 20 e 21, às 20h – Teatro do SESC
Três personagens, quatro monólogos e a história de uma trupe que viaja por cidadezinhas do interior, apresentando um número que se situa na fronteira entre a representação teatral e o culto religioso de cunho sobrenatural. O texto, assinado por Brian Friel, o mais famoso dramaturgo da Irlanda. Direção: Domingos Nunez
Duração: 1h40min / Classificação: 14 anos

O ruído branco da palavra da noite – SP
Dias 14, 15 e 16, às 20h – Teatro do SESC
A peça parte de cartas trocadas entre artistas que participaram do período de formação do Teatro de Arte de Moscou – como Tchekhov, Stanislawski, Górki e Meierhold, entre outros, reunidas no livro “O cotidiano de uma lenda – cartas do Teatro de Arte de Moscou”, de Cristiane Layher Takeda. Texto e direção: Caetano Gotardo e Marina Tranjan
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Os Credores – SP
Dias 21, 22 e 23, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Com um humor cáustico e misógino, August Strindberg aborda nesse texto o seu tema preferido, a guerra entre os sexos. A montagem do Grupo TAPA vem abrir um novo ponto de vista sobre a obra do célebre autor sueco. O espetáculo é assinado por Eduardo Tolentino de Araújo.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Pequeno inventário de impropriedades – SC
Dias 22, 23 e 24, às 22h – Teatro de Câmara
Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Texto: Max Reinert / Direção: Denise da Luz
Duração: 45min / Classificação: 16 anos

Pterodátilos – RJ
Dias 17, às 21h e 18, às 18h – Salão de Atos da UFRGS
Comédia violenta e provocadora de Nicky Silver. Na descrição precisa de Daniela Thomas, que assina a cenografia, um espetáculo de doer o estômago, porque tanto provoca o riso frouxo quanto a contração nervosa. Dirigido por Felipe Hirsch, com Marco Nanini e Mariana Lima.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

TEATRO / SHOW MERCOSUL

Amar – Argentina
Dias 11 e 12, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Seis atores, três homens e três mulheres, dão vida à uma encenação crua e real, ressaltando o jogo cênico estabelecido entre os personagens, confinados pelo bosque do lugar, uma pista de baile, um bar e com o ruído do mar como trilha. O diretor Alejandro Catalán é um exímio diretor de atores, reconhecido em Buenos Aires por sua exigência e preparo técnico.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

Blackbird – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 20h – Teatro Renascença
Aos quarenta anos, já considerado um dos maiores dramaturgos escoceses da atualidade, David Harrower nos oferece um texto difícil e espinhoso, onde trata do reencontro de uma jovem (Uma) com o homem (Ray) com o qual manteve uma relação amorosa quando tinha apenas doze anos. Direção: Margarita Musto
Duração: 1h15min / Classificação: 18 anos

Dolor exquisito – Argentina
Dias 20 e 21, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Sophie Calle é uma das mais renomadas artistas da França contemporânea. Emilio García Wehbi, um dos grandes diretores do teatro argentino, fundador do mítico grupo “El Periférico de Objetos”. A atriz Maricel Alvarez, há mais de dez anos atua em estreita colaboração com Emílio.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Ella – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 19h – Instituto Goethe
Dentro de uma sauna dois homens discutem violentamente. Essa disputa física e verbal é provocada premeditadamente para que um arranque confidências do outro, já que ambos experimentam sentimentos de insegurança pelo amor da mesma mulher. Texto: Susana Torres Molina. Direção: Patrícia Yosi Duração: 1h / Classificação: 15 anos

Music hall – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O texto de Jean Luc Lagarce, respeitado autor francês do século 20, é uma de suas obras mais lúcidas e conhecidas, um manifesto a favor do entusiasmo apaixonado pelo ofício de representar. Lagarce, no entanto, não nos oferece um music-hall tradicional.
Texto: Jean Luc Lagarce. Direção: Diego Arbelo
Duração: 1h15min / Classificação: 12 anos

Nada del amor me produce envidia – Argentina
Dias 07 e 08, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O melodrama musical tem como ponto de partida a história de uma costureira da década de 1930. personagem deve decidir se entrega um modelo que a célebre Libertad Lamarque lhe encomendou, ou cede aos apelos de Eva Perón quelhe encomenda a mesma roupa. Texto: Santiago Loza / Direção: Diego Lerman / Duração: 1h / Classificação: Livre

