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Teatro no planalto

Las tribulaciones de Virginia, espetáculo dos Hermanos Oligor (ES), está na programação do Cena

Espetáculos da Argentina, México, Espanha, Dinamarca, Austrália, Polônia e Coréia do Sul compõem a grade internacional do festival Cena Contemporânea, que começa hoje em Brasília e segue até o dia 4 de setembro. O festival tem não só apresentações de teatro, mas de dança, circo, shows e atividades formativas. Hoje, a abertura será com Sua Incelença Ricardo III, da Clows de Shakespeare, do Rio Grande do Norte (que já abriu também este ano o Festival de Curitiba) e o show da cantora Rita Ribeiro às 23h.

Do Recife, foram escalados para a programação pelo diretor do festival Guilherme Reis (que esteve aqui no último Janeiro de Grandes Espetáculos) as montagens Cordel do amor sem fim, com direção de Samuel Santos, e O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas, direção de Jorge de Paula.

O Satisfeita, Yolanda? estará em Brasília no fim de semana para acompanhar um pouquinho do festival. Estou especialmente ansiosa pelos espetáculos de Brasília mesmo: Heróis, o caminho do vento (do Grupo Cena) e Ivan e os Cachorros (Fernando Villar/ Chia Liiaa).

O Cena Contemporânea está na sua 12° edição; ocupa cerca de 15 espaços na cidade e traz uma média de 10 grupos internacionais e 20 nacionais ao Distrito Federal.

Clowns de Shakespeare, do Rio Grande do Norte, abrem festival hoje à noite

Este vídeo mostra um pouquinho como foi a edição do ano passado do festival:

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Mesa de conversa

Foto: Carol Rosegg

A avaliação do 17º Janeiro de Grandes Espetáculos está marcada para esta quarta-feira (9), às 19h, no Teatro Arraial. Mas antes disso, na semana passada, conversei com o trio de produtores do evento: Paulo de Castro, Paula de Renor e Carla Valença. Estávamos numa mesinha lá no primeiro andar da Apacepe, no bairro de Santo Amaro, ‘proseando’. E é muito engraçado perceber como são as diferenças e as opiniões fortes de todos eles que fazem com que o Janeiro seja tão amplo. Juro que fiquei me perguntando como eles conseguem! Discordam em quase tudo, mas sempre tem o que acrescentar ao outro. Um caldo interessante. Nessa conversa, soube algumas novidades:

– O planejamento para 2012 ainda vai começar, mas o grupo já está ‘namorando’ uma companhia. É a Yllana, da Espanha, que traria o espetáculo 666, apresentado no festival Cena Contemporânea, de Brasília, em 2007. O espetáculo traz quatro presos, no corredor da morte. O apoio para trazer a companhia seria do Instituto Cervantes.

– Vai rolar uma semana pernambucana em Porto Alegre. O curador Luciano Alabarse quer música – inclusive já teria chamado Mônica Feijó -, dança e teatro. Quem vai fazer a curadoria é o Janeiro (embora já tenham sido convidados pelo menos os espetáculos O amor de Clotilde por um certo Leandro Dantas e Cordel do amor sem fim, pelo próprio curador). O gasto pernambucano é com as passagens; e aí espera-se apoio da Prefeitura do Recife, com o Recife Palco Brasil.

– O público do Janeiro chamou atenção! Foram 20 mil pessoas. Ano passado, o número de espectadores era de 14 mil. E, no próximo ano, a edição deve ter uma novidade: os ingressos vendidos pela internet, e quem sabe até com entrega a domicílio.

Amanhã vão rolar mais sugestões e debates! Mas normalmente a avaliação é menos ‘calorosa’ do que no festival Recife do Teatro Nacional, que é um evento da Prefeitura do Recife. Claro que no Janeiro a classe se sente mais prestigiada..e brigar pelos nossos direitos com o poder público é mesmo mais instigante! 😉

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