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Ópera-repente desafia os coronéis

Espetáculo leva ao palco a sonoridade da cantoria de viola do Nordeste brasileiro. Foto: Allan Oliveira

Espetáculo leva ao palco a sonoridade da cantoria de viola do Nordeste brasileiro. Foto: Allan Oliveira

A Ópera do Sol – Uma Odisséia Nordestina no Sertão Pernambucano – Ópera-repente, do dramaturgo Adriano Marcena, é um projeto ambicioso. Desde que foi publicado em livro, há quase 20 anos (Prefeitura da Cidade do Recife, Conselho Municipal de Cultura,1998). Escrito em mais de 18 gêneros ou modalidades da cantoria de viola, o famoso repente do Nordeste brasileiro, o texto prevê a condenação dos poderosos que tentaram ludibriar São José e a população pobre de agricultores do Sertão pernambucano. A peça chega à cena em adaptação do diretor Carlos Carvalho e estreia nesta sexta-feira (21/07), às 20h, no Teatro Apolo.

A temática envereda por assuntos irresolvíveis e que deixa esse Brasil bem fraturado: concentração latifundiária, violência e injustiças sociais. A trama é baseada em história já explorada por muitos artistas populares.

Para garantir uma boa safra, os donos da terra fazem um acordo com São José. O santo promete mandar chuva em abundância, mas em contrapartida, os poderosos devem dividir o excedente do plantio com a população. Os latifundiários viram as costas para o povo e para São José. O castigo divino chega com uma prolongada seca.

Os coronéis do lugar ameaçam os interlocutores do santo, tentam o suborno para evitar que o Sol chegue em toda sua fúria. Mas não há dinheiro que vença as forças da natureza. E os mandatários tentam se vingar de todo jeito e as mulheres são vítimas de violência. O povo se apega à religiosidade para enfrentar os desmandos políticos, econômicos e socioculturais.

No elenco dessa peleja nordestina estão os atores Beto Nery, Douglas Duan, Hermínia Célia Regina Rodrigues, Katyuscia, Miguel Taveira, Thalita Gadêlha, Eduardo Japiassú e Angelis Nardeli Brito.

Serviço:
A Ópera do Sol
Estreia:21/07/2017 (sexta-feira), às 20h
Temporada:sexta-feira a domingo (até 30/07/2017), sempre às 20h
Local:Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Ingressos:R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Classificação:12 anos

Elenco:
Beto Nery,
Douglas Duan,
Hermínia Mendes,
Célia Regina Rodrigues,
Katyuscia,
Miguel Taveira,
Thalita Gadêlha,
Eduardo Japiassú,
Angelis Nardeli,
Brito,

Texto: Adriano Marcena
Diretor: Carlos Carvalho
Assistente de Direção: Taveira Junior
Diretor Musical: Sandi Maia
Assistente de Direção Musical: Pita Cavalcanti
Gerência de Produção: Galharufas Produções (Taveira Belo Ltda.)
Produção Executiva: Taveira Junior
1º Assistente de Produção: José Antonio Taveira Belo
2º Assistente de Produção: Thalita Gadêlha
Preparador e Arranjador Vocal: Douglas Duan
Preparador Corporal: Raimundo Branco
Administração/ Elaboração do Projeto de Montagem: José Antonio Taveira Belo
Pesquisa Musical: Sandi Maia
Músicas: Adriano Marcena
Arranjos Musicais: Sandi Maia e Pita Cavalcanti
Músicos: Júnior Xanfer: Viola de 12 cordas; Samuel Lira: Flauta Transversal;Pedro Santana: Pandeiro e percussão; Pita Cavalcanti: Violão nylon; Sandi Maia: Piano, Violão nylon e Regência.
Plano de Iluminação: Jathyles Miranda
Figurinos e Adereços: Marcondes Lima
Cenários: Cláudio Lira
Gravuras: Carlos Carvalho
Assessoria de Imprensa: Gianfrancesco Mello
Programação Visual: Cláudio Lira
Execução de Iluminação: Jathyles Miranda
Gravação da Trilha Incidental – Coro e Vozes: Estúdio Via Brasil
Engenheiro de Som: Stephan Hitzelberqer
Execução de Sonoplastia: Danilo Augusto
Plano de Maquiagem: Carlos Carvalho
Execução de Figurinos: Maria Lima
Execução de iluminação: Jathyles Miranda
Execução de Sonoplastia: André Almeida
Execução de Cenários: Coletivo Caverna, Charles de Lima, Evandro de Mesquita eLuiz Manuel
Camareira: Beta Galdino
Contrarregra: Gaguinho
 

