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Mulheres Viram Búfalos com o Teatro Heliópolis

 

Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos. Foto: Weslei Barba / Divulgação

O contexto do encarceramento feminino é mote da montagem CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos, da Companhia de Teatro Heliópolis. O espetáculo estreia neste 12 de março (sábado, às 20h), na sede do grupo, com ingressos no sistema “pague quanto puder” e gratuitos para alunos e professores da rede pública. A peça tem direção de Miguel Rocha, texto de Dione Carlos e celebra 20 anos de fundação do grupo, completados em 2020.

Na peça, duas irmãs com vidas marcadas pelo aprisionamento dos homens da família buscam estratégias de sobrevivência, inclusive para suas comunidades. O título do espetáculo, segundo a dramaturga “faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.

A encenação é fruto do projeto CÁRCERE – Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos, contemplado pela 35ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

Montagem celebra dias décadas do Teatro Heliópolis Foto: Weslei Barba / Divulgação

A fábula das irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para evidenciar o quanto é difícil  se desvincular de uma estrutura tão complexa quanto o encarceramento.

A mãe luta contra o sistema para libertar o filho, ao mesmo tempo que precisa garantir a sobrevivência da família e do filho. A irmã dela vive uma relação tóxica com o ex-companheiro também confinado, que a ameaça a não ter uma nova relação conjugal, sob o risco de perder a própria vida.

Elas batalham para romper esse círculo vicioso,  que inclui o histórico o pai quem também esteve preso.

A peça foi construída durante a pandemia, com parte do processo realizado virtualmente.  A experiência  do confinamento na criação das cenas está carregada de camadas, de desafios, para tratar sobre outros cativeiros reais e subjetivos.

Ficha técnica  

Encenação: Miguel Rocha. 
Assistência de direção: Davi Guimarães. 
Texto: Dione Carlos. 
Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess. 
Direção musical: Renato Navarro. 
Assistência de direção musical: César Martini. 
Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola). 
Cenografia: Eliseu Weide. 
Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. 
Figurino: Samara Costa. 
Assistência de figurino: Clara Njambela. 
Costureira: Yaisa Bispo. 
Operação de som: Jéssica Melo. 
Operação de luz: Viviane Santos. 
Cenotecnia: Leandro Henrique. 
Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. 
Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos – percussão ‘chamado de Iansã’ e poema ‘Quero ser tambor’: Luciano Mendes de Jesus. 
Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. 
Provocação teórico-cênica: Maria Fernanda Vomero.
 Provocações: Bernadeth Alves. 
Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. 
Provocação de performatividade: Carminda Mendes André. 
Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão. 
Orientação de dança afro: Janete Santiago. 
Designer gráfica: Camila Teixeira. 
Fotos: Weslei Barba. 
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. 
Direção de produção: Dalma Régia. 
Produção executiva: Davi Guimarães, Miguel Rocha e Leidiane Araújo. 
Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis.

Serviço

Espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Temporada:  De 12 de março a 5 de junho de 2022; sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Ingressos: Pague quanto puder (público em geral) e Grátis (estudantes e professores de escolas públicas).
IIngressos online: Sympla  – https://www.sympla.com.br/produtor/companhiadeteatroheliopolis
Duração: 1h45 min.
Classificação: 14 anos.
Gênero: Experimental
Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho
Sede da Cia. de Teatro Heliópolis
Endereço: Rua Silva Bueno, 1533, Ipiranga. São Paulo/SP
http://ciadeteatroheliopolis.com/
Facebook – @companhiadeteatro.heliopolis | Instagram – @ciadeteatroheliopolis

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É urgente entender as Histórias de Nossa América

Maria Bonita é ficcionalizada pela dramaturga Dione Carlos e ganha leitura com direção de Malú Bazán

O diálogo histórico, social e político das Crônicas de Nuestra América,- escrita por Augusto Boal quando exilado pelo regime militar brasileiro nos anos 1970 – com os dias de hoje são disparadores que acendem reflexões inadiáveis dos atuais processos políticos novamente conturbados com anúncios e atos da repressão. O texto funciona como bússola para o projeto Histórias de nossas Américas, do Coletivo Labirinto, núcleo de pesquisa e criação cênica de São Paulo, que investiga a relação dos sujeitos com o seu panorama social através da dramaturgia latino-americana contemporânea.

