Arquivo mensais:dezembro 2012

Para celebrar 2012

O Janeiro de Grandes Espetáculos começou com As três velhas. Humor e sarcasmo de Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli e Danilo Grangheia. Foto: Ivana Moura

O Satisfeita, Yolanda? comemorou um ano com uma festa incrível. Para celebrar, Germano Haiut lendo Nelson Rodrigues. Em 2013 tem mais festinha! Foto: Tadeu Gondim

Para lembrar das montagens que vimos por aqui, Hécuba, com Walderez de Barros, e Macbeth, com Marcello Antony. As duas levam a assinatura do diretor Gabriel Villela e vieram ao Recife graças ao Vivo Encena. Foto: João Caldas

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém voltou a ter um pernambucano no papel principal. O ator Zé Barbosa, que era stand-in desde 2009, assumiu a responsabilidade de interpretar o papel de Cristo e deu conta muito bem do recado! Está confirmado para 2013. E agora Maria também será uma atriz pernambucana: Luciana Lyra. Foto: Pollyanna Diniz

No mês de maio, o Palco Giratório trouxe ao Recife o principal nome da antropologia teatral no mundo: Eugenio Barba. O diretor do Odin Teatret deu uma palestra e a atriz Julia Varley, sua esposa, fez uma demonstração de trabalho. No Janeiro de Grandes Espetáculos vamos receber outros integrantes do grupo. Foto: Rodolfo Araújo

2012 foi um ano difícil politicamente. Em julho, o diretor Francisco Carlos resolveu publicar uma carta cobrando o pagamento do cachê do Festival Recife de 2011. O Aprendiz Encena enfrentou problemas, o Teatro Apolo sofreu com má infraestrutura, o Teatro do Parque continua fechado. Foi muito jogo de cintura de Simone Figueiredo, André Brasileiro, Roberto Lúcio e Clara Camarotti para que eles lidassem com tantos abacaxis! Foto: Val Lima

A gente quase abusou de tanto ouvir falar em Nelson Rodrigues! 🙂 Mas ele é mesmo um gênio e foi celebrado como merecia neste centenário. Por aqui tivemos exposição, espetáculos e dois festivais literários lembrando Nelson. Foto: Cedoc/Funarte

Eita que esses meninos do Magiluth trabalharam muito em 2012! Foram três estreias: Aquilo que meu olhar guardou para você, Viúva, porém honesta (foto) e Luiz Lua Gonzaga. Fizeram temporadas fora e ainda realizaram o Trema! – Festival de Teatro de Grupo do Recife. Foto: Pollyanna Diniz

Para relembrar os festivais, Mãe Coragem e seus filhos, montagem que o Berliner Ensemble apresentou no Porto Alegre em Cena, em setembro. Foto: Ivana Moura

Recife recebeu dois lindos projetos idealizados por Lina Rosa Vieira: o Festival Internacional de Teatro de Objetos (Fito) e o Sesi Bonecos do Mundo. Nesse último tivemos várias atrações internacionais, mas foi especial ver Babau, do Mão Molenga, arrebatando a plateia do Parque 13 de Maio. Foto: Pollyanna Diniz

Algumas das estreias de 2012: Na solidão dos campos de algodão (foto), com Edjalma Freitas e Tay Lopez; O beijo no asfalto, direção de Claudio Lira; Vestígios, direção de Antonio Edson Cadengue; Daquilo que move o mundo, com Tay Lopez, Kleber Lourenço e Jorge de Paula; Duas mulheres em preto e branco, com Paula de Renor e Sandra Possani; e Auto do salão do automóvel, direção de Kleber Lourenço

Apesar de toda dificuldade política, Simone Figueiredo e André Brasileiro conseguiram realizar um ótimo Festival Recife do Teatro Nacional. Pode ser um início de ressignificação do festival, tanto para artistas quanto para o público. A abertura foi com Gonzagão – A lenda, do pernambucano João Falcão. Foto: Pollyanna Diniz