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Angelicus Prostitutus vai ao shopping dos endinheirados

 

 Angelicus Prostitutus. Foto: Ivana Moura

Marcelino Dias e Lucrécia Forcioni em Angelicus Prostitutus. Fotos: Ivana Moura

A hipocrisia é uma praga. Os humanos se vendem por cargos, ascensão social, sexo e dão um jeitinho de legitimar suas ações degradantes. Com visual colorido, Angelicus Prostitutus amplia a escala dessas corrupções para provocar cócegas na plateia. A peça detona seu arsenal de comicidade em 3 de fevereiro, no Teatro RioMar (shopping recifense dos endinheirados).

Na peça, o cidadão comum Angelicus – quando recebe uma pressão a mais da vida – mata, rouba e mente. Vai a julgamento, mas os juízes são mais confiáveis: Nossa Senhora e Demônio. Humor na veia extraído do jogo teatral que provoca o riso crítico.                                                                                                                                                                                                            100 palavras

Angelicus Foto: Ivana Moura

Célia Regina observa performance de Nossa Senhora (Mauricio Azevedo) e do Demônio (Douglas Duan)

Angelicus Foto: Ivana Moura

Carlos Lira no papel do Padre na peça dirigida por Rudimar Constâncio

FICHA TÉCNICA
Elenco:
Marcelino Dias: Angelicus e Coro
Carlos Lira: Padre e Coro
Célia Regina: Mulher de Prendas Domésticas e Coro
Douglas Duan: Palhaço e Coro
Lucrécia Forcioni: Terezinha e Coro
Bruna Bastos: Prostituta e Coro
Luciana Lemos: Prostituta e Coro
Edes di Oliveira: Policial e Coro
Marinho Falcão: Policial e Coro
Mauricio Azevedo: Cidão e Coro
Gabriela Fernandes: Jornaleiro e Coro
Gabriel Conolly: Músico e Coro
Texto: Hamilton Saraiva
Encenação: Rudimar Constâncio
Assistência de Direção: Almir Martins
Direção de Arte (figurinos, cenários, adereços e maquiagem): Célio Pontes
Assistente de Direção de Arte: Manuel Carlos
Músicas e Arranjos: Demetrio Rangel e Douglas Duan
Direção musical: Demetrio Rangel e Douglas Duan
Iluminação e Operação de Luz: Luciana Raposo
Preparação Corporal e Coreografias: Saulo Uchôa
Preparação da Voz para a cena: Leila Freitas
Preparação Circense: Boris Trindade Júnior
Preparação da Voz para o canto: Douglas Duan
Preparação Percussiva: Charly Du Q
Contrarregragem e Cenotécnica: Elias Vilar e Clovis Júnior
Vídeo Maker: Almir Martins
Direção de Produção: Ana Júlia da Silva
Produção Executiva: Lucrécia Forcioni
Confecção de Adereços: Manuel Carlos, Jerônimo Barbosa
Confecção de Figurinos: Manuel Carlos, Helena Beltrão, Irani Galdino
Confecção de Máscaras: Douglas Duan e Célia Regina
Confecção de Materiais de Iluminação: Luciana Raposo
Execução de Cenários: Manuel Carlos.
Programação Visual: Claudio Lira
Fotos e Filmagem: Maker Mídia
Direção Geral: Rudimar Constâncio
Realização: Sesc Piedade

Realização: Opus, Ministério da Cultura e Governo Federal

SERVIÇO
Angelicus Prostitutus
Quando: Dia 3 de fevereiro (sexta), às 21h
Onde:</strong> Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping
www.teatroriomarrecife.com.br

Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos

Ingressos:
Balcão: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Plateia Alta: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Plateia Baixa: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)

Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h)
Vendas online: www.ingressorapido.com.br
Televendas: 4003-1212

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Para rir dos desejos pecaminosos

A peça ridiculariza e crítica figuras de poder e prestígio social. Foto:

A peça ridiculariza e crítica figuras de poder e prestígio social. Foto: Markermídia/ Divulgação

Os desejos humanos podem ser coisas medonhas. Tem potência para elevar ou arrasar com as criaturas. O espetáculo Angelicus Prostitutus, com texto de Hamilton Saraiva e direção de Rudimar Constâncio, explora os desejos pecaminosos, sob a ótica cristã. A humanidade corrompida pelas prostituições, no plural, é triturada pelas linguagens de comédia, da farsa, do circo, entre outras.

