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Próxima escala: BH

Os amigos mineiros – ou que estão mineiros (não é Luciana Romagnolli?!) – podem conferir duas peças pernambucanas por esses dias. Seguindo o roteiro incansável do Palco Giratório, que leva teatro a todos os lugares deste país, os atores da Trupe Ensaia Aqui e Acolá mostram hoje, em Belo Horizonte, a peça O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas. A montagem já participou de vários festivais, foi super premiada aqui em Pernambuco, tem público cativo…e sim: é realmente muito divertida. A apresentação será no Sesc Palladium (será no Galpão Cine Horto! A programação divulgada no site do Sesc estava errada!), às 19h 20h. Já nos dias 11 e 12, o grupo se apresenta no Sesc Santo André, também às 19h.

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas

Quem também seguiu para Minas foi o elenco da montagem Cinema – uma co-produção entre o Espaço Muda (PE) e a Cia Clara de Teatro, do diretor Anderson Aníbal -, que se apresenta a partir de amanhã até domingo no Teatro da Funarte, em Belo Horizonte. Será de quinta a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h. No elenco, Brunno de Lavour, Daniel Barros, Elilson Duarte, Hermínia Mendes, Jorge Féo, Paulina Albuquerque, Sofia Abreu, Bárbara Ferraz, João Márcio e Peu Queiroga.

A vida de sete personagens se entrecruza, em tramas de afetos e desamor. Uns separam. Outro aguarda o coração. Uma quase metáfora de viver intensamente. Alguém perde a memória. Enquanto outro sonha com a fama e se projeta na trajetória de Roberto Carlos. E nas horas vagas, alguém vai ao cinema.

O espetáculo é fragmentado e se aproxima da sétima arte nas opções do diretor de enquadramentos, corte, eclipses, com um elenco de muita garra.

Cinema é fruto de parceria entre Espaço Muda (PE) e Cia Clara (MG). Foto: Marcelo Lyra/Divulgação

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Retrô 2011

Os artistas aguardaram: apoio, resultados dos editais atrasados, pagamento de fomentos. Como – ainda bem-diz a música de Marcelo Camelo (Casa pré-fabricada), “nessa espera, o mundo gira em linhas tortas”. Os caminhos não serem retos não é, definitivamente, ruim para a arte. Se o atraso no resultado do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) prejudicou a cena teatral pernambucana em 2011, serviu também ao propósito de mostrar que o teatro continua sendo uma arte de resistência; e que é possível sim levar ao palco produções de qualidade, a duras penas, mesmo sem incentivos oficiais. Para 2012, se as promessas e os prazos de editais forem realmente cumpridos, é bem provável que tenhamos um panorama de peças mais amplo, pelo menos em quantidade. Qualidade não foi o problema.

No Janeiro de Grandes Espetáculos, que começa na próxima quarta-feira, teremos pelo menos três estreias: Aquilo que meu olhar guardou para você, do grupo Magiluth, Caxuxa, da Duas Companhias, e O pássaro de papel, com direção de Moncho Rodriguez e produção de Pedro Portugal e Paulo de Castro. Para o Magiluth, que tem sete anos de atividades, 2011 foi um ano de aprimoramento e, mais ainda, de alargar as possibilidades criativas. Estrearam a peça O canto de Gregório, sem apoio estadual ou municipal, “o que não é um mérito, é porque fazer teatro é mais forte do que a gente, mas é muito difícil”, conta Pedro Wagner, que interpreta Gregório. Ainda participaram do projeto Rumos Itaú Cultural, que possibilitou, através de edital, intercâmbios entre grupos.

Magiluth vai estrear Aquilo que meu olhar guardou para você. Foto: Thaysa Zooby

O Magiluth trabalhou com o Teatro do Concreto, de Brasília. E daí surgiu o novo espetáculo, que tem direção de Luis Fernando Marques, do grupo paulista XIX de Teatro. O grupo passa por um momento limite. “Eles já não são um grupo ‘de novos’. E precisam se manter. Espero que eles consigam esse equilíbrio de produção. Além de ser artista, tem que ter estrutura de produção, gestão”, complementa o professor Luís Reis.
Caxuxa, outra estreia, é uma remontagem, uma adaptação do texto de João Falcão. “Foi uma ideia de Claudio Ferrario. Fizemos essa peça, um musical, há 20 anos”, conta Lívia Falcão, que fez parte do elenco de Divinas, ao lado de Fabiana Pirro e Odília Nunes, que estreou ano passado.

