Aprendendo a ser pai

Charles Fricks na peça O Filho Eterno. Foto: Divulgação

Charles Fricks na peça O Filho Eterno. Foto: Divulgação

O homem que não sabe como lidar com o filho com síndrome de Down é tema do monólogo O Filho Eterno. É uma tocante encenação da companhia carioca Atores de Laura, que já esteve no Recife e volta agora para uma temporada na Caixa Cultural.  O filho eterno fica em cartaz desta quinta-feira (7) a sábado (9). Na próxima semana, é a vez de O enxoval, que cumpre temporada de 14 a 16 de setembro.

O Filho eterno é uma adaptação teatral de Bruno Lara Resende do premiado livro homônimo de Cristovão Tezza. Essa obra autobiográfica de Tezza ganhou o Jabuti e outros prêmios literários. E a encenação rendeu a Charles Fricks, em 2012, os prêmios Shell e APTR de melhor ator. 

A peça é sobre relacionamento humano e a dificuldade de acolher o diferente. O amor não é algo puro, mas está pontilhado de crueldade e de intolerância. E no exercício da solidão que o personagem exerce o seu aprendizado, entre angustias e alegrias.

A montagem se concentra no sentimento. Palavras fortes. Cadeira. Uma iluminação que fala. A abundância emoções conflitantes: revolta, medo, culpa, raiva, perplexidade, inveja, tudo misturado, para desse caldeirão extrair algo que se possa chamar de amor. Um espetáculo tocante.

Serviço
Cia. Atores de Laura – 25 anos
Espetáculo O filho eterno
Quinta (7), sexta-feira (8) e sábado (9), às 20h
Espetáculo O enxoval
14, 15 e 16 de setembro, às 20h
Caixa Cultural (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)
Informações: (81) 3425-1915

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