A prostituição abre um leque bem maior que o sexual. Há muitas outras maneiras. A depravação pode se inserir nas relações ideológicas; a imoralidade, na igreja; a devassidão, na família; a promiscuidade, no estado; o vício, na escola ou a perdição na polícia. Mas todos esses julgamentos são feitos a partir do riso.

Angelicus é um homem comum, mas daqueles que têm propensão a cometer erros. Não titubeia em mentir ou roubar e pode cometer até assassinatos. O personagem é julgado por Nossa Senhora e pelo Demônio, depois que morre. E os companheiros da vida pregressa assumem os papeis de   testemunhas e acusadores.

O espetáculo cumpre curta temporada no no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, nesta quinta-feira (7) e nos dias 14 e 21 de abril, às 20h. A montagem é do o grupo Matraca, do Sesc Piedade, e leva à cena 12 personagens, entre padre, policial, prostituta, jornaleiro, músico.

A arrecadação da bilheteria dessas apresentações será utilizada para custear a viagem do grupo ainda este ano para Portugal. A montagem foi convidada para compor a programação do ENTREtanto MIT Valongo – Mostra Internacional de Teatro. E já tem agenda para o festival Porto Alegre Em Cena.

Ficha técnica

Texto: Hamilton Saraiva
Encenação: Rudimar Constâncio
Elenco: Marcelino Dias, Carlos Lira, Célia Regina, Douglas Duan, Lucrécia Forcioni, Bruna Bastos, Luciana Lemos, Luiz Gutemberg, Marinho Falcão, Mauricio Azevedo, Gabriela Fernandes e Gabriel Conolly
Assistência de Direção: Almir Martins
Direção de Arte (figurinos, cenários, adereços e maquiagem): Célio Pontes
Assistente de Direção de Arte: Manuel Carlos
Músicas e Arranjos: Demetrio Rangel e Douglas Duan
Direção musical: Demetrio Rangel e Douglas Duan
Iluminação e Operação de Luz: Luciana Raposo
Preparação Corporal e Coreografias: Saulo Uchôa
Preparação da Voz para a cena: Leila Freitas
Preparação Circense: Boris Trindade Júnior
Preparação da Voz para o canto: Douglas Duan
Preparação Percussiva: Charly Du Q
Contrarragragem e Cenotécnica: Elias Vilar e Clovis Júnior
Direção de Produção: Ana Júlia da Silva
Produção Executiva: Lucrécia Forcioni
Confecção de Adereços: Manuel Carlos, Jerônimo Barbosa
Confecção de Figurinos: Manuel Carlos, Helena Beltrão e Irani Galdino
Confecção de Máscaras: Douglas Duan e Célia Regina
Confecção de Materiais de Iluminação: Luciana Raposo
Execução de Cenários: Manuel Carlos.
Programação Visual: Claudio Lira
Fotos e Filmagem: Makermídia
Direção Geral: Rudimar Constâncio
Realização: Sesc Piedade

SERVIÇO

Angelicus Prostitutus
Quando: Dias: 7, 14 e 21 de abril, às 20h
Onde: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu, Boa Viagem
Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

 

 

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Sesc Piedade amplia Dia do Teatro

Em Angelicus Prostituto, Douglas Duan interpreta o Demônio. Foto: André Nery

Em Angelicus Prostitutus, Douglas Duan interpreta o Demônio. Foto: André Nery

Criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), quando da fundação do Teatro das Nações, em Paris, o dia mundial do teatro é comemorado anualmente em 27 de março. Desde 80.000 anos a.C. essa arte muito antiga vem se transformando, assinalada por rituais e muitas histórias; e atravessada por questionamentos de todas as ordens no contemporâneo. A fogueira é outra daquelas épocas primitivas, mas o fogo prossegue a arder e incendiar espíritos criativos.

O Sesc Piedade (PE) resolver ampliar as celebrações do Dia Mundial do Teatro e o Dia Nacional do Circo. Desde domingo realiza a Semana do Teatro, com nove apresentações de espetáculos. A programação segue até o dia 19 de março, no Teatro Samuel Campelo, no Colégio Divino Mestre, na própria unidade do Serviço Social do Comércio e na Praça do Viaduto de Prazeres , todos em Jaboatão dos Guararapes, com acesso gratuito.

