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Um cordel para você se apaixonar

Espetáculo Cordel do amor sem fim

Espetáculo Cordel do amor sem fim

Cordel do amor sem fim está em cartaz na sede do grupo O Poste, na Rua da Aurora. A temporada estreou ontem, com duas substituições. No lugar do ator Thomas Aquino – que está no Rio de Janeiro trabalhando em duas produções João Falcão (Gonzagão – A lenda e Ópera do Malandro, com ótimas atuações) entrou o ator, bailarino e cantor Madson de Paula. E o papel de Teresa – da atriz Eliz Galvão, que está em maternidade – é desempenhado pela cantora lírica e atriz Suelayne Ramos. “Hoje, a peça, por conta das suas vozes, está com outra pegada mais musical”, conta o diretor Samuel Santos.

Samuel Santos, diretor d'O Poste Soluções Luminosas

Samuel Santos, diretor d’O Poste Soluções Luminosas

Dá pra fazer uma avaliação dessa experiência do cordel? O que você destacaria?
O amadurecimento das relações e da poética do Grupo O Poste. Quando montei há seis anos atrás tinha uma ideia da encenação, da construção das interpretações em conjunto com os atores, mas não tinha a real dimensão dessa potência do espetáculo e como o público local e até mesmo a crítica iria reagir. O que propomos com Cordel do amor sem fim é transcender os paradigmas do popular /regional (sem negá-los) e colocá-los na perspectiva de vivenciar outras possibilidades: a da universalidade. Para isso fomos em busca de uma linguagem híbrida contemporânea do fazer teatral, influências que perpassam pela religião de matriz africana, coco, capoeira chegando ao expressionismo. Juntar tudo isso para a gente era um desafio e uma possibilidade conceitual que precisava ser praticada. O que foi fundamental para a consolidação da peça foi a continuidade. Passamos cinco anos fazendo pequenas e médias temporadas, participando dos principais festivais do País e circulando por 20 cidades banhadas pelo rio são Francisco. Fizemos em comunidades onde pessoas nunca tinham ido a um teatro ou visto uma peça teatral. Talvez não aponte apenas um destaque. Hoje mesmo continuo mais apaixonado pela peça e pelas novas conquistas dessa nova temporada.

Há quanto tempo a peça não é apresentada?
Só não apresentamos em 2014 por conta do que já foi exposto acima. Tivemos nesse mesmo ano vários convites, mas não dava realmente para fazer. Substituir atores no Cordel também não é uma coisa simples. Não era só decorar o papel e entrar em cena. Os atores teriam que passar por uma intensa preparação.

Esse foi o primeiro espetáculo de projeção do grupo. Você atribui a que fatores o sucesso da peça?
A temática abordada no texto de Claudia Barral com alta dose poética, a forma como essa temática foi posta no palco, o trabalho dos atores e o espírito de grupo, de comunhão de coletividade. Não tem o diretor Samuel Santos ou as atrizes Naná Sodré e Agrinez Melo ou ator. Tem o GRUPO O POSTE SOLUÇÕS LUMINOSAS.

SERVIÇO
Cordel do amor sem fim
Quando: De 11 de julho a 27 de setembro; sábados, às 20h e domingos, às 19h.
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, loja 1, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 98484-8421.

 

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Cordel do amor sem fim no aconchego de sua sede

Naná Sodré em Cordel do amor sem fim. Foto: Paulo Cruz

Naná Sodré em Cordel do amor sem fim. Foto: Paulo Cruz

A peça Cordel do amor sem fim, do grupo O Poste Soluções Luminosas, inicia hoje uma nova temporada, desta vez na sede do grupo, na Rua da Aurora. O espetáculo, um dos sucessos da trupe, já circulou pelo Brasil a levar essa história de desencontros amorosos. Três irmãs moram em Carinhanha, nas margens do Rio São Francisco: a misteriosa Madalena, a dissimulada Carminha e a jovem sonhadora Teresa, por quem José é apaixonado. Mas aparece um forasteiro, Antônio, que desvia a rota do desejo de Teresa.

A encenação do diretor Samuel Santos rejeita o naturalismo e explora outras teatralidades. Na composição da cena, os passos e gestuais do coco e cavalo-marinho se fundem com Tai Chi Chuan, candomblé, capoeira, nuances do Expressionismo, da arte oriental do Butoh no corpo e nas máscaras faciais, com influência também do mamulengo.

Agrinez Melo interpreta uma das irmãs, Carminha. Foto: Aryella Lira

Agrinez Melo interpreta uma das irmãs, Carminha. Foto: Aryella Lira

O elenco é composto pelos atores, Suelayne Sue (Tereza), Naná Sodré (Madalena ), Agrinez Melo (Carminha) e Madson De Paula, (José ), além do músico Diogo Lopes.

A montagem está carregada da sensualidade manifesta no corpo de Teresa, que arde por um sujeito estrangeiro, que não virá. Esse corpo se modifica com a ausência. Endurece. Teresa talvez fosse a redenção de suas irmãs. Madalena que se fechou em luto. E Carminha que sofre com o segredo de amar o homem prometido a Teresa, José. O amor desmedido de Teresa desafia o amor desmedido de José.

O Nordeste se apresenta no texto da escritora baiana Cláudia Barral, nas cores fortes, nos sons e texturas dessa montagem.

Entre batuques, marcações sincopadas de tamancos, sonoplastia ao vivo, os corpos “extracotidianos” dos intérpretes, Cordel do amor sem fim conclama a ancestralidade, tão cara na pesquisa do grupo.

SERVIÇO
Cordel do amor sem fim
Quando: De 11 de julho a 27 de setembro; sábados, às 20h e domingos, às 19h.
Onde: Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529, loja 1, Boa Vista)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações: 98484-8421.