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Palhaças cheias de graça

Divinas, na VI Mostra Capiba. Foto: Pollyanna Diniz

Estas palhaças nos ensinam muito com a leveza e a poesia despretensiosa. Elas seguem o mesmo caminho. Contam histórias. Trocam farpas. Consentem e negam – até um golinho de água. Muitas vezes pensam em desistir. Mas algo é maior; e Uruba (Fabiana Pirro), Bandeira (Odília Nunes) e Zanoia (Lívia Falcão) continuam a jornada juntas. Divinas é um espetáculo simples, singelo e delicioso.

A dramaturgia de Marcelo Pelizzoli, Samarone Lima e Silvia Góes é a ponta de um novelo de lã para o que se vê no palco com a Duas Companhias. São pequenas histórias de palhaças que não sabem para onde vão, mas seguem. Com humor e sensibilidade na medida, o texto é o suporte para que as atrizes se aproximem do público; já a quase inevitável conquista é resultado do trabalho de atrizes que amadureceram com a experiência, mas ao mesmo tempo esbanjam frescor.

Já tinha visto Divinas em pelo menos duas ocasiões: quando elas fizeram um ensaio aberto no Teatro Marco Camarotti e durante uma temporada no Teatro Barreto Júnior. E pude comprovar que o espetáculo só cresceu. Na apresentação na Mostra Capiba Fabiana Pirro estava impagável: Uruba tem um humor mais ácido, é lindamente egoísta e comilona. Lívia Falcão nos seduz com Zanoia, sua pedrinha mágica e a história da mulher touro. E como Odília Nunes é uma ótima aquisição para o grupo! A experiência de anos na arte da palhaçaria está no palco com Odília e seus estratagemas para conseguir o que quer.

Quando digo que o espetáculo é simples me refiro também a soluções cênicas que vão desde um lenço que simula uma fogueira. Tanto o cenário quanto o figurino e os adereços são assinados pelas próprias atrizes. A trilha sonora original é de Beto Lemos e Luca Teixeira está em cena com vários efeitos de percussão que complementam as histórias engraçadas e fantasiosas.

Logo quando a Duas Companhias começou o processo de montagem de Divinas, lembro que conversei com Lívia Falcão; Odília ainda não estava nem no elenco. A ideia inicial era tratar do feminino. E quem guiava esse caminho era o diretor Moncho Rodriguez, que mora em Portugal. Tempos depois, veio um projeto de formação de palhaças na Zona da Mata e o consequente encontro com Adelvane Neia, de Campinas, responsável pela preparação das palhaças-atrizes para este espetáculo.

O feminino continua em cena, claro. Mas a opção pela investigação dessa identidade dos clowns das atrizes se estabelece de forma determinante. Pode até nem ter sido o mais fácil. Pode ser que esse caminho tenha sido de muitas curvas. Mas o resultado é gratificante. O público sai do teatro feliz. Simples assim.

Zanoia (Lívia Falcão)

Uruba (Fabiana Pirro)

Bandeira (Odília Nunes)

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Inscrições para Funcultura começam em fevereiro

Editais do Funcultura foram lançados hoje no Cinema São Luiz. Foto: Ricardo Moura/Divulgação

Saíram hoje os editais do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) Independente e Audiovisual 2013. Serão R$ 11,5 milhões apenas para o audiovisual e R$ 22 milhões para as demais linguagens – artes cênicas (teatro, dança, circo e ópera), fotografia, literatura, música, artes plásticas, artes gráficas e congêneres, cultura popular e artesanato, patrimônio, pesquisa cultura, artes integradas, formação e capacitação e gastronomia.

Ao contrário do ano passado, este ano dá para respirar um pouquinho: as incrições para o Funcultura Independente estarão abertas de 14 de fevereiro a 14 de março de 2013. Antes disso, os produtores culturais precisam atualizar ou fazer a inscrição no Cadastro de Produtores Culturais (CPC). Para o Funcultura Independente, isso pode ser feito até 15 de fevereiro.