Essas pequenas histórias da verve mordaz e bem-humorada de Boal foram escritas entre 1971 e 1976, no exílio forçado do dramaturgo em Buenos Aires, publicadas pelo jornal O PASQUIM, e lançadas em conjunto em 1977. Documento da época obscura das ditaduras, a escritura de Augusto Boal entra em diálogo com uma tendência do teatro contemporâneo de trazer a política do cotidiano para a arte. No programa Histórias de nossas Américas, do Labirinto, pulsa questões sobre as causas que desorientam pessoas e as conduzem a oprimir o outro e a si próprias.

Nesse conjunto de ações continuadas do Coletivo , o projeto Histórias de Nossa América inclui a montagem de dois espetáculos inéditos, a circulação de seu repertório por escolas públicas, um laboratório permanente de pesquisa aberto ao público, a criação e lançamento do site, a primeira edição da Revista impressa O Labirinto e um Ciclo de Leituras Encenadas de dramaturgia latino-americana. A programação começa nesta quarta-feira, 18/11, com a leitura interpretada de Bonita, texto de Dione Carlos, com direção de Malú Bazán, sobre a mulher mais famosa do Cangaço.

O Ciclo de Leituras destaca nove textos de nove países latino-americanos, escritos nos últimos 10 anos e que carregam relações entre os processos estéticos e políticos de cada região. São textos de autores do Uruguai, Peru, Argentina, Colômbia, Chile, Venezuela, Equador, Cuba e Brasil, que traçam um breve retrato da produção dramatúrgica contemporânea na América Latina.

São 9 encontros semanais, em três fases (novembro, janeiro e fevereiro). Cada leitura dramatizada conta com uma direção diferente, potencializando essas dramaturgias em diálogo com a perspectiva estética dos encenadores convidados. Ao final de cada leitura, o Coletivo promove uma reflexão com o público sobre os dispositivos e procedimentos utilizados, temáticas e abordagens.

Os encontros ocorrem às quartas-feiras, às 20h, por uma plataforma de vídeo-chamada. A entrada é gratuita. Para participar, basta preencher breve inscrição (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScd_5haIRjAFwHDeMW1V43oVT6Pw2hZmD5M61A01Mz0-1jRdA/viewform), disponibilizada nas redes sociais do Coletivo Labirinto (@coletivo.labirinto) no início de cada semana de evento.

A realização desse Ciclo de Leituras Encenadas também envolve a tradução de oito textos teatrais de língua espanhola para a portuguesa, realizada pelos integrantes do Coletivo Labirinto, com revisão da encenadora e tradutora Malú Bazán. Essa compilação é a base para a formação de um acervo digital permanente, que será disponibilizado gratuitamente no site do Coletivo.

O projeto Histórias de Nossa América foi selecionado pela 35ª. Edição do Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo, que começa com o Ciclo De Leituras Encenadas e prevê para o primeiro semestre de 2021 a montagem do espetáculo Onde Vivem Os Bárbaros.

CICLO DE LEITURAS ENCENADAS – FASE 01 – NOVEMBRO DE 2020

18/11 – BONITA, de Dione Carlos – Brasil (2015); direção: Malú Bazán
A vida de Maria Bonita (1911-1938), sua relação com a sexualidade, a violência e o companheiro Lampião norteiam a trama e apresenta a participação das mulheres no Cangaço.

25/11 – EU QUIS GRITAR, de Tânia Cárdenas Paulsen – Colômbia (2017); direção: Érica Montanheiro
Nina e seu marido. A deterioração da relação do casal e a metamorfose de Nina, depois de  passar por zonas de extrema violência, ela vai se transformando em uma mulher que, pouco a pouco, devora seu esposo.

02/12 – A VIDA EXTRAORDINÁRIA, de Mariano Tenconi Blanco – Argentina (2018); direção: Lavínia Pannunzio
Aurora e Blanca são amigas de uma vida toda. Sem grandes conquistas, histórias trágicas ou aventuras inesquecíveis, Aurora é professora, tem um filho, um amante, um marido. E escreve poesia. Blanca é costureira, mora com a mãe, tem um namorado, depois outro, depois outro, sofre sempre. E também escreve poesia. 