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Retrô 2011

Os artistas aguardaram: apoio, resultados dos editais atrasados, pagamento de fomentos. Como – ainda bem-diz a música de Marcelo Camelo (Casa pré-fabricada), “nessa espera, o mundo gira em linhas tortas”. Os caminhos não serem retos não é, definitivamente, ruim para a arte. Se o atraso no resultado do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) prejudicou a cena teatral pernambucana em 2011, serviu também ao propósito de mostrar que o teatro continua sendo uma arte de resistência; e que é possível sim levar ao palco produções de qualidade, a duras penas, mesmo sem incentivos oficiais. Para 2012, se as promessas e os prazos de editais forem realmente cumpridos, é bem provável que tenhamos um panorama de peças mais amplo, pelo menos em quantidade. Qualidade não foi o problema.

No Janeiro de Grandes Espetáculos, que começa na próxima quarta-feira, teremos pelo menos três estreias: Aquilo que meu olhar guardou para você, do grupo Magiluth, Caxuxa, da Duas Companhias, e O pássaro de papel, com direção de Moncho Rodriguez e produção de Pedro Portugal e Paulo de Castro. Para o Magiluth, que tem sete anos de atividades, 2011 foi um ano de aprimoramento e, mais ainda, de alargar as possibilidades criativas. Estrearam a peça O canto de Gregório, sem apoio estadual ou municipal, “o que não é um mérito, é porque fazer teatro é mais forte do que a gente, mas é muito difícil”, conta Pedro Wagner, que interpreta Gregório. Ainda participaram do projeto Rumos Itaú Cultural, que possibilitou, através de edital, intercâmbios entre grupos.

Magiluth vai estrear Aquilo que meu olhar guardou para você. Foto: Thaysa Zooby

O Magiluth trabalhou com o Teatro do Concreto, de Brasília. E daí surgiu o novo espetáculo, que tem direção de Luis Fernando Marques, do grupo paulista XIX de Teatro. O grupo passa por um momento limite. “Eles já não são um grupo ‘de novos’. E precisam se manter. Espero que eles consigam esse equilíbrio de produção. Além de ser artista, tem que ter estrutura de produção, gestão”, complementa o professor Luís Reis.
Caxuxa, outra estreia, é uma remontagem, uma adaptação do texto de João Falcão. “Foi uma ideia de Claudio Ferrario. Fizemos essa peça, um musical, há 20 anos”, conta Lívia Falcão, que fez parte do elenco de Divinas, ao lado de Fabiana Pirro e Odília Nunes, que estreou ano passado.

Luiza Fontes, Regina Medeiros e Sofia Abreu estão no elenco de O pássaro de papel. Foto: Pedro Portugal

Ao longo de 2012, outras produções estão previstas. Jorge de Paula, Thay Lopes e Kleber Lourenço devem trabalhar a partir de um texto de Luiz Felipe Botelho, com direção de Tiche Vianna, do Barracão Teatro, de Campinas. Rodrigo Dourado está na direção de Olivier e Lili – Uma história de amor em 900 frases, que tem no elenco Fátima Pontes e Leidson Ferraz. A Cênicas Companhia de Repertório, que fez o infantil Plutf – O fantasminha, está em fase de pré-produção do espetáculo baseado na formação de clowns, e deve montar outro infantil.

Cinema é uma coprodução entre a Cia Clara e o Espaço Muda. Foto: Nilton Leal

Jorge Féo, do Espaço Muda, está trabalhando em parceria com Anderson Aníbal, da Cia Clara, no projeto Cinema, com estreia prevista para abril. A Fiandeiros deve abrir o seu espaço, na Boa Vista, para a realização de temporadas, planeja fazer o infantil Vento forte para água e sabão, e ainda vai lançar o Núcleo de Teatro Novelo, com alunos saídos dos cursos ministrados pela companhia. Breno Fittipaldi e Ana Dulce Pacheco devem estrear, em maio, Encontro Tchekhov, também sem incentivos.

– Colaborou Tatiana Meira

Alguns registros:

Carla Denise fez documentário sobre Hermilo Borba Filho

Leda Alves, viúva de Hermilo Borba Filho, acalenta o projeto de lançar um livro sobre a obra de Hermilo e o Teatro Popular do Nordeste (TPN). “Seria uma obra envolvendo vários pesquisadores”, conta. No último mês de dezembro, a dramaturga e jornalista Carla Denise lançou o DVD Coleção Teatro – Volume 3 – Hermilo Borba Filho, que além de entrevistas com atores, diretores, pessoas que conviveram com Hermilo, traz ainda uma entrevista antiga com o próprio diretor.

O livro TAP – Sua cena & sua sombra: O Teatro de Amadores de Pernambuco (1941-1991), de Antonio Edson Cadengue, foi lançado em novembro. Esse regaste, fundamental para entender a trajetória do teatro em Pernambuco, está disponível em edição rica em detalhes e fotos. Outra publicação importante foi o livro Transgressão em 3 atos: Nos abismos do Vivencial, escrito por Alexandre Figueirôa, Stella Maris Saldanha e Cláudio Bezerra.

O Teatro Experimental de Arte de Caruaru comemora 50 anos em 2012 com muitos motivos para comemorar. Se neste ano o Festival de Teatro do Agreste (Feteag) não ocorreu por falta de apoio e recursos, a Câmara Municipal de Caruaru já aprovou, no mês de novembro, uma verba de R$ 100 mil para que a mostra seja realizada. O grupo deve ainda estrear O pagador de promessas e lançar um livro. Neste ano, pela primeira vez, o TEA participou do Festival de Curitiba.

A publicitária Lina Rosa Vieira está com a agenda lotada para 2012. Em junho, o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) será realizado em Belo Horizonte e deve passar por Florianópolis e Curitiba. Está quase certo que o Fito, que foi sucesso de público no Marco Zero, seja realizado aqui, em setembro, trazendo o espetáculo francês Transports Exceptionnels. Já está confirmado é que o Sesi Bonecos do Mundo virá a Pernambuco em novembro.

Lina Rosa Vieira deve trazer o Sesi Bonecos do Mundo e o Fito novamente ao Recife


Pé na estrada

O compromisso com o teatro de grupo está levando as produções pernambucanas para outras cercanias. Não são peças organizadas apenas para cumprir uma temporada, mas fruto da pesquisa, da investigação de uma linguagem e estéticas próprias de cada coletivo. O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, que estreou em 2010, da Trupe Ensaia Aqui e Acolá, rodou vários festivais do país e deve circular em 2012.

