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Mais Minas! Desta vez, o Galpão

Eduardo Moreira, um dos fundadores do grupo Galpão. Foto: Adalberto Lima

Tem mais Minas em Pernambuco! Eduardo Moreira, um dos fundadores do Galpão, está no Recife para discutir teatro de grupo – mais especificamente o tema: A trajetória do Grupo Galpão e as alternativas do teatro de grupo no Brasil. Eduardo aproveita também para lançar o livro Grupo Galpão – Uma história de encontros (R$ 50). Será hoje, às 19h30, na Caixa Cultural, no bairro do Recife.

Já tem um bom tempo que o Galpão não vem ao Recife com espetáculo. Se não me engano, a última vez foi com Till, a saga de um heroi torto. Não vimos por aqui, por exemplo, as peças do projeto Viagem a Tchékhov. Teve Tio Vânia (aos que vierem depois de nós), sob direção de Yara de Novaes, que estreou ano passado (com crítica aqui no Yolanda) e Eclipse – esta última com direção, dramaturgia, cenografia, figurino e treinamento do diretor russo e professor russo Jurij Alschitz. É uma lacuna que os produtores da cidade bem que poderiam ajudar a resolver!

E em junho do ano que vem provavelmente tem espetáculo novo. O Galpão, que completou 30 anos, entra daqui a pouco em novo processo de montagem. O gigante da montanha, de Pirandello, terá direção de Gabriel Villela.

Eduardo está vindo ao Recife através de um programa de ação cultural da FIAT Automóveis em parceria com o Sempre um Papo no Recife, com apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A ideia da empresa é realizar um intercâmbio entre os dois estados brasileiros que sediam fábricas da montadora.

Serviço:

Minas – Pernambuco – Sempre um Papo com Eduardo Moreira do Grupo Galpão
Quando: hoje, às 19h30
Onde: Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero)
Informações: (31) 3261.1501
Entrada: gratuito. O livro custa R$ 50

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Janeiro entrou para o Clube

O Núcleo de festivais internacionais do Brasil é formado pelos festivais de São José do Rio Preto, de Londrina, da Bahia, de Belo Horizonte, Porto Alegre em Cena e Cena Contemporânea de Brasília. Todos eles recebem uma verba da Petrobras, apoio que é discutido com cada um deles. E o Núcleo funciona com trocas de informações, apoios mútuos e uma rede para conjuntamente melhorar os festivais brasileiros. O Janeiro de Grandes Espetáculos entrou para o clube. Os representantes dos festivais (curadores, diretores ou coordenadores), que estão na cidade para acompanhar o programa recifense reuniram-se e homologaram o Janeiro no NFIB. “Não é qualquer festival internacional que entra para o Núcleo”, ressalta a produtora e atriz Paula de Renor, uma das coordenadoras do JGE, ao lado dos produtores Carla Valença e Paulo de Castro. Este ano o JGE criou a Mostra Ibero-americana de Artes Cênicas, com montagens da Espanha, de Cuba, da Argentina, Uruguai e Portugal. “Ao entrar para o Núcleo, o Janeiro ganha chancela de qualidade e mais credibilidade”, pontua Paula. Um dos resultados concretos de participar do clube é que o festival recifense tem possibilidade de fazer uma captação maior de recursos financeiros a partir de agora.

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