CICLO DE LEITURAS ENCENADAS – FASE 02 – JANEIRO DE 2021

20/01 – IF – FESTEJAM A MENTIRA, de Gabriel Calderón – Uruguai (2018); direção: Carlos Canhameiro
Uma família perde o avô e terá dificuldades para lhe dar um enterro decente. Os sobreviventes, carregam a herança de erros e problemas não resolvidos, a acumulação histórica de tudo que é negativo e de tudo que é positivo.

27/01 – SOPA DE TARTARUGA, de Ana Melo – Venezuela (2017); direção: Rudifran Pompeu
Oito venezuelanos se encontram uma noite em um bistrô parisiense. Cada um deles personifica a Venezuela e a carrega como um casco de tartaruga. Mas algo que não esperavam acontece naquela noite. A obra é sobre a migração venezuelana e suas contradições, esperanças e frustrações.

03/02 – A REPÚBLICA ANÁLOGA, de Aristides Vargas – Equador (2010); direção: Dagoberto Feliz
Comédia que foca um grupo de intelectuais que, contrários à realidade que vivem em seu país, decidem formar uma nova república. Esse grande projeto será constantemente prejudicado por pequenos acidentes, entre cômicos e patéticos, que os farão enfrentar a realidade e as dificuldades para construir o país com o qual sempre sonharam.

CICLO DE LEITURAS ENCENADAS – FASE 03 – FEVEREIRO DE 2021

24/02 – SÊMEN, de Yunior García Aguilera – Cuba (2012); direção: Joana Dória
Parte do decálogo As 10 Pragas, a trama de Sêmen gira ao redor de uma família disfuncional – uma mãe que já não está mais, um pai anacrônico e duas filhas que veem o assassinato e a prostituição como formas para tentar sair do país. 

03/03 – LAPEL DUVIDE, de Vanessa Vizcarra – Peru (2017); direção: Rubens Velloso
Toda vez que olha para o vazio, Lapel sente vontade de se lançar. É sua condição de nascência. Ele não se sente atraído pela morte, mas pela queda. Ele busca evitar todos os acidentes, mas está cada vez mais difícil. Lapel vive em uma cidade sob um regime político autoritário, com a população insatisfeita, entretanto é difícil rebelar-se.

10/03 – VIENEN POR MI, de Claudia Rodriguez – Chile (2018); direção: Janaína Leite
Com o objetivo é incentivar a biografia de travestis, transgêneros e transexuais, fazendo disso uma ferramenta política para quem ainda não disse nada, a peça é fruto de um devir da artista transgênere Claudia Rodriguez. Vienen Por Mi é um texto de poesia e denúncia, que traz um convite para perturbar a autoridade vigente de forma rude e coreográfica. É um ensaio inesgotável entre arqueologia, maquiagem e filosofia travesti, para propor metáforas que produzem pontes entre imagens e textos de xamãs, deusas, virgens, santas e loucas, num único corpo. Com: Fábia Mirassos.

FICHA TÉCNICA – CICLO DE LEITURAS ENCENADAS – HISTÓRIAS DE NOSSA AMÉRICA

ELENCO: Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez, Fábia Mirassos, Jhonny Salaberg, Marina Vieira, Ton Ribeiro e Wallyson Mota
DIRETORES CONVIDADOS: Malú Bazan, Érica Montanheiro, Lavínia Pannunzio, Carlos Canhameiro, Rudifran Pompeu, Dagoberto Feliz, Joana Dória, Rubens Velloso e Janaína Leite
AUTORES: Dione Carlos (Brasil), Tânia Cárdenas Paulsen (Colômbia), Mariano Tenconi Blanco (Argentina), Gabriel Calderón (Uruguai), Ana Melo (Venezuela), Aristides Vargas (Equador), Yunior García Aguilera (Cuba), Vanessa Vizcarra (Peru) e Claudia Rodriguez (Chile).
TRADUÇÃO: Coletivo Labirinto e Malú Bazán

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a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, prorroga o prazo até 5 de outubro

 

Sandra Vargas vai ministrar oficina Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias, junto com Brenda Campos; uma das cinco salas virtuais oferecidas. Foto: Marco Aurélio Olimpio 

Atenção estudantes de artes cênicas de todo o país! O Itaú Cultural prorrogou mais uma vez o prazo para as inscrições da convocatória a_ponte: cena do teatro universitário. Agora vai até o dia 5 de outubro, às 23h59, o prazo final, que devem ser feitas pelo site da instituição (www.itaucultural.org.br ).