O grupo já está em fase de pesquisa para o novo projeto, que encerra a trilogia em homenagem ao diretor e professor Marco Camarotti. “Crescemos esteticamente. Começamos como um coletivo, mas não tínhamos organização de grupo, gestão. E conseguimos perceber o quanto isso é importante. Nós nos mobilizamos e conseguimos levar o público ao teatro”, conta o diretor Jorge de Paula.

Já o grupo O Poste Soluções Luminosas está comemorando a aprovação nos editais do Myriam Muniz e Procultura, que vão possibilitar que o espetáculo Cordel do amor sem fim, que estreou também em 2010 e passou por vários festivais, faça circulação por lugares cortados pelo Rio São Francisco. Nessas cidades, o grupo também fará formação e já deve começar a pesquisar sobre os jogos e brincadeiras das crianças do Nordeste e as africanas.

Circuito

Valmir Santos, curador deste ano do Festival Recife do Teatro Nacional, fez uma mostra ousada. Em vez de trazer grupos renomados, que de alguma forma sempre fazem parte do festival, como o Galpão e a Armazém Companhia de Teatro, optou por trazer peças que dificilmente viriam ao Recife, por conta da falta de apoio e das distâncias, e que compõem o repertório de alguns grupos com propostas e trabalhos estéticos interessantes. Vimos por aqui, por exemplo, duas montagens que depois foram premiadas pela Associação Paulista de Críticos de Arte: Luis Antonio – Gabriela, da Cia Munguzá, e O jardim (Cia Hiato).

O Jardim, da Cia Hiato, de São Paulo, emocionou o público. Foto: Ivana Moura

Ainda assim, os grupos tradicionais não deixaram de vir ao Recife. A Armazém trouxe o novo trabalho Antes da coisa toda começar; bem antes disso, Marieta Severo e Andrea Beltrão apresentaram, finalmente, a peça de Newton Moreno, com direção de Aderbal Freire-Filho, As centenárias; Marco Nanini trouxe sua premiada Pterodátilos; e Júlia Lemmertz, Paulo Betti e Débora Evelyn vieram ao Recife com Deus da carnificina.

Para 2012, a produtora Denise Moraes já promete novas produções. Velha é a mãe, com Louise Cardoso e Ana Baird, e direção de João Fonseca, deve ser apresentada no Recife de 9 a 11 de março, no Teatro de Santa Isabel. Já de 11 a 13 de março, Denise Fraga encena Sem pensar, direção de Luiz Villaça.

Muitos planos, pouco tempo

Muitas promessas e projetos, mas um prazo apertado. Afinal, este ano é de eleição municipal. Só no último mês de agosto, o diretor de teatro Roberto Lúcio assumiu oficialmente a Gerência Operacional de Artes Cênicas da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, e agora a correria é grande para que os projetos possam sair do plano das ideias. No fim de novembro, a gerência fez uma reunião com a classe (João da Costa nem de longe tem a aprovação dos artistas, como ficou claro nesse encontro). Maria Clara Camarotti, gerente de serviço de teatro, apresentou um plano que contempla, entre muitas ações, um seminário de políticas públicas para as artes cênicas, o lançamento de edital específico para ensaios dos grupos nos equipamentos da prefeitura, a elaboração de uma proposta de criação de uma escola técnica (que será apresentado ao governo do estado), a realização do Mascate: Mercado das Artes Cênicas, ações formativas em gestão, produção e elaboração de projetos, e a realização do Fórum dos Teatros.

Perdemos

José Renato Pécora
Faleceu em maio, aos 85 anos. Fundador do Teatro de Arena de São Paulo e responsável pela peça Eles não usam black-tie, que marcou os anos 1950. Morreu após sessão de 12 homens e uma sentença, dirigida por Eduardo Tolentino.

No mês de agosto, perdemos Ítalo Rossi


Ítalo Rossi

Mais de 400 montagens e 50 anos de carreira estão no legado de Ítalo Rossi, que morreu aos 80 anos, em agosto. Nascido em Botucatu, em São Paulo, seu último personagem foi no humorístico Toma lá dá cá, da Globo.

Enéas Alvarez
Jornalista, crítico de teatro, ator do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), advogado, padre da Igreja Siriana Ortodoxa de Olinda, Enéas Alvarez morreu aos 64 anos, em 21 de novembro. Há 20 anos, sofria com problemas de saúde agravados pela obesidade.

Sérgio Britto
Considerado um mestre do teatro brasileiro, o ator e diretor Sérgio Britto faleceu no dia 17 de dezembro, de problemas cardiorrespiratórios. Tinha 88 anos e 60 anos de carreira. Atuou e dirigiu mais de 130 peças e apresentava na TV o programa Arte com Sérgio Britto.

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Saiu o Myriam Muniz

Espetáculo da Fiandeiros fará circulação graças ao Myriam Muniz. Foto: Pollyanna Diniz

Saiu o resultado do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011. O prêmio que concede um valor de até R$ 150 mil está dividido em duas categorias: para circulação ou para montagem e manutenção de atividades. O investimento divulgado foi de R$ 10 milhões.

Aqui do Recife, estão comemorando projetos como Noturnos, da Fiandeiros, que segundo Daniela Travassos disse no Facebook, vai circular por São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Niterói; e Cordel do amor sem fim, direção de Samuel Santos.

Confira aqui a lista de aprovados:

http://www.satisfeitayolanda.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/11/Relação-selecionados_Prêmio-Funarte-de-Teatro-Myriam-Muniz_2011.pdf

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Maioridade do Porto Alegre em Cena

O Théâtre du Solleil faz temporada em Porto Alegre em dezembro

Começa terça-feira o mais importante festival de teatro do país, o mais internacional dos festivais de artes cênicas brasileiras e um dos maiores da América Latina: o Porto Alegre em Cena. A festa dos 18 anos do festival leva para a capital gaúcha alguns convidados que revolucionaram a forma de fazer teatro, como Bob Wilson, Ariane Mnouchkine e Peter Brook. O programa dedicado à maioridade do festival se estende até o dia 27 de setembro, também com grandes nomes da música, a exemplo dos internacionais Philip Glass, Marianne Faithfull, Estrella Morente e dos brasileiros Cida Moreira, Ná Ozzetti, Adriana Calcanhotto, José Miguel Wisnik e Celso Sim. E Maria Bethânia com poesia.