Edital Funcultura – 2012.2013 – versão final

Resolução 2012 – Funcultura – versão final 28.12

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A programação de espetáculos nacionais do Janeiro

Cia Atores de Laura (RJ) volta ao Recife com O filho eterno. Foto: Dalton Valério

O Clowns de Shakespeare é um dos principais destaques da programação de montagens nacionais que participam do Janeiro de Grandes Espetáculos. O grupo potiguar começa a comemorar aqui os 20 anos da companhia, inclusive com uma estreia nacional: Hamlet, sob direção de Márcio Aurélio. Também apresentam Sua Incelença, Ricardo III e O capitão e a sereia, que nunca foi vista no Recife.

A Cia Atores de Laura, do Rio de Janeiro, volta aos nossos palcos (eles estiveram aqui no Festival Recife do Teatro Nacional deste ano com Absurdo) para apresentar o espetáculo O filho eterno, montagem que fala sobre a chegada de um filho com Síndrome de Down.

De Brasília (há anos o Janeiro tem uma parceria com o festival Cena Contemporânea) vem o monólogo Eros Impuro, com o ator Jones Abreu. O texto e a direção são de Sérgio Maggio. E de Porto Alegre, também resultado do ótimo relacionamento com o Porto Alegre em Cena, receberemos duas montagens: Goela Abaixo ou Por Que Tu Não Bebes? (Cia. de Teatro ao Quadrado), Um Verdadeiro Cowboy (Depósito de Teatro); e ainda o espetáculo de dança Re-Sintos, da Muovere Cia de Dança.

Confira aqui a programação internacional do Janeiro.

E saiba quais montagens locais participam do Janeiro.

PROGRAMAÇÃO DE MONTAGENS NACIONAIS – JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS

Dias 11 e 12 de janeiro (sexta e sábado), às 21h, no Teatro de Santa Isabel,
R$ 40 e R$ 20
Canastrões (Gracindo JR Produções – Rio de Janeiro/RJ)

Sinopse: Numa viagem pelo universo do fabuloso, três personagens, O Enviado, O Acontecido e O Inevitável, atores sem tempo definido, arrastam seus canastros carregados de memórias e questionam o sentido de ainda existirem, do sonho diante da realidade, da perda da verdade poética, principal alimento da criação artística, e da transformação do seu ofício em produto descartável de consumo. A montagem tem como ponto de partida os testemunhos de sonhos, desejos, percursos de vidas reais e imaginárias da família dos atores Gracindos.

Dias 09 e 10 de janeiro (quarta e quinta), às 19h, no Teatro Apolo, R$ 20 e R$ 10
O Filho Eterno (Cia. Atores de Laura – Rio de Janeiro/RJ)

Sinopse: A chegada do primeiro filho com Síndrome de Down para um jovem escritor é apenas uma das diversas reflexões que envolvem a paternidade e são abordadas nesta já premiada história, lançada inicialmente como romance. Na recriação para a cena, vencedora dos prêmios Shell e APTR de melhor ator e o Orilaxé de melhor direção para parceiros de quase duas décadas, emoções inesperadas vêm à tona, revelando a luta diaria de um homem que precisa lidar com as decepções que um filho pode trazer e com questões quase inconfessáveis.

Dias 16 e 17 de janeiro (quarta e quinta), às 17h e 21h (duas sessões diárias), Teatro Hermilo Borba Filho, R$ 20 e R$ 10 (as sessões das 17h são gratuitas e as sessões das 21h são pagas)
Gardênia (“El Otro” Núcleo de Teatro – São Paulo/SP)

Sinopse: Dois atores, dez retroprojetores e uma vitrola estão nesta delicada obra livremente inspirada em “O Amor nos Tempos do Cólera”, de Gabriel García Márquez. O público disposto em um corredor, com cenário virtual e próximo aos intérpretes, acompanha a construção da história de Fermina Daza e Florentino Ariza, seu intenso amor de juventude; as vidas que foram apartadas e o reencontro na velhice. A utilização de tecnologia simples ajuda o espectador a se apropriar do que vê, participando da história presentificada pela palavra bem-dita.