Neva – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 22h – Teatro de Câmara
Olga Knipper, famosa atriz do Teatro de Moscou, dirigido pelo célebre Stanislavsky, e esposa do recentemente falecido dramaturgo Antón Tchekhov, se culpa de haver vivido afastada do marido nos últimos anos do matrimônio, enquanto os dois atores tratam de ajudá-la a ensaiar O jardim das Cerejeiras.
Guillermo Calderón / Direção: Álvaro Correa
Duração: 1h10min / Classificação: 12 anos

Nomeolvides – Carlos Villalba – Argentina
Dias 17 e 18, às 20h – Teatro Renascença
Junto com a “Orquestra Velázquez”, Carlitosapresenta a íntegra de seu primeiro disco, “Nomeolvides.
Duração: 1h / Classificação: Livre

MOSTRA PETROBRAS

A chegada de Lampião no inferno – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 20h – Teatro Renascença
Em comemoração aos seus dez anos, em 2009, a Cia. PeQuod mergulhou de cabeça na cultura brasileira – para criar um espetáculo em que funde com radicalidade, tradição e modernidade. Livremente inspirada no cordel do mesmo nome, mas também citando o universo dantesco da Divina Comédia, a peça é dividida em dois momentos distintos: o primeiro sem palavras e todo feito com bonecos, e o segundo – que trata da ida do Capitão Virgulino às profundezas do inferno. Texto: Miguel Vellinho e Mario Piragibe
Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Devolução industrial – DF
Dias 11 e 12, às 16h – Bruno Kiefer
O novo espetáculo do circo-teatro Udi Grudi é um rastreamento histórico da evolução do mundo, da raça humana e de suas invenções. Dramaturgia e direção: Leo Sykes
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Pálido colosso – SP
Dias 12 e 13, às 20h – SESC
Inspirado em acontecimentos recentes da história política do País e experiências pessoais de seus criadores. A Companhia do Feijão é uma companhia teatral estável, estabelecida em São Paulo desde 1998, que tem como mote central a pesquisa de linguagens cênicas baseadas no trabalho do ator/narrador e em processos de criação em equipe.
Duração: 1h30min /Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III – RN
Dias 23, 24 e 25, 18h30min – Recanto Europeu – Parque Farroupilha
Essa encenação marca o encontro do grupo potiguar Clowns de Shakespeare com o encenador mineiro Gabriel Villela, um dos principais diretores teatrais do país, colocando em fricção a fábula britânica com o universo da cultura popular nordestina.
Duração: 1h15min / Classificação: Livre.

Viúvas – Perfomance sobre a ausência – RS
Dias 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19, às 18h – Ilha das Pedras Brancas
A montagem da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe uma viagem à memória da ditadura militar. A performance acontece nas ruínas do antigo presídio de presos políticos na ilha das Pedras Brancas, conhecida como Ilha do Presídio, no Rio Guaíba. Para chegar lá, o público é transportado de barco. Criação coletiva livremente inspirado no texto de Ariel Dorfmann
Duração: 1h + 1h20min (deslocamento) / Classificação: 16 anos

TEATRO GAÚCHO / PRÊMIO BRASKEM

A mulher sem pecado
Dia 07, às 21h – Theatro São Pedro
Primeiro texto teatral de Nelson Rodrigues, escrito há exatos 70 anos. Direção: Caco Coelho e Beto Russo /
Duração: 1h40 / Classificação: 14 anos

A tecelã
Dia 21, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O espetáculo mescla técnicas de manipulação de bonecos, vídeos e ilusionismo. Inspirado em diversos mitos de tecelãs, a montagem trata da solidão feminina e da dificuldade de se expressar e relacionar com o parceiro. Dramaturgia, direção e cenografia: Paulo Balardim
Duração: 45min / Classificação: 12 anos

Clube do fracasso
Dia 24, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Nas palavras do saudoso jornalista gaúcho Hélio Barcellos Jr., o espetáculo “é feito para quem não se sente perfeito e tem consciência disso. É um olhar sobre o erro e a fragilidade humana, aos fracassados e fracassos em geral.” “A proposta é rir de nós mesmos para aliviar um pouco o drama da existência” acrescenta a diretora Patrícia Fagundes.
Duração: 1:20 / Classificação: 10 anos.