De Pernambuco seguem as encenações Cordel do amor sem fim e O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas. Além da participação Monica Feijó que vai dividir com Monica Tomasi o show de encerramento. Há espaço também para shows e peças teatrais argentinas e uruguaias.

São 55 espetáculos, entre eles 18 internacionais, e será aberto com o show dos portugueses Maria João e Mário Laginha.

É uma oportunidade também de conferir e atuação de Bob Wilson em Krapp”s Last Tape (A Última Gravação de Krapp), um dos textos mais conhecidos de Samuel Beckett. O inglês Peter Brook leva sua versão de A Flauta Mágica.

O festival será esticado até dezembro (5 a 11 dezembro) para a apresentação extemporânea do Théâtre Du Soleil, de Ariane Mnouchkine, com Les Naufragés du Fol Espoir, a partir de texto de Jules Verne. Nesta segunda turnê Théâtre Du Soleil ao Brasil, o grupo francês volta a São Paulo (5 a 23 outubro) e aterrissa pela primeira vez no Rio de Janeiro para uma temporada em novembro (de 8 a 19 novembro). Imperdível.

Aliás, a programação só desperta a vontade de arrumar as malas e passar uma temporada no Rio Grande do Sul.


PROGRAMAÇÃO DE ESPETÁCULOS E SHOWS

SHOW INTERNACIONAL

Maria João e Mário Laginha abrem o o festival Porto Alegre em Cena, nesta terça-feira

Maria João e Mario Laginha – Portugal
Dias 06/09 e 07/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Dupla volta a Porto Alegre para abrir a edição comemorativa do Em Cena. A cantora Maria João e o instrumentista Mario Laginha já gravaram vários trabalhos. Com Chocolate, ambos privilegiam uma de suas influências mais fortes, o jazz.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Andromeda Mega Express Orchestra – Alemanha
Dia 10/09, às 21h – Teatro do CIEE
Andromeda Mega Express Orchestra é uma jovem orquestra especializada nas improvisações jazzísticas, Liderados por Daniel Glatzel, com a participação de 20 jovens de diferentes países.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

An intimate evening with Marianne Faithfull & Doug Pettibone – Inglaterra
Dias 16/09 e 17/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show é baseado no álbum Horses and high heels, 23º de sua carreira, de Marianne Faithfull. Mistura rock, blues e folk que, na verdade.
Duração: 1h15min/ Classificação: Livre

Well Wishing – Binari – Coréia do Sul
Dias 22 e 23, às 21h – SESI
Dulsori (batida de coração da terra, literalmente) é um grupo de percussão e tambores gigantes que trabalha a tradição dos ritmos coreanos e os transforma em música contemporânea, com direção artística de Yong Bu Ha e direção e produção de Kap Hyun Moon.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Estrella-Morente é considerado o maior nome da música flamenca

Mujeres – Estrella Morente – Espanha
Dias 24/09 e 25/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Estrella Morente, com apenas três discos gravados, é apontada hoje como o maior nome da música flamenca. Tem participado de algumas películas de Carlos Saura. É dela a voz de Volver, no célebre filme de Almodóvar.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Philip Glass – Estados Unidos
Dia 19/09, às 21h – Theatro São Pedro
Um dos compositores mais importantes do século 20, o norte-americano Philip Glass vai apresentar seus mais recentes Estudos para piano, composições de notável complexidade.
Duração: 1h20min/ Classificação: Livre

SHOW NACIONAL
A dama indigna – Cida Moreira /SP
Dia 20/09, às 21h – Theatro São Pedro
Com direção do gaúcho Humberto Vieira, Cida Moreira, acompanhada apenas de seu piano essencial, mostrará canções que fazem parte de seu último disco, A dama indigna.
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

A revolução fictícia – RS
Dias 9/09 e 10/09, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O espetáculo de Hique Gomez mistura projeções em um telão transparente que toma toda a boca de cena, de maneira que animações com proporções cinematográficas se alternam com ações teatrais no palco.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

Alma boa de lugar nenhum – Carlos Careqa – SP
Dias 12 e 13, às 19h – Instituto Goethe
Carlos Careqa mostra, em clima de cabaré, canções de seu último álbum, no formato de piano e voz. Arrigo Barnabé, Mário Bortolotto e Rodrigo Barros participam virtualmente.
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Ná Ozzette vai apresentar show Meu quintal. Foto: Marcos Hermes/Divulgação

Meu quintal – Ná Ozzetti – SP
Dia 18, às 21h – Teatro do CIEE
Ná Ozzetti vai mostrar o show de seu último disco, Meu quintal, onde explora também seu lado de compositora. Serve também para comemorar os 30 anos de carreira.
Duração: 1h20min / Classificação: Livre

O micróbio do samba – Adriana Calcanhotto – RJ
Dias 13 e 14, às 21h – Theatro São Pedro
Adriana Calcanhotto faz show de lançamento de seu mais novo CD, O micróbio do samba que é totalmente dedicado às diferentes possibilidades sonoras do gênero.
Duração: 1h20min / Classificação: 12 anos

Zé & Celso – canções do Teatro Oficina / José Miguel Wisnik e Celso Sim – SP
Dia 11, às 20h – Teatro Renascença
Zé Miguel Wisnik e Celso Sim, ao lado de Sergio Reze e Márcio Arantes, apresentam diversas canções criadas especialmente para o mítico Teatro Oficina, nos últimos 20 anos.
Duração: 2h / Classificação: Livre