Rapha Santacruz interpreta o pupilo, aperfeiçoar os seus dons ilusionistas

Rapha Santacruz interpreta o pupilo, aperfeiçoar os seus dons ilusionistas

As pessoas querem ser reconhecidas. Não é diferente para um jovem mágico, que busca os elogios de seu mestre. Na peça Haru – a primavera do aprendiz o espaço-tempo busca ativar a imaginação do espectador. A história ocorre numa tenda de feira livre, onde mora um mestre aparentemente oriental. O pupilo Haru – nome em japonês para “primavera” -, é defendido pelo ilusionista Raphael SantaCruz.

Os dois personagens inventam um universo paralelo, quando o do tempo que não se mede com os ponteiros do relógio. Nesse lugar, o ilusionismo revela segredos ocultos e transforma a realidade. Em Haru são apresentados vários truques mágicos . A peça é dirigida por Marcondes Lima, com iluminação de Eron Vilar e trilha sonora de Marcelo Sena.

Fruto de pesquisa sobre o teatro medieval e renascentista, o espetáculo Angelicus Prostitutus, com direção de Rudimar Constâncio e elenco do Grupo Matraca de Teatro, formado no Sesc de Piedade, faz uma apresentação amanhã. O tema da prostituição é explorado nas mais variadas facetas. A sexual é a mais conhecida, mas há outras, como aponta o texto, a partir de aparelhos ideológicos, como igreja, estado e família.

Com o espírito dos autos medievais, a peça explora as interferências divinas e punições. A dramaturgia é assinada por Hamilton Saraiva (1934-2005), dramaturgo, ator, diretor e pesquisador fluminense. A comédia expõe uma humanidade corrompida. Arquétipo do homem comum, Angelicus assassina, envenena, mente e rouba. O personagem é julgado por Nossa Senhora e pelo Demônio, após a morte.

O elenco é composto por 12 atores, que também cantam, tocam instrumentos e executam números circenses. Entre os veteranos estão Marcelino Dias, Carlos Lira e Célia Regina.

Ainda estão previstas as apresentações de Caliban, Bote a mão que ainda tá quentinha, Homenagem ao Malandro, Luzia no Caminho das Águas, As Travessuras de Mané Gostoso. O encerramento é com a montagem Sebastiana e Severina, do Teatro Kamikaze, que mostra duas rendeiras que sonham em encontrar um príncipe encantado para casar. A distribuição de senhas de acesso é realizada uma hora antes do início de cada peça .

SERVIÇO
Semana do Teatro – Sesc Piedade
De 13 a 19 de março
Locais: Sesc Piedade, Teatro Samuel Campelo e o Colégio Divino Mestre
Entrada gratuita

Programação

Dia 13/03 (domingo), 16h.
Aboio – Toada Ligeira para Surubim – Grupo Proscênio
Onde: Praça do Viaduto de Prazeres

Dia 14/03 (segunda), 19h30
Curral Grande – Grupo do Curso de Interpretação para Teatro – Sesc Piedade
Onde:: Sesc Piedade

Dia 15/03 (terça),16h
Haru – A Primavera do aprendiz
Onde:: Teatro Samuel Campelo

Dia 15/03 (terça), 19h30
Caliban – Companhia Fiandeiros de Teatro
Onde:: Sesc Piedade

Dia 16/03 (quarta), 19h30
Angelicus Prostitutus – Grupo Matraca
Onde:: Teatro Samuel Campelo

Dia 17/03 (quinta), 15h
Bote a mão que ainda tá quentinha – Grupo Teatral o Tempo Não Para
Onde:: Sesc Piedade

Dia 17/03 (quinta), 19h30
Homenagem ao Malandro – Grupo do Curso de Interpretação para Teatro – Sesc Piedade
Onde:: Teatro Samuel Campelo

Dia 18/03 (sexta), 16h
Luzia no Caminho das Águas – Grupo Engenho de Teatro
Onde:: Teatro Colégio Divino Mestre

Dia 18/03 (sexta), 16h
As Travessuras de Mané Gostoso – Cia Meias Palavras. Recife-PE
Onde:: Teatro Samuel Campelo

Dia 19/03 (sábado), 16h
Sebastiana e Severina -Teatro Kamikaze. Recife-PE
Onde:: Teatro Samuel Campelo

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