Dia desmanchado
Dia 22, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Um homem exterminador de insetos vive mergulhado na banalidade do seu cotidiano, quando, ao voltar do trabalho, é surpreendido pela carta de uma mulher. As ações do espetáculo foram criadas a partir dos princípios da Biomecânica Teatral do grande encenador russo Vsevolod Meyerhold, sugerindo um gestual não cotidiano, quase grotesco. Direção e dramaturgia de ações: Tatiana Cardoso
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Ditos e malditos: desejos de clausura
Dia 19, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O novo processo de pesquisa e criação da Terpsí Teatro de Dança refere-se às inquietudes sobre o amor, solidão, poder e morte que perpassam as obras de escritores e artistas considerados malditos, como Jarry (Ubu Rei), Beckett (A Cadeira de Balanço) Alan Poe (O Corvo), e Caio Fernando Abreu, entre outros. Direção e concepção: Carlota Albuquerque
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Hotel fuck – num dia quente a maionese pode te matar
Dia 10, às 18h – Teatro Renascença
O que acontece quando um grupo de atores resolve fazer do cinema teatro, em um cenário que se configura em sets montados em tempo real? E se também o público tiver acesso às gravações das cenas internas e externas? Texto: Diones Camargo / Direção: Jezebel De Carli
Duração: 5h (2 intervalos de 15min e 1 intervalo de 30min) /Classificação: 14 anos

Hybris
Dia 12, às 20h – Hipódromo do Cristal
O novo espetáculo do grupo Falos & Stercus é uma ponte entre o trágico e o contemporâneo. Nele, as paredes se movem em torno do público para imergi-lo no universo fantástico de personagens emparedados num tempo de desmedidas e questionamentos sobre uma civilização que colocou em risco sua própria existência. Texto e Direção: Marcelo Restori
/ Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Wonderland – e o que M. Jackson encontrou por lá
Dia 15, às 20h – Usina do Gasômetro
Recheado de referências pop, a montagem dirigida por Daniel Colin utiliza a vida e obra do “Rei do Pop” Michael Jackson para apresentar um espetáculo visualmente impactante, com músicas cantadas ao vivo pelo elenco. Texto: Felipe Vieira de Galisteo e Daniel Colin / Direção Geral: Daniel Colin
Duração: 2h40min (intervalo de 10min) / Classificação: 16 anos

5 tempos para a morte
Dia 17, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
Nesse novo trabalho da UTA (Usina do Trabalho do Ator), o tema central é a inevitável e fundamental questão da morte, não apenas como fim, mas também como começo, tempo e viagem. Texto: Criação coletiva / Direção: Gilberto Icle
Duração: 1h25min / Classificação: Livre

9 mentiras sobre a verdade
Dia 16, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
O novo trabalho da Cia. Teatro Líquido aborda o tema da identidade, da dificuldade de reconhecer a si próprio em meio às tendências do mundo hipermoderno, globalizante e virtualizado. Texto: Diones Camargo, Direção: Gilson Vargas
Duração: 1h / Classificação: Livre

Mônicas – RS/PE
Atração de encerramento / Entrega Troféu Braskem
Dia 26, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show de encerramento do festival reunirá duas cantoras que, até então, viviam em cidades muito distantes uma da outra, Recife e Porto Alegre Monica Feijó, e Monica Tomasi

TEATRO DE RUA / DESCENTRALIZAÇÃO
A cãofusão, uma aventura legal pra cachorro
Dia 22, às 15:30 – CESMAR – Região 6 – Nordeste
comédia musical infantil que envolve alguns dos mais renomados artistas gaúchos, Texto: Marcelo Adams / Direção: Lúcia Bendati
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

A lição
Dia 20, às 18h – Teatro de Arena – Região 16 – Centro
Um das montgens mais polêmicas de 2010, A Lição, do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, mostra com humor e suspense a relação entre um professor e sua aluna com dificuldade de aprendizagem. Direção: Margarida Leoni Peixoto
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

A milímetros de mercúrio
Dia 16, às 19:30 – EMEF Alberto Pasqualini – Região 8 – Restinga
Metáfora, nonsense e poesia se articulam em cenas que chegam muito perto, onde os personagens são funcionários da Soneide, uma empresa de telemarketing que vende sonhos, tendo eles também sonhos de aspirações artísticas. Uma divertida crítica poética da sociedade moderna através de uma linguagem alegórica e absurda. Texto e direção: Julio Conte
Duração: 1h15min / Classificação: 16 anos