TEATRO / DANÇA /ÓPERA INTERNACIONAL

Robert Wilson no palco, uma das opções imperdíveis

Krapp’s last tape – Itália/Eua
Dias 23 e 24 às 21h e 25 às 18h – Theatro São Pedro
Robert Wilson assume os papeis de ator e diretor do monólogo Krapp’s last tape , de Samuel Beckett. No solo um ator no palco mantém uma conversação com a sua própria voz gravada há muito anos. Com Robert Wilson.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Médée – França / Burkina Faso
Dias 24 e 25, às 20h – Teatro Renascença
Texto de Max Rouquette, inspirado na Medéia de Eurípedes, originalmente escrita em um dialeto do sul da França, como um espelho perfeito para o “barnabara”, idioma falado na zona rural de Burkina Faso. No solo africano, a superstição e o sagrado estão inseparavelmente entrelaçados com a realidade da vida cotidiana.
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Out of context – For Pina – Bélgica
Dias 13, 14 e 15, às 21h – Teatro do Bourbon Country
Out of Context, de Alain Platel, busca em sua pesquisa corporal uma linguagem que conecte o movimento à inconsciência e ao que não pode ser controlado. O subtítulo, Pina, dá a pista para a justa homenagem que o célebre coreógrafo presta à Pina Bausch .
Duração: 1h25min / Classificação: 16 anos

Montagem de Peter Brook, A Flauta mágica

Une flûte enchantée – França
Dias 21, 22 e 23, às 21h – Teatro do Bourbon Country
A Flauta Mágica (Une flûte enchantée) é a encenação de Peter Brook para a célebre ópera de Mozart. Brook reduziu a duração do espetáculo de quatro horas para uma hora e meia e subverteu cada uma das convenções da ópera.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

TEATRO NACIONAL

A lua vem da Ásia – RJ
Dias 16 e 17, às 21h e 18, às 18h – Theatro São Pedro
A loucura é o tema central do espetáculo. Da obra de Campos de Carvalho. Monólogo com Chico Diaz . Direção de Moacir Chaves e a supervisão de Aderbal Freire-Filho.
Duração: 1h35min / Classificação: 14 anos

A história do homem que ouve Mozart e da moça do lado que escuta o homem – RJ
Dias 17, 18 e 19, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Um professor de literatura, perseguido pelo passado, chega a uma hospedaria e não se dá conta que, no quarto vizinho, habita a “moça do lado”. Ambos solitários, à beira do abismo. Com Roberto Birindelli, e Adriana Zattar. De Francis Ivanovich. Dirigido por Luiz Antonio Rocha
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

A Senhora de Dubuque – SP
Dias 10 e 12, às 21h e 11, às 18h – Theatro São Pedro
Do norte-americano Edward Albee. Direção de Leonardo Medeiros . Com Karin Rodrigues e Alessandra Negrini.
Duração: 1h45min / Classificação: 14 anos

A vida como ela é – SC
Dias 12 e 13, às 21h – Teatro do CIEE
Cinco tragicomédias do cotidiano escritas por Nelson Rodrigues. Direção de Luís Artur Nunes, convidado pela Cia. Teatro Sim… Por que Não?!!!, de Santa Catarina.
Duração: 1h10min / Classificação: 14 anos

Agreste malvarosa – RJ
Dias 21, 22 e 23, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
Do pernambucano Newton Morenoa. Com direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, da Cia. Amok Teatro. Uma fábula que se conta pela voz dos personagens/narradores, onde a morte desponta como personagem fundamental.
Duração: 1h / Classificação: 12 anos.

Bethânia e as palavras – RJ
Dias 22 e 23, às 21h – Teatro do CIEE
Bethânia prioriza o amor pela palavra, pela poesia e pelos nossos grandes poetas. O canto sublinha autores como Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e s outros, em uma montagem minimalista, onde tudo é construído para valorizar o conteúdo de grandes escritores de nossa língua.
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

Montagem pernbambycaba Cordel do amor sem fim

Cordel do amor sem fim – PE
Dias 8, 9 e 10, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Texto da baiana Claudia Barral, encenado pelo pernambucano Samuel Santos. às margens do rio São Francisco. Na cidade moram três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza.
Duração: 1h05min / Classificação: 12 anos

Dentro da noite – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O monólogo interpretado por Marcus Alvisi e dirigido por Ney Matogrosso mostra a literatura através do teatro/Adaptação para o palco de dois contos do escritor carioca João do Rio
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Dois perdidos numa noite suja – SP
Dias 08, 09 e 10, às 18h – Teatro Carlos Carvalho
O texto de Plínio Marcos. uma montagem não naturalista, Dirigido por André Garolli, – fundador da Cia. Triptal de Teatro,. que já trouxe ao festival o projeto Homens ao mar, baseado em obras de Eugene O’Neill –
Duração: 1h25min / Classificação: 14 anos

Dueto para um – SP
Dias 7, 8 e 9, às 20h – Teatro Renascença
O espetáculo é um emocionante mergulho na alma de uma artista, a violinista Stephanie Abrahams, condenada à paralisia em decorrência de esclerose múltipla, incapacitada de tocar, e seus encontros com o psiquiatra, Dr. Feldman
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Histórias de amor líquido – RJ
Dias 15, 16 e 17, às 21h – Teatro CIEE
Direção de Paulo José inspirada na leitura da obra “Amor Líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos”, do sociólogo alemão Zygmund Baumann. O tema recorrente no livro são os vínculos sociais possíveis no mundo atual. Texto: Walter Daguerre
Duração: 1h40min / Classificação: 16 anos

Labirinto – RJ
Dias 07, 08 e 09, às 21h – Teatro do CIEE
O espetáculo carioca reúne três textos – “As relações naturais”, “A separação de dois esposos” e “Hoje sou um e amanhã outro” – do célebre dramaturgo gaúcho Qorpo-Santo, todas mostrando a impotência do ser humano diante do paradoxo de uma estrutura social que o impede de viver de forma plena. O encenador Moacir Chaves,
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Ninguém falou que seria fácil – RJ-
Dias 19, 20 e 21, às 22h – Teatro de Câmara
Relações em constante transformação. Um jogo de amarelinha para adultos. No espetáculo, uma discussão de casal inicia um vertiginoso jogo de troca de papéis. Texto: Felipe Rocha. Direção: Alex Cassal
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Espetáculo pernambucano O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas – PE
Dias 09, 10 e 11, às 22h – Teatro de Câmara
A peça, inspirada em folhetim do pernambucano Carneiro Vilela, dá conta da história de uma moça que teria sido emparedada viva pelo próprio pai. A montagem pernambucana, amparada na mais deliciosa linguagem de melodrama circense
Duração: 1h30min / Classificação: 12 anos