A proposta busca manter o caráter pulsante das edições presenciais anteriores – da diluição de fronteiras e aproximando estudantes – desta vez em formato digital, como requer os protocolos de isolamento social devido a Covid-19.

São dois eixos oferecidos pelo programa: o primeiro, conta com aulas virtuais abordando pluralidade de dramaturgias, cena queer, figurino e maquiagem, problematização do corpo e teatro para criança. Já o segundo é direcionado a teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior.

A Jornada de Aprendizagem Expandida oferece cinco opções de salas de aulas online temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas, a serem escolhidas pelo candidato. São elas:

Sala 1Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças. 

Serão selecionados até 40 estudantes para cada sala virtual, para cumprirem uma carga horária de 20 horas em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

O outro eixo é a Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (práticos ou teóricos), que destaca a produção acadêmica de teses sobre as artes cênicas realizadas no período 2019-2020.

Podem concorrer trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. Serão selecionados até 20 trabalhos, com divulgação dos resultados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Posteriormente integrarão uma publicação digital.

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições até 5 de outubro (segunda-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )

Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Divulgação dos selecionados: 26 de outubro de 2020 (segunda-feira)
Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Pelo site do Itaú Cultural ( www.itaucultural.org.br )
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Ciclo “a_ponte : cena do teatro universitário”, do Itaú Cultural, investe na expansão de intercâmbios
PRAZO PRORROGADO

Ave Terrena (foto Luciana Bati), Brenda Campos (foto Natália Campos), Dione Carlos (foto Malcolm Lima),  Marcondes Lima (foto Rogério Alves), no meio, Luciana Lyra (foto Fábio Gark/Estúdio Mudrah); Cyntia Carla (foto Luana Proença), Sandra Vargas (foto Marco Aurélio Olímpo), Tânia Farias (foto Mariana Rotilli) e Rodrigo Dourado (foto Ricardo Maciel) são alguns dos condutores da Jornada de Aprendizagem Expandida

A terceira convocatória de a_ponte: cena do teatro universitário, do Itaú Cultural, está com inscrições abertas nos dois eixos desta edição: Jornada de Aprendizagem Expandida (aulas virtuais sobre conteúdos pouco explorados nos currículos oficiais) e Seleção de Trabalhos de Conclusão de Cursos (teses de conclusão de cursos práticos ou teóricos, que terão publicação posterior). O programa – que ocorre em formato reformulado, digital e ampliado -, reforça o compromisso de renovação da cena teatral, dissolvendo fronteiras e congraçando estudantes.

Os interessados devem acessar o site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br) para fazer a inscrição. Para o primeiro eixo, até às 23h59 desta sexta-feira, dia 25 de setembro de segunda-feira, dia 28 de setembro (prazo prorrogado, anunciou o Itaú, na manhã desta sexta-feira). Para o segundo núcleo, a data de acesso vai até 2 de outubro (a outra sexta-feira), no mesmo horário. 

a_ponte é norteada a estudantes maiores de 18 anos, vinculados a uma instituição de ensino de cursos técnicos e universitários de artes cênicas de todo o país.

A gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, Galiana Brasil, ressalta que (a mostra) a_ponte propõe um mergulho em saberes, dissidências e na recuperação de ausências curriculares há muito reclamadas, “com o intuito de agregar vozes, ligar interesses, e contribuir com o processo de formação que deve reverberar nos processos cênicos Brasil adentro”.

As duas primeiras edições de a_ponte: cena do teatro universitário foram realizadas presencialmente. Neste ano, o programa conecta-se ao virtual.