Eros Impuro, monólogo com Jones Abreu. Foto: Cláudio Chinaski

Dias 16, 17, 18 e 19 de janeiro (quarta a sábado), às 19h, Teatro Arraial,
R$ 20 e R$ 10
Eros Impuro (Criaturas Alaranjadas Cia. de Teatro – Brasília/DF)

Sinopse: A peça aborda o abuso sexual contra crianças e adolescentes através do pintor Andrei que, por meio da dimensão sensível da arte, busca livrar-se de nódoa que o persegue desde menino. Assim, convoca modelos prostitutos para captar a energia sexual do algoz abusador. Sob olhares moralistas, sua arte é apontada como pornográfica e suja. Sem acesso a galerias, ao mercado e acuado em seu processo obsessivo, lentamente enlouquece sob testemunho do público, que se torna voyeur desse progressivo estado de paranoia quanto de sua criação.

Dias 17 e 18 de janeiro (quinta e sexta), às 19h, Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10
Goela Abaixo ou Por Que Tu Não Bebes? (Cia. de Teatro ao Quadrado – Porto Alegre/RS)

Sinopse: Comédia dramática baseada na vida e na obra do político e intelectual tcheco Václav Havel. Numa cervejaria na União Soviética, sob a direção de um decadente Mestre-cervejeiro, um dramaturgo é impelido a beber cerveja, para que “solte a língua” e denuncie quaisquer opositores do regime comunista. A pressão intensifica-se conforme o consumo da bebida aumenta, acabando por mergulhar as duas personagens em um patético e absurdo jogo de gato e rato. Cerveja também será distribuída aos espectadores numa relação ficção/realidade.

Dias 19 e 20 de janeiro (sábado e domingo), às 21h, Teatro de Santa Isabel,
R$ 20 e R$ 10
Hamlet (Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare – Natal/RN)

Sinopse: Estreia nacional que celebra o encontro dos Clowns com Marcio Aurelio, um dos mais importantes diretores do teatro brasileiro contemporâneo. A encenação se baseia no princípio de que a peça, obra-prima da dramaturgia universal, consiste em uma poética da representação. Assim, utilizando os espelhamentos que Shakespeare propõe no desequilíbrio de um mundo em transição, seja na Dinamarca ou no Brasil de hoje, o espetáculo traz uma radicalização do uso das convenções teatrais e dos elementos de sua estrutura cênica.

Um verdadeiro Cowboy é uma das peças do Rio Grande do Sul que vem ao festival. Foto: Kiran Frederico/divulgação

Dias 21 e 22 de janeiro (segunda e terça), às 19h, Teatro Arraial, R$ 20 e R$ 10
Um Verdadeiro Cowboy (Depósito de Teatro – Porto Alegre/RS)

Sinopse: A peça traz ao palco um velho que acaba de perder sua esposa e encontra-se em situação de solidão e abandono. Sua filha aparece algumas vezes para cuidá-lo, evidenciando uma relação altamente conflituosa. Quando o velho se encontra desamparado, lhe aparece a figura fantasiosa do cowboy John Wayne, que traz à história ainda mais leveza e comicidade.

Dias 22 e 23 de janeiro (terça e quarta), às 19h, Teatro Marco Camarotti (SESC de Santo Amaro), R$ 20 e R$ 10
O Capitão e a Sereia (Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare – Natal/RN)

Sinopse: Tentando esconder seu desespero pela ausência do Capitão Marinho, exímio sertanejo contador de histórias sobre o mar e líder de uma trupe de mambembes que conta tais histórias marítimas, a “Trupe Tropega, Mas Não Escorrega” se esforça para ludibriar o público enquanto espera pelo retorno do seu protagonista. Assim, neste “desespetáculo”, com direito aos próprios Clowns de Shakespeare comentando a delicada situação dos seus personagens e estabelecendo um diálogo com a obra literária original, um mosaico de situações que se sucedem possibilita à plateia construir a sua própria e divertida história.