O fantástico reparador de feridas – SP
Dias 19, 20 e 21, às 20h – Teatro do SESC
Três personagens, quatro monólogos e a história de uma trupe que viaja por cidadezinhas do interior, apresentando um número que se situa na fronteira entre a representação teatral e o culto religioso de cunho sobrenatural. O texto, assinado por Brian Friel, o mais famoso dramaturgo da Irlanda. Direção: Domingos Nunez
Duração: 1h40min / Classificação: 14 anos

O ruído branco da palavra da noite – SP
Dias 14, 15 e 16, às 20h – Teatro do SESC
A peça parte de cartas trocadas entre artistas que participaram do período de formação do Teatro de Arte de Moscou – como Tchekhov, Stanislawski, Górki e Meierhold, entre outros, reunidas no livro “O cotidiano de uma lenda – cartas do Teatro de Arte de Moscou”, de Cristiane Layher Takeda. Texto e direção: Caetano Gotardo e Marina Tranjan
Duração: 1h30min / Classificação: Livre

Os Credores – SP
Dias 21, 22 e 23, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Com um humor cáustico e misógino, August Strindberg aborda nesse texto o seu tema preferido, a guerra entre os sexos. A montagem do Grupo TAPA vem abrir um novo ponto de vista sobre a obra do célebre autor sueco. O espetáculo é assinado por Eduardo Tolentino de Araújo.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Pequeno inventário de impropriedades – SC
Dias 22, 23 e 24, às 22h – Teatro de Câmara
Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Texto: Max Reinert / Direção: Denise da Luz
Duração: 45min / Classificação: 16 anos

Pterodátilos – RJ
Dias 17, às 21h e 18, às 18h – Salão de Atos da UFRGS
Comédia violenta e provocadora de Nicky Silver. Na descrição precisa de Daniela Thomas, que assina a cenografia, um espetáculo de doer o estômago, porque tanto provoca o riso frouxo quanto a contração nervosa. Dirigido por Felipe Hirsch, com Marco Nanini e Mariana Lima.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

TEATRO / SHOW MERCOSUL

Amar – Argentina
Dias 11 e 12, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Seis atores, três homens e três mulheres, dão vida à uma encenação crua e real, ressaltando o jogo cênico estabelecido entre os personagens, confinados pelo bosque do lugar, uma pista de baile, um bar e com o ruído do mar como trilha. O diretor Alejandro Catalán é um exímio diretor de atores, reconhecido em Buenos Aires por sua exigência e preparo técnico.
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

Blackbird – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 20h – Teatro Renascença
Aos quarenta anos, já considerado um dos maiores dramaturgos escoceses da atualidade, David Harrower nos oferece um texto difícil e espinhoso, onde trata do reencontro de uma jovem (Uma) com o homem (Ray) com o qual manteve uma relação amorosa quando tinha apenas doze anos. Direção: Margarita Musto
Duração: 1h15min / Classificação: 18 anos

Dolor exquisito – Argentina
Dias 20 e 21, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Sophie Calle é uma das mais renomadas artistas da França contemporânea. Emilio García Wehbi, um dos grandes diretores do teatro argentino, fundador do mítico grupo “El Periférico de Objetos”. A atriz Maricel Alvarez, há mais de dez anos atua em estreita colaboração com Emílio.
Duração: 1h / Classificação: 16 anos

Ella – Uruguai
Dias 20, 21 e 22, às 19h – Instituto Goethe
Dentro de uma sauna dois homens discutem violentamente. Essa disputa física e verbal é provocada premeditadamente para que um arranque confidências do outro, já que ambos experimentam sentimentos de insegurança pelo amor da mesma mulher. Texto: Susana Torres Molina. Direção: Patrícia Yosi Duração: 1h / Classificação: 15 anos

Music hall – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O texto de Jean Luc Lagarce, respeitado autor francês do século 20, é uma de suas obras mais lúcidas e conhecidas, um manifesto a favor do entusiasmo apaixonado pelo ofício de representar. Lagarce, no entanto, não nos oferece um music-hall tradicional.
Texto: Jean Luc Lagarce. Direção: Diego Arbelo
Duração: 1h15min / Classificação: 12 anos

Nada del amor me produce envidia – Argentina
Dias 07 e 08, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
O melodrama musical tem como ponto de partida a história de uma costureira da década de 1930. personagem deve decidir se entrega um modelo que a célebre Libertad Lamarque lhe encomendou, ou cede aos apelos de Eva Perón quelhe encomenda a mesma roupa. Texto: Santiago Loza / Direção: Diego Lerman / Duração: 1h / Classificação: Livre

Neva – Uruguai
Dias 13, 14 e 15, às 22h – Teatro de Câmara
Olga Knipper, famosa atriz do Teatro de Moscou, dirigido pelo célebre Stanislavsky, e esposa do recentemente falecido dramaturgo Antón Tchekhov, se culpa de haver vivido afastada do marido nos últimos anos do matrimônio, enquanto os dois atores tratam de ajudá-la a ensaiar O jardim das Cerejeiras.
Guillermo Calderón / Direção: Álvaro Correa
Duração: 1h10min / Classificação: 12 anos

Nomeolvides – Carlos Villalba – Argentina
Dias 17 e 18, às 20h – Teatro Renascença
Junto com a “Orquestra Velázquez”, Carlitosapresenta a íntegra de seu primeiro disco, “Nomeolvides.
Duração: 1h / Classificação: Livre