Fábio Soares participa da Sala que enfoca figurino e a maquiagem. Foto Panamérica Filmes

No eixo 1, Jornada de Aprendizagem Expandida, são oferecidas para inscrição cinco diferentes salas de aulas virtuais temáticas, conduzidas por especialistas nas áreas. A instituição oferece interpretação em Libras para os selecionados que o indiquem no ato da inscrição

Sala 1, Dramaturgias, palavra plural?, com a dramaturga Dione Carlos, orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Santo André, e Marcos Barbosa, dramaturgo formado pelo Instituto Dragão do Mar, do Ceará, e professor da Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. A proposta é praticar a escrita dramatúrgica e analisar textos de vozes significativas do teatro contemporâneo brasileiro, para ir além dos cânones tradicionais de referência e chegar à narrativa pluriversal.

 Sala 2, Discurso e práxis para uma cena Queer – É possível falar de cena Queer? Além da contextualização da presença e da memória LGBTQI+ nas artes performativas do Brasil, os encontros debatem sobre as subjetividades e identidades queer, a partir de referências artísticas e teóricas que observem os procedimentos dissidentes de criação estética. As aulas têm como orientadores a dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora Ave Terrena e Rodrigo Dourado, professor do Curso de Teatro do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador das áreas de Performatividade e Teatro Contemporâneo, Identidades de Gênero, Sexualidade e Teatro e Estudos Queer.

Sala 3, PoÉticas das materialidades da cena – O figurino e a maquiagem são marginais na criação? com Marcondes Lima, professor do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento pela Universidade de Lisboa, além da participação do pernambucano Fábio Soares, figurinista, bailarino e brincante de cavalo-marinho, e de Cyntia Carla, professora da Universidade de Brasília (UnB), além de figurinista, diretora, professora, circense, atriz, cenógrafa e maquiadora. Esta classe apresenta um panorama sobre princípios e práticas da caracterização visual, enquanto linguagem nas artes da cena, especificamente no que diz respeito ao figurino e à maquiagem.

Sala 4, Existe corpo na virtualidade? Dimensões pessoais e políticas do corpo: a cena como plataforma, comandada pelas atrizes e encenadoras Luciana Lyra e Tânia Farias, Aqui, a problematização do corpo, em tempos pandêmicos de inevitável virtualidade, é o ponto de partida para o desdobramento de estudos sobre a história do corpo, seus padrões e suas práticas, resultantes de múltiplas relações biológicas, biopolíticas, estéticas, culturais e ambientais.

Sala 5 aborda o tema Quem tem medo de teatro para criança? O artista, o Teatro e as Infâncias. Orientadas pela artista de teatro, pedagoga e pesquisadora Brenda Campos, e Sandra Vargas, atriz, diretora, dramaturga e uma das fundadoras do grupo SOBREVENTO, as aulas são realizadas por meio de exercícios práticos e reflexivos sobre o fazer teatral para as infâncias, provocando os participantes a perceberem caminhos possíveis para a criação de um espetáculo teatral voltado para crianças.

Serão selecionados até 40 estudantes para cada uma das cinco salas virtuais, para cumprirem uma carga horária prevista de 20 horas. As aulas acontecerão por meio da plataforma crossknowledge em 10 encontros realizados de 9 de novembro a 15 de dezembro. Os selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro pelo site do Itaú Cultural.

No Eixo 2 a_ponte: cena do teatro universitário busca valorizar a pesquisa com uma Seleção de Trabalhos de Conclusão de Curso (práticos ou teóricos), resultados de estudos concluídas nos anos de 2019 e/ou 2020. Podem se candidatar autores de trabalhos de iniciação científica ou iniciação à docência. A iniciativa visa atestar a necessidade dos programas de financiamento à pesquisa continuada nos bacharelados, nas licenciaturas e nos cursos técnicos nas áreas de artes e humanidades. Até 20 trabalhos inscritos serão selecionados, divulgados a partir do dia 14 de janeiro de 2021, no site do Itaú Cultural. Esse material fará arte, posteriormente, de uma publicação digital.

 

SERVIÇO:
Convocatória a_ponte: cena do teatro universitário
Inscrições:
Eixo 1: Jornada de Aprendizagem Expandida:
Até 25 de setembro (sexta-feira), NOVO PRAZO dia 28 de setembro (segunda-feira),  às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 28 de outubro de 2020 (segunda-feira)

Eixo 2: Seleção de trabalhos de conclusão de cursos de 2019/2020
Até 2 de outubro (sexta-feira), às 23h59
Pelo site do Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br)
Divulgação dos selecionados: 14 de janeiro de 2021 (quinta-feira)

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Vagas para os cursos Dramaturgia e Cultura no Itaú

A dramaturga Dione Carlos ministra curso Dramaturgia Negra. Foto: Athos Souza.

A segunda turma do curso Dramaturgia Negra: a Palavra Viva vai funcionar de 11 de maio a 23 de junho de 2020, oferecida em plataforma on-line para interessados de todo o país. É uma prática do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural em parceria com o Observatório Itaú Cultural. As aulas serão ministradas pela dramaturga Dione Carlos, autora de 15 textos encenados. As inscrições ficam abertas por apenas dois dias, terça, 28, e quarta-feira, 29 de abril, até às 23h59 – horário de Brasília. A submissão deve ser feita exclusivamente pela internet, mediante preenchimento de formulário, disponível no site itaucultural.org.br, e carta de interesse.

São disponibilizadas 40 vagas dirigidas a artistas, dramaturgos, pesquisadores e estudantes em geral, com experiência profissional ou amadora nas artes cênicas. A lista dos selecionados será divulgada, também no site do Itaú Cultural, no dia 8 de maio de 2020.

O programa gratuito propõe encontros e exercícios para pensar a dramaturgia negra numa configuração ampla, multicultural, articulando influências do teatro egípcio à dramaturgia negra contemporânea, além das heranças indígenas-afro-brasileiras. Além do panorama histórico do teatro negro no Brasil, o curso mergulha na obra de três dramaturgas contemporâneas: Fernanda Júlia Onisajé, da Bahia; Viviane Juguero, do Rio Grande do Sul; e Cristiane Sobral, do Distrito Federal.

Do conteúdo temático constam As Matrizes Negras da Dramaturgia, Entre Teatros e Dramas: Universos Cênicos, Teatro Brasileiro: Indígenas e Negros como os Primeiros Atores e Dramaturgias e Escrevivências.

Cultura e Desenvolvimento

Com o intuito de analisar maneiras de incluir a cultura na agenda política de desenvolvimento e dirigido a produtores, agentes culturais, artistas, pesquisadores e professores com experiência profissional na área cultural, o programa Cultura e Desenvolvimento cultiva o debate inesgotável da relação entre os dois conceitos que qualificam o curso. Professores de diferentes segmentos e formações na área cultural vão conduzir os trabalhos: Adriana Barbosa, gestora de eventos e idealizadora da plataforma Feira Preta, Alfons Martinell, professor emérito da Universidade de Girona, o sociólogo mexicano Enrique Glockner, a jornalista e ativista cultural Marta Porto, e Paula Moreno, ex-ministra da Cultura da Colômbia.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.itaucultural.org.br , a partir de quarta-feira (29 de abril), às 10h, até se esgotarem as vagas. As aulas de Cultura e Desenvolvimento serão realizadas nos dias 12, 19 e 26 de maio e 2 e 9 de junho (terças-feiras). No dia 12 de maio será também lançada a edição 27 da Revista Observatório Itaú Cultural, que traz reflexões sobre como a cultura pode ser capaz de influenciar de forma relevante a Agenda 2030 – conjunto de objetivos e metas criado em 2015, em encontro na sede da ONU, e que integram um plano de ação para erradicar a pobreza e proteger o planeta.

SERVIÇO
Curso Dramaturgia Negra: A Palavra Viva
Inscrições: Dias 28 e 29 de abril (terça-feira e quarta-feira)
Pelo site www.itaucultural.org.br
Número de vagas: 40
Anúncio dos selecionados: 8 de maio
Curso: De 11 de maio a 23 de junho

Curso Cultura e Desenvolvimento
Inscrições: A partir de 29 de abril (quarta-feira), às 10h, até se esgotarem as vagas
Pelo site www.itaucultural.org.br
Número de vagas: 350
Anúncio dos selecionados: 6 de maio
Curso: Dias 12, 19 e 26 de maio e 2 e 9 de junho (terças-feiras)

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