O capitão e a sereia, do Clowns de Shakespeare, será encenado no Recife pela primeira vez. Foto: Maurício Cuca

Dia 26 de janeiro (sábado), às 18h, no Pátio do Mosteiro de São Bento (Olinda/PE)
Sua Incelença, Ricardo III (Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare – Natal/Rio Grande do Norte)

Sinopse: O espetáculo parte do texto de Shakespeare, Ricardo III, um de seus violões mais fascinantes com sua trajetória de assassinatos e traições rumo à coroa inglesa, e ganha a rua através do universo lúdico do picadeiro do circo, dos palhaços mambembes, das carroças ciganas, criando um diálogo entre o sertão e a Inglaterra elisabetana. Assim, nesta encenação que marca o encontro do grupo potiguar com o encenador mineiro Gabriel Villela, a fábula universal dialoga com a cultura popular nordestina e traz até referências do rock inglês contemporâneo.

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Que o baile continue…

O Natal comemorado com o Baile do Menino Deus, no Marco Zero, no Recife, passa ao largo das fórmulas prontas que envolvem Papai Noel e afins. Nessa celebração, o nascimento de Jesus é lembrado através da cultura popular. Com texto de Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima e músicas de Antônio Madureira, o Baile do Menino Deus é considerado uma ópera popular, congregando imagens diversas da tradição natalina do Nordeste como reisados, pastoris e lapinha. A curtíssima temporada do espetáculo começou ontem (com ótimo público) e segue até o dia 25, sempre às 20h.

Neste auto de Natal, dois Mateus procuram a casa em que nasceu o menino; mas quando finalmente acham, a porta não abre; e quando abre, eles precisam da autorização dos pais da criança e donos da casa para realizar o baile. Sóstenes Vidal e Arilson Lopes interpretam os dois Mateus com graça e muita poesia. Dá para perceber o quanto eles se divertem em cena e o público é agraciado com esse jogo.

Crianças e adultos são tomados pela história, pelas imagens construídas no palco e pela musicalidade do espetáculo. Um dos solistas é Silvério Pessoa, alguém que já carrega consigo – o ano inteiro – o espírito de brincadeira, celebração e cultura popular do baile. Há ainda as belas vozes de Virgínia Cavalcanti e do casal Isadora Melo, que interpreta Maria, e Zé Barbosa, que faz José. Lindo o dueto de Isadora e Zé.

A trilha sonora é executada ao vivo por 15 músicos, regidos pelo maestro José Renato Accioly. Para completar, um coro adulto com 13 cantores e um coro infantil, coordenado por Célia Oliveira, com 12 crianças cantoras; fundamental, aliás, a participação delas no espetáculo.

As coreografias são assinadas por Sandra Rino. No palco, os bailarinos Isaac Souza, Inaê Silva, Jáflis Nascimento, José Valdomiro, Juliana Siqueira, Marcela Felipe, Renan Ferreira e Rennê Cabral. O elenco tem ainda Otávio Guerra, como o Mestre Rabequeiro e a atriz Fabiana Pirro como mestre de cerimônias.

A direção de arte é de Marcondes Lima e este ano merecem destaque os figurinos (pensado em todos os detalhes e de um efeito lindo). A direção geral é do próprio Ronaldo Correia de Brito e a assistência de direção de Quiercles Santana. A produção é da Relicário, com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco e da Prefeitura do Recife.

Baile do Menino Deus
Quando: hoje (24) e amanhã (25), às 20h
Onde: Marco Zero, Bairro do Recife

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