MOSTRA PETROBRAS

A chegada de Lampião no inferno – RJ
Dias 13, 14 e 15, às 20h – Teatro Renascença
Em comemoração aos seus dez anos, em 2009, a Cia. PeQuod mergulhou de cabeça na cultura brasileira – para criar um espetáculo em que funde com radicalidade, tradição e modernidade. Livremente inspirada no cordel do mesmo nome, mas também citando o universo dantesco da Divina Comédia, a peça é dividida em dois momentos distintos: o primeiro sem palavras e todo feito com bonecos, e o segundo – que trata da ida do Capitão Virgulino às profundezas do inferno. Texto: Miguel Vellinho e Mario Piragibe
Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Devolução industrial – DF
Dias 11 e 12, às 16h – Bruno Kiefer
O novo espetáculo do circo-teatro Udi Grudi é um rastreamento histórico da evolução do mundo, da raça humana e de suas invenções. Dramaturgia e direção: Leo Sykes
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Pálido colosso – SP
Dias 12 e 13, às 20h – SESC
Inspirado em acontecimentos recentes da história política do País e experiências pessoais de seus criadores. A Companhia do Feijão é uma companhia teatral estável, estabelecida em São Paulo desde 1998, que tem como mote central a pesquisa de linguagens cênicas baseadas no trabalho do ator/narrador e em processos de criação em equipe.
Duração: 1h30min /Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III – RN
Dias 23, 24 e 25, 18h30min – Recanto Europeu – Parque Farroupilha
Essa encenação marca o encontro do grupo potiguar Clowns de Shakespeare com o encenador mineiro Gabriel Villela, um dos principais diretores teatrais do país, colocando em fricção a fábula britânica com o universo da cultura popular nordestina.
Duração: 1h15min / Classificação: Livre.

Viúvas – Perfomance sobre a ausência – RS
Dias 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19, às 18h – Ilha das Pedras Brancas
A montagem da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz propõe uma viagem à memória da ditadura militar. A performance acontece nas ruínas do antigo presídio de presos políticos na ilha das Pedras Brancas, conhecida como Ilha do Presídio, no Rio Guaíba. Para chegar lá, o público é transportado de barco. Criação coletiva livremente inspirado no texto de Ariel Dorfmann
Duração: 1h + 1h20min (deslocamento) / Classificação: 16 anos

TEATRO GAÚCHO / PRÊMIO BRASKEM

A mulher sem pecado
Dia 07, às 21h – Theatro São Pedro
Primeiro texto teatral de Nelson Rodrigues, escrito há exatos 70 anos. Direção: Caco Coelho e Beto Russo /
Duração: 1h40 / Classificação: 14 anos

A tecelã
Dia 21, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O espetáculo mescla técnicas de manipulação de bonecos, vídeos e ilusionismo. Inspirado em diversos mitos de tecelãs, a montagem trata da solidão feminina e da dificuldade de se expressar e relacionar com o parceiro. Dramaturgia, direção e cenografia: Paulo Balardim
Duração: 45min / Classificação: 12 anos

Clube do fracasso
Dia 24, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Nas palavras do saudoso jornalista gaúcho Hélio Barcellos Jr., o espetáculo “é feito para quem não se sente perfeito e tem consciência disso. É um olhar sobre o erro e a fragilidade humana, aos fracassados e fracassos em geral.” “A proposta é rir de nós mesmos para aliviar um pouco o drama da existência” acrescenta a diretora Patrícia Fagundes.
Duração: 1:20 / Classificação: 10 anos.

Dia desmanchado
Dia 22, às 19h – Teatro Bruno Kiefer
Um homem exterminador de insetos vive mergulhado na banalidade do seu cotidiano, quando, ao voltar do trabalho, é surpreendido pela carta de uma mulher. As ações do espetáculo foram criadas a partir dos princípios da Biomecânica Teatral do grande encenador russo Vsevolod Meyerhold, sugerindo um gestual não cotidiano, quase grotesco. Direção e dramaturgia de ações: Tatiana Cardoso
Duração: 50 min / Classificação: Livre

Ditos e malditos: desejos de clausura
Dia 19, às 21h30min – Teatro Museu do Trabalho
O novo processo de pesquisa e criação da Terpsí Teatro de Dança refere-se às inquietudes sobre o amor, solidão, poder e morte que perpassam as obras de escritores e artistas considerados malditos, como Jarry (Ubu Rei), Beckett (A Cadeira de Balanço) Alan Poe (O Corvo), e Caio Fernando Abreu, entre outros. Direção e concepção: Carlota Albuquerque
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Hotel fuck – num dia quente a maionese pode te matar
Dia 10, às 18h – Teatro Renascença
O que acontece quando um grupo de atores resolve fazer do cinema teatro, em um cenário que se configura em sets montados em tempo real? E se também o público tiver acesso às gravações das cenas internas e externas? Texto: Diones Camargo / Direção: Jezebel De Carli
Duração: 5h (2 intervalos de 15min e 1 intervalo de 30min) /Classificação: 14 anos

Hybris
Dia 12, às 20h – Hipódromo do Cristal
O novo espetáculo do grupo Falos & Stercus é uma ponte entre o trágico e o contemporâneo. Nele, as paredes se movem em torno do público para imergi-lo no universo fantástico de personagens emparedados num tempo de desmedidas e questionamentos sobre uma civilização que colocou em risco sua própria existência. Texto e Direção: Marcelo Restori
/ Duração: 1h10min / Classificação: 16 anos

Wonderland – e o que M. Jackson encontrou por lá
Dia 15, às 20h – Usina do Gasômetro
Recheado de referências pop, a montagem dirigida por Daniel Colin utiliza a vida e obra do “Rei do Pop” Michael Jackson para apresentar um espetáculo visualmente impactante, com músicas cantadas ao vivo pelo elenco. Texto: Felipe Vieira de Galisteo e Daniel Colin / Direção Geral: Daniel Colin
Duração: 2h40min (intervalo de 10min) / Classificação: 16 anos

5 tempos para a morte
Dia 17, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
Nesse novo trabalho da UTA (Usina do Trabalho do Ator), o tema central é a inevitável e fundamental questão da morte, não apenas como fim, mas também como começo, tempo e viagem. Texto: Criação coletiva / Direção: Gilberto Icle
Duração: 1h25min / Classificação: Livre

9 mentiras sobre a verdade
Dia 16, às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
O novo trabalho da Cia. Teatro Líquido aborda o tema da identidade, da dificuldade de reconhecer a si próprio em meio às tendências do mundo hipermoderno, globalizante e virtualizado. Texto: Diones Camargo, Direção: Gilson Vargas
Duração: 1h / Classificação: Livre

Mônicas – RS/PE
Atração de encerramento / Entrega Troféu Braskem
Dia 26, às 21h – Teatro do Bourbon Country
O show de encerramento do festival reunirá duas cantoras que, até então, viviam em cidades muito distantes uma da outra, Recife e Porto Alegre Monica Feijó, e Monica Tomasi

TEATRO DE RUA / DESCENTRALIZAÇÃO
A cãofusão, uma aventura legal pra cachorro
Dia 22, às 15:30 – CESMAR – Região 6 – Nordeste
comédia musical infantil que envolve alguns dos mais renomados artistas gaúchos, Texto: Marcelo Adams / Direção: Lúcia Bendati
Duração: 1h10min / Classificação: Livre

A lição
Dia 20, às 18h – Teatro de Arena – Região 16 – Centro
Um das montgens mais polêmicas de 2010, A Lição, do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, mostra com humor e suspense a relação entre um professor e sua aluna com dificuldade de aprendizagem. Direção: Margarida Leoni Peixoto
Duração: 1h20min / Classificação: 16 anos

A milímetros de mercúrio
Dia 16, às 19:30 – EMEF Alberto Pasqualini – Região 8 – Restinga
Metáfora, nonsense e poesia se articulam em cenas que chegam muito perto, onde os personagens são funcionários da Soneide, uma empresa de telemarketing que vende sonhos, tendo eles também sonhos de aspirações artísticas. Uma divertida crítica poética da sociedade moderna através de uma linguagem alegórica e absurda. Texto e direção: Julio Conte
Duração: 1h15min / Classificação: 16 anos

Bach concerto para crianças
Dia 9, às 16h – Escola Antão de Farias – Região 3 – Leste
A montagem dirigida por Raquel Grabauska reúne obras conhecidas do célebre compositor alemão, misturando música e teatro. Roteiro: Raquel Grabauska e Roger Wiest. Direção: Raquel Grabauska Duração: 45min / Classificação: Livre

História da tigresa
Dia 14, às 19:30 – EMEF Vereador Martim Aranha – Região 10 – Cruzeiro
Dia 15, às 19:30 – EMEF Professor Anísio Teixeira – Região 15 – Sul
Homérica história de um soldado chinês que, por motivos alheios, se separa de sua tropa. Ao buscar abrigo numa gruta, morada de uma tigresa e seus filhotes, começa uma relação nada comum entre um homem e um animal. Texto: Dario Fo. Tradução: Bruna Immich. Direção: Arlete Cunha
Duração: 1h / Classificação: 12 anos

Histórias de uma mala só
Dia 06, às 15h – EMEB Liberato Salzano Vieira da Cunha – Região 5 – Norte
Dia 13, às 15h – EMEF Presidente Vargas – Região 14 – Eixo-Baltazar
Uma viajante/narradora com “uma mala só” percorre vários lugares, onde só a imaginação pode nos levar. Dramaturgia, atuação e produção: Elisa Lucas. Direção, trilha sonora, iluminação e produção: Vinicius Petry.
Duração: 50min / Classificação: Livre (Recomendado para crianças de 0 a 10 anos.)

Hybris
Dia 11, às 20h – Hipódromo do Cristal – Região 11 – Cristal

Isaias in tese
Dia 10, ÀS 19h – Ilha Grande dos Marinheiros – Região 17 – Ilhas
Dia 17, às 17h – Centro Cultural Lomba do Pinheiro – Região 4 – Lomba do Pinheiro
Isaías, o bufão narrador, irônico, acusador e simpático, defende sua tese sobre migração. Dramaturgia: Francisco de los Santos e Roberto Oliveira / Direção: Roberto Oliveira
Duração: 55min / Classificação: 14 anos

O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas
Dia 07, às 20h – SEST/SENAT – Região 1 – Humaitá/Navegantes
Dia 08, às 19:30 – ULBRA Concórdia – Região 2 – Noroeste

O mapa_Cristóvão 400
Dia 20, às 21h – Tepa – Região 16 – Centro
O espetáculo tem como mote a apropriação de um prédio histórico e a ocupação total de seu espaço. Usando como ponto de partida o livro O céu que nos protege, de Paul Bowles, a história do casal Kit e Port é contada de maneira fragmentada. Dramaturgia: Diones Camargo e Tatiana Vinhais / Direção: Tatiana Vinhais
Duração: 1h30min / Classificação: 14 anos

Pessoas III – as memórias
Dia 18, às 20h – SABEM Belém Novo – Região 13 – Extremo Sul
Terceira parte da trilogia “Pessoas”, em continuidade ao trabalho acerca da obra de Fernando Pessoa e seus heterônimos. Direção e coreografia: Ivan
Duração: 50min / Classificação: 12 anos

Sua Incelença, Ricardo III
Dias 23, 24 e 25, às 18:30 – Recanto Europeu – Parque Farroupilha – Região 16 – Centro

Tablao
Dia 12, às 19:30 – EMEF Vila Montecristo – Região 12 – Centro-Sul
A força da dança e da música, “baile, cante e guitarra”, tríade que forma a identidade flamenca, são a base do espetáculo. Direção e concepção: Cia de Flamenco ‘Del Puerto’ / Direção musical e Guitarra Flamenca: Giovani Capeletti
Duração: 1h15min / Classificação: Livre

Tartufo
Dia 19, às 19:30 – Escola Municipal Emílio Meyer – Região 9 – Glória
Dia 21, às 20h – Salão Paroquial da Igreja São José do Murialdo – Região 7 – Partenon
Tartufo é uma das comédias mais famosas da língua francesa de todos os tempos. A peça aborda de maneira cômica as relações humanas que envolvem aqueles que utilizam a fé para adquirirem o poder e a ascensão social.
Texto: Molière / Direção: Gilberto Fonseca
Duração: 1h / Classificação: 14 anos

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