Filo discute memória

Translunar paradise, do Theatre Ad Infinitum. Foto: Alex Brenner/Divulgação

Começa nesta sexta-feira (8) o festival de teatro mais antigo do país – o Festival Internacional de Londrina (Filo). São 44 anos e esta edição vai tratar de memória – um tema bastante importante, até porque o Teatro Ouro Verde foi destruído por conta de um incêndio no mês de fevereiro.

Os números do festival são bem significativos: 23 dias de programação, 10 espetáculos internacionais, 54 companhias, oito países, sete estados brasileiros. O representante pernambucano na programação será Essa febre que não passa, do Coletivo Angu de Teatro.

Entre os internacionais: Translunar Paradise, do Theatre Ad Infinitum (Inglaterra), que vem pela primeira vez ao Brasil; La tempestad, do Teatro Varasanta (Colômbia); Dolor exquisito (monólogo da Argentina que participou ano passado do Porto Alegre em Cena); e La pantera de Judea, do colombiano Ensamblaje Teatro, grupo da cubana Mérida Urquia (que participou do Filo em 2009 com Madre Coraje e ano passado do Palco Giratório, no Recife).

A programação nacional também está bem interessante. E não necessariamente são só espetáculos novos. A Cia. Razões Inversas, por exemplo, apresenta Agreste, com direção de Márcio Aurélio. É um espetáculo simplesmente tocante, com texto de Newton Moreno. Tem também Oxigênio (da Cia. Brasileira) e O jardim (da Cia. Hiato), que estiveram no último Festival Recife do Teatro Nacional, além de montagens como Comunicação a uma academia (que acho que participou de um Palco Giratório, não foi?), da Cia. Club Noir, e Dois na Roda, da Duo Morales, do Rio de Janeiro.

Para conferir a programação completa: http://www.filo.art.br/site/

Dolor exquisito, peça da Argentina que participou do último Porto Alegre em Cena. Foto: Emilio García Wehbi

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