Luiza Fontes, Regina Medeiros e Sofia Abreu estão no elenco de O pássaro de papel. Foto: Pedro Portugal

Ao longo de 2012, outras produções estão previstas. Jorge de Paula, Thay Lopes e Kleber Lourenço devem trabalhar a partir de um texto de Luiz Felipe Botelho, com direção de Tiche Vianna, do Barracão Teatro, de Campinas. Rodrigo Dourado está na direção de Olivier e Lili – Uma história de amor em 900 frases, que tem no elenco Fátima Pontes e Leidson Ferraz. A Cênicas Companhia de Repertório, que fez o infantil Plutf – O fantasminha, está em fase de pré-produção do espetáculo baseado na formação de clowns, e deve montar outro infantil.

Cinema é uma coprodução entre a Cia Clara e o Espaço Muda. Foto: Nilton Leal

Jorge Féo, do Espaço Muda, está trabalhando em parceria com Anderson Aníbal, da Cia Clara, no projeto Cinema, com estreia prevista para abril. A Fiandeiros deve abrir o seu espaço, na Boa Vista, para a realização de temporadas, planeja fazer o infantil Vento forte para água e sabão, e ainda vai lançar o Núcleo de Teatro Novelo, com alunos saídos dos cursos ministrados pela companhia. Breno Fittipaldi e Ana Dulce Pacheco devem estrear, em maio, Encontro Tchekhov, também sem incentivos.

– Colaborou Tatiana Meira

Alguns registros:

Carla Denise fez documentário sobre Hermilo Borba Filho

Leda Alves, viúva de Hermilo Borba Filho, acalenta o projeto de lançar um livro sobre a obra de Hermilo e o Teatro Popular do Nordeste (TPN). “Seria uma obra envolvendo vários pesquisadores”, conta. No último mês de dezembro, a dramaturga e jornalista Carla Denise lançou o DVD Coleção Teatro – Volume 3 – Hermilo Borba Filho, que além de entrevistas com atores, diretores, pessoas que conviveram com Hermilo, traz ainda uma entrevista antiga com o próprio diretor.

O livro TAP – Sua cena & sua sombra: O Teatro de Amadores de Pernambuco (1941-1991), de Antonio Edson Cadengue, foi lançado em novembro. Esse regaste, fundamental para entender a trajetória do teatro em Pernambuco, está disponível em edição rica em detalhes e fotos. Outra publicação importante foi o livro Transgressão em 3 atos: Nos abismos do Vivencial, escrito por Alexandre Figueirôa, Stella Maris Saldanha e Cláudio Bezerra.

O Teatro Experimental de Arte de Caruaru comemora 50 anos em 2012 com muitos motivos para comemorar. Se neste ano o Festival de Teatro do Agreste (Feteag) não ocorreu por falta de apoio e recursos, a Câmara Municipal de Caruaru já aprovou, no mês de novembro, uma verba de R$ 100 mil para que a mostra seja realizada. O grupo deve ainda estrear O pagador de promessas e lançar um livro. Neste ano, pela primeira vez, o TEA participou do Festival de Curitiba.

A publicitária Lina Rosa Vieira está com a agenda lotada para 2012. Em junho, o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) será realizado em Belo Horizonte e deve passar por Florianópolis e Curitiba. Está quase certo que o Fito, que foi sucesso de público no Marco Zero, seja realizado aqui, em setembro, trazendo o espetáculo francês Transports Exceptionnels. Já está confirmado é que o Sesi Bonecos do Mundo virá a Pernambuco em novembro.

Lina Rosa Vieira deve trazer o Sesi Bonecos do Mundo e o Fito novamente ao Recife


Pé na estrada

O compromisso com o teatro de grupo está levando as produções pernambucanas para outras cercanias. Não são peças organizadas apenas para cumprir uma temporada, mas fruto da pesquisa, da investigação de uma linguagem e estéticas próprias de cada coletivo. O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, que estreou em 2010, da Trupe Ensaia Aqui e Acolá, rodou vários festivais do país e deve circular em 2012.

O grupo já está em fase de pesquisa para o novo projeto, que encerra a trilogia em homenagem ao diretor e professor Marco Camarotti. “Crescemos esteticamente. Começamos como um coletivo, mas não tínhamos organização de grupo, gestão. E conseguimos perceber o quanto isso é importante. Nós nos mobilizamos e conseguimos levar o público ao teatro”, conta o diretor Jorge de Paula.

Já o grupo O Poste Soluções Luminosas está comemorando a aprovação nos editais do Myriam Muniz e Procultura, que vão possibilitar que o espetáculo Cordel do amor sem fim, que estreou também em 2010 e passou por vários festivais, faça circulação por lugares cortados pelo Rio São Francisco. Nessas cidades, o grupo também fará formação e já deve começar a pesquisar sobre os jogos e brincadeiras das crianças do Nordeste e as africanas.

Circuito

Valmir Santos, curador deste ano do Festival Recife do Teatro Nacional, fez uma mostra ousada. Em vez de trazer grupos renomados, que de alguma forma sempre fazem parte do festival, como o Galpão e a Armazém Companhia de Teatro, optou por trazer peças que dificilmente viriam ao Recife, por conta da falta de apoio e das distâncias, e que compõem o repertório de alguns grupos com propostas e trabalhos estéticos interessantes. Vimos por aqui, por exemplo, duas montagens que depois foram premiadas pela Associação Paulista de Críticos de Arte: Luis Antonio – Gabriela, da Cia Munguzá, e O jardim (Cia Hiato).

O Jardim, da Cia Hiato, de São Paulo, emocionou o público. Foto: Ivana Moura

Ainda assim, os grupos tradicionais não deixaram de vir ao Recife. A Armazém trouxe o novo trabalho Antes da coisa toda começar; bem antes disso, Marieta Severo e Andrea Beltrão apresentaram, finalmente, a peça de Newton Moreno, com direção de Aderbal Freire-Filho, As centenárias; Marco Nanini trouxe sua premiada Pterodátilos; e Júlia Lemmertz, Paulo Betti e Débora Evelyn vieram ao Recife com Deus da carnificina.

Para 2012, a produtora Denise Moraes já promete novas produções. Velha é a mãe, com Louise Cardoso e Ana Baird, e direção de João Fonseca, deve ser apresentada no Recife de 9 a 11 de março, no Teatro de Santa Isabel. Já de 11 a 13 de março, Denise Fraga encena Sem pensar, direção de Luiz Villaça.

Muitos planos, pouco tempo

Muitas promessas e projetos, mas um prazo apertado. Afinal, este ano é de eleição municipal. Só no último mês de agosto, o diretor de teatro Roberto Lúcio assumiu oficialmente a Gerência Operacional de Artes Cênicas da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, e agora a correria é grande para que os projetos possam sair do plano das ideias. No fim de novembro, a gerência fez uma reunião com a classe (João da Costa nem de longe tem a aprovação dos artistas, como ficou claro nesse encontro). Maria Clara Camarotti, gerente de serviço de teatro, apresentou um plano que contempla, entre muitas ações, um seminário de políticas públicas para as artes cênicas, o lançamento de edital específico para ensaios dos grupos nos equipamentos da prefeitura, a elaboração de uma proposta de criação de uma escola técnica (que será apresentado ao governo do estado), a realização do Mascate: Mercado das Artes Cênicas, ações formativas em gestão, produção e elaboração de projetos, e a realização do Fórum dos Teatros.

Perdemos

José Renato Pécora
Faleceu em maio, aos 85 anos. Fundador do Teatro de Arena de São Paulo e responsável pela peça Eles não usam black-tie, que marcou os anos 1950. Morreu após sessão de 12 homens e uma sentença, dirigida por Eduardo Tolentino.

No mês de agosto, perdemos Ítalo Rossi


Ítalo Rossi

Mais de 400 montagens e 50 anos de carreira estão no legado de Ítalo Rossi, que morreu aos 80 anos, em agosto. Nascido em Botucatu, em São Paulo, seu último personagem foi no humorístico Toma lá dá cá, da Globo.

Enéas Alvarez
Jornalista, crítico de teatro, ator do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), advogado, padre da Igreja Siriana Ortodoxa de Olinda, Enéas Alvarez morreu aos 64 anos, em 21 de novembro. Há 20 anos, sofria com problemas de saúde agravados pela obesidade.

Sérgio Britto
Considerado um mestre do teatro brasileiro, o ator e diretor Sérgio Britto faleceu no dia 17 de dezembro, de problemas cardiorrespiratórios. Tinha 88 anos e 60 anos de carreira. Atuou e dirigiu mais de 130 peças e apresentava na TV o programa Arte com Sérgio Britto.

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Quando o assunto é homoerotismo, a faca é afiada

Faca de dois gumes. Foto: Ivana Moura

O último Leia-se: Terça!, no Espaço Muda, estava lotado. A edição batizada de Faca de dois gumes juntou a leitura de dois textos – Febre que me segue, de Breno Fittipaldi e Sodomia song, de Wellington Júnior, ambos com direção assinada por Wellington Júnior.

O tema comum às duas leituras é a relação gay, ainda tão incendiária quanto no tempo de Oscar Wilde.

As recentes manifestações de repúdio à união homoerótica ou à relação de amor entre pessoas do mesmo sexo – como as protagonizadas por Myrian Rios (que disse em alto e bom som que tem o direito de não contratar funcionários gays) e de Jair Bolsonaro (que distribuiu panfletos em escolas no Rio de Janeiro contra um kit que combatia a violência contra homossexuais) serviram de elementos na dramatização.

Sem dúvida, a temática desperta paixões, inclusive àquelas mais irracionais contra o direito inalienável de cada um “escolher” sua forma de prazer.

Quando Wellington Júnior abriu a portinha da sala que abriga as montagens e leituras, ele avisou que a teatralização já estava valendo. Enquanto o público buscava um cantinho para sentar – e era muita gente no corredor, quatro atores assumiam o discurso mais conservador, reverberando posições evangélicas, direitistas, reacionárias, para aquecer a plateia. O clima estava pronto.

Febre que me segue conta a história dos encontros amorosos entre Pedro e Lui, um homem de quarenta e um e um garoto de dezoito anos, seus conflitos e desejos. Em volta de uma mesa, os os atores se revezaram entre os personagens. Breno Fittipaldi assume o papel do que faz as pontuações/ interdições dos diálogos e devaneios dos personagens. Além dele, participaram do elenco Nelson Lafayette, Rodrigo Dourado e Tiago Gondim.

É interessante que esses assuntos saiam do gueto e reverberem no teatro. Público para isso existe.

O texto de Breno oscila entre entusiasmos juvenis de descoberta emocionais, dialeto da tropa e clichês do palavrório amoroso. Tem uns insights bons, mas precisa ser bastante trabalhado.

Leitura foi feita no Espaço Muda

Sodomia song é mais desbocado, irreverente, agressivo, quase explosivo para tratar da relação carnal, das fantasias com pai, e de toda a imaginação de falos, e até mesmo a iconaclastia de convocar Jesus Cristo e seus apóstolos.

O elenco diz que o quadro é uma masturbação ao som de Lady Gaga. Um dos atores fica ao fundo, Tiago Gondim, em uma simulação mais explícita, mas não tão visível do ato solitário, enquanto os outros três atores se revezam numa ejaculação de palavras e sutis gestos de orgasmo. Como o texto é mais punk, mais pancada, ele tem um efeito mais eletrizante na plateia. Mas como dramaturgia requer também fugir dos caminhos fáceis.

De todo modo, essas leituras às terças funcionam com um laboratório em que experimentos podem ser testados para plateias atentas e dispostas a participar do jogo.

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Um registro

Na última terça-feira, o Leia-se:Terça, no Espaço Muda, no bairro de Santo Amaro, no Recife, foi com dois textos de temática homoafetiva. Febre que me segue, de Breno Fittipaldi, e Sodomia Song, de Wellington Júnior. A leitura intitulada Faca de dois gumes teve direção de Wellington Júnior e estiveram no palco, além de Breno Fittipaldi, Rodrigo Dourado, Nelson Lafayette e Tiago Gondim. Conversando com Rodrigo Dourado, ele falou que existe sim a possibilidade de que a peça seja mesmo montada pelo grupo, que essa seria uma primeira experiência. E aí, Rodrigo? Vai rolar?

Espaço Muda ficou lotado para a leitura. Fotos: Ivana Moura

Dois textos foram lidos pelo elenco

Rodrigo Dourado e Tiago Gondim

Segundo texto da leitura

Nelson Lafayette e Rodrigo Dourado

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Duas vezes leitura

Lívia Falcão e Fabiana Pirro realizam hoje e amanhã, no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife, mais uma edição do programa de leituras Que Comédia!. O projeto está promovendo leituras dramáticas de textos que marcaram a Commedia Dell´Arte.

Nesta edição, o texto escolhido foi O marido, do italiano Flamínio Scala. A peça é um canovaccio – “um tipo de roteiro sobre o qual se desenvolvia um espetáculo cômico” -, explicam as atrizes. A direção da leitura é do ator e produtor Ésio Magalhães, um dos fundadores do Barracão Teatro, de Campinas. A adaptação do texto é de Tiche Vianna, com quem Ésio fundou sua companhia.

No elenco, além de Lívia e Fabiana, Anderson Machado, Cláudio Ferrario, Eduardo Rios, Luíza Fontes, Márcio Carneiro, Marina Duarte, Odília Nunes e Olga Ferrario. A entrada é gratuita, mas limitada à lotação do auditório. As duas sessões serão realizadas às 20h.

Odília Nunes, Lívia Falcão e Fabiana Pirro estão no elenco da leitura nos Correios. Foto: Ivana Moura

Mais leitura – Nesta terça, também vai acontecer mais uma edição do Leia-se: terça!, no Espaço Muda, em Santo Amaro. O texto será Fando & Lis, de Fernando Arrabal. Na história, Fando empurra a cadeira de rodas de Lis, mas oscila entre acessos de violência e amor. Eles dois encontram três personagens: Mitaro, Namur e Toso. A leitura do texto de Arrabal será feita em parceria pelo grupo Anjos de Teatro e Cia de Teatro Enlassos. A direção é de Jorge Féo e o elenco será formado por Mayara Millane, Elilson Duarte, Márcio Fecher, Charles Pierre e Marcela Mariz. O Leia-se: Terça! será às 20h e não é cobrado ingresso, só uma contribuição espontânea.

Texto de Fernando Arrabal será lido no Muda. Foto: Nilton Leal

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