Bach concerto para crianças
Dia 9, às 16h – Escola Antão de Farias – Região 3 – Leste
A montagem dirigida por Raquel Grabauska reúne obras conhecidas do célebre compositor alemão, misturando música e teatro. Roteiro: Raquel Grabauska e Roger Wiest. Direção: Raquel Grabauska Duração: 45min / Classificação: Livre

História da tigresa
Dia 14, às 19:30 – EMEF Vereador Martim Aranha – Região 10 – Cruzeiro
Dia 15, às 19:30 – EMEF Professor Anísio Teixeira – Região 15 – Sul
Homérica história de um soldado chinês que, por motivos alheios, se separa de sua tropa. Ao buscar abrigo numa gruta, morada de uma tigresa e seus filhotes, começa uma relação nada comum entre um homem e um animal. Texto: Dario Fo. Tradução: Bruna Immich. Direção: Arlete Cunha
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Histórias de uma mala só
Dia 06, às 15h – EMEB Liberato Salzano Vieira da Cunha – Região 5 – Norte
Dia 13, às 15h – EMEF Presidente Vargas – Região 14 – Eixo-Baltazar
Uma viajante/narradora com “uma mala só” percorre vários lugares, onde só a imaginação pode nos levar. Dramaturgia, atuação e produção: Elisa Lucas. Direção, trilha sonora, iluminação e produção: Vinicius Petry.
Duração: 50min / Classificação: Livre (Recomendado para crianças de 0 a 10 anos.)

Hybris
Dia 11, às 20h – Hipódromo do Cristal – Região 11 – Cristal

Isaias in tese
Dia 10, ÀS 19h – Ilha Grande dos Marinheiros – Região 17 – Ilhas
Dia 17, às 17h – Centro Cultural Lomba do Pinheiro – Região 4 – Lomba do Pinheiro
Isaías, o bufão narrador, irônico, acusador e simpático, defende sua tese sobre migração. Dramaturgia: Francisco de los Santos e Roberto Oliveira / Direção: Roberto Oliveira
Duração: 55min / Classificação: 14 anos

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas
Dia 07, às 20h – SEST/SENAT – Região 1 – Humaitá/Navegantes
Dia 08, às 19:30 – ULBRA Concórdia – Região 2 – Noroeste

O mapa_Cristóvão 400
Dia 20, às 21h – Tepa – Região 16 – Centro
O espetáculo tem como mote a apropriação de um prédio histórico e a ocupação total de seu espaço. Usando como ponto de partida o livro O céu que nos protege, de Paul Bowles, a história do casal Kit e Port é contada de maneira fragmentada. Dramaturgia: Diones Camargo e Tatiana Vinhais / Direção: Tatiana Vinhais
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Pessoas III – as memórias
Dia 18, às 20h – SABEM Belém Novo – Região 13 – Extremo Sul
Terceira parte da trilogia “Pessoas”, em continuidade ao trabalho acerca da obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos. Direção e coreografia: Ivan
Duração: 50min / Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III
Dias 23, 24 e 25, às 18:30 – Recanto Europeu – Parque Farroupilha – Região 16 – Centro

Tablao
Dia 12, às 19:30 – EMEF Vila Montecristo – Região 12 – Centro-Sul
A força da dança e da música, “baile, cante e guitarra”, tríade que forma a identidade flamenca, são a base do espetáculo. Direção e concepção: Cia de Flamenco ‘Del Puerto’ / Direção musical e Guitarra Flamenca: Giovani Capeletti
Duração: 1h15min / Classificação: Livre

Tartufo
Dia 19, às 19:30 – Escola Municipal Emílio Meyer – Região 9 – Glória
Dia 21, às 20h – Salão Paroquial da Igreja São José do Murialdo – Região 7 – Partenon
Tartufo é uma das comédias mais famosas da língua francesa de todos os tempos. A peça aborda de maneira cômica as relações humanas que envolvem aqueles que utilizam a fé para adquirirem o poder e a ascensão social.
Texto: Molière / Direção: Gilberto Fonseca
Duração: 1h / Classificação: